Spelade
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Entre o final de 1972 e o início de 1973, dois acontecimentos marcaram o período marcelista: o surgimento do Expresso e a vigília da Capela do Rato
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Nasceu em Lisboa a 1 de setembro de 1937 e foi no jornalismo e na comunicação que, verdadeiramente, se encontrou a nível profissional: "Ainda hoje me considero jornalista. Tenho carteira profissional, tenho muito orgulho em tê-la, e tem o número 18" diz, aos 85 anos, o fundador do Expresso e da SIC. Estreou-se nestas lides no vespertino Diário Popular, "um jornal que infelizmente já desapareceu", do qual era acionista o seu tio Francisco Pinto Balsemão. Nascido em berço de ouro, mas ciente das responsabilidades sociais que isso lhe dava, o Conselheiro de Estado Francisco José Pereira Pinto Balsemão começou na política como deputado da Ala Liberal nos últimos anos do Estado Novo e, depois do 25 de Abril de 1974, fundador do PSD, deputado na Assembleia Constituinte e na Assembleia da República. Tornou-se primeiro-ministro depois da morte trágica de Francisco Sá Carneiro: "Foi um dos momentos mais tristes, mais trágicos, mais difíceis da minha vida. Tive de o enfrentar, e acho que fiz tudo o que podia para saber enfrentá-lo". Desta fase da vida política portuguesa, orgulha-se da "revisão Constitucional de 1982 e do avanço decisivo que conseguimos nas negociações para a entrada de Portugal na Europa". O único português com assento no Clube de Bildeberg é um verdadeiro homem dos sete instrumentos - incluindo umas incursões pela bateria e pelo piano - tem horror ao desperdício, não esquece o nome de quem traiu a sua confiança, gosta de jogar golfe e de aprender, gostava de ter tempo para ler mais romances e poesia, e sente que ainda tem "muito para fazer e para dar".
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Nasceu em Lisboa a 17 de julho de 1961, filho do poeta e escritor comunista Orlando da Costa e da jornalista Maria Antónia Palla que, desde cedo, se destacou na luta pelos direitos das mulheres. António Luís dos Santos Costa, 'babush' para a família e amigos muito antigos, recorda com saudade a "experiência extraordinária" que viveu no ciclo preparatório no Conservatório Nacional: "A escola era perto de casa e os meus pais queriam que eu tivesse educação musical, mas eu preferia jogar futebol. Não aprendi nenhum instrumento, um desperdício." Adolescente de Abril, andou na rua "a ver a Revolução, o Caso República foi a primeira manifestação do PS" em que participou, pouco depois de ter acompanhado o pai a um comício de apoio ao general Vasco Gonçalves e não ter gostado do "ar quase religioso" com que os comunistas cantavam o Avante. Criado entre o Bairro Alto e São Mamede, andou de autocarro pela primeira vez quando se inscreveu na Faculdade de Direito de Lisboa. Foi aluno do atual Presidente e, Marcelo Rebelo de Sousa, deu-lhe um 17, a melhor nota que teve na licenciatura. Foi monitor na Faculdade, fez o estágio de advocacia no escritório de Jorge Sampaio e Vera Jardim - do qual era sócio o seu tio, Jorge Santos - mas cedo guinou para a política, sua verdadeira motivação, para a qual está talhado com uma vocação instintiva. Foi deputado, eurodeputado, líder parlamentar do PS - função da qual não gostou - mas adora "funções executivas". "Adorei ser presidente da Câmara, adorei ser ministro da Justiça, adorei ser ministro de Estado e da Administração Interna. Gosto muito das funções que atualmente exerço, portanto, tenho tido felicidade", confessa o primeiro-ministro. "Se os calendários eleitorais se cumprirem trabalharei com um terceiro Presidente", afirma. O futuro político será público quando o laico, intuitivo e hábil negociador António Costa achar oportuno anunciá-lo. O atual mandato é para cumprir até ao fim, garante o primeiro-ministro.
Nota: esta entrevista foi gravada a 21 de dezembro de 2022.
