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Com as tensões crescentes entre as grandes potências e o avanço da corrida armamentista nuclear, uma nova guerra de proporção mundial parece cada vez mais próxima. Trump, nos Estados Unidos, considerando a possibilidade de deixar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), as tensões em Taiwan, novas investidas de Putin na guerra contra a Ucrânia e Netanyahu dobrando a aposta no Oriente Médio com o genocídio palestino, são alguns dos exemplos de que passo a passo o mundo parece caminhar em direção a a um novo conflito mundial. Em 2024, as despesas militares em todo o mundo atingiram 2,7 trilhões de dólares, o maior aumento anual desde pelo menos o fim da Guerra Fria.
Mesmo que uma nova guerra não se concretize, o fato deste cenário ser considerado já mexe muitas peças do tabuleiro geopolítico e transforma o aspecto da economia global. Para tentarmos entender o que realmente toda essa movimentação significa, o quanto estamos mais próximos deste conflito global, a entrevista do Pauta Pública da semana é com Monica Herz, professora associada do Instituto de Relações Internacionais da PUC - RJ. Ela analisa as tensões entre as grandes potências mundiais,como fica todo esse contexto de instabilidade para América Latina e para o Brasil e avalia se tem algo que possa impedir essa escalada. -
João Antônio Trindade Bastos, jovem negro de 23 anos, foi detido durante um jogo de futebol de seu time. Francisco Ferreira da Silva, aposentado de 80 anos, foi levado à delegacia enquanto fazia um trabalho voluntário. Ambos foram identificados e confundidos por meio de sistemas de reconhecimento facial de suas cidades. Eles só conseguiram ser liberados após a polícia confirmar o erro. Esses casos são exemplos recentes que refletem um padrão histórico de prisões injustas contra a população negra.
O aumento de programas de vigilância digital, como o Smart Sampa, lançado pelo prefeito Ricardo Nunes, na cidade de São Paulo, expõe os limites e os riscos dessa tecnologia, especialmente quando aplicada à segurança pública. E para analisar como o uso crescente de câmeras e algoritmos têm aprofundado o racismo estrutural no Brasil, o Pauta Pública desta semana recebe Pedro Diogo Carvalho, que é coordenador de Vigilância e Novas Tecnologias no Laboratório de Políticas Públicas e Internet (LAPIN) e integrante da campanha Tire Meu Rosto da Sua Mira. Para ele, mais tecnologia não significa mais segurança, principalmente quando ela reforça desigualdades históricas e viola direitos fundamentais.
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Saknas det avsnitt?
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Nenhuma mãe está alheia às pressões do ideal construído sobre a maternidade. Mesmo que nos últimos anos falar sobre exaustão, sobrecarga, falta de rede de apoio e solidão no cuidado com os filhos tenha se tornado mais comum, esses desafios continuam recaindo, quase exclusivamente, sobre as mulheres. Um cenário que é ainda mais complexo na maternidade atípica, cuidar de uma criança neurodivergente, ou fazer parte de uma família que não se enquadra nos padrões esperados pela sociedade.
Para falar sobre como a experiência de cada maternidade é única, mas que o cuidado precisa ser coletivo, o Pauta Pública desta semana recebe Luciana Viegas, pedagoga e diretora-executiva do Instituto Vidas Negras com Deficiência Importam. Autista e mãe de autista, Luciana aponta caminhos e reflexões para transformar as dificuldades em luta e construir uma sociedade mais acolhedora, que entenda a diversidade e a impossibilidade de criar um filho idealizado a partir de uma ‘normalidade’.
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O avanço das tecnologias e da inteligência artificial, somados à crescente precarização, têm feito a CLT ser vista com desdém por parte da juventude, como um símbolo ultrapassado de um modelo de trabalho que já não parece mais acessível. A reforma trabalhista aprovada no governo Temer, em 2017, pavimentou esse cenário ao flexibilizar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). De acordo com o IBGE, o Brasil conta com pelo menos 2,1 milhões de brasileiros trabalhando por meio de plataformas digitais, que cumprem jornadas mais longas e têm menos proteção previdenciária do que os demais brasileiros.
