Avsnitt
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Segunda parte do podcast com o músico, compositor, orquestrador, realizador de cinema, autor de banda desenhada Filipe Melo.
Poemas:
Rainer Maria Rilke, Sonetos a Orfeu
Herberto Helder, A manhã começa a bater no meu poema, "A Colher na Boca", edição Assírio & Alvim
António Variações, diz-me que solidão é essa que te põe afalar sozinho
Ana Luísa Amaral, Dois Cavalos: Paisagem, Peixe, "Mundo", edição Assírio & Alvim
Yvette Centeno, Os jovens não pensam e dizem tudo; Teremos de perceber que a vida não é eterna, “Existir”, edição EufemeCharles Bukowski, Não há ajuda para isso, "Os Cães Ladram Facas", tradução de Rosalina Marshall, edição Alfaguara,
Livro:
El Abismo del Olvido, Paco Roca
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O nosso convidado de hoje recebeu de presente o primeiro piano, um pianinho Casio, aos 12 anos, para conseguir enfrentar melhor a ansiedade e receio de uma cirurgia. Aos 15 anos foi detido por pirataria informática. Estudou jornalismo, mas, nas suas palavras, “não tinha vocação” e acabou por dedicar-se à música, de onde partiria para muitas outras artes.
Músico, compositor, orquestrador, realizador de cinema, autor de banda desenhada, os vários projectos de Filipe Melo movem inúmeras pessoas, mas continua a sentir-se bem em ambientes mais resguardados. Estudou no Hot
Clube de Portugal e no Berklee College of Music, em Boston. Durante muitos anos ensinou na Escola Superior de Música, em Lisboa.
Na área do cinema, foi criador de vários projetos de culto
vencedores de importantes distinções, e na Banda Desenhada também foi reconhecido em Portugal e no estrangeiro. Colabora com Juan Cavia há muitos
anos, têm vários livros publicados, entre os quais “Balada para Sophie”, um livro dedicado a Beatriz Lebre, jovem pianista e estudante universitária de psicologia morta em por um colega da universidade.
Este livro foi vencedor dos prémios Livro do Ano Bertrand, Melhor BD de Autor Português pelo Festival Amadora BD, e vai ser adaptado para série de televisão nos Estados Unidos.
Apesar de ter nascido em Lisboa, em 1977, é para Tondela que se sente rodeado das coisas de infância, e é
para lá que vai quando precisa de entrar num modo mais criativo.
Poemas:
António Gedeão, Poema do fecho eclair
Edgar Allan Poe, Dream Within a Dream
Adília Lopes, "Pardais" e "Bandolim", edição Assírio & Alvim
Ana Hatherly, "Tisanas", Edição Assírio & Alvim
Ryokan, "Tal Como és", tradução de Marta Morais, edição Assírio & Alvim
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Saknas det avsnitt?
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Segunda parte do podcast com o poeta e artista plástico André Tecedeiro.
Poemas:
Antón Lopo, Disse-o à minha mãe um dia em que cheguei tarde, “Azul Monforte”
Manoel de Barros, A poesia está guardada nas palavras — é tudo que eu sei, "Poesia Reunida", edição Caminho
Judith Herzberg, Caixas, livro “O que resta do dia” , edição Cavalo de Ferro
Angélica Freitas, Eu durmo comigo, "Um útero é do tamanho de um punho", edição Douda Correria
José Gomes Ferreira, Devia morrer-se de outra maneira
Hellington Vieira, Cafajeste da peste
LIVRO:
"A Lebre de Vatanen", de Arto Paasilinna, edição Relógio D´Água
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André Tecedeiro nasceu em Santarém, em 1979. É poeta, artista plástico e dramaturgo. É licenciado em pintura, mestre em Artes Visuais, e tem um mestrado integrado em Psicologia. Entre outras publicações, é autor de A Axila de Egon Schiele, Porto Editora, 2020, um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura. É trans, e activista pela visibilidade da diversidade de género. Poemas primeira parte: María do Cebreiro, Temos, como o leão, a boca cheia de sangueWislawa Szymborska, O ÓdioKobayashi Issa, O Pequeno Caracol, "Os Animais: haikus", edição Assírio & AlvimRon Padgett, Varrer, Poemas Escolhidos, tradução de Rosalina Marshall, edição Assírio & Alvim Ron Padgett, "O Poeta Enquanto Pássaro Imortal, Poemas Escolhidos", tradução de Rosalina Marshall, edição Assírio & Alvim Tal Nitzán, PossibilidadesMatsuo Bashô, No Outono nos separámos, “O caminho estreito para o longínquo norte", edição Fenda
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Segunda parte da entrevista a Katia Guerreiro.
