Avsnitt
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A santidade não consiste no cumprimento de um conjunto de normas. É a vida de Cristo em nós. Por isso, mais do que fazer, devemos ser dóceis para, como bom instrumento, deixar-nos levar, mas correspondendo.
A conduta autenticamente cristã é tecida com os fios divinos e humanos: a vontade do homem que se entrelaça com a vontade de Deus (São Josemaria, Carta, 14/02/74, n.3). -
“A maior parte dos nossos aborrecimentos não provém de grandes contratempos, mas de pequenas dificuldades não assimiladas.
“O homem que chega ao fim do dia preocupado, entristecido, de mau humor, de mau gênio, não é ordinariamente por ter experimentado graves reveses, mas porque foi acumulando uma série de contratempos mínimos que não soube incorporar a uma vida de amor, a uma vida de proximidade com Deus” (A. G. Dorronsoro, “Tiempo para creer”, Rialp, Madrid, 1976, p. 142; in Falar com Deus, V, 26). -
Saknas det avsnitt?
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Considerando uma e outra vez o pacto que Nosso Senhor faz conosco...
“Confia em mim para tudo que acontece em tua vida – Eu não te abandonarei. Tu pertences a mim e Eu não esquecerei de ti. Todas as decisões dos homens estão em minhas mãos. Nada te acontecerá sem a minha permissão. Eu derramarei minha graça sobre ti para que aceites a mudança de circunstâncias da tua vida. Sou Eu que estou por trás de tudo que te acontece. Nada escapa à minha sabedoria; nada escapa ao meu amor; nada escapa à minha onipotência. Portanto, confia em mim e permanece em paz. Eu te abençoo com todo o amor do meu Sagrado Coração. Não tenhas medo. Diz-me de novo, e de novo, que confias em meu amor misericordioso por ti” (17 de junho de 2008, “In Sinu Jesu”, p. 89-90). -
A ira é a raiva expressada de forma impensada, inapropriada, desrespeitosa e desproporcional.
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Contemplando o Ressuscitado, o cristão redescobre as razões da própria fé (cf. 1
Cor 15, 14), e revive não só a alegria daqueles a quem Cristo se manifestou – os apóstolos, Madalena, os discípulos de Emaús –, mas também a alegria de Maria, que deverá ter tido uma experiência não menos intensa da nova existência do Filho glorificado (São João Paulo II, “Rosarium Virginis Mariae”, n. 23). -
Vocês verão – se Deus quiser, naturalmente – muitas coisas. Peçam ao nosso Padre que, como ele, não ponhamos obstáculos ao que nos vai pedindo; e – vos passará sempre – percebereis que é uma realidade muito grande o do sonhai e ficareis aquém (D. Javier, Prelado do Opus Dei, 27/05/06).
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É bom que essas impaciências te comam a alma. - Mas não te afobes. Deus quer e conta com a tua decisão de te preparares seriamente, durante os anos ou meses necessários. - Não faltava razão àquele imperador: "O tempo e eu contra outros dois" (São Josemaria, "Forja", n. 783).
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Quando se é humilde, a consciência da própria miséria, manifesta e patente em tantos enganos, erros, faltas e pecados, mesmo de vulto, deixa de ser um peso que esmaga, porque (...) a humildade não se origina nem da temerária presunção de quem se julga invulnerável, nem do complexo de inferioridade de quem exagera a própria vulnerabilidade. Nasce antes da maturidade interior de quem aceita as suas limitações sem perder de vista a bondade substancial do ser que lhe foi dado por Deus, e em consequência está em paz consigo mesmo. Neste sentido, faz com que aumente a liberdade interior e favorece o desenvolvimento da personalidade (Michel Esparza, “A autoestima do cristão”, p. 78-79).
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O verdadeiro significado da misericórdia não consiste apenas no olhar, ainda que este seja o mais penetrante e o mais cheio de compaixão, com que se encara o mal moral, físico ou material.
A misericórdia manifesta-se com a sua fisionomia verdadeira e própria, quando
reavalia, promove e sabe tirar o bem de todas as formas de mal existentes no mundo e no homem.
Entendida desta maneira, ela constitui o conteúdo fundamental da mensagem
messiânica de Cristo e a força constitutiva da sua missão. Desta maneira entendiam e praticavam a misericórdia os discípulos e seguidores do mesmo Cristo (São João Paulo II, “Dives in misericórdia”, n. 6). -
A Semana Santa não pode ser um parêntesis sagrado no contexto de um viver movido unicamente por interesses humanos: deve ser uma ocasião de adentrarmos na profundidade do Amor de Deus a fim de podermos assim, com a palavra e com as obras, mostrá-lo aos homens (São Josemaria, "É Cristo que passa", n. 97.).
