Avsnitt
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Foi no último dia 3 de dezembro que a Chanel apresentou sua coleção de Métiers d’Art, uma das mais importantes criações da maison, em Hangzhou, na China. O West Lake, locação escolhida para as modelos atravessarem a passarela noturna, nada mais é um dos cenários que decora o escritório do apartamento da fundadora da grife, Gabrielle Chanel, na Rue Cambon 31. No entanto, a figura que, na verdade, é um coromandel tradicional do século XIX, composto por madrepérolas e fios de ouro. Foi a partir dessa peça (a mais importante da coleção que conta com cerca de vinte itens) que tanto o diretor Wim Wenders, responsável pelo filme que dá um gostinho do mood da estação, quanto o estúdio criativo da marca desenvolveu a narrativa da temporada conhecida por enaltecer o sublime trabalho artesanal dos ateliês pertencentes ao Le 19M. Dos bordados e tweeds desenvolvidos pelo centenário Lesage às botas decoradas do Massaro, a coleção contou com criações que prometem conquistar o coração das suas consumidoras fiéis – mas e como fica a construção estética da maison com a ausência de um nome na cadeira de criação criativa? Para o episódio 121 do Self-Portrait, Renata Brosina e Paula Jacob analisam essa conexão entre a narrativa cinematográfica, dirigida pelo cineasta alemão e estrelada pela embaixadora da Chanel, Tilda Swinton, o destino em solo chinês e o que foi desfilado no lago que hipnotizou Gabrielle Chanel e parece tê-la feito viajar em um sonho a esse cenário. Pelo menos, isso, Wim Wenders conseguiu realizar.
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Foi no quinto episódio do Self-Portrait, publicado em 12 de janeiro de 2021, que Renata Brosina e Sylvain Justum decidiram debater uma das grandes polêmicas da época: qual seria o caminho da Celine sob comando de Hedi Slimane? Anos mais tarde, depois da saída do diretor criativo da marca francesa, o debate muda de tom. Após orquestrar a Celine por mais de seis anos, Slimane construiu uma imagem polida, moderna e jovem para o público feminino – e masculino! – da grife. Isso, claro, graças à boa dose de referências musicais, literárias e intelectuais que já fazem parte do universo do estilista e fotógrafo parisiense, de 56 anos.
Para o episódio 120 do Self-Portrait, Renata e Sylvain se encontram novamente para analisar o que há por trás desse criativo misterioso, que, desde a sua entrada na Dior Homme, no início dos 2000, tem revolucionado etiquetas de luxo com uma fórmula exclusiva, baseada no que ele ama, acredita e sabe fazer muito bem. E, sim, um talento que o coloca na linha de disputa para a direção criativa da Chanel. -
Saknas det avsnitt?
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Foi no último dia 18 de outubro que Sr. Armani apresentou seu Verão 2025 em Nova York. Pela primeira vez, o estilista não apresentou uma coleção durante o calendário milanês de moda para levar ao outro lado do oceano suas criações, desta vez, repletas de referências cinematográficas. Além da inauguração da Armani Residences, edifício residencial que leva sua assinatura, com suas lojas e restaurantes nos primeiros andares, a celebração em solo nova-iorquino também remete ao início da sua carreira – neste caso, o cinema norte-americano foi o grande holofote do estilista para o cenário fashion internacional. Se em 1975 Sr. Armani fundou a sua grife homônima, a Giorgio Armani, ao lado do seu sócio e parceiro Sergio Galeotti, foi cinco anos mais tarde que suas ideias de silhueta e alfaiataria masculina foram vistas como disruptivas para o guarda-roupa. Isso porque, em 1979, o diretor de cinema Paul Schrader voou acompanhado de John Travolta para encontrar o estilista em Milão e descobrir o que o italiano poderia desenvolver para o figurino do filme “O Gigolô Americano”, de 1980. Para o episódio 119 do Self-Portrait, Renata Brosina e Paula Jacob analisam a forma como Giorgio Armani revolucionou o estilo do personagem Julian Kay, interpretado por Richard Gere, em um exemplo de sofisticação e, claro, como o próprio estilista se transformou no rosto símbolo da elegância italiana.
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O que os escritores Annie Ernaux, Natalia Timerman, Tatiana Salem Levy e Édouard Louis têm em comum, apesar de diferenças importantes? No episódio de hoje, vamos conversar sobre escrita literária mais ou menos de natureza autobiográfica e suas muitas facetas na contemporaneidade.
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A tão aguardada estreia de Alessandro Michele no comando criativo da Valentino aconteceu. Assim como o retorno dos desfiles da Chanel ao Grand Palais e a suspeita da saída de Hedi Slimane da direção da Celine também se tornou realidade – e já foi anunciado o seu sucessor, Michael Rider, ex-Polo Ralph Lauren. Ainda que outros boatos estejam circulando pelos corredores, como a possível saída de Kim Jones para a entrada de Pierpaolo Piccioli na Fendi e o esperado "tchau" de Demna Gvasalia na Balenciaga, a temporada não trouxe muitas surpresas na passarela. Isso porque, as grifes que já prometiam boas coleções entregaram o seu melhor. Já as marcas que davam sinais de exaustão criativa só confirmaram o "mais do mesmo". Para o episódio 118 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais destacam as principais passarelas da estação e analisam os impactos de tantas mudanças no mercado – e como isso afeta o mercado.