Poemas:
Verão, Egídio Santos
Poema no Meio do Caminho, Carlos Drummond de Andrade
Felicidade, Clarice Lispector
Os Meus Versos, Florbela Espanca
Cais da Saudade, Pedro Pio
Tempo de Viver, Manuela de Freitas
Livro:
O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry
Tradução: Joana Morais Varela
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Katia Guerreiro nasceu na África do Sul em 1976mas mudou-se para a Ilha de São Miguel, nos Açores, anda bebé, aos 11 meses, e foi lá que iniciou o seu percurso musical em plena adolescência, a tocar Viola da Terra (instrumento tradicional do arquipélago) no Rancho Folclórico de Santa Cecília.
Rumou a Lisboa para estudar Medicina, mas inicialmente pensou ser médica veterinária, talvez por essa ligação aos animais do campo, com os quais cresceu, nesse lugar chamado Açores, que até hoje continua a considerar o seu chão.
Depois de uma experiência numa banda de rock chamada Os Charruas, acabaria por receber o Fado como vocação e projecto para a vida. Tudo começou no ano 2000, quando se apresentou num concerto de homenagem a Amália Rodrigues, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, onde interpretou “Amor de Mel, Amor de Fel” e “Barco Negro”.
O primeiro disco, Fado Maior, saiu em 2001, e logo na altura, por exemplo, Rui Vieira Nery reconheceu-lhe uma filiação na tradição amaliana.
A carreira é longa e inclui reconhecimento em Portugal e no estrangeiro, e colaborações com muitos nomes da música portuguesa como, por exemplo, José Mário Branco, ou mais recentemente Tiago Bettencourt no disco "Mistura".
Diz que tem de se encontrar naquilo que quer ler a cantar e que aquilo que canta tem de ter um pouco de si.
Poemas:
Recado, António Lobo Antunes
Quando, Sophia de Mello Breyner Andresen
Açores, Sophia de Mello Breyner Andresen
Creio, Natália Correia
Até ao Fim, Vasco Graça Moura
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Francisca Camelo nasceu no Porto em 1990: é poeta e diseuse.
Tem poemas espalhados em diversas antologias e revistas, sobretudo em Portugal e na América Latina, tendo sido traduzida em espanhol, grego, francês e alemão.
Os seus poemas podem também ser lidos na revistas Enfermaria 6, Pulsar, Tutano, Nervo e PRIMA (Portugal), Círculo de Poesía e Barca de Palabras (México), Palavra Comum (Galiza), Ruído Manifesto e Gueto (Brasil), entre outras.
Autora de “Cassiopeia” (Apuro Edições, 2018); “Photoautomat” (Enfermaria 6, 2019); “O Quarto Rosa” (semi-finalista do Prémio Oceanos 2019, Corsário-Satã (Brasil)), “A Importância do Pequeno-almoço” (Fresca Edições, 2020) e “Quem me comeu a carne” (Nova Mymosa, 2022).
Organiza performances de Spoken Word e conversas mensais com outros poetas, no seu projecto Sin.cera. Gosta de tomar o pequeno-almoço devagar e com calma e de ouvir Chavela Vargas.
Poemas:
1 - Elizabeth Bishop, One Art
2 - Alexandre O’Neill, Um Adeus Português
3 - Adília Lopes, A propósito de estrelas
4 - Frank O’Hara, Poem
5 - Zeca Afonso, Era um redondo vocábulo
6 - Herberto Helder, Poemacto II
7 - Mário Cesariny, de profundis amamus
8 - Maria Teresa Horta, Segredo
9 - Marília Garcia, no dia 7 de março de 2019, Expedição: nebulosa, edição Companhia das Letras
10 - Sharon Olds, Sex Without Love
Livro de não poesia:
“Your silence will not protect you, Essays and Poems” da Audre Lorde (Silver Press, 2017)
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Assinalamos os 50anos do 25 de Abril com uma conversa com Ricardo Marques sobre o livro "Direito de Resposta", Flan de Tal, 2024.
Poeta e tradutor, é de Ricardo Marques a selecção, prefácio e revisão deste livro editado pela Flan de Tal, com grafismo e paginação lina&nando, publicado no mês em que se assinalam os 50 anos da revolução.
No prefácio, que tem como título "TODO O POETA É PUNK", Ricardo Marques faz a pergunta: e se, de repente, pudéssemos responder com um poema a outro poema do passado?
É isso que fazem 25 autores contemporâneos nascidos depois de 25 de Abril de 74, que escolheram poemas do passado para lhes escreverem uma resposta.
