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  • O Congresso Nacional tem imposto derrotas significativas ao governo federal nas chamadas pautas de costumes. No entanto, para não se desgastar com parlamentares, e por considerar uma batalha perdida, a orientação do Executivo é de se abster desses assuntos.

    Foi assim com a aprovação do PL 1904, que coloca um teto de 22 semanas na interrupção de qualquer gestação em que houver viabilidade fetal. O objetivo da proposição é equiparar a punição para o aborto após esse periodo à pena prevista em caso de homicídio simples.

    Apesar das manifestações de repúdio por parte da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, o governo Lula “lavou as mãos” na discussão do projeto. Antes da votação, o líder do governo na Câmara, José Guimarães, afirmou que a questão “não é matéria de interesse do governo”.

    No mesmo dia, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou a Proposta de Emenda à Constituição, a chamada PEC das Drogas, e o governo se absteve mais uma vez de orientar sua base.

    Sem qualquer esforço do governo, outras pautas que estão longe do espectro progressista também tiveram sucesso no Congresso. Os parlamentares derrubaram o veto parcial de Lula à “Lei das Saidinhas”, que autoriza a saída dos detentos dos presídios para convívio familiar.

    A estratégia do governo para não se “queimar” com os parlamentares, é deixar que essas medidas sejam judicializadas no Supremo Tribunal Federal. Aliás, tanto a questão da posse de drogas, como do aborto, são questões que já estão em discussão no STF.

    Afinal, o governo não tem condições de “brigar” pelas pautas de costumes? Até que ponto esse pragmatismo pode abalar a imagem de Lula perante à esquerda? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o coordenador de Política do Estadão, em São Paulo, Ricardo Correa.

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    Apresentação: Emanuel Bomfim

    Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

    Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

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  • Os avanços trazidos pela Inteligência Artificial em vários segmentos de negócios - saúde, indústrias, varejo, agronegócio, cidades - com o apoio de inovações como gêmeos digitais e meios de identificação biométrica seguros e confiáveis na proteção dos dados e acesso a sistemas de informação. O apresentador Daniel Gonzales recebe o diretor de Inovação e Novos Negócios da NEC, Cristiano Blanez dos Santos, para uma conversa sobre todas essas transformações digitais com base na experiência do Japão - e o que pode, a partir do país asiático, vanguardista da inovação mundial, ser aplicado em experiências locais. O Start Eldorado vai ao ar às 21h na Rádio Eldorado (FM 107,3 para toda a Grande SP), aplicativos, site e Alexa, todas as quartas-feiras.

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  • O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), apresentou ao Colégio de Líderes um projeto de resolução que autoriza a Mesa Diretora da Casa a aplicar punições para deputados que quebrem o decoro. As medidas incluem a suspensão do mandato e a exclusão do trabalho de comissões.

    A iniciativa é uma resposta política de Lira às brigas “quase físicas” que ocorreram na semana passada e que envolveram parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG), André Janones (Avante-MG) e Zé Trovão (PL-SC), durante a análise do pedido de cassação de Janones no Conselho de Ética.

    Durante esses rompantes entre deputados, uma coisa fica evidente: os celulares apontados para onde acontece o conflito. Deputados usam o equipamento para gravar ou fazer lives com o intuito de engajar as suas bases, e promover os famosos “cortes” para angariar apoio.

    Após um acordo e algumas mudanças na proposta original, o texto diz que em até cinco dias após ocorrer uma transgressão do Código de Ética e Decoro, a Mesa Diretora oferece uma proposta de suspensão do congressista ao Conselho de Ética, que votará o caso em até três dias, sob prioridade extrema.

    Caso o Conselho aprove, o deputado pode recorrer ao plenário da Câmara em sessão imediatamente subsequente em votação ostensiva. A Mesa também pode recorrer, caso decida por não suspender. No plenário, é preciso a maioria absoluta, isto é, que 257 deputados chancelem a decisão.

