Avsnitt
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Estava na Argélia, a beber umas cervejas depois dos meus viajantes partirem, e disse ao Fábio que tinha saudades de estar vulnerável com ele. Ele comentou dizendo que era uma frase bonita, e continuei-a. O que era para ser um tributo ao Fábio, acabou por ser um tributo à amizade, que lhe pedi para narrar.
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Conheci a Michelle aqui há uns anos, mas foi muito breve. Fomo-nos encontrando depois, aqui e ali, mas sem nunca realmente dedicarmos muito tempo um ao outro. Ainda assim, ficava sempre com a ideia de que ela tinha um fogo qualquer que me cativava bastante. Razão pela qual decidi lançar o convite. Não sabia de que íamos falar, mas suspeitava que ia ser fixe. E foi! Espero que curtam!
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Saknas det avsnitt?
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Conciliações de agenda e atraso em montar as cenas fizeram com que este tenha sido o Desassossego mais curto de sempre. Ao mesmo tempo, de acordo com o próprio Tomás, talvez o melhor de sempre dos três que fiz com ele. Começámos com a partilha de uma prenda que tinha para ele que deu risadas a monte e o mote para a conversa, pondo-nos a conversar sobre símbolos e narrativas. Falámos sobre o poder das palavras e das tentativas de manipulação das mesmas e fomos parar a um tema que é meio sensível, que é o de racismo de negros para com brancos (É um problema tão grande quanto o racismo de brancos para com afrodescententes? Não. É uma cena acerca da qual vale a pena reflectir? Sem dúvida.) Falámos depois de conservadorismo (o Tomás pensa que sou mais conservador do que realmente sou), de "non playable charachters" na VIDA real. Falámos ainda acerca de quando o pessoal diz que tudo acontece por acaso, e de como eu não gosto disso, e de angústia existencial. Foi muito fixe mesmo. Claro que não é o mesmo que uma conversa normal, mas acreditem que é do mais próximo possível, por isso acredito que vão sentir como se estivessem ali ao nosso lado, mas doi-vos a garganta, por isso só podem ouvir e não participar, haha!CRONONOLOGIA00:00 - Troca de prendas muito particular00:09:23 - O respeito pelas palavras I00:16:40 - O poder nas narrativas00:19:40 - O respeito pelas palavras II00:21:26 - Racismo contra brancos é na boa?00:30:57 - Fronteiras abertas?00:35:31 - O Tomás pensa que sou mais conservador do que sou00:45:52 - Arte primeiro, propósito depois00:48:19 - Há "Non Playable Characters" na VIDA real?00:52:00 - É na boa dizermos que nada acontece por acaso?01:01:51 - Também sentes angústia existencial?REFERÊNCIASPeças jornalísticaWhat it's like to take a vacation away from white peopleBBC presenter says ‘overwhelmingly white’ workplace affects his mental healthLivrosDouglas Murray1) The Strange Death of Europe: Immigration, Identity, Islam2) The Madness of Crowds: Gender, Race and IdentityChristopher Hitchens1) Hitch-222) God Is Not Great: How Religion Poisons EverythingApoia este projecto independente emwww.patreon.com/pedroontheroad - acredita que o teu apoio é importante.Obrigado!
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Há dias ouvi uma notícia em que diziam que X% dos portugueses eram racistas porque, num inquérito, responderam dizendo que havia culturas melhores que outras. Isto fez-me confusão e perguntei nas histórias do IG se alguém achava o mesmo. Gerou-se algum debate, e a minha ideia era, depois, fazer um texto em que partilhava a minha opinião sobre isto. Contudo, é um tema delicado e eu sou primeiro um escritor e só depois um gajo do Instagram, pelo que achei que fazia mais sentido explorar à vontade em vez de estar a escrever tanto quanto coubesse numa publicação nessa rede. Este episódio é o resultado.
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Estava a ver uma série e houve uma situação em que soltei um soluço. Assim um micro-choro. E isso ligou-se algures no meu cérebro a uma âncora pegada numa conversa que fui tendo hoje - por mensagens - acerca de masculinidade. Ouvi as primeiras palavras de um texto ("Chora, pequeno") que ainda não existia e comecei a sentir-me nervoso porque tinha de escrever qualquer coisa. Vi no Shazam o nome da música que estava a passar na série (Heroin, The Velvet Underground), desliguei o computador do cabo HDMI, pousei-o na mesa e procurei pelos meus fones como um drogado em máxima ressaca. Encontrei-os, abri o computador meio a tremer e comecei a escrever.
No texto falo para um "pequeno", mas não é o Noé, e quem fala, na verdade, não sou eu, ainda que concordando com tudo o que escrevi. É para o Noé tanto quanto é para mim ou qualquer outra pessoa, se for isso que faça sentido para alguém. E essa voz é mais uma espécie de voz metafísica que falou através de mim e eu partilhei em letras.
Ao rever, comecei a narrar, e gostei, e gravei. Foi feito há pouco, ouvi só uma vez, mas não me importa. Fixe ou não, está sincero, e este meio de partilhar textos narrados é um modo de expressão que aprecio : )
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Ao quarto dia a vender livros na praia, fiz esta análise sobre a frustração que sentia. Foi um processo de pensar alto com uma bonita resolução final.
