Avsnitt
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O que acontece quando uma cidade entende a amplitude social e econômica do esporte e o coloca como uma de suas prioridades na sua estratégia de investimentos? Se alguém ainda tem dúvidas de que o caminho para o desenvolvimento, a dignidade e a saúde (física e financeira) da população passam por esse aspecto, deveria dar uma olhadinha no que vem acontecendo com Saquarema na última década.
A cidade é a única no mundo que sedia eventos das três divisões do circuito mundial de surf, com Qualifying Series, Championship Tour da WSL e Challenger Series acontecendo em abril, junho e outubro, respectivamente. Saquarema desembolsa um investimento aproximado de R$ 1o milhões para as três etapas, segundo o Secretário de Esporte, Lazer e Turismo, Rafael Badá, que conversou com Carol Bridi e Rapha Tognini neste episódio do Surf de Mesa, o último da série especial gravada durante o REMA Saquarema Surf Festival 2025.
Dá o play aqui e depois vai importunar os gestores que estão no comando pra mostrar como é legal o que o esporte e a cultura podem fazer por uma cidade. Para cobrar de quem você elegeu, manda essa ideia acompanhada de um #ficaadica.
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Aos 45 dias, um acidente com fogo mudou a vida de Sol para sempre. Biamputada, Maria do Sol Vasconcelos encontrou seus próprios caminhos em um mundo sem acessos. Hoje, é campeã de parasurf e 6ª no ranking mundial na categoria Kneel/Upright Feminino.
A realidade é que seu espírito aventureiro, em muito, se deve à forma como seus pais também a conduziram: fazendo de tudo. Desde cedo, o mar também esteve presente. Nascida no Rio de Janeiro, depois de idas e vindas por aventuras, incluindo uma vida na natureza e longe da energia elétrica (onde teve suas cinco filhas), Sol reencontrou a água salgada e realizou um sonho antigo: surfar.
Para ouvir tudo que rolou nesse papo com a Sol, é só dar play!
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Saknas det avsnitt?
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Chloé Calmon e Yanca Costa são bests. Daquelas amizades que, mesmo quando rola um longo período de distância, no reencontro parecem ter se visto ontem. Duas surfistas profissionais. Duas competidoras. Pranchas e abordagens diferentes na onda. Entre a pranchinha e o longboard, há bem mais do que 3 a 4 pés de distância. E foi para falar sobre essas diferenças (e otras cositas más) que juntamos as duas nos microfones do Surf de Mesa.Apesar de serem vizinhas e de terem a mesma profissão, as duas não se encontravam desde janeiro. Afinal, é raro quando os dois circuitos se encontram no tempo e espaço. Mas dessa vez as duas compartilharam a mesma área de atletas no REMA Saquarema Surf Festival, que reúne competições válidas pelos rankings sul-americano do QS, Longboard e Pro Junior da WSL.No final de episódio, foi lançado um desafio que só depende de você.Se o vídeo alcançar 5 mil views no YouTube, vai ter filme da Flamboiar com Chloé de pranchinha (rosa), Yanca de long durante a prometida (e ainda não realizada) surf trip juntas, com direito a parada pra colocar o piercing dazamiga no final do rolê. Quer ajudar nisso? Dá o play aqui então!
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Cinquenta por cento. Este é o máximo de rendimento com que o tricampeão mundial Phil Rajzman tem surfado durante o período de remissão do Linfoma não Hodgkin descoberto em janeiro de 2024.Do potencial máximo de 100% de sua capacidade física, Phil cai para 30% logo após as sessões bimestrais de imunoterapia e chega a 50% no fim de cada ciclo, antes de começar tudo de novo. É neste momento que está agora, enquanto compete as baterias do Longboard Pro no REMA Saquarema Surf Festival, que conta pontos para o ranking regional sul-americano do Qualifying Series de Longboard da WSL.A conversa com Carol Bridi e Rapha Tognini neste episódio de podcast passou ainda pela visão de Phil sobre as competições de longboard, nova geração, fabricação e versatilidade dos pranchões, long clássico e progressivo, as baterias vencidas contra o câncer e a relação profunda com o Hawaii, onde vive atualmente quando não está em Búzios, no Brasil. Como cereja do bolo, dislexia e hiperfoco, e os bastidores da lendária sessão em The Box, que foi eternizada em Surf Adventures 2.