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Amados filhos, nasceu o nosso Salvador. Alegremo-nos. Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com a promessa da eternidade. Ninguém está excluído da participação nesta felicidade. A causa da alegria é comum a todos, porque nosso Senhor, vencedor do pecado e da morte, não tendo encontrado ninguém isento de culpa, veio libertar a todos. Exulte o justo, porque se aproxima da vitória; rejubile o pecador, porque lhe é oferecido o perdão; reanime-se o pagão, porque é chamado à vida (São Leão Magno, papa, Sermo 1 in Nativitate Domini, 1-3: PL 54, 190-193).
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Não humanizamos nós a Deus Nosso Senhor quando o recebemos: é Ele
quem nos diviniza, nos eleva, nos levanta. Jesus Cristo faz o que a nós é impossível: sobrenaturaliza nossas vidas, nossas ações, nossos sacrifícios. Ficamos endeusados (São Josemaria). -
Se o pecador apenas soubesse que todas as suas faltas, todas as suas
transgressões e as suas fraquezas só provocam em Deus compaixão e perdão! Se soubesse que elas não podem, seja qual for a sua gravidade, repelir Deus, esgotar a sua misericórdia, nem travar o seu amor por um só instante, ele não se aferraria ao seu pecado, não ficaria satisfeito com as trevas, não procuraria se afastar de Deus, esconder-se atrás de uma tela para dissimular a sua vergonha e não ver a face do Altíssimo, uma vez que este se esforça por lhe mostrar o seu amor e chamá-lo (Abbaye de Bellefontaine). -
São José, nosso Pai e Senhor, castíssimo, limpíssimo, tu que mereceste trazer Jesus Menino em teus braços, e lavá-Lo e abraçá-Lo: ensina-nos a tratar o nosso Deus, a ser limpos, dignos de ser outros Cristos.
E ajuda-nos a fazer e a ensinar, como Cristo, os caminhos divinos - ocultos e luminosos -, dizendo aos homens que podem ter continuamente, na terra, uma eficácia espiritual extraordinária (São Josemaria, "Forja", n. 553). -
“A desilusão de Deus pelo comportamento malvado dos homens não é a última palavra! Nisso consiste a grande novidade do Cristianismo: um Deus que, mesmo desiludido pelos nossos erros e pelos nossos pecados, não falta à sua palavra, não para e sobretudo não se vinga! (...). A urgência de responder com bons frutos à
chamada do Senhor, que nos convida a tornar-nos sua vinha, ajuda-nos a
compreender o que há de novo e de original na fé cristã” (Papa Francisco, Angelus, 08/10/2017). -
“Permanece em minha presença sempre e o máximo que puderes. Habitar em minha presença é o grande meio para a cura e para a santidade. Para que permaneças em mim, basta que sejas igual a mim. Vem a mim, com o coração cheio de esperança, e Eu farei o resto” (Um monge beneditino, “In sinu Iesu”, p. 60).
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O cristão é realista, de um realismo sobrenatural e humano, sensível a todos os matizes da vida: a dor e a alegria, o sofrimento próprio e alheio, a certeza e a
perplexidade, a generosidade e a tendência para o egoísmo. O cristão conhece tudo, e tudo enfrenta, cheio de integridade humana e da fortaleza recebida de Deus (São Josemaria, "É Cristo que Passa", n. 60). -
O invejoso não suporta que os outros estejam acima dele, ou sejam mais felizes ou mais queridos, e, por causa disso, dedica-lhes antipatia e até mesmo aversão (Francisco Faus, “A inveja”).
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Quando nos abandonamos nas mãos de Deus, é frequente que Ele nos permita saborear a dor, a solidão, as contradições, as calúnias, as difamações, os escárnios, por dentro e por fora: porque quer moldar-nos à sua imagem e semelhança, e tolera também que nos chamem loucos e que nos tomem por néscios.
É a altura de amar a mortificação passiva, que vem - oculta ou descarada e insolente - quando não a esperamos (São Josemaria, "Amigos de Deus", n. 301). -
Doutor em Direito e em Filosofia, preparava um concurso para professor
catedrático na Universidade de Madrid. Duas carreiras brilhantes, feitas com
brilhantismo.
Mandou-me avisar: estava doente, e desejava que eu fosse visitá-lo. Cheguei à pensão onde estava hospedado. – ‘Padre, estou morrendo’, foi a sua saudação. Animei-o, com carinho. Quis fazer uma confissão geral. Naquela noite faleceu.
Um arquiteto e um médico me ajudaram a amortalhá-lo. - E, à vista daquele corpo jovem, que rapidamente começou a decompor-se..., estivemos de acordo os três em que as duas carreiras universitárias não valiam nada, comparadas com a carreira definitiva que, como bom cristão, acabava de coroar (São Josemaria, "Sulco", n. 877). - Visa fler