Para falar como as relações de trabalho vêm se transformando nas últimas décadas, o Pauta Publica desta semana entrevista o sociólogo Ruy Braga que analisa como termos — antes sinônimo de estabilidade e conquista — passaram a ser criticados e desprezados. “Esse desmanche da utopia da sociedade salarial brasileira — de você ter um emprego protegido, ganhar um salário digno, trabalhar durante muitos anos numa empresa, viver uma aposentadoria digna, enfim — isso tudo fica para trás. [...] E se não é alcançável, deixa de ser desejável. E se não é desejável, muitas vezes se transforma em algo que é motivo de repulsa.”
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Frei Betto analisa o papado francisco e as movimentações para a escolha do novo
Papa Primeiro papa latino-americano e jesuíta, o Papa Francisco - morto no dia 21 de abril - que governou a Igreja Católica nos últimos 12 anos, deixa um legado reformista e de ruptura com tabus até então intocados pelo Vaticano. A escolha do novo Papa, em meio ao avanço da extrema direita pelo mundo - torna ainda mais importante o resultado do conclave que decidirá o futuro político da instituição
Neste episódio do Pauta Pública, Andrea Dip e Claudia Jardim recebem o Frei Betto — frade dominicano, escritor e assessor de movimentos pastorais e sociais — que acompanhou de perto os principais marcos do papado de Francisco. De acordo com Betto, a atual conjuntura social, política e econômica do Ocidente exige espírito e habilidades diplomáticas do novo Papa para representar uma Instituição que congrega mais de 1 bilhão de fieis pelo mundo.
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Na última segunda, dia 14, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) protocolou um requerimento de urgência para levar ao plenário o projeto que concede anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Diante deste cenário de pressão para anistiar crimes contra o Estado e as possíveis consequências para a democracia, o Pauta Pública desta semana entrevista o filósofo Vladimir Safatle, professor livre-docente da Universidade de São Paulo que, em 2018, no período em que Jair Bolsonaro viria a ser eleito presidente, havia alertado que “quando você não acerta as contas com a história, a história te assombra”, em referência a outra Anistia, a de 1979, que concedeu perdão a todos os que cometeram crimes políticos ou conexos na Ditadura Militar (1964-1985).Safatle defende que conceder perdão a golpistas agora seria repetir o erro histórico de garantir impunidade para ações antidemocráticas.
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O psicólogo Alexandre Coimbra Amaral fala sobre saúde mental, desigualdade e o impacto do caos global na vida cotidiana
O cotidiano da população brasileira é marcado por desigualdades sociais, precarização do trabalho, violência urbana e até mesmo pela insegurança alimentar. A isso se somam as incertezas globais, como as mudanças climáticas, que ameaçam a vida no planeta. Como consequência, vemos uma sociedade ansiosa, marcada pelo medo e pela exaustão.
De acordo com dados da Our World in Data, o Brasil lidera o ranking mundial de países com mais casos de transtorno de ansiedade, em um cenário que piorou após a pandemia. Para discutir as raízes sociais da ansiedade e os possíveis caminhos de cuidado coletivo e acolhimento da saúde mental, o Pauta Pública da semana recebe o psicólogo, escritor e podcaster Alexandre Coimbra Amaral. Autor do livro Toda Ansiedade Merece um Abraço.
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A adolescência é uma fase de muitas mudanças, que até desejos se transformam junto com uma intensa necessidade de se afirmar como indivíduo. “Adolescência” é também o nome de uma nova minissérie da Netflix que aborda temas sensíveis sobre a influência dos discursos de ódio disseminados nas redes sociais entre os jovens.
Para falar sobre esse tema, o Pauta Pública da semana recebe a jornalista Marie Declercq, especialista no estudo das redes masculinistas da internet. Ela analisa como essas dinâmicas evoluíram nos últimos anos e como, ao mesmo tempo que esses grupos oferecem pertencimento, também alimentam discursos de ódio que influenciam os adolescentes. O Pauta discute aborda como tudo isso envolve as famílias, escolas, plataformas digitais e toda a sociedade.
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Há 61 anos começava a ditadura militar brasileira, um dos períodos mais nefastos da história do país. Muitos crimes ainda seguem impunes e parte da população desconhece ou releva as atrocidades de um regime que registrou pelo menos 502 casos de tortura ocorridos no DOI-CODI, de acordo com A Comissão Nacional da Verdade.