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Um foi pouco. Marcos Sifu não cabe em um episódio só de podcast. Terminamos esse Surf de Mesa já combinando o próximo porque quando a história é boa, a fala é fácil, os interesses são diversos e a pessoa fica à vontade, fica difícil terminar a conversa. E Sifu, ou Marcos Oliveira de Castro Menezes, antes de surf, voo ou cerveja, tem criatividade, curiosidade e, principalmente, um grande interesse em explorar a vida de diferentes pontos de vista. Talvez seja justamente essa multiplicidade de visões que faz dele um cara sem qualquer afetação, apesar dos feitos que coleciona.Percebeu cedo que não ia se criar na competição e nem precisou disso pra ter seu surf reconhecido. Da criança atacada por um tigre ao primeiro kerrupt flip completado por um surfista na história - o que inclusive o levou à abertura do clássico Campaign 2, de Taylor Steele -, lá estavam traços essenciais da sua personalidade. Sifu não só assume riscos com naturalidade como se dedica com vontade ao que o interessa.
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No mês passado Carol Bastides estava indo para a primeira etapa de QS da sua vida.
"Na brincadeira", ela disse.Mas parece que Carol não sabe brincar. Saiu de lá com o segundo lugar, deixando pelo caminho veteranas como a multicampeã Silvana Lima e habitués do pódio como Laura Raupp, atual campeã sul-americana do QS. O resultado surpreendeu não só quem viu, mas ela própria, que admite a competitividade como um traço inerente à sua personalidade.
Aos 13 anos, além do vice em sua estreia no QS, Carol é quatro vezes campeã brasileira e oito vezes campeã paulista nas categorias de base e faz parte da atual seleção brasileira do ISA Junior, circuito mundial amador realizado pela International Surfing Association. Um belo início de carreira para quem só resolveu aprender a surfar para não ficar atrás em relação à irmã mais velha que, diga-se de passagem, manda bem demais nos esportes, mas se diverte mesmo longe de qualquer competição.
Quer conhecer melhor a Carol? Dá o play aqui para ouvir a conversa que só não foi mais divertida porque não tinha chocolate na mesa.
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A mente e a fala de Felipe Foguinho funcionam de forma tão ágil e habilidosa quanto seus pés em cima do skate. Durante o REMA Saquarema Surf Festival, Carol Bridi e Rapha Tognini conversaram com o skatista no primeiro episódio diário dessa semana especial do Surf de Mesa.
Em cima da mesa, uma passagem rápida pelo início no surf que levou Foguinho para o skate e toda a vida que ele construiu a partir disso com base em uma personalidade bem definida em relação ao que significa sua expressão no mundo. Felipe Caltabiano usa tudo que pode para expressar sua mensagem - da voz aos pés, do core ao mainstream, dos filmes ao lifestyle, da cultura de rua à moda de alta costura. Entende que a rua tanto educa quem circula por ela quanto inspira quem deseja o espírito de transformação e liberdade que vem do asfalto.
Dá o play aqui para ouvir essa conversa sobre a cultura do skate e do surf.
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Nesta edição do Surf de Mesa, Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini conversam, ainda no ambiente do Floripa Film Fest, com dois Brunos que entraram na cena do audiovisual pelo surf e se viram forçados a encontrar novas formas de se expressar e sobreviver no meio. Um, inclusive, influenciado pelo outro lááá no começo de tudo. Bruno Bez e Bruno Tessari falam sobre a relação entre si, a relação de cada um com os filmes de surf, o audiovisual e os caminhos que trilharam nas duas últimas décadas, enquanto o cenário se transformava.