    Hoje há quatro punições possíveis para quem violar o Código de Ética e Decoro da Câmara: censura verbal ou escrita, suspensão de prerrogativas regimentais em até seis meses, suspensão do mandato nesse mesmo período e a cassação do mandato.

    Afinal, o Parlamento já passou dos limites por causa da polarização política? A punição exemplar é o caminho para manter a ordem na Câmara dos Deputados? Quais são as razões que explicam esse clima beligerante no Congresso? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Graziella Testa, doutora em ciência política, professora da FGV de Brasília e pesquisadora do INCT Representação e Democracia.

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    Apresentação: Gustavo Lopes

    Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

    Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

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  • O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu devolver parte da medida provisória (MP) que limitava o uso de créditos decorrentes da tributação do PIS/Cofins pelas empresas. Segundo ele, “cessam imediatamente” os efeitos dos trechos devolvidos.

    O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira, 11, e responde às queixas do setor produtivo, que reclamava desde a semana passada que a MP onerava todas as atividades econômicas, inclusive os exportadores. A devolução é uma derrota para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que propôs a medida como compensação à desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores.

    O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que se sentou ao lado de Rodrigo Pacheco, durante o anúncio, disse que o presidente da Casa “encontrou solução que teve aplauso do presidente da República” e “teve a capacidade de encontrar um caminho legal e constitucional para interromper o que seria uma tragédia sem fim”.

    Toda essa discussão acontece por causa da procura incessante do governo por um equilíbrio fiscal, defendido por Haddad. O ministro da Fazenda já declarou que essa não é uma missão apenas do governo federal, e que seu cumprimento depende de uma “espécie de pacto nacional”.

    Rodrigo Pacheco já havia criticado a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio ao embate quanto à prorrogação da desoneração da folha de pagamento.

    Diante desse ruído entre o seu pupilo e o Congresso Nacional, o presidente Lula pediu que Fernando Haddad converse com o Senado e com a Câmara "ao invés de ler um livro". A cobrança pública do presidente à equipe vem em um momento em que a articulação política é alvo de críticas no Congresso Nacional.

    Afinal, diante da falta de diálogo com o Congresso e da visão gastadora de Lula na economia, o equilíbrio fiscal está em risco? Haddad pode estar com os dias contados no governo? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com a repórter de Economia do Estadão, em Brasília, Mariana Carneiro.

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    Apresentação: Emanuel Bomfim

    Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

    Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

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  • Apuração do Estadão mostra que integrantes da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República fazem uma reunião diária com equipes do PT para definir assuntos e abordagens que os canais e perfis petistas devem usar para tentar “pautar as redes que o partido alcança”.

    Influenciadores governistas são chamados eventualmente para briefings sobre os temas que interessam ao governo. A estratégia conta com a participação do time de redes sociais do partido que na campanha eleitoral de 2022 atuava sob o nome de “gabinete da ousadia”, a réplica petista do “gabinete do ódio” da gestão Jair Bolsonaro (PL).

    Uma rede de páginas e perfis governistas têm se destacado na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por meio de ataques coordenados a críticos e desqualificação da imprensa. A relação direta entre governo e partido com esses influenciadores indica que a atuação digital deles é orientada a partir do Palácio do Planalto. Não há registros de repasse de verba pública para esses influenciadores.

    Durante a tragédia no Rio Grande do Sul, PT, governo e influenciadores têm trabalhado para rebater o que classificam como fake news – o que inclui críticas políticas e reportagens da imprensa profissional – e para massificar ações de Lula em favor dos gaúchos.

    Parlamentares da oposição na Câmara dos Deputados querem convocar o ministro interino da Comunicação, Laércio Portela, para que ele dê explicações sobre a atuação do chamado “gabinete da ousadia”.

    Afinal, de que maneira esse caso atinge a credibilidade do governo? Ele pode gerar uma investigação como a do “Gabinete do Ódio”? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o repórter do Estadão, em Brasília, Tácio Lorran, e com Eduardo Grin, cientista político da FGV EAESP.

