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  • Médicos nigerianos suspendem greve de dois meses

    t.me/voxpopafrica

    O presidente da Associação Nacional de Médicos Residentes (NARD), da Nigéria, Dare Ishaya, disse que os médicos irão retomar as atividades nesta quarta-feira, depois de “terem alcançado alguns resultados positivos” nas negociações com o Governo.

    O Sindicato dos Médicos da Nigéria disse que supõe que está a dar ao Governo outra oportunidade para satisfazer as suas exigências.

    A greve, levada a cabo por médicos residentes que estão a treinar para serem especialistas, quase paralisou o sector da saúde do país. Os médicos manifestantes dos hospitais públicos suspenderam a sua acção laboral em dois meses.

    Os manifestantes retiraram os seus serviços devido a queixas sobre salários e subsídios deficientes, bem como a uma falta de cobertura de seguro.

    Para muitos nigerianos, o anúncio da suspensão da greve dos médicos virá como um grande alívio, mas as pessoas poderão ter de esperar mais alguns dias.

    A Associação Nacional de Médicos Residentes disse que todos os seus membros estarão de volta ao serviço na quarta-feira. Isto deverá permitir que aqueles que viajaram para longe do seu local de trabalho possam regressar.

    A suspensão da greve segue-se à intervenção da direcção da Associação Médica Nigeriana, o corpo de guarda-chuva de todos os médicos. Afirmou que irá ajudar os médicos residentes a pressionarem para a resolução das suas queixas junto do Governo.

    Um tribunal de arbitragem na capital tinha ordenado aos médicos que voltassem ao trabalho há duas semanas, mas os médicos recorreram da sentença.

    O Governo tinha ameaçado castigá-los se não voltassem ao serviço. Pretende impor contra eles uma política de trabalho não remunerado e empregar novos médicos.

    VoxPopÁfrica

  • presidente da UNITA foi escolhido para liderar a Frente Patriótica Unida, plataforma política que pretende desalojar o MPLA do poder nas eleições gerais de 2022. https://t.me/voxpopafrica

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    EM ANGOLA HÁ NOVA MUDANÇA NO GOVERNO  DE JOÃO Lourenço na CASA DE SEGURANÇA

    O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, nos termos da alínea d) do artigo 119 e do número 1 do artigo 125, ambos da Constituição da República de Angola, determina o seguinte: 

    É exonerado Pedro Sebastião, do cargo de Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, para o qual havia sido nomeado no dia 28 de Setembro de 2017;  

    Também hoje, o Presidente da República exonerou as seguintes entidades, depois de ouvido o Conselho de Segurança Nacional: 

     -General Apolinário José Pereira, do cargo de Chefe do Serviço de Inteligência e Segurança Militar; 

     -General João Pereira Massano, do cargo de Director Nacional de Preservação do Legado Histórico-Militar do Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria;  

     -Tenente-General António Mateus Júnior de Carvalho, do cargo de Secretário para os Assuntos de Defesa e Forças Armadas da Casa de Segurança do Presidente da República.  

    NOMEAÇÕES: 

        O Presidente da República, nos termos da Constituição da República de Angola, nomeou Francisco Pereira Furtado para o cargo de Ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República.   

    Apoiado na lei 2/93, de 26 de Março – Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas Angolanas, e ouvido o Conselho de Segurança Nacional, o Presidente da República nomeou o General João Pereira Massano para o cargo de Chefe do Serviço de Inteligência e Segurança Militar

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    O ministro do Interior em Angola, Eugénio Laborinho, garantiu, em Caxito, que o Serviço Integrado dos órgãos do Ministério do Interior (MININT), em construção no município do Dande, vai aproximar mais os cidadãos aos órgãos daquele departamento do Executivo.

    Eugénio Laborinho, que falava no acto de lançamento da primeira pedra para a construção daquele empreendimento, disse tratar-se de um serviço que muito interessa à população, porque quanto mais próximo estiver dela melhor será a atenção e a prestação dos serviços.

    Sublinhou que o edifício vai ainda dotar a Polícia Nacional no Bengo de serviço que muito precisa, garantindo que a fiscalização seja cada vez mais reforçada.

    A governadora do Bengo, Mara Quiosa, informou que, quando terminar, a infra-estrutura será uma mais-valia, porque vem dar resposta às solicitações de muitos munícipes que procuram os vários serviços dos órgãos do Ministério do Interior.