Poderíamos dizer que está imperdível, mas seríamos suspeitos. Mesmo assim, estamos dizendo. Pra não perder esse papo, dá o play aqui para ouvir
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Que somos todos viciados em telas, nem se discute. Mas existe uma energia diferente no encontro de pessoas para assistir a filmes de surf em uma grande tela ao ar livre. Que amamos o ato coletivo de ver histórias refletidas em reproduções sobre superfícies verticais, também não é novidade desde o mito da caverna. Mas o que talvez nem Platão poderia imaginar, é que a ilusão contada pelas sombras na parede um dia seria não só desejada, como festejada pela descompressão da realidade e pelo prazer que é capaz de proporcionar.
No último fim de semana, de 20 a 22 de março, uma grande galera se reuniu em frente ao telão do Floripa Film Fest em sua 2ª edição, provando que o surf, apesar de individual, também é um prazer compartilhado. Para falar sobre a barra que é seguir sonhos de fomento à cultura do surf através dos filmes, neste episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini conversaram com Bruno Zanin e Duda Saracura, a dupla por trás do festival.
Das emoções às dificuldades do processo, o sentido disso tudo foi posto sobre a mesa. Mesa que, por sinal, desta vez estava localizada em meio às árvores logo atrás do telão em pleno festival. Com direito a macaquinhos pulando de galho em galho e olhos marejados, este é um episódio tão divertido quanto emocionante. E se eu fosse você, não pensaria duas vezes antes de dar o play aqui no tocador!
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Parece contraditório, mas agressividade no surf não é algo intrinsecamente negativo.
Calma! Contenha a vontade de sair no tapa com a gente depois de ler isso, que não é o que parece. Critério de julgamento nas competições, linha de surf, estilo e comportamento do crowd foram alguns dos assuntos que disputaram espaço no papo.
Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini mantiveram a fofura de sempre para conversar sobre os múltiplos significados que a agressividade carrega dentro do mundinho surfístico.
Assim como aquele mar com meio metro mexido que não promete nada mas surpreende positivamente, a conversa sobre agressividade no surf foi totalmente da paz e bem-humorada. E se você não gostar, problema seu! Vem falar na cara! Brincadeirinhaaa!
Dá o play e vem com a gente para entender melhor. -
Se Charles Darwin fosse nosso contemporâneo e a teoria da evolução fosse proposta nos dias de hoje, sua percepção provavelmente encontraria reforço nos esportes de ação praticados em ambientes naturais. Na seleção natural, um dos principais conceitos de sua teoria, o pesquisador propõe que organismos mais adaptados ao ambiente têm mais chances de sobreviver. E foi a partir dessa premissa que um grupo de surfistas partiu para uma espécie de competição misturada com surf trip na Micronésia na estreia do Natural Selection Tour.
Foi o que bastou para que Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini transformassem a seleção natural em um assunto a explorar mais a fundo nesse episódio do Surf de Mesa. Longe de manter o tema preso ao ambiente da competição esportiva, nosso trio de vozes viajou longe no lúdico para entender como os serus surfísticos têm se adaptado e reproduzido através dos tempos.
Se você quer se sentir suficientemente adaptado ao ambiente para sobreviver nesse inóspito meio, trate de dar o play aqui e participe dessa conversa! -
Tal qual um Marcelo Rubens Paiva, uma Fernanda Torres ou, por que não, um Kelly Slater, Junior Faria queria que o título desse episódio fosse Ainda Estou Aqui. Sim!Atendendo a pedidos daqueles que ansiavam pelo retorno ao formato original e também aos pedidos não feitos por aqueles que nem sabiam que precisavam disso, o Surf de Mesa voltou a ser um trio. Nesse episódio, Caro Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini falam sobre a volta do seu terceiro elemento, as voltas no surf e as voltas que a vida dá. Também entram no papo algumas coisas que já se foram no surf e muita gente não percebeu e o que foi feito, por aqui e pelo mundinho do surf, nesses dois anos em que Junior esteve longe dos microfones.