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    Apresentação: Emanuel Bomfim

    Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

    Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

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  • As eleições para o Parlamento Europeu confirmaram o avanço da extrema direita, em uma tempestade política que, embora não tenha alterado os equilíbrios de poder em Bruxelas, motivou a convocação de eleições legislativas antecipadas na França e conseguiu enormes avanços na Alemanha e na Áustria.

    As projeções indicam que o partido de extrema direita Rassemblement National (Reunião Nacional, RN) arrasou as eleições na França e obteve o dobro dos votos da aliança liberal lançada pelo presidente Emmanuel Macron.

    Diante do resultado, Macron fez um discurso ao país e anunciou a convocação de eleições legislativas antecipadas, “cujo primeiro turno ocorrerá em 30 de junho e o segundo turno em 7 de julho”. E reforçou que o avanço da extrema-direita é o “empobrecimento dos franceses e o emburrecimento do país”.

    Na Alemanha, a maior economia da UE, o partido social-democrata do chefe de governo, Olaf Scholz, obteve o pior resultado de sua história e ficou em terceiro lugar, atrás da direita e da extrema direita. A Alemanha é o país com o maior número de eurodeputados, com 96, seguido por França (81), Itália (76) e Espanha (61).

    A União Europeia é o segundo maior parceiro comercial do Brasil, ficando atrás somente da China. Se políticas protecionistas ganharem força com o avanço da ultradireita, as exportações brasileiras e os investimentos europeus no Brasil podem ser prejudicados.

    Afinal, o quanto o avanço da extrema-direita em países importantes da União Europeia é preocupante para o mundo? Qual é o principal recado que as eleições europeias trazem para as lideranças do bloco? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Roberto Uebel, professor de relações internacionais da ESPM.

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    Apresentação: Emanuel Bomfim

    Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

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  • O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que o relatório de emprego dos EUA mostrou que a economia do país criou, em maio, empregos bem acima das expectativas, o que diminui as chances de corte de juros por lá. Isso impacta principalmente países emergentes, com saída de investidor estrangeiro. A consequência imediata foi a queda na Bolsa de Valores de São Paulo. O programa também relembra a contribuição de Maria da Conceição Tavares, falecida aos 94 anos, à economia brasileira.

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  • Há pouco mais de quatro meses para as eleições municipais de 2024, o cenário dos filiados aptos a concorrerem ao pleito já está definido: são mais de 16 milhões de eleitores inscritos em 29 siglas. PL e PT se destacam em meio à polarização crescente no País e ganharam, juntos, cerca de 240 mil filiados em quatro anos. Em contrapartida, siglas de centro, como o União Brasil e MDB, sofreram com baixas nos títulos.

    Os dados foram obtidos pelo Estadão a partir de informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram comparados os meses de abril de 2020 e 2024, antes das respectivas eleições municipais. O prazo de filiação partidária para concorrer no pleito de outubro próximo se encerrou no dia 6 de abril.

    Pesquisas indicam que cerca de 70% das fichas assinadas nos últimos anos têm sido motivadas pelo engajamento nas atividades partidárias contra adversários políticos. O fenômeno, que ajuda a explicar o apelo a novas filiações partidárias mesmo em um cenário de desconfiança aos partidos tradicionais e à política em geral, tem sido chamado de “engajamento pelo ódio”.

    Afinal, quais são os riscos para nossa cultura democrática a ampliação de uma polarização guiada pelo ódio ao adversário? O presidente Lula não tem agido para conter a divisão do País? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e diretor do Movimento Voto Consciente, Bruno Silva.