No Pauta Pública desta semana, a historiadora Janaína Teles conta como a ditadura atravessou sua vida e a de sua família. Ainda criança, Janaína foi levada ao DOI-Codi e obrigada a ver seus pais, militantes políticos, serem torturados a mando do torturador, coronel do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra. O episódio discute a importância da memória, da justiça e da responsabilização do Estado sobre os crimes cometidos. A urgência da preservação da memória como instrumento de defesa da democracia, para fazer valer o “Ditadura, nunca mais!”.
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O segundo mandato de Trump segue fortalecendo a extrema direita e desencadeando uma escalada de crises internacionais. Além da guerra tarifária, que atinge também o Brasil, o presidente dos Estados Unidos tem alimentado tensões geopolíticas ao sugerir a anexação de países e ao se aproximar do Putin em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia.
Um cenário de desestabilização provocado por um governo, que parece não ter limites e não se importar com um novo conflito nuclear.
Para analisar esse segundo mandato de Trump e seus impactos globais, o Pauta Pública da semana recebe o historiador James Green. Ele também avalia as ações internas do presidente norte americano, que têm promovido desmontes dentro do próprio governo e avançado com políticas autoritárias e de repressão. Você também pode acompanhar as análises de Green em suas colunas semanais para a Agência Pública.
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Em 11 de março de 2020, a OMS declarou a pandemia de Covid-19. Mesmo com a vacinação e o fim desta emergência de saúde pública, em 2023, as consequências do período ainda são sentidas por toda a população. Casos de síndrome de Covid longa, sofrimentos mentais, traumas e os impactos econômicos são alguns dos problemas relatados.
Para falar sobre as consequências da Covid-19, as lições aprendidas e analisar como evitar um novo colapso de saúde, o Pauta Pública desta semana recebe a médica e pesquisadora Margareth Dalcolmo. Ela também é autora do livro Um tempo para não esquecer – A visão da ciência no enfrentamento da pandemia do coronavírus e o futuro da saúde.
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A violência de gênero, raça e classe contra mulheres cis e trans se manifesta não apenas de forma física, mas também de maneira simbólica e institucional, especialmente em governos ultraconservadores que utilizam ataques e privação de direitos como estratégia política. Mesmo com o Dia Internacional da Mulher (08 de março), que marca a luta pela igualdade de gênero e de direitos, ainda existem muitos desafios para a sobrevivência de todas as mulheres na sociedade.
Para falar sobre o tema, o Pauta Pública desta semana recebe Ana Flor Fernandes, pesquisadora no campo de gênero, sexualidade e educação. Ela fala sobre os avanços e retrocessos nas políticas de igualdade, avaliando as interseccionalidades da violência contra mulheres cis e trans. Ana Flor destaca também a importância dos movimentos feministas para incluir e proteger todas as mulheres, principalmente frente a uma perspectiva global de políticas anti-trans que tem reverberado no mundo como um todo.
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Uma das maiores festas populares do mundo, o carnaval reúne milhares de pessoas nas ruas e tem quem prefira ficar em casa para acompanhar os desfiles das Escolas de Samba pela televisão. A versão brasileira dessa festa - apropriada pelas pessoas escravizadas no Brasil - já foi criticada, perseguida e criminalizada por muitos anos, mas resistiu e se consolidou como parte inseparável da identidade brasileira.
O que significa para o Brasil ter esses dias de alegria onde se pode brincar, dançar e compartilhar as ruas? Como surgem e o que representam os ritos por trás do Carnaval?
Para responder a essas e outras perguntas, o Pauta Pública desta semana recebe a pesquisadora e cientista da religião Cláudia Alexandre. Ela faz um resgate histórico do carnaval enquanto espaço político de luta, memória e resistência, destacando o papel fundamental do samba.
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Bebida sabor café, composto lácteo, mistura de requeijão e amido, e assim por diante, são versões genéricas de alimentos básicos que se tornaram uma alternativa para quem tenta driblar a alta dos preços. Mas essas misturas, com baixo valor nutricional e altamente prejudicial à saúde, são as únicas soluções possíveis?
Para falar sobre o tema, o Pauta Pública desta semana recebe João Pedro Stédile. Economista e líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Stedile analisa os fatores que influenciam a alta dos preços e defende um modelo de produção que valorize a agricultura familiar e a agroecologia para que a população possa consumir alimentos saudáveis e acessíveis.
