Lyssna senare

  • No episódio #13, a relação entre comida e meio ambiente dá as caras novamente. Também comentei sobre o documentário Solo Fértil, da Netflix, hortas comunitárias como projeto de lei, e a nutricionista Giovana Cezar (@giovanacezar) me ajudou a explicar os mitos e verdades sobre os alimentos que contém vitamina B12. Pra fechar, a estrela do bloco “Me engana que eu como” é o consagrado whey protein e seus amigos suplementos proteicos. 

    // Às terças-feiras a cada 15 dias no ar. Pra comentários e sugestões, escreva pra [email protected]. Pra acompanhar outros conteúdos do Comida Saudável pra Todos, acesse o Instagram (@comidasaudavelpratodos) e o blog (www.comidasaudavelpratodos.com.br. E claro: tudo isso só existe por conta do apoio da galera lá no Catarse (https://www.catarse.me/comida_saudavel_pra_todos). Obrigada!!

  • Que a comida percorre uma longa jornada para chegar ao prato não é uma novidade. Mas esse percurso pode ser mais ou menos tortuoso, a depender das políticas públicas que garantem o abastecimento alimentar. Convencionou-se chamar de jornada do herói o caminho de um personagem por obstáculos até um desfecho de estabilidade. O mesmo vale para a comida. Acompanhe como as bananas produzidas por um agricultor no Vale do Ribeira são mais ou menos influenciadas pelos programas de abastecimento no Brasil.

    || As fontes de informação estão disponíveis em https://ojoioeotrigo.com.br/pratocheio/

    || Se você tiver alguma dúvida, comentário ou sugestão sobre o episódio, fala com a gente nas redes sociais ou no email [email protected]

    || Roteiro Guilherme Zocchio | Narração Guilherme Zocchio & Juliana Geitens| Edição de Som Victor Oliveira | Produção Marina Yamaoka | Design Denise Matsumoto | Mídias Sociais Amanda Flora | Trilhas sonoras Blue Dot Sessions e Youtube | Direção de Temporada Guilherme Zocchio

  • Comida estragada, insossa e insuficiente. As reclamações sobre as refeições oferecidas aos mais de 750 mil brasileiros presos são comuns para quem convive com eles. Sejam familiares, membros da Defensoria Pública ou de órgãos independentes que fiscalizam as unidades prisionais. Neste episódio do Prato Cheio, falamos com todos esses grupos para entender que impacto a comida servida nas cadeias tem para a saúde dos presos, para as famílias e também para quem está do lado de cá dos muros, completamente alheio a esse universo.

    Se você tiver alguma dúvida, comentário ou sugestão sobre o episódio, fala com a gente nas redes sociais ou no email [email protected]

    Roteiro Victor Matioli | Narração Victor Matioli | Edição de Som Victor Oliveira | Produção Marina Yamaoka | Design Denise Matsumoto e Clara Borges | Mídias Sociais Amanda Flora

    Trilha sonora Blue Dot Sessions

    Entrevistados

    Jamerson Gonçalves, vidraceiro que passou 45 dias preso;Fernanda Falcão, ativista que passou quase seis anos presa;Werner Rech, defensor público do Distrito Federal;Leonardo Biagioni, Defensor Público de São Paulo;Eveline Araújo Duarte, estudante de direito e esposa de um detento;José de Ribamar de Araújo e Silva, perito do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura;Sofia Fromer, advogada especialista nas condições de saúde dos presos.

    Fontes de informação citadas no episódio

    Dados e trabalhos acadêmicos

    Pesquisa do Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB) da FGV em parceria com a ONG Amparar: 23% dos familiares de presos de São Paulo têm medo de que os parentes encarcerados não estejam se alimentando. 45% não têm dinheiro para comprar produtos básicos para enviar aos presos e 46% não têm dinheiro para o envio via Sedex. Pesquisa completa.“Direito à vida: o acesso à saúde nas unidades prisionais do estado de São Paulo”, dissertação de mestrado da advogada Sofia Fromer Manzalli.“Regime da escassez: a alimentação no sistema penitenciário feminino”, de Luciana Souza, Iara Matos, Taysa Paiva, Sávio Gomes e Cláudia Freitas.

    Reportagens

    Janta às 16h? MP cobra GDF sobre horário de refeição em presídios;Governo paga por alimentos que não são servidos nos presídios do DF;Agentes penitenciários e detentos denunciam entrega de comida estragada nos presídios;Comida de má-qualidade transforma presos do país em obesos e diabéticos;SP: apreensão é feita em 1 a cada 10 mil visitas em presídios;Em 15 anos, empresa dos Perrella levou R$ 476 mi do Governo de MG;Governo de Minas não vai renovar contratos com empresa dos Perrella.

    Para saber mais…

    Documentário “Eu, preso”, de Paula Sachetta, publicado pelo canal Curta!

  • Carne e masculinidade têm tudo a ver? E carne e machismo? Esse episódio do Prato Cheio liga os pontos entre heteronormatividade e o consumo de animais. Do pecado capital às bruxas nas fogueiras da Idade Média, do exercício de caça dos nobres europeus à 1ª Guerra Mundial, do churrasco de fim de semana à publicidade na televisão, nossa pesquisa passa a limpo a construção social em torno do consumo de carne.