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  • Com o avanço constante da tecnologia, o uso da inteligência artificial tem sido aplicado nos mais variados setores, e na área da saúde não é diferente. Dispositivos médicos e soluções tecnológicas com IA e outras inovações, voltadas para o setor da saúde, incentivam as jornadas digitais na área rumo a um futuro em que a intervenção médica será mais inteligente, menos invasiva e mais personalizada. No Start Eldorado, o apresentador Daniel Gonzales recebe o presidente da J&J MedTech Brasil, Fabricio Campolina, para uma conversa sobre cases e os caminhos digitais da saúde. O programa vai ao ar às 21h na Rádio Eldorado (FM 107,3 para toda a Grande SP), aplicativos, site e Alexa, todas as quartas-feiras.

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  • Nesta semana, o Disfrutar, de Barcelona, foi eleito o melhor restaurante do mundo na cerimônia dos 50 Best Restaurants. O evento reuniu grandes nomes da gastronomia mundial e destacou a excelência culinária em uma noite repleta de emoções. Nesta edição da premiação, que é considerada o Oscar da gastronomia, a Espanha teve destaque especial, com mais quatro restaurantes figurando na lista dos melhores.

    A Casa do Porco, em São Paulo, caiu algumas posições e, agora, figura no 27ª lugar global. Sob a liderança do chef Jefferson Rueda, o restaurante é reconhecido por sua abordagem inovadora à culinária brasileira, com foco em pratos à base de carne suína.

    Criado em 2002 pela revista britânica Restaurant, o 50 Best Restaurants tem como mote refletir e celebrar a diversidade culinária mundial. O ranking cobre 27 regiões, cada um com um conselho de 1.080 especialistas, entre críticos, jornalistas gastronômicos, chefs, e "viajantes gourmets". Cada um desses membros da Academia confere 10 votos, baseando-se nas melhores experiências em restaurantes nos últimos 18 meses.

    Afinal, qual a importância de um ranking que classifica os melhores restaurantes do mundo? Essa votação é justa? E o que dizer sobre o protagonismo internacional da gastronomia brasileira? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a jornalista especializada em gastronomia e colunista do ‘Paladar’ Estadão e da Rádio Eldorado, Patrícia Ferraz.

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    Apresentação: Emanuel Bomfim

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  • Relator do projeto de lei que cria o programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) decidiu retirar a tributação das compras internacionais de até US$ 50 do texto que será votado no Senado. Com a modificação, ele reabre a discussão que rachou o setor produtivo e deve fazer com que o projeto de lei passe por nova votação na Câmara.

    No entanto, nesta quarta-feira (05), em votação simbólica, o Senado aprovou a taxação das compras internacionais de até US$ 50. A proposta estabelece um tributo federal de 20%. Hoje, essas compras são isentas de tributos federais. Incide sobre elas somente 17% de ICMS, imposto que é estadual.

    Empresários e sindicalistas brasileiros vinham defendendo a tributação alegando falta de isonomia na concorrência com os importados, vendidos por plataformas asiáticas como Shein e Shopee.

    O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), telefonou para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que está em viagem oficial ao Vaticano, para reclamar de quebra de acordo na “taxação das blusinhas”. Na entrevista à imprensa, o presidente da Câmara confirmou a informação e disse que o chefe da equipe econômica garantiu a ele que não fez acordo para modificação no texto.

    Vale lembrar que há uma semana, essa falta de articulação do governo impôs grandes derrotas para a gestão petista. Vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que substituiu a Lei de Segurança Nacional foram derrubados. O Legislativo barrou, por exemplo, tornar crime a disseminação de informação falsa em campanha eleitoral.

    Afinal, a “taxação das blusinhas” é mais um capítulo da conturbada relação entre governo e congresso? Essa é uma relação que pode ser recuperada, ou azedou de vez? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Joyce Luz, pesquisadora do Centro de Política e Economia do Setor Público da FGV.

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    Apresentação: Gustavo Lopes

    Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

    Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

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  • Puxada pelo setor de serviços, a economia brasileira acelerou e cresceu 0,8% no primeiro trimestre deste ano na comparação com os últimos três meses de 2023. O número foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, dia 4.