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Foi em 1924 que Louis Cartier, neto do fundador da joalheria que leva seu sobrenome, lançou o primeiro anel Trinity. No sentido oposto à proposta estética rebuscada das joias da época, ele pensou em uma combinação minimalista composta por três faixas entrelaçadas feitas de platina, ouro rosa e ouro amarelo. Ao longo das décadas seguintes, a Cartier explorou todo o potencial criativo do design da peça, seja na interação de cores, materiais, texturas, volumes, pavimentação ou até mesmo adição de mais faixas. Para o primeiro episódio da série Icons, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam o centenário da criação de Trinity e como esse ícone atravessou gerações, conquistou celebridades, como Lady Di, Grace Kelly e Alain Delon, além de, claro, a dupla de anéis no dedo mínimo ser protagonista dos principais retratos de Jean Cocteau.
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Nesse episódio, Fabiane Secches e Paula Jacob conversam sobre o filme “A substância”, que acaba de estrear no cinema. Escrito e dirigido pela francesa Carolie Fargeat, o longa tem repercutido bastante na mídia e nas redes sociais por ser incômodo, um filme de body horror, e por levantar questões tão importantes sobre as opressões estéticas que sofrem as mulheres.
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Foi durante o mês de junho que Hedi Slimane levou sua trupe de modelos à vila britânica de Holkham, no norte de Norfolk, para apresentar sua coleção de Verão 2025 para a Celine. No entanto, como há algumas temporadas, é uma produção cinematográfica feita pelo próprio diretor criativo – das captações e fotografia à seleção da trilha sonora para arrematar a sua narrativa. Neste caso, a composição Les Indes Galantes, de Jean-Philippe Rameau, acompanhou o vídeo de um pouco mais de treze minutos, rico em detalhes decadentes de uma geração jovem e glamurosa da década de 1920. Para o episódio 117 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam a escolha da temática feita por Hedi, assim como a sua paixão pela juventude e a anglomania que o acompanha desde os seus estudos na École du Louvre no final dos anos 1980.
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Karl Lagerfeld tinha 38 anos quando trabalhava para Chloé, Fendi e uma quantidade significativa de outras marcas de maneira anônima. Na mais recente série "Becoming Lagerfeld", disponível no Disney +, uma narrativa que traz detalhes íntimos do grande estilista alemão que, antes de ser o inesquecível Kaiser da moda e comandar a maison Chanel por quase quatro décadas, viveu crises, seja de identidade ou amorosas (durante o seu relacionamento intenso com Jacques de Bascher). No episódio 116 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais comentam a primeira temporada – sim, terá segunda! – da série e analisam os principais pontos de encontro entre a narrativa da produção e a vida real do estilista, que faleceu em fevereiro de 2019.
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Com tantas mudanças na indústria da moda e no mercado editorial, será que Miranda Priestly, personagem de Meryl Streep em "O Diabo Veste Prada", ainda teria tanto poder quanto há 18 anos? Em breve, saberemos como a chefe da revista Runway se adaptaria aos movimentos tecnológicos em uma sequência do filme, que será lançada pela Disney, e contará com o olhar da roteirista original do longa, Aline Brosh McKenna. No episódio 115 do Self-Portrait, Renata Brosina e Paula Jacob discutem sobre as transformações que podem ser apontadas como destaque na narrativa, assim como as mensagens por trás de cenas importantes da primeira versão do filme de 2006 – algumas, de fato, ficaram no passado, mas outras seguem atemporais.
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Com seu novo filme, "Queer", selecionado para a competição oficial do Festival de Veneza, Luca Guadagnino se confirma como um dos grandes cineastas do cinema contemporâneo. Dono de uma estética inconfundível e afeito a temas do coração, o italiano conseguiu construir uma carreira sólida com histórias envolventes e personagens bem trabalhados. Neste episódio, Paula Jacob (@pjaycob) e Fabiane Secches (@fabianesecches) conversam sobre "Rivais" (2024) e "Me Chame Pelo Seu Nome" (2017) a partir de signos e técnicas que moldam as suas narrativas visuais.