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Há 20 anos, a missionária e ativista Dorothy Stang foi assassinada durante a implementação das políticas públicas de combate ao desmatamento na Amazônia, tornando um marco na luta pela preservação do meio ambiente e pelos direitos das comunidades locais. Para falar sobre as políticas de proteção na região desde então, Giovana Girardi entrevistou a ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva.
Neste episódio especial do Pauta Pública, a conversa aborda as questões ambientais urgentes, como desmatamento, mudanças climáticas, e a controversa exploração de petróleo na foz do Amazonas. O episódio também destaca a importância da transição energética para conter o aquecimento do planeta, preparando o debate para a COP 30, que será sediada em Belém do Pará, em um contexto de emergência e crise climática. Confira, curta e compartilhe. -
Pela primeira vez, desde que assumiu o terceiro mandato, o índice de desaprovação do governo Lula é superior à aprovação de seu mandato, de acordo com uma pesquisa divulgada pela empresa de consultoria Genial-Quaest. 49% se dizem insatisfeitos, contra 47% que mantém firme seu nível de satisfação com o governo. Apesar disso, em outro levantamento da mesma empresa, Lula lidera as intenções de voto para as eleições de 2026. O Pauta Pública desta semana, avalia este cenário e faz um balanço do terceiro mandato do governo Lula - que de entrada teve como principal triunfo derrotar a extrema direita no poder do país.
Qual é o tom deste novo governo? Como se articularam os interesses de uma ampla coalizão e um congresso predominantemente conservador? É um governo para tentar reconstruir o que foi destruído na gestão anterior ou retomar crescimentos que marcaram seus primeiros dois mandatos? Para discutir essas questões, o convidado do programa é o cientista político Miguel Lago. Ele avalia que já existem avanços sociais e econômicos significativos, mas que o atual governo enfrenta dificuldades na comunicação e também na articulação política.
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A migração sempre foi uma constante na história humana, mas as tensões políticas e econômicas crescentes têm acelerado esse processo. Nas últimas décadas, os imigrantes passaram a ser alvo da extrema direita. Um exemplo disso é o início do segundo mandato do governo Trump, que associou os imigrantes a inimigos que representam uma ameaça à economia e à segurança nacional dos Estados Unidos. Desde então, entre a comunidade latina indocumentada, prevalece um clima de perseguição e pânico, com o receio constante de deportações em massa.
Para analisar o impacto da política imigratória de perseguição às pessoas sem documentos adotada pelo governo Trump, o Pauta Pública desta semana recebe Gabrielle Oliveira, professora de Educação e Imigração na Universidade de Harvard. Ela avalia também a viabilidade dessa política e suas possíveis consequências a longo prazo, tanto para os imigrantes quanto para a política internacional, principalmente na América Latina.
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A volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, aliado com Elon Musk e Mark Zuckberg, marca uma nova fase da política global que une governo e os barões das empresas que dominam a tecnologia e a comunicação. Para avaliar este cenário de amplificação dos discursos extremistas e a crescente desregulação das plataformas digitais, o Pauta Pública desta semana recebe o cientista político Guilherme Casarões.
Em conversas para ir além, com Andrea Dip e Claudia Jardim, o entrevistado também aborda sobre o enfraquecimento da democracia global e os desafios do uso das redes sociais no mundo e principalmente no Brasil. Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.
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Especialistas analisam a manipulação da Constituição para defender pautas anti-direitos que afirmam defender os direitos constitucionais
O ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores frequentemente utilizam a expressão "jogar dentro das quatro linhas da Constituição" para justificar ações e discursos que, na prática, defendem um golpe de Estado no Brasil. Esse tipo de retórica reflete uma distorção do conceito democrático ao sugerir que instituir uma ditadura estaria dentro dos direitos constitucionais.
Aos dois anos do atentado à sede dos Poderes em Brasília, o primeiro episódio inédito do Pauta Pública de 2025 traz a análise de duas especialistas em discursos autoritários para explicar como políticos e movimentos de extrema direita utilizam elementos da legislação para justificar ações antidemocráticas como as que vimos na capital do país em 8 de janeiro de 2023. Luciana Reis, fundadora do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT) e professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia e Ana Silva Rosa, doutoranda em Ciência Política da Universidade do Rio de Janeiro e pesquisadora do LAUT são as convidadas desta temporada de conversas para ir além, com Andrea Dip e Claudia Jardim.
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Vem aí a nova temporada do Pauta Pública!
Episódios inéditos todas as sextas. - Visa fler