    O desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiros três meses deste ano ficou dentro do esperado pelos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, cujo intervalo variava de alta de 0,4% a 1,2% e veio um pouco acima da mediana das previsões, que era de avanço de 0,7%.

    Na análise pelo lado da oferta, o setor de serviços cresceu 1,4%, puxado pelo comércio, que registrou alta de 3%. A indústria encolheu 0,1%. Tradicionalmente com resultados positivos no início do ano, a agropecuária avançou 11,3%.

    Pela ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,5% e foi beneficiado pela força do mercado de trabalho, diante do cenário de baixo desemprego e aumento da renda, e pelos impulsos fiscais, como o pagamento dos precatórios, além do reajuste real do salário mínimo.

    Apesar do bom início de ano, os números da economia brasileira devem ser afetados pela tragédia no Rio Grande do Sul. Uma análise ainda preliminar da Tendências indica que o impacto das enchentes que atingiram o Estado deve tirar 0,3 ponto do crescimento brasileiro em 2024.

    Afinal, como devemos enxergar esse aumento de 0,8% no PIB do país? Quais são os prognósticos para a economia brasileira até o fim do ano? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Silvio Campos Neto, sócio e economista da Tendências Consultoria.

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  • Como garantir a sua reserva financeira para os diferentes projetos de vida? Você sabe qual a importância da previdência privada para alcançar esses objetivos?

    Neste episódio, desmistificamos o tema e mostramos como a previdência privada pode ser uma aliada poderosa em cada etapa da sua vida. E para nos guiar nesse papo, conversamos com Natália Dantas, Planejadora Financeira Certificada e especialista em investimentos na Brasilprev, empresa líder e referência em previdência.

    Com 15 anos de experiência no mercado financeiro, Natália compartilha seu conhecimento sobre o produto e como ele pode ser a chave para realizar projetos de vida.

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  • Neste episódio da série 'Cenários', Sonia Racy recebe Gustavo Filgueiras, CEO do Grupo Emiliano. O empresário e arquiteto fala sobre a identidade de inovação do grupo na hotelaria de luxo, conta detalhes do lançamento do projeto Verso e explica como a tecnologia pode revolucionar o atendimento no setor.

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  • Claudia Sheinbaum, de 61 anos, a herdeira política de Andrés Manuel López Obrador, será a primeira mulher a presidir o México, de acordo com os resultados preliminares divulgados na noite deste domingo, 2. Ela teve entre 58,3 e 60,7% dos votos.

    A senadora Xóchitl Gálvez, da coalizão de oposição que uniu os antigos rivais reconheceu a derrota. Ela teve entre 26,6 e 28,6%, de acordo com os resultados preliminares. Em terceiro lugar ficou o ex-deputado Jorge Álvarez Máynez (Movimento Cidadão), com algo em torno de 20% dos votos.

    Filha da elite intelectual da Cidade do México, Cláudia Sheinbaum foi militante do movimento estudantil na universidade antes de se lançar na carreira política, sempre muito próxima a López Obrador, e promete continuar o seu governo — incluindo a controvertida proposta de reforma da Constituição, criticada por opositores e analistas por enfraquecer o Judiciário e a autoridade eleitoral mexicana.

    Político experiente e carismático, AMLO encerra a presidência com aprovação na casa dos 60%. Ele tem como legado a valorização do salário mínimo e o aumento dos benefícios sociais no México, mas é apontado pelos críticos como líder de tendências autoritárias no país que ainda tenta consolidar sua democracia.

    Sua sucessora, Claudia Sheinbaum, terá como principal desafio a violência dos cartéis de drogas, que marcou as eleições, com pelo menos 34 candidatos ou aspirantes assassinados, segundo levantamento do think tank Laboratório Eleitoral.