    A obra, com um orçamento de 646,7 milhões de kwanzas, está enquadrada no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e tem a duração de dez meses. A fiscalização está a cargo da empresa "Vias do Bem" e terá um custo de 21 milhões de kwanzas.

    A infra-estrutura vai acomodar os serviços dos órgãos operativos do Ministério do Interior, nomeadamente a Polícia Nacional, os Serviços de Investigação Criminal (SIC), Migração e Estrangeiros (SME), Penitenciário e de Protecção Civil e Bombeiros, visando melhorar o atendimento ao público e dar melhores condições de trabalho ao efectivo.

    O Ministério do Interior tem em vista, em todo o país, a construção de 32 infra-estruturas dos Serviços Integrados, sendo que 22 já estão em curso. A ideia é que, até 2022, todos estes serviços estejam operacionais.

  • Presidente do Botswana em Angola para o reforço da cooperação

    O Presidente da República do Botswana, Mokgweetsi Masisi, desembarcou na tarde deste domingo (30), em Luanda, onde vai cumprir uma visita oficial de dois dias, com foco no reforço da cooperação entre os dois países.

    UNITA prevê formar Governo em 2022

    A UNITA está a mobilizar quadros e a população em geral para reunir votos suficientes que lhe permitam formar Governo, depois das eleições gerais de 2022, afirmou, ao Jornal de Angola, o secretário-geral do partido, quando fazia um balanço sobre o recente périplo pelo leste e centro-sul do país.

    Álvaro Daniel esclareceu que o objectivo, no próximo pleito eleitoral, não é apenas aumentar o número de deputados na Assembleia Nacional, mas também preparar a estrutura do partido para ganhar o controlo do Estado.
    A UNITA, disse, igualmente, tenciona duplicar o número de deputados nas províncias em que, nas últimas eleições, elegeu apenas um deputado, nomeadamente Bengo, Benguela, Cabinda, Cuando Cubango, Lunda-Norte, Moxico, Namibe e Zaire.

    "Vamos ter que fazer algum esforço para podermos ter mais do que o dobro. Não nos agrada ter apenas dois deputados nessas províncias”, disse, apontando as províncias da Lunda-Sul e Bié, onde, à semelhança do Huambo e Luanda, conseguiu eleger, no pleito de 2017, dois dos cinco deputados possíveis em cada círculo provincial.

    O secretário-geral da UNITA reconheceu que as eleições de 2022 serão um "combate político forte", mas disse acreditar na vitória do partido, e que a expectativa é grande. "É crescente o nível de popularidade do partido, fundamentalmente por causa do líder, Adalberto Costa Júnior. Leva-nos a crer que, com um esforço incrementado, a todos os níveis, e havendo clareza em todos os processos, certamente que a UNITA pode fazer história em 2022”, afirmou.

    Relativamente ao périplo pelo leste e ao centro-sul, esclareceu que se enquadra na avaliação, ajuda e controlo do partido. Estas visitas, disse, têm ajudado a UNITA a compreender a relação do partido com a população para efeito de advocacia perante os problemas que vivem, "a fim de servirmos de porta-voz a quem de direito”.

  • Reacção surge de uma "campanha" contra o presidente do partido que a UNITA atribui ao MPLA

    A direcção da UNITA reiterou que o seu presidente, Adalberto Costa Júnior, será o cabeça-de-lista do partido às eleições gerais de 2022.

    A decisão anunciada nesta quarta-feira, 26, surge depois de, segundo o próprio partido, Costa Júnior ser alvo de ataques que são atribuídos ao MPLA.

    O vice-presidente do partido do `galo negro`, na ausência de Costa Júnior, disse à VOA que alguém quer impôr uma crise na UNITA mas que ela não existe.

    “Não há crise na UNITA, o MPLA quer nos impôr uma, mas não vai resultar", afirma Simão Dembo, reiterando que "ACJ vai mesmo ser o cabeça-de-lista da UNITA em 2022 e vai ser o Presidente de Angola"

    A chamada reserva moral do partido, integrada pelos “mais velhos” também reiterou o seu apoio ao presidente.

