Avsnitt
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É bom que essas impaciências te comam a alma. - Mas não te afobes. Deus quer e conta com a tua decisão de te preparares seriamente, durante os anos ou meses necessários. - Não faltava razão àquele imperador: "O tempo e eu contra outros dois" (São Josemaria, "Forja", n. 783).
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Quando se é humilde, a consciência da própria miséria, manifesta e patente em tantos enganos, erros, faltas e pecados, mesmo de vulto, deixa de ser um peso que esmaga, porque (...) a humildade não se origina nem da temerária presunção de quem se julga invulnerável, nem do complexo de inferioridade de quem exagera a própria vulnerabilidade. Nasce antes da maturidade interior de quem aceita as suas limitações sem perder de vista a bondade substancial do ser que lhe foi dado por Deus, e em consequência está em paz consigo mesmo. Neste sentido, faz com que aumente a liberdade interior e favorece o desenvolvimento da personalidade (Michel Esparza, “A autoestima do cristão”, p. 78-79).
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Saknas det avsnitt?
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O verdadeiro significado da misericórdia não consiste apenas no olhar, ainda que este seja o mais penetrante e o mais cheio de compaixão, com que se encara o mal moral, físico ou material.
A misericórdia manifesta-se com a sua fisionomia verdadeira e própria, quando
reavalia, promove e sabe tirar o bem de todas as formas de mal existentes no mundo e no homem.
Entendida desta maneira, ela constitui o conteúdo fundamental da mensagem
messiânica de Cristo e a força constitutiva da sua missão. Desta maneira entendiam e praticavam a misericórdia os discípulos e seguidores do mesmo Cristo (São João Paulo II, “Dives in misericórdia”, n. 6). -
A Semana Santa não pode ser um parêntesis sagrado no contexto de um viver movido unicamente por interesses humanos: deve ser uma ocasião de adentrarmos na profundidade do Amor de Deus a fim de podermos assim, com a palavra e com as obras, mostrá-lo aos homens (São Josemaria, "É Cristo que passa", n. 97.).
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Amados filhos, nasceu o nosso Salvador. Alegremo-nos. Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida; uma vida que, dissipando o temor da morte, enche-nos de alegria com a promessa da eternidade. Ninguém está excluído da participação nesta felicidade. A causa da alegria é comum a todos, porque nosso Senhor, vencedor do pecado e da morte, não tendo encontrado ninguém isento de culpa, veio libertar a todos. Exulte o justo, porque se aproxima da vitória; rejubile o pecador, porque lhe é oferecido o perdão; reanime-se o pagão, porque é chamado à vida (São Leão Magno, papa, Sermo 1 in Nativitate Domini, 1-3: PL 54, 190-193).
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Não humanizamos nós a Deus Nosso Senhor quando o recebemos: é Ele
quem nos diviniza, nos eleva, nos levanta. Jesus Cristo faz o que a nós é impossível: sobrenaturaliza nossas vidas, nossas ações, nossos sacrifícios. Ficamos endeusados (São Josemaria). -
Se o pecador apenas soubesse que todas as suas faltas, todas as suas
transgressões e as suas fraquezas só provocam em Deus compaixão e perdão! Se soubesse que elas não podem, seja qual for a sua gravidade, repelir Deus, esgotar a sua misericórdia, nem travar o seu amor por um só instante, ele não se aferraria ao seu pecado, não ficaria satisfeito com as trevas, não procuraria se afastar de Deus, esconder-se atrás de uma tela para dissimular a sua vergonha e não ver a face do Altíssimo, uma vez que este se esforça por lhe mostrar o seu amor e chamá-lo (Abbaye de Bellefontaine). -
São José, nosso Pai e Senhor, castíssimo, limpíssimo, tu que mereceste trazer Jesus Menino em teus braços, e lavá-Lo e abraçá-Lo: ensina-nos a tratar o nosso Deus, a ser limpos, dignos de ser outros Cristos.
E ajuda-nos a fazer e a ensinar, como Cristo, os caminhos divinos - ocultos e luminosos -, dizendo aos homens que podem ter continuamente, na terra, uma eficácia espiritual extraordinária (São Josemaria, "Forja", n. 553). -
“A desilusão de Deus pelo comportamento malvado dos homens não é a última palavra! Nisso consiste a grande novidade do Cristianismo: um Deus que, mesmo desiludido pelos nossos erros e pelos nossos pecados, não falta à sua palavra, não para e sobretudo não se vinga! (...). A urgência de responder com bons frutos à
chamada do Senhor, que nos convida a tornar-nos sua vinha, ajuda-nos a
compreender o que há de novo e de original na fé cristã” (Papa Francisco, Angelus, 08/10/2017). -
“Permanece em minha presença sempre e o máximo que puderes. Habitar em minha presença é o grande meio para a cura e para a santidade. Para que permaneças em mim, basta que sejas igual a mim. Vem a mim, com o coração cheio de esperança, e Eu farei o resto” (Um monge beneditino, “In sinu Iesu”, p. 60).
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O cristão é realista, de um realismo sobrenatural e humano, sensível a todos os matizes da vida: a dor e a alegria, o sofrimento próprio e alheio, a certeza e a
perplexidade, a generosidade e a tendência para o egoísmo. O cristão conhece tudo, e tudo enfrenta, cheio de integridade humana e da fortaleza recebida de Deus (São Josemaria, "É Cristo que Passa", n. 60). -
O invejoso não suporta que os outros estejam acima dele, ou sejam mais felizes ou mais queridos, e, por causa disso, dedica-lhes antipatia e até mesmo aversão (Francisco Faus, “A inveja”).