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Vi o Luís a falar com o Miguel Milhão e pensei: "Ei, este gajo é cá dos meus..." E não foi por ser vegano, mas por ter uma retórica muito precisa e quase científica. Falamos muito de veganismo neste episódio, mas acho que mesmo quem não tenha interesse em ser vegano alguma vez na VIDA deveria ver, porque é como ver um bom jogo de futebol mesmo que não se torça por nenhuma equipa. Como concordo muito com o Luís, assumi a posição de advogado do diabo muitas vezes, a tentar levar os seus argumentos ao limite. E foi um exercício espetacular, do qual não saí igual.Apoia este projecto independente em www.patreon.com/pedroontheroad - acredita que o teu apoio é importante. Obrigado!
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Ontem não conseguia dormir e desci. Trabalhei um bocado e depois sentei-me fora da cozinha a pensar... e tive uma experiência única.
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Conheci o Heitor quando o convidei para a Metamorfose Ambulante, aqui há uns anos. Foi uma conversa daquelas que me fez perceber que teríamos muito mais para falar além de viagens, pelo que pensei em convidá-lo para um Desassossego. E foi altamente!
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Neste episódio trago-vos o Gustavo Carona. O Gustavo é conhecido por muitos como uma das caras da luta contra a Covid-19, aparecendo em casa de muita gente com os seus comentários e entrevistas. Porém, era já conhecido também devido às suas numerosas missões humanitárias mundo fora. Estes foram os dois grandes temas desta conversa, apesar de termos passado por vários outros, como a comunicação política, a desinformação, moralidade, entre vários outros. Como quando o Gustavo aparece a falar, está a falar de algo sério, se calhar às vezes podemos pensar que ele está sempre sério. Não é o caso, foi uma conversa polvilhada com grandes gargalhadas entre temas profundos.
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Sentado em Nov Déli à espera do meu autocarro para Jaipur, que depois me levaria para Udaipur, dei por mim ali, como tantas vezes acontece.
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Já ouviram esta expressão? Eu ouvi pela primeira vez há mais de dez anos, e sempre me fez muita confusão. Aponta para um relativismo moral que não creio fazer sentido. Tudo porque há pessoas que se sentem ofendidas em nome dos seus antepassados. Quando, no fundo, talvez o que faça mais sentido é julgarmos as atitudes do passado, sim... Mas não as pessoas que as cometeram. Como assim?, perguntais vós. Fiquem a saber...
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O Tomás é o conjunto de neurónios por detrás do projecto Despolariza. É uma daquelas pessoas com quem adoro conversar e ir por aí fora sem saber onde vou ter. A conversa adquire tons de viagem inesperada assim, e temos o equivalente conversacional tanto a sermos albegados por nómadas na Gronelândia, como saltar de pára-quedas no Togo sem saber se temos suplente.
O que me cativa é a constante exploração poucas vezes dogmática (quem nunca é dogmático que lance o primeiro crucifixo) em busca a novas e melhores maneiras de ser, de estar, de viver, mais ou menos sempre consciente de que cada descoberta pode ser uma ilusão. Neste episódio falámos de amor exponencial, de natureza, de Jordan Peterson, da importância (ou não) de rituais de passagem, da importância (ou não) da sabedoria da ancestralidade, entre vários outros temos. Avacalhámos um bocadinho, mas também navegámos nas profundezas. Divirtam-se.
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A partilha de uma decisão aparente simples mas que me deu a volta à cabeça durante algum tempo. Uma breve explicação das deambulações mentais de alguém que anda p'raí a tentar perceber o que deve fazer, quase-constantemente questionando todas essas ideias.
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No episódio final sobre impérios, falámos acerca do império dos Estados Unidos da América. Será que é mesmo um império? É inegável que tem um controlo louco sobre todo o mundo, e de todo o dinheiro que é gasto, no mundo todo em defesa, só os Estados Unidos da América representam quase quarenta por cento dessa fatia. E têm bases em todo o lado. E controlam a cultura... E quando alguém se tenta virar para o comunismo não tende a correr muito bem, historicamente falando. Será que?... Será que?...
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Noutro dia o Facebook mostour-me uma memória. Fui ver melhor e percebi que faziam 10 anos desde que tinha chegado da minha primeira grande viagem. Fui atacado por uma enchente de sentimentos, e quis partilhar alguns em páginas.
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Na continuação deste segmento d'Os Meus Amigos sobre impérios, falamos de vários impérios, sobretudo do império inglês - como surgiu e como se foi tornando hegemónico. Acabamos com o surgimento dos Estados Unidos da América e para a semana vamos falar acerca do poderia desta superpotência moderna e as suas tendências imperalistas.
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Neste episódio d'Os Meus Amigos o Hélder leva-nos numa viagem espetacular desde os primeiros impérios até ao fim do império romano. Continuamos para a semana desde aí até aos impérios do presente. Mas, espera... Há impérios hoje em dia? Vamos ver...
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Estava no aeroporto de Argel, com uma desconfortável noite pela frente, e dei por mim a pensar no quão prazeroso esse tipo de desconforto é, depois de ter passado.
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Neste episódio falámos de radicalismo e da sua eventual necessidade, de diferenças biológicas e/ou culturais entre homens e mulheres (será que há?), de apalpões e da conivência de muitos pais quando percebem que os filhos o fazem, das várias vagas de feminismo, da interseccionalidade e da ideia que algumas pessoas têm de que, por exemplo, uma luta feminista não é de valor a menos que seja anti-racista também, e mais.
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