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Nasceu em Lisboa a 17 de julho de 1961, filho do poeta e escritor comunista Orlando da Costa e da jornalista Maria Antónia Palla que, desde cedo, se destacou na luta pelos direitos das mulheres. António Luís dos Santos Costa, 'babush' para a família e amigos muito antigos, recorda com saudade a "experiência extraordinária" que viveu no ciclo preparatório no Conservatório Nacional: "A escola era perto de casa e os meus pais queriam que eu tivesse educação musical, mas eu preferia jogar futebol. Não aprendi nenhum instrumento, um desperdício." Adolescente de Abril, andou na rua "a ver a Revolução, o Caso República foi a primeira manifestação do PS" em que participou, pouco depois de ter acompanhado o pai a um comício de apoio ao general Vasco Gonçalves e não ter gostado do "ar quase religioso" com que os comunistas cantavam o Avante. Criado entre o Bairro Alto e São Mamede, andou de autocarro pela primeira vez quando se inscreveu na Faculdade de Direito de Lisboa. Foi aluno do atual Presidente e, Marcelo Rebelo de Sousa, deu-lhe um 17, a melhor nota que teve na licenciatura. Foi monitor na Faculdade, fez o estágio de advocacia no escritório de Jorge Sampaio e Vera Jardim - do qual era sócio o seu tio, Jorge Santos - mas cedo guinou para a política, sua verdadeira motivação, para a qual está talhado com uma vocação instintiva. Foi deputado, eurodeputado, líder parlamentar do PS - função da qual não gostou - mas adora "funções executivas". "Adorei ser presidente da Câmara, adorei ser ministro da Justiça, adorei ser ministro de Estado e da Administração Interna. Gosto muito das funções que atualmente exerço, portanto, tenho tido felicidade", confessa o primeiro-ministro. "Se os calendários eleitorais se cumprirem trabalharei com um terceiro Presidente", afirma. O futuro político será público quando o laico, intuitivo e hábil negociador António Costa achar oportuno anunciá-lo. O atual mandato é para cumprir até ao fim, garante o primeiro-ministro.
Nota: esta entrevista foi gravada a 21 de dezembro de 2022.
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O secretário de Estado queixou-se do “preconceito da corte da bolha mediática”, no princípio da semana, e no final da semana já não era secretário de Estado. Será isto a prova provada do poder da bolha? Marcelo puxou as orelhas a uma ministra e o primeiro-ministro desvalorizou falando da “criatividade” do Presidente. Teria em mente a ideia de que o mais alto magistrado da nação “é um grandessíssimo artista”? (Curioso, como a palavra “artista” pode ter, em português, o seu quê de insultuoso.) Putin está a perder, Trump também não ganhou e o gonçalvismo no PSD está pelas ruas da amargura. Tudo isto na semana em que a poesia de Carlos Drummond de Andrade serve que nem uma luva para comentar as novidades da política interna do PCP: “Mundo, mundo, vasto mundo / Se eu me chamasse Raimundo / Seria uma rima, não seria uma solução”.
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Em 1939, a Polónia foi invadida pelos alemães e 15 dias depois pelos russos. Porque é que os aliados não declararam guerra à URSS? E ainda: o centenário da "tia" BBC
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Neste episódio o Guilherme dá uma pêra à Rita.
E ela sofre imenso.
Se alguém tiver o contacto da APAV talvez seja a melhor semana para os avisar da javardice que é este podcast.
Bom, foi uma semana de mudanças, principalmente de vasos. Fora isso, a Rita suspeita que seja bisexual por causa do tiktok e o Guilherme promete ser pior marido, tudo por causa do novo albúm da Taylor Swift.
Obrigado à Lili Caneças e à Anton Ego pelas perguntas. Por causa das mensagens delas falámos de não gostar de celebrar aniversário e de não gostar de fazer sexo oral.
Enviem também as vossas questões, problemas e dúvidas para [email protected] que respondemos para a semana.
Obrigado por nos ouvirem.
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Terapia de Casal é o podcast que pode acabar com o casamento do Guilherme Fonseca e da Rita da Nova.
Enviem as vossas questões/inquietações/dúvidas amorosas para [email protected] que nós respondemos.
Sigam-nos nas redes:
@guilhermefon
@ritadanova
Música de Vitor Carraca Teixeira.
Imagem de Carolina Costa.
Fotografia de Inês Costa Monteiro.