O surf é um eterno vai e volta e como esse podcast é um álbum de retratos fiel dessa disfuncional família que é o nosso esporte, estamos todos aqui, ainda, novamente, outra vez, de novo elocubrando sobre tudo que se relaciona com o ato de deslizar nas ondas.
Se é isso que também te faz sentir bem, então deslize o dedo no play e seja bem-vindo de volta à nossa mesa de surf. -
Vocês sabem que a Flamboiar sempre enxergou o surf como uma lente de aumento para entender os mais diversos fenômenos da sociedade. Dessa vez não poderia ser diferente. Muito tem se falado em não monogamia, então lá fomos nós, Rapha Tognini e Carol Bridi, colocar o relacionamento à prova para entender que rolê é esse.
Em mais um episódio itinerante, colamos com o Surf de Mesa em Ubatuba para encontrar uma galera mais interessada em performar diversão ao vivo do que em surf tapes estrelados ou vídeo análises sofríveis. Um final de semana inteiro de gente disposta a dividir sua prancha com quem quer que fosse e experimentar outres tables para deslizar nas ondas em busca de nada mais senão a expressão de seus desejos e necessidades surfísticos de forma autêntica e sem machucar ninguém.
Estamos falando do workshop do Caio Teixeira, que depois de algum tempo em estado dormente, voltou rebatizado como Laboratório de Tocos, acompanhado do aleatório slogan "um workshop diferenciado". Na prática, ninguém pôde reclamar de propaganda enganosa. O evento entregou exatamente o que o slogan prometeu.
A proposta de reunir, além do próprio Caio, outros quatro shapers - Neco Carbone, Ogro, Matheus Maze e Frederico Antunes da Pluma, poderia cair facilmente em papos incompreensivelmente técnicos e testes focados na pressão pela evolução da performance. Mas o que rolou entre criadores, criaturas (59 pranchas ao todo) e a galera que veio pra testar as pranchas mais diferentonas dessa seleção de shapers boa praça foi uma catarse coletiva que levou a conversas tão profundas e filosóficas quanto divertidas e engraçadas, com direito a plot twist de enredos dramáticos para comédias pastelão.
Um pouco de tudo isso está registrado nesse episódio de podcast alto astral que você ouve d -
Edilson Assunção, o Alemão de Maresias, dispensa apresentações. Mas daquilo tudo que a gente sabe na superfície - um surfista casca grossa que se tornou referência no resgate aquático em situações extremas e no universo do big surf, há um oceano inteiro a explorar quando a conversa rompe a linha d'água para atingir águas mais profundas. E o oceano de Edilson, que gravou este episódio inteiro segurando a fome que estava depois de uma manhã inteira no mar, expande para possibilidades muito além do surf.
Alemão é, antes de surfista, um homem do mar. Foi assim que Edilson aprendeu a ser quem é. Alemão, o Edilson, não se tornou referência nas situações de risco no ambiente mais imprevisível para a vida humana por acaso. O menino cresceu à beira-mar lidando com toda sorte de desafio na vida, mar adentro e mar afora.
Por isso, neste episódio do Surf de Mesa, conversamos, antes de tudo, com Edilson. O homem que conhece, como poucos, os movimentos mais bruscos do mar e seus caminhos possíveis. Conversamos sobre como, na medida em que o surf se populariza, essa relação de conhecimento sobre o mar pode ficar enfraquecida se não for valorizada, incentivada e conscientizada como a pedra fundamental, a base de segurança a todo e qualquer tipo de surfista.
A conversa, é claro, não ficou por aí. Ouvir histórias de homens do mar é mais um dos grandes prazeres que o mar nos proporciona quando não estamos nele. -
Para contar sobre uma realidade bastante recente no contexto do surf, escolhemos um cenário inédito em podcasts para este episódio do Surf de Mesa. Na piscina de ondas do Boa Vista Village, conversamos com Henning Sandtfoss, fundador e CEO da Redoma Capital, um multi family office que cuida não só do patrimônio de vários surfistas da elite mundial (e de quem está no caminho), como faz assessoria em diferentes áreas, como jurídica, tributária e serviços de conveniência, o chamado concierge.