    "Toda a gente deve estar atenta ao que acontece, são manobras maquiavélicas do adversário", alerta José Chiwale, enquanto Ernesto Mulato lembra que "na áfrica do Sul, mesmo com apartheid, tiveram um Nelson Mandela e Angola não teve, neste momento o MPLA tem receio de perder o poder".

    Ontem, o presidente do grupo parlamentar da UNITA, Liberty Chiyaka, afirmou que o partido não iria "contribuir para a palhaçada", apresentando queixas contra aqueles que têm feito campanha contra Adalberto Costa Júnior.

    O MPLA afirmou na semana passada não estar por trás da campanha.

  • hoje é o dia da vitória dos mortos do 27 de Maio. De todas as nossas exigências, agora só falta a abertura dos arquivos da Direcção de Informação e Segurança de Angola (DISA)", disse aos jornalistas Silva Mateus durante a cerimónia que pela primeira vez em Angola lembrou os acontecimentos de 27 de Maio.

    Silva Mateus manifestou a sua satisfação pelo facto de o Presidente da República, João Lourenço, ter pedido desculpas e perdão às vítimas dos conflitos internos que surgiram após a independência, em 1975, incluindo as de 27 de Maio de 1977.

    "É isso que nós, angolanos, esperávamos", observou Silva Mateus, admitindo que o trabalho de localização de corpos será "muito difícil", uma vez que muitos dos corpos foram depositados em valas comuns.

    Silva Mateus lamentou que há 44 anos irmãos da mesma pátria se tenham envolvido em conflitos desnecessários, ceifando milhares de vidas humanas.

    Durante a cerimónia que marcou os 44 anos da data do massacre que terá deixado alegadamente mais de 30 mil vítimas, o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, fez a entrega simbólica de certidões de óbito a três familiares dos malogrados Inocente Leão, António Armando e Joaquim Manuel.

    Este processo de certidões de óbitos aos familiares das vítimas arrancou hoje em Luanda com uma cerimónia sob o lema "Abraçar e Perdoar".

    Na quarta-feira, 26, o Presidente da República, João Lourenço, deu a conhecer que o Executivo vai, nos próximos dias, dar início ao processo de localização dos restos mortais das vítimas do 27 de Maio de1977, para a sua exumação e entrega aos familiares.

    Dos restos mortais (ossadas) a serem localizados constam os de Alves Bernardo Baptista (Nito Alves), Jacob João Caetano (Monstro Imortal), Ernesto Eduardo Gomes da Silva (Bakalof), Sita Maria Dias Valles (Sita Valles), José Jacinto da Silva Vieira Dias Van-Dúnem (Zé Van-Dúnem), António Urbano de Castro (Urbano de Castro), David Gabriel José Ferreira (David Zé).

    Constam também os nomes de Artur de Jesus Nunes (Artur Nunes), Pedro Fortunato, Arsénio José Lourenço Mesquita (Sianuk), António Lourenço Galiano da Silva, Domingos Ferreira de Barros (Sabata), bem como dos ex-militares da 9ª Brigada do Destacamento Feminino e da então DISA.

    Este processo abrange, igualmente, a entrega às respectivas famílias das ossadas de Jeremias Kalandula Chitunda, Elias Salupeto Pena e Adolosi Paulo Mango Alicerces, tombados em combate no conflito pós-eleitoral de 1992, na cidade de Luanda.

    Bibiana Paulo, irmã de Inocente Paulo, espera que as autoridades competentes indemnizem a família porque o irmão, segundo ela, ele não estava envolvido no alegado golpe do estado.

    "Estou satisfeita de saber que os restos mortais do meu irmão serão entregues, para que as famílias façam um funeral condigno", referiu, defendendo que o Executivo deve indemnizar a família.

    Isabel Diogo, viúva de António Armando, tem a mesma opinião, salientando que o seu marido estava inocente dos acontecimentos de 27 de Maio.

    "O importante é que o Presidente da República, João Lourenço, pediu desculpas e perdão às vítimas dos conflitos internos que surgiram após a independência, em 1975, incluindo as de 27 de Maio de 1977. Esperamos que Executivo preste atenção às famílias", frisou.

    A filha do músico Urbano de Castro, Idalina Urbano, que espera nos próximos dias receber a certidão do seu pai, já não contava que um dia a exéquias fúnebres fossem realizadas.