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Quando nos abandonamos nas mãos de Deus, é frequente que Ele nos permita saborear a dor, a solidão, as contradições, as calúnias, as difamações, os escárnios, por dentro e por fora: porque quer moldar-nos à sua imagem e semelhança, e tolera também que nos chamem loucos e que nos tomem por néscios.
É a altura de amar a mortificação passiva, que vem - oculta ou descarada e insolente - quando não a esperamos (São Josemaria, "Amigos de Deus", n. 301). -
Doutor em Direito e em Filosofia, preparava um concurso para professor
catedrático na Universidade de Madrid. Duas carreiras brilhantes, feitas com
brilhantismo.
Mandou-me avisar: estava doente, e desejava que eu fosse visitá-lo. Cheguei à pensão onde estava hospedado. – ‘Padre, estou morrendo’, foi a sua saudação. Animei-o, com carinho. Quis fazer uma confissão geral. Naquela noite faleceu.
Um arquiteto e um médico me ajudaram a amortalhá-lo. - E, à vista daquele corpo jovem, que rapidamente começou a decompor-se..., estivemos de acordo os três em que as duas carreiras universitárias não valiam nada, comparadas com a carreira definitiva que, como bom cristão, acabava de coroar (São Josemaria, "Sulco", n. 877). -
“O orgulhoso não sente prazer em possuir isto ou aquilo, mas apenas em possuir mais do que o vizinho.
“Dizemos que as pessoas se orgulham de serem ricas, inteligentes ou bonitas, mas na verdade não é assim: as pessoas orgulham-se de serem mais ricas, mais inteligentes ou mais bonitas do que os outros.
“Se todos nos tornássemos igualmente ricos, inteligentes ou bonitos, já nenhum de nós teria nada de que orgulhar-se. É a comparação que nos torna orgulhosos: o prazer de nos sentir-nos acima dos outros.
“E quando o elemento de comparação desaparece, também o orgulho desaparece. É por isso que digo que se trata de um vício essencialmente competitivo, ao contrário dos outros vícios” (C. S. Lewis, “Mero Cristianismo”, p. 127). -
“Na verdade, os desequilíbrios que sofre o mundo contemporâneo estão ligados a um
desequilíbrio mais profundo, que se enraíza no coração do homem.
“Com efeito, no íntimo do próprio homem muitos elementos se combatem. Por um
lado, como criatura, ele experimenta as suas múltiplas limitações; por outro, sente-se
ilimitado nos seus desejos e chamado a uma vida superior.
“Atraído por muitas solicitações, vê-se a todo o momento constrangido a escolher
entre elas, e a renunciar a algumas. Mais ainda: fraco e pecador, faz muitas vezes
aquilo que não quer, e não realiza o que desejaria fazer. Por isso, sente em si mesmo
uma divisão, da qual tantas e tão grandes discórdias se originam para a sociedade”
(Gaudium et Spes, n. 10). -
O que é preciso para conseguir a felicidade não é uma vida cômoda, mas um coração enamorado (São Josemaria, "Sulco", n. 795).
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Por trás dos males (doença, cansaço, dor, ruína...), encontramos sempre Jesus que nos sorri e nos estende a mão para nos ajudar a superar essas situações e a crescer interiormente.
Os males desta vida são um contínuo apelo ao nosso coração, que nos diz: ‘O Mestre está aqui e chama-te!’ (Jo 11,28). Mas se estamos mais apegados aos nossos projetos, à saúde, à vida... do que à vontade de Deus – a princípio, por vezes misteriosa e incompreensível –, só veremos na desgraça a perda de um bem relativo e parcial que talvez tenhamos convertido em absoluto e definitivo. Que enorme erro se nesses momentos não soubermos compreender que Jesus nosvisita! -
Preciso agradecer ao Senhor sua grande bondade, porque minhas filhas e meus filhos me proporcionaram, neste quase meio século, tantas e tantas alegrias, precisamente com sua adesão firme à fé, sua vida rijamente cristã e sua total disponibilidade – dentro dos deveres de seu estado pessoal, no mundo – para o serviço de Deus na Obra. Jovens e menos jovens, foram de cá para lá com a maior naturalidade, ou perseveraram fieis e sem descanso no mesmo lugar; mudaram de ambiente quando necessário, suspenderam um trabalho e colocaram seu esforço em um labor distinto que interessava mais por motivos apostólicos; aprenderam
coisas novas, aceitaram com alegria ocultar-se e desaparecer, deixando lugar para outros: subir e descer.
É o jogo divino da entrega, ao que meus filhos foram respondendo conscientes da sua responsabilidade diante de Deus de levar em frente a Obra pelo bem das almas. O Senhor brilhou e, sobre vossa generosidade, derramou sua eficácia santificadora: conversões, vocações, fidelidade à Igreja em todos os cantos do mundo. Assim brota o fruto sobrenatural de uma entrega sem
condições. E isto, na Obra, se pede a todos; porque deve ser sempre o ordinário, o natural (São Josemaria, Carta, 14/02/1974). -
Mesmo sendo importante para a vida do homem, sozinho não basta. Nós precisamos não apenas do pão material, precisamos de amor, de significado e de esperança, de um fundamento seguro, de um terreno sólido que nos ajude a viver com um senso autêntico também nas crises, na escuridão, nas dificuldades e nos problemas cotidiano (Bento XVI).
- Visa fler