Como a Redoma não atende só surfistas, a visão ampla de Henning sobre o cenário financeiro em outras modalidades o coloca em uma posição estratégica para falar com autoridade sobre em que ponto estamos no surf como mercado quando o assunto é patamar financeiro, e onde podemos chegar. E antes que se evoque o tema essência, aliás, ao falar de dinheiro estamos falando em investimento privado em atletas e esporte. Tudo isso, afinal, faz toda diferença em um universo onde se torce por medalhas de ouro e títulos mundiais.
Se os termos pareceram muito técnicos, você não pode perder a conversa para entender como tem se preparado o topo do surf brasileiro. É só dar o play aqui: -
Já estamos em contagem regressiva para as Olimpíadas de Paris. A segunda da história do surf, que chegou com Ítalo Ferreira escrevendo seu nome na eternidade ao colocar o Brasil no topo do primeiro pódio. Passamos da estreia, mas este ano tem potencial de catapultar a modalidade ao levar a disputa para os clássicos tubos de Teahupoo, no Tahiti, onde serão disputadas as provas olímpicas de 27 a 31 de julho de 2024. E Claudinha Gonçalves será a voz feminina comentando o surf olímpico disputado pela primeira vez em ondas de consequência.
Claudinha tem uma longa carreira de surfista e apresentadora que dispensa apresentações. Mas é na sua empreitada como jornalista e comentarista que miramos este episódio do Surf de Mesa. Pelo menos no início, já que é impossível dissociar a profissional de comunicação especializada em surf da surfista em si. Claudinha bem poderia entrar em cena nas transmissões ao vivo do sportv comentando somente com base na experiência empírica, aquela que adquiriu ao conhecer e surfar os lugares. Mas prefere se preparar. Desse processo faz parte escrever, elaborar. Ela conta tudo aqui, onde fala ainda da infância, da carreira no surf profissional e do surf feminino.
Surfar Teahupoo, comentar Teahupoo
A realidade é que depois de fazer muita história, incluindo encontrar no conteúdo (muito antes das redes sociais) sua forma de viver do surf quando as competições femininas desapareceram, Claudinha agora talvez pudesse deitar em berço esplêndido. Mas está mais motivada do que nunca. Da revista Ehlas aos programas no Canal Off até assumir de vez a skin mais adulta da jornalista e comentarista se passaram anos de amadurecimento e reconhecimento pessoal.
Recentemente viajou para o Tahiti para surfar Teahupoo, uma das poucas ondas que nunca tinha surfado. No timing perfeito, lá viveu experiências que vão muito além da onda, e em menos de 10 dias estará ao vivo na TV falando dela - a onda - com toda a propriedade que lhe é atribuída.
Claudinha parece estar no seu melhor momento, se sente bem com isso e quer crescer ainda mais. É raro e bonito ver uma mulher que não se culpa por isso.
Quanto mais exemplos tivermos, mais naturalizamos essa ideia. E aqui temos uma bela oportunidade para isso. É só dar o play aqui! -
Com certeza você já topou com Gabriel Pastori e Marcelo Trekinho no seu feed ou nas telas do Canal Off. Desta vez, a dupla ocupa os microfones do Surf de Mesa para conversar com Rapha Tognini e Caro Bridi sobre o mais novo projeto da dupla. Uaradei (What a Day traduzido para o tupi-guarani, segundo Trekinho) pode ser visto apenas como mais um canal de surfistas no YouTube? Pode sim. Mas a julgar pelo que motivou essa conversa, também pode ser visto por outros ângulos mais profundos.