    Para segurança, ela propõe o fortalecimento da Guarda Nacional e uma estratégia de largo prazo para evitar que os jovens sejam recrutados pelo crime organizado. A ideia está em linha com a política “Abraços, não balas” de AMLO, que defende combater a violência a partir das suas causas.

    Afinal, o que esperar do novo governo mexicano? Um continuísmo de López Obrador, ou uma abertura maior com o mundo? Há um risco do populismo se perpetuar no México? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com Alberto Pfeifer, Coordenador do DSI - Grupo de Análise de Estratégia Internacional da Universidade de São Paulo (USP)

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    Apresentação: Gustavo Lopes

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  • O Morning Call | Mercado em 15 minutos analisa o balanço dos primeiros cinco meses do ano, a prévia da inflação na semana passada e a cobrança de impostos de produtos importados de até 50 dólares aprovada pelo Congresso. O programa também traz a curiosidade da prática histórica de emitir bonds para financiar o transporte urbano carioca.

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  • O ministro Alexandre de Moraes participou de sua última sessão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana passada. A presidência do tribunal será assumida, hoje, pela ministra Cármen Lúcia, e a vaga de ministro deixada por Moraes será ocupada por André Mendonça. Embora a troca provoque uma mudança no perfil da Corte, com a ala considerada conservadora preenchendo a maioria das cadeiras, a expectativa é que o TSE mantenha a mão firme no combate às fake news.

    A gestão de Moraes foi marcada pelo endurecimento do combate à desinformação e pela defesa do tribunal frente a ataques antidemocráticos. As medidas encabeçadas por Moraes nos últimos um ano e nove meses foram vistas por parte da sociedade como necessárias para preservar a democracia. Outra parte, vê exageros e considera que o TSE praticou censura.

    Sob a presidência de Moraes, o TSE aprovou regras para as eleições de 2022 que, depois, foram absorvidas nas resoluções que vão guiar o pleito de 2024. Dentre elas, está a norma que deu mais poder ao TSE para determinar a remoção de conteúdos no período eleitoral e encurtou, de 48h para 2h, o prazo para as redes sociais retirarem fake news do ar.

    Cármen já indicou que o combate à desinformação será sua bandeira à frente da Corte. Uma das principais preocupações da ministra é o avanço da inteligência artificial (IA) e de deepfake, técnica que permite criar vídeos e áudios falsos para imitar rostos e vozes dos candidatos. Ela ajudou a promover um treinamento, já em andamento nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), para capacitar juízes a identificar o uso da IA nas eleições.

    Além disso, com a saída de Moraes, o ministro André Mendonça, do STF, vai reforçar o bloco conservador dentro do TSE. O grupo, que tem hoje três ministros, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo e Isabel Gallotti, passará a ter quatro.

    Afinal, o que podemos esperar dessa mudança na presidência e na composição do TSE? Isso pode abrir espaço para a derrubada da inelegibilidade de Bolsonaro? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com Fernando Neisser, mestre e doutor pela USP, Professor de Direito Eleitoral da FGV/SP.

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  • O Start Eldorado recebe dois profissionais de tecnologia que conversam sobre mais usos, aplicações e possibilidades de inovações digitais no processo de reconstrução dos municípios do Rio Grande do Sul. Hermano Pinto, diretor do Futurecom, que atua também como diretor na Associação Brasileira das Empresas Prestadoras de Serviços em Telecomunicações (Abeprest) e na Fiesp, fala sobre a retomada da infraestrutura e devices nacionais desenvolvidos para monitoramento ambiental, do solo, rios, encostas e clima, além de iniciativas digitais na saúde, entre outros tópicos; No segundo bloco, Alex Winetzki, CEO da Woopi e diretor de P&D do Grupo Stefanini, morador de Porto Alegre, conversa sobre o desenvolvimento de aplicativos construídos em poucas horas para conexão de ajuda humanitária, voluntários e demais envolvidos e a importância de conexão destes dados no cenário de tragédia, que ficarão futuramente à disposição das autoridades. O Start vai ao ar às 21h na Rádio Eldorado (FM 107,3 para toda a Grande SP), aplicativos, site e Alexa, com apresentação de Daniel Gonzales, todas as quartas-feiras.