Obrigado por ouvirem. -
Nesta edição, corremos os bastidores da Moda Lisboa e conhemos o trabalho da estilista Ana Duarte. E como somos da Rádio Observador não ficámos na fila, o difícil foi encontrar o desfile ah, e sentar
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"Nunca aderi à Opus Dei porque sou muito livre, muito independente, muito rebelde. Não sou um católico ortodoxo." Marcelo Rebelo de Sousa nasceu em Lisboa a 12 de dezembro de 1948. Assume-se como católico e 'fatimista', tem 2 filhos e 5 netos, sendo um destes um dos poucos conselheiros políticos que ouve com regularidade. Na segunda parte da entrevista a Francisco Pinto Balsemão, o atual presidente da República fala do mandato de deputado à Assembleia Constituinte em 1976, a participação no VIII Governo Constitucional como Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e, depois, como Ministro dos Assuntos Parlamentares, a carreira "improvável" como líder partidário, o comentário político primeiro em jornais e depois na televisão, a ligação à Opus Dei e o 'apelo da Providência Divina', que sente profundamente e que - assume - marca todas as escolhas que fez na vida.
Saiba mais em Expresso.pt
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"Deito-me tardíssimo. Durmo pouco, três horas e meia, quatro excepcionalmente. [...] E sou hipocondríaco, assumido e teórico. Entro numa farmácia e pergunto o que há de novidades." Marcelo Rebelo de Sousa nasceu em Lisboa a 12 de dezembro de 1948. Assume-se como católico e 'fatimista', tem 2 filhos e 5 netos, sendo um destes um dos poucos conselheiros políticos que ouve com regularidade. Na primeira parte da entrevista a Francisco Pinto Balsemão, o atual presidente da República fala do núcleo familiar espalhado pelo mundo, a hipocondria crónica, o percurso escolar com notas brilhantes, o convite para entrar no Expresso e a vivência do 25 de abril a partir da redação, e ainda a fundação do PSD e os primeiros passos na expansão do partido pelo país.
Saiba mais em Expresso.pt
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Esta semana falámos de três temas.
Do Guilherme ter feito 35 anos com picante na pila.
Da Rita ser óptima em reuniões de condomínio (ou condonímio).
E da mais recente tentativa de engate de espanhóis à Rita. Já vai em três.
Ah, e a quantidade de vezes que os pais da Rita abandonaram os filhos?
É melhor nem ir por aí, se calhar.
Bom, enviem emails para [email protected] que responderemos para a semana, prometo. Juro.
Mas juro mesmo, Joca.
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Música de Vitor Carraca Teixeira.
Imagem de Carolina Costa.
Fotografia de Inês Costa Monteiro.
Obrigado por ouvirem. -
O massacre de judeus pelos nazis em Babi Yar (Kiev), o papel do nacionalismo ucraniano na Segunda Guerra Mundial e a importância da Guerra da Crimeia, há 170 anos.
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Haverá na guerra vitórias morais? Pode um agressor ser aceite depois do crime de subjugar o agredido? Será mais improvável um comediante tornar-se presidente ou um presidente civil ascender à categoria de herói militar? E em caso de devastação apocalíptica, quem ficará cá, além das baratas, para cobrar a aposta perdida por aqueles que garantem ser impossível o recurso ao arsenal nuclear? Tantas perguntas para tão poucas respostas, abrindo caminho ainda a outras inquietações; por exemplo: quem, aos olhos de Ricardo Araújo Pereira, estará a sofrer de miopia?
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Este é o último episódio do coisitas de rita, foi gravado entre as 23:30 do dia 31 de Dezembro de 2021 e 00:30 de dia 1 de Janeiro de 2022, com o convidado do costume, o Pedro Durão. Obrigada a todos os que me ouviram, e isto de falar não fica por aqui, naturalmente.
Bom ano 2022!
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Marta Pais Oliveira ganhou o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís 2020. Tem uma irmã que é pintora e dançarina e um irmão que está num partido com assento parlamentar.
Fala da influência dos pais e dos irmãos na criação da sua identidade. -
David Erlich é o mais jovem professor de Filosofia da escola pública. As respostas longas que a Filosofia exige neste episódio d' A Minha Geração.
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Chegou a militar na Juventude Popular e hoje é uma militante ativa do Bloco de Esquerda, tendo sido eleita Deputada Municipal nas autárquicas de 2021. O que se faz numa Assembleia Municipal? Ainda faz sentido falar de um eixo Esquerda-Direita?
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O tema político da semana foi a prisão perpétua. Desde 1884 que o assunto não estava na ordem do dia. André Ventura propõe, Rui Rio explica que o líder do Chega até nem é assim tão radical como o pintam. Enquanto isso, o primo liberal e o primo conservador acusam-se mutuamente de execráveis semelhanças com o Bloco de Esquerda. Ao fim da primeira semana de debates, houve truculência, temas fracturantes e até soja, touradas e noites mal dormidas.
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- Visa fler