Entrevista com Jonathan Anderson para a Vogue US
https://www.vogue.com/article/challengers-is-jonathan-andersons-love-letter-to-normal-clothes
Os sets de "Me Chame Pelo Seu Nome"
https://www.anothermag.com/design-living/10319/a-closer-look-at-the-sets-of-new-film-call-me-by-your-name
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Foi ao longo da década de 1960 que a Alta Costura enfrentou a sua primeira grande crise. Com o surgimento do prêt-à-porter, estrutura caracterizada pela produção em série, a categoria mais preciosa da moda sentiu dificuldade de mostrar sua relevância, tanto para os fornecedores de tecidos quanto para as clientes. Durante esse período, casas importantes se renderam ao "pronto-para-vestir", enquanto outras, como a Maison Balenciaga, decidiu fechar suas portas. Ainda que, atualmente, a Alta Costura não mostre resultados negativos nas suas vendas, há sinais que indicam uma série de dificuldades para lidar com as mudanças, seja no público que ocupa as salas de desfiles ou ainda na quantidade de marcas no line-up. No episódio 114 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam as principais coleções apresentadas durante a temporada de Inverno 2024 e questionam sobre o que pode ainda ter de errado no universo da Couture.
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Diferente do Inverno 2024, as coleções apresentadas para o Verão 2025 parecem mais calmas – e diria que até menos revolucionárias. Seja em solo milanês ou parisiense, o calendário de moda antecipado, por conta dos Jogos Olímpicos que acontecem na capital francesa, trouxe uma mensagem bem consolidada de atenção para os essenciais do guarda-roupa masculino, que despertam desejo imediato para uso, como nas passarelas da Fendi e Hermès, ou no processo tradicional de compreensão da narrativa apresentada por Miuccia Prada e Raf Simons para a Prada. No episódio 113, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam os movimentos da temporada – dentro e fora das passarelas.
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Dando continuidade a conversa do episódio 7, focado na raiva feminina no cinema, Paula Jacob e Fabiane Secches conversam sobre a representação da loucura (ou, melhor, desrazão) das personagens mulheres na literatura. De Elena Ferrante a Andrea Del Fuego, é possível encontrar novos caminhos e compreender um pouco mais sobre esses tais "livros de mulheres malucas", que têm ganhado espaço em trends do TikTok. O que seriam? Como seriam? Do que elas falam exatamente? Aperte o play e descubra!
O texto lido no começo do episódio você encontra na íntegra aqui: https://quatrocincoum.com.br/artigos/literatura/medo-de-mulher/
Livros citados neste episódio:
Tetralogia Napolitana, A Filha Perdida e Dias de Abandono, todos de Elena Ferrante A Pediatra, de Andrea Del Fuego A Consulta, de Katharina Volckmer Bruxas, de Brenda Lozano -
Louis Vuitton e Dior foram as marcas responsáveis por encerrar o calendário de viagens destino para a Cruise 2025. Enquanto a primeira escolheu Barcelona para desfilar sua coleção, a maison fundada por Christian Dior foi a Perthshire, na Escócia, para contar sua história pelos jardins do Castelo Drummond. Em comum? Nicolas Ghesquière e Maria Grazia Chiuri, diretores criativos das respectivas grifes, sabem mergulhar na cultura local e adequá-la às criações que se mantêm conectadas às raízes dos seus fundadores. Apesar de Monsieur Vuitton não ter trabalhado com vestuário ao longo da sua carreira, o conceito da "Arte de Viajar" permanece como uma das principais características nas narrativas de Ghesquière. Já Maria Grazia continua com sua busca por personagens mulheres que tragam mensagens de força, seja pela moda ou não. No episódio 112 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais analisam as coleções de Cruise 2025 das duas marcas – e, com tantas danças das cadeiras acontecendo no mercado, seria alguma das a última de seu diretor criativo?
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Após divulgar de um crescimento nas vendas ao longo dos últimos doze meses, a Chanel anunciou a saída da diretora criativa Virginie Viard, que ocupou o cargo por cinco anos depois do falecimento de Karl Lagerfeld. No episódio 111 do Self-Portrait, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais discutem sobre o acontecimento e analisam os possíveis nomes para sucessão.
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"Kill Bill", "Bela Vingança", "A Nova Vida de Toby", "Treta". Essas são algumas das produções que trazem à tona a questão da raiva feminina – ou "female rage" – a partir de um outro olhar, mais complexo e profundo, que se distancia de tantos estereótipos presentes em filmes antigos. No sétimo episódio de Palavra & Imagem, Paula Jacob e Fabiane Secches discutem o assunto que está em alta principalmente entre as acadêmicas norte-americanas. Boa escuta!
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O passado da Tudor está sempre presente no que a marca pensa para o futuro. No caso dos lançamentos para a edição de 2024 da Watches and Wonders, feira internacional de relojoria, que acontece em Genebra, há versões atualizadas de seus principais ícones, entre eles o Black Bay e o Clair de Rose. Cada um deles carrega na sua estética (e função) elementos que remetem às raízes da empresa, fundada por Hans Wilsdorf, e que foi se reinventando ao longo do tempo. Para o quarto e último episódio da série The Heritage dedicada à Tudor, Renata Brosina e Guilherme de Beauharnais se encontram para comentar sobre as novidades apresentadas durante o evento e o que promete ser destaque ao longo deste ano – seja nas vitrines ou nos pulsos.
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