Os autores que integram esta antologia, por ordem alfabética, são: Álvaro Seiça, André Tecedeiro, Beatriz de Almeida Rodrigues, Catarina Nunes de Almeida, Catarina Santiago Costa, Ederval Fernandes, Fernanda Drumond, Filipa Leal, Francisca Camelo, Henrique Manuela Bento Fialho, Inês Dias, Inês Francisco Jacob, João Bosco da Silva, José Pedro Moreira, Mariana Varela, Miguel Cardoso, Miguel-Manso, Paola D´Agostino, Pedro Korres, Rafael Mantovani, Rafa (Rafaela Jacinto), Raquel Serejo Martins, Ricardo Marques, Ricardo Tiago Moura e Tatiana Faia.
Entre os poetas do passado com quem dialogam encontram-se autores como Mário de Sá-Carneiro, Ângelo de Lima, Emily Dickinson, Alberto Caeiro, Francisco Sá de Miranda, Gertrude Stein, Matsuo Bashô Soror Juana Inés de la Cruz, Safo ou Mariana Alcoforado.
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Segunda parte do podcast com a cantautora e compositora Luísa Sobral.
Poemas:
José Régio, Cântico Negro
Márcia, Hoje apetece-me
ser eu mesma
Álvaro de Campos, Todas as
Cartas de Amor são Ridículas
Miguel Torga, Sísifo
José Luís Peixoto, O passado tem de provar constantemente que existiu
Livro – Jon Fosse, Manhã e Noite, tradução de Manuel Alberto Vieira, edição Cavalo de Ferro
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A nossa convidada de hoje escreve canções desde os 12 anos e a primeira canção que cantou sozinha “com um radiozinho pequeno” foi escrita por Carlos Tê e chama-se “Não Há Estrelas no Céu”.
Luísa Sobral nasceu a 18 de setembro de 1987. Cantautora e compositora, sempre quis ser cantora ou atriz (de teatro) e, para tentar chegar a esse objetivo (Luísa é dada a organizar e planear), além de participar num programa de talentos da televisão, tentou entrar no conservatório. Uma professora disse-lhe que nunca iria ser cantora na vida porque tinha nós nas cordas vocais. Enganou-se, e ainda bem.
6 discos de originais, onde se incluem canções para todas as idades e até canções de embalar, colaborações com nomes importantes da música cá dentro e lá fora, tanto como compositora como como letrista ou produtora.
Poemas primeira parte:
1 - Matilde Campilho, O último poema do último príncipe
2 - Maria do Rosário Pedreira, Lábios
3 - Maria do Rosário Pedreira, Costas
4 - Sophia de Mello Breyner Andresen, Quando
5 - Tim Burton, Robot Toy
6 - Vinícius de Moraes, Valsinha
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Segunda parte do podcast com Leonardo Gandolfi, poeta, crítico literário e professor universitário em São Paulo.
Poemas:
Não mais sob a árvore de Bô, de Enterrem meu coração no Ramelau (1982), Jorge Lauten;
A gleba me transfigura, de Vintém de cobre (1983), Cora Coralina;
Mulher VIII, Dizes-me coisas amargas como os frutos (2001), Paula Tavares;
Bibliotecas, Ilhéus (2013), Edson Cruz;
“O António Ramos Rosa estava deitado na cama”, de Poemas canhotos (2015), Herberto Helder.
Livro de não poesia:
Ursinho Pooh, de A.A. Milne, tradução de Monica Stahel.
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Leonardo Gandolfi nasceu em 1981, no Rio de Janeiro, e mora em São Paulo desde 2013, onde trabalha como professor de Literatura Portuguesa na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
É autor, entre outros, de "Robinson Crusoé e seus amigos" (Editora 34, 2023, finalista do prêmio Jabuti de poesia). Organizou a antologia de Manuel António Pina "O coração pronto para o roubo" (Editora 34, 2018) e
publicou o ensaio "Manuel António Pina" (Eduerj, 2020), livro da coleção Ciranda de Poesia.
Manuel António Pina é um dos autores portugueses que estudou e conheceu pessoalmente cá em Portugal, mas encontramos no seu currículo outras abordagens à poesia
portuguesa.
Poemas primeira parte:
1. Porquinho-da-índia, de Libertinagem (1930), Manuel Bandeira;
2. Resíduo, de Rosa do povo (1945), Carlos Drummond de Andrade;
3. O sim contra o sim, de Serial (1961), João Cabral de Melo Neto;
4. O texto de Joan Zorro, de O texto de Joan Zorro (1974), Fiama Hasse Pais
Brandão;
5. Fala de um homem afogado ao largo da senhora da guia no dia 31 de agosto de 1971, de Toda a terra (1976), Ruy Belo;
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Segunda parte do podcast com Francisco Geraldes.