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  • O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, convocou eleições antecipadas no país para 4 de julho, além de dissolver o Parlamento. Pelo calendário atual, o pleito deveria acontecer em janeiro de 2025. Com isso, os britânicos poderão ter seu quarto primeiro-ministro em um período de 22 meses, caso Sunak não seja reeleito.

    O anúncio pegou de surpresa até membros de sua sigla, o Partido Conservador. Sunak assumiu o poder no fim de 2022, após o desastroso mandato de Liz Truss, que durou apenas 49 dias por causa de suas políticas econômicas que abalaram os mercados financeiros. Truss havia sido escolhida pelos membros do partido após Boris Johnson ser destituído por uma série de escândalos.

    O partido de centro-direita de Sunak viu seu apoio diminuir constantemente após 14 anos no poder. A legenda lutou para superar uma série de crises, incluindo uma recessão econômica após o Brexit, escândalos de ética e uma dança das cadeiras de líderes nos últimos dois anos.

    O Partido Trabalhista de centro-esquerda é favorito nas pesquisas para derrotar o partido de Sunak. O líder trabalhista Keir Starmer, ex-promotor-chefe para a Inglaterra e o País de Gales, é o atual favorito, por causa da série de derrotas que ele ajudou a infligir nos conservadores nas eleições locais no início deste mês.

    Eleitores em todo o Reino Unido escolherão todos os 650 membros da Câmara dos Comuns para um mandato de até cinco anos. O partido que comandar a maioria na Câmara dos Comuns, sozinho ou em coalizão, formará o próximo governo e seu líder será o primeiro-ministro.

    Afinal, o que pode significar esse retorno dos trabalhistas ao poder no Reino Unido? Quais serão os desafios a serem enfrentados pelo próximo primeiro-ministro? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Carolina Pavese, Doutora em Relações Internacionais pela London School of Economics, professora de Relações Internacionais da ESPM.

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  • O relatório anual da MapBiomas, apresentado nesta terça-feira, 28, revelou uma redução de 12% no desmatamento no Brasil em 2023, a primeira diminuição desde 2019. Durante o mandato de Bolsonaro, entre 2019 e 2022, a área desmatada alcançou 35 mil quilômetros quadrados, um aumento de quase 150% comparado aos quatro anos anteriores.

    Sob a gestão de Marina Silva na pasta do Meio Ambiente e Mudança do Clima, houve redução no desmatamento na Amazônia, Mata Atlântica e no Pampa, segundo o relatório da MapBiomas. No entanto, houve aumento na devastação de outros biomas como Cerrado, Pantanal e Caatinga.

    Pela primeira vez em cinco anos, o Cerrado superou a Amazônia em área desmatada, com 1 milhão e 110 mil hectares destruídos, um aumento de 68%. Em contraste, a Amazônia teve uma redução de 62% na perda de vegetação, com 454 mil hectares desmatados.

    Quase metade da perda de vegetação nativa ocorreu na região de Matopiba, que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, devido ao avanço da agropecuária. A área desmatada nessa região aumentou 59% de 2022 para 2023.

    No entanto, o relatório trouxe um dado positivo: a redução da perda de vegetação nativa em Unidades de Conservação e Terras Indígenas. O governo planeja lançar novos planos de proteção para os biomas até setembro, expandindo ações bem-sucedidas da Amazônia para outras regiões.

    Afinal, como reverter o aumento desenfreado do desmatamento no Cerrado? É possível mirar o desmatamento zero na Amazônia? Para falar sobre a pesquisa e as principais mudanças no cenário de desmatamento no país, convidamos Ane Alencar, coordenadora da equipe Cerrado e Diretora de Ciência do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

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    Apresentação: Emanuel Bomfim

    Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

    Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

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