Quando dois surfistas acostumados a participar de produções elaboradas resolvem ligar a câmera dos próprios celulares para gravar o que acontece ao seu redor de forma crua e sem muita piedade, o resultado é bem mais autêntico. Uma espécie de documentação divertida de questões mais densas, como a relação com as derrotas e como lidamos com o envelhecimento diante do surf, por exemplo. Questões inevitáveis, constatações espontâneas e até crises, sejam elas existenciais ou fisiológicas, vêm a tona se misturando organicamente a uma resenha infinita em um clima onde nada parece ser evitado.
Exatamente como nesse papo que rolou solto por aqui, passeando por assuntos tão aleatórios quanto viagens, idade, fazer cocô no mar ou surfar em casa, e que você pode ouvir dando o play aqui. -
Há tempos queríamos aqui na nossa mesa a presença de Chloé Calmon. Mas na história do Surf de Mesa jamais imaginaríamos que esse encontro aconteceria durante uma etapa brasileira do CT. Afinal, o que uma das principais referências do longboard profissional, colecionadora da títulos e a mais comprometida das competidoras da modalidade estaria fazendo em Saquarema justamente na epítome dos eventos de pranchinha enquanto logo ali, ao lado, se disputava uma etapa do Brasileiro de Longboard?
Recentemente, Chloé tornou pública a decisão de dar uma pausa nas competições que vinham tomando conta da sua rotina nos últimos 18 dos 29 anos de sua vida. A decisão, tomada há seis meses, foi comunicada somente quando ela própria conseguiu digerir internamente o próprio momento e compreender que os motivos que a levam a essa pausa são positivos em todas as circunstâncias. Pessoais e profissionais. -
Episódio com plateia? Temos! O Surf de Mesa foi recebido pela Small Riders para conversar com uma nova geração de shapers: Matheus Miranda da Maze Surf Crafts, Suzana Till da Women Who Shapes Surfboards, e João Medina da Jaum Surfboards. Reunimos três representantes dessa nova safra de shapers com algumas características em comum, e tantas outras nem tanto assim, para sacar como tem sido começar um negócio de pranchas em tempos de inteligência artificial. Em um cenário onde as barreiras de entrada há muito deixaram de ser o acesso à informação, o que exatamente é capaz de peneirar aquilo que chega e, principalmente, permanece no mercado?
Um passeio pela personalidade de três nomes que vêm transitando entre referências, técnicas e experimentações em um caminho dedicado na busca da própria evolução, com o cuidado e a paixão que só os bons shapers são capazes de manter ao longo de uma trajetória de aprendizado que nunca termina.
Dá o play aqui e vem ouvir o que esses três têm a dizer sobre a escolha de se tornar fabricante de pranchas em tempos modernos. -
Com um 9.33, Sunny Pires se tornou o recordista de nota do Saquarema Surf Festival na categoria Pro Junior. A nota chamou atenção de quem acompanhava o evento, duas semanas atrás. Seu surf, forte e cheio de estilo, e o que Sunny carrega em si além da ação no mar, chamam ainda mais atenção de quem resolve deixar o olhar se demorar sobre ele um pouco mais do que os minutos que uma bateria oferece.
Foi assim quando deixou a casa dos pais, em Armação de Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, para fazer parte do grupo de surfistas preparados no extinto Instituto Gabriel Medina. Em Maresias, no litoral norte de São Paulo, foi a própria família Medina, especialmente Simone, quem percebeu Sunny e trouxe para mais perto, para dentro de casa.
Nessa época, Sunny ainda era uma criança. Agora com 18 anos e de volta a Búzios, tem deixado cada vez mais claro o que o diferencia e abraçado com consciência as oportunidades inovadoras que têm surgido no seu caminho. Mas, mais do que isso, tem feito frente a estas inovações com uma clareza e entendimento que surpreende até mesmo quem convive tão de perto que demora a perceber: Sunny, filho do guarda-vidas que o batizou em homenagem ao ídolo havaiano, está mais pronto do que parece.
Falando de questões ambientais ou explicando como a Nouns, uma comunidade da Web 3, pode financiar sua carreira de atleta, vem mostrar como as visões inovadoras podem trazer novos caminhos para o surf e os surfistas. - Visa fler