    Entrevistados

    Carolina Barreto, criadora de 'As braseiras'Larissa Morales, apresentadora do primeiro canal de churrasco apresentado por uma mulherRolf Ribeiro de Souza, professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense, autor da dissertação de mestrado “A Confraria da Esquina: O que os Homens de Verdade falam entre si em torno de uma carne queimando - Uma etnografia de um churrasco numa esquina do subúrbio carioca”

    Dados

    IBGE, Censo Agropecuário de 2017. Brasil tem 215 milhões de cabeças de gado e 155 milhões de hectares ocupados por pastagens.IBGE, Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-18: homens consomem 54 quilos de carne por ano, contra 38 quilos das mulheres.Para saber mais sobre a caça às bruxas na Idade Média, recomendamos Calibã e a Bruxa, de Silvia FedericiPara uma análise sobre o papel do churrasco na construção da masculinidade no Brasil, recomendamos a leitura da dissertação de mestrado “A Confraria da Esquina: O que os Homens de Verdade falam entre si em torno de uma carne queimando - Uma etnografia de um churrasco numa esquina do subúrbio carioca”

    Para saber mais…

    Livro — A política sexual da carne, de Carol Adams

    Podcast — 1ª temporada do podcast Outras Mamas

    Publicidade "I'm a Man", do Burger King.

    Se você tiver alguma dúvida, comentário ou sugestão sobre o episódio, fala com a gente nas redes sociais ou no email [email protected]

    Roteiro e narração Marina Yamaoka e João Peres | Pesquisa Marina Yamaoka | Narração adicional Denise Mota | Edição de Som Victor Oliveira | Produção-executiva Marina Yamaoka | Design Denise Matsumoto | Mídias Sociais Amanda Flora

    Trilha sonora Victor Oliveira, Xácara das Bruxas Dançando - Victor Oliveira e Amanda Gonsales; Blue Dot;

  • No episódio #22, começo pelo navio encalhado no Egito e o possível impacto disso nos preços dos alimentos aqui no Brasil. A partir desse fato, puxei algumas possibilidades de a gente ser autossuficiente em comida nos próximos anos. No “Número da quinzena”, chegou a vez de problematizar o modismo dos suplementos e complexos vitamínicos, né? Já no quadro “Me engana que eu como”, o tema foi os alimentos defumados artificialmente. Pra fechar, a maravilhosa Ellen Monielle, do instagram @eco.fada, responde se é normal ter o veganismo como única causa ou se é coisa de vegano de merda.

    // Às terças-feiras a cada 15 dias no ar. Pra comentários e sugestões, escreva pra [email protected]. Acesse também o Instagram (@comidasaudavelpratodos) e o blog (www.comidasaudavelpratodos.com.br). E claro: tudo isso só existe por conta do apoio da galera lá no Catarse (https://www.catarse.me/comida_saudavel_pra_todos).

    // A vinheta do podcast é de autoria de Gu (@meunome_gu), a arte é do Vitor Uemura (@vitoruemura) e a edição, de Lúcio Signore.

  • Tá com o intestino solto? Come goiaba que amarra e segura! Quem nunca ouviu falar assim de comida? Essa "racionalidade mágica" está em outras formas de Nutrições: na Macrobiótica, na Alimentação Ayurvédica, na Alimentação da Medicina Tradicional Chinesa, na Nutrição Antroposófica e também nas tradições populares e nas comunidades tradicionais. Vamos falar sobre magia na alimentação nesse 19º episódio do Panela de Impressão.

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    BIBLIOGRAFIA:

    AZEVEDO, Elaine. Fundamentos da Nutrição Antroposófica. 

    GASPERI, Patricia. A dieta ayurvédica e a consulta de enfermagem. 

    KASTNER Jörg. Chinese Nutrition Therapy. Dietetics in Traditional Chinese Medicine. 

    MACEDO, Valéria. "Alimento Morto” e os s Donos da Cidade: Comensalidade e Alteridade em uma Aldeia Guarani em São Paulo. 

    MANDERSON, Lenore. Hot-cold food and medical theories: Overview and introduction.

  • No geral, quando falamos em veganismo, automaticamente, nossas referências se voltam para Europa e Estados Unidos, teóricos, organizações, documentários, ativistas. Sim, o veganismo, o termo cunhado, foi criado lá. Mas a prática antiespecista, a alimentação vegetal e sem violência é anterior à criação da palavra "vegan". Desde que viramos veganas, escutamos em discussões como que para encerrá-las a expressão “não, mas a Vegan Society diz que…”, “mas a Vegan Society fala que é na medida do possível e praticável, etc…”

    Mas será que é esse veganismo que queremos aqui?

    Faz sentido aplicar as mesmas estratégias de luta do colonizador, conquistar “a libertação animal” reproduzindo a sua visão comoditizada da natureza? Faz sentido viver nessa relação de quintal, lixão e esgoto do norte global, com nossa diversidade sendo destruída? Faz sentido, tudo isso em um contexto do Brasil em 2021?

    Precisamos sempre refletir POR QUE lutamos, COMO lutamos, DE ONDE lutamos e POR QUEM lutamos. A gente aqui acredita que podemos ir além das definições da Vegan Society, a partir de uma visão decolonial do imaginário, do nosso veganismo. 

    A arte da capa desse episódio é da série Geometria Brasileira da artista Rosana Paulino.

  • Convidamos Alene de Godoy, do perfil @afroecologica, pra conversar com a gente sobre seus processos no campo, o plantio, a colheita, seus aprendizados e descobertas. Alene é professora, geógrafa em formação e camponesa e no seu instagram ela nos presenteia com suas fotos belíssimas e muito conteúdo sobre agroecologia.

    Nesse episódio, ela nos contou sua história com o campo e explicou pra gente um pouco dos conceitos que envolvem a agricultura, sobre soberania alimentar,  autonomia, a questão das sementes, o racismo e machismo que marcam as histórias de camponeses e camponesas.

    Essa conversa com Alene, nesse momento, gravidinha de Mariana, nos encheu de esperança e afeto. A nossa luta pelo campo, pela reforma agrária, demarcação de terras indígenas, contra o Agro, seus venenos, desmatamento e mortes é uma luta pela vida, de quem planta e de quem come.