Poemas:
O poema - Herberto Helder
Negro Drama - Racionais
Máscaras de Orfeu, Napoleão Mira
In Memoriam, Ary dos Santos
Livro:
O Peso do Pássaro Morto, Aline Bei, edição Nos
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O nosso convidado de hoje é jogador de futebol, leitor, e autor de um livro de poesia. Francisco de Oliveira Geraldes nasceu em Lisboa a 18 de Abril de 1995, e é actualmente jogador no Joho, na Malásia. Formou-se no Sporting Clube de Portugal, onde esteve quase 18 anos, passou pelo Eintracht de Frankfurt , na Alemanha, e pelo AEK de Atenas, na Grécia. Regressou a Portugal para jogar como médio ofensivo do
Estoril Praia, de onde saiu há poucos meses para Abu Dhabi, e de lá para a Malásia.
Vem ao podcast “O Poema Ensina a Cair” para nos falar dos poemas de que mais gosta, também porque em 2021, publicou um livro de poesia chamado “Cito, Longe, Tarde” com prefácio de Pilar del Rio.
Poemas primeira parte:
Quase – Mário de Sá-Carneiro
David Mourão-Ferreira – Abandono
Poema Sujo – Ferreira Gullar
Poema em Linha Recta – Álvaro de Campos
Operário em Construção – Vinicius de Moraes
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Segunda parte do podcast com Rodrigo Leão.
Poemas:
Minha cabeça estremece com todo o esquecimento (Herberto Helder)
A Magnólia (Luísa Neto Jorge)
Vivamos- Dinis Muacho
Ode à Paz- Natália Correia
Escrevo-te- Lúcia Vicente
Livro: O Deserto dos Tártaros, Dino Buzzati, edição Cavalo de Ferro
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Rodrigo Leão nasceu em Lisboa, em 1964. É o mais velho de 4 irmãos, todos rapazes, com quem partilhou muitos verões dainfância e adolescência na Ericeira, numa casa perto do mar, comprada pelo avô materno, matemático. Foi lá, na Ericeira, que compôs as primeiras ideias para o que viria a ser a Sétima Legião, uma das bandas que nos levaram a conhecê-lo, a que se seguiu a Madredeus.
Hoje em dia, muitos anos depois desses dois projetos musicais, conhecemo-lo pela carreira a solo nacional e internacional, mas também pelas incursões no cinema ou no documentário e, inevitavelmente, pelas muitas colaborações que assina comoutros nomes da música, dentro e fora de portas. Estamos aqui para falar das suas escolhas poéticas e, olhando para o seu percurso, percebemos que a poesia anda perto hámuito tempo. No ano passado lançou O Homem em Eclipse com Gabriel Gomes e Miguel Borges, para assinalar o centenário de Mário Cesariny, mas o projeto Os Poetas que deu corpo a este disco nasceu em 1997 e contava com também Manuel Hermínio Monteiro, então editor da Assírio & Alvim. Nesse primeiro anogravaram um disco chamado Entre Nós e as Palavras, onde podíamos escutar as vozes de Al Berto, Mário Cesariny, António Franco Alexandre, Herberto Helder e Luiza Neto Jorge. A música era de Margarida Araújo, Rodrigo Leão e Gabriel Gomes.
Para a conversa no podcast trouxe poemasque decorrem desse convívio antigo com poetas portugueses, mas também algumas surpresas.
Poemas:
Pastelaria - Mário Cesariny
O Navio de Espelhos - Mário Cesariny
Toada de Portalegre - José Régio
O Poeta de Pondichéry - Adília Lopes
No sorriso louco das Mães - Herberto Helder
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Segunda parte do podcast com a escritora e jornalista Susana Moreira Marques.
Poemas:
- Daniel Faria: “Repito que vivo enclausurado na agilidade de um animal nascido”, de Homens Que São Como Lugares Mal Situados
- Isabel Meyrelles: Livro do Tigre, poema XXV (em Poesia, Quasi Edições)
- Rosa Alice Branco: Concerto ao Vivo, poema que começa “Há uma menina antiga nos teus olhos”
- Mário Cesariny, Autografia
- Wilfred Owen, Cântico da Juventude Condenada
Livro: Vínculos Ferozes, da Vivian Gornick, tradução de Maria de Fátima Carmo, edição D. Quixote
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Susana Moreira Marques, jornalista e escritora, nasceu em Agosto de 1976. Estudou Comunicação e Cinema, passou pela BBC, Público, Jornal de Negócios, Antena 1, e ganhou vários prémios, incluindo o Prémio de Jornalismo da UNESCO 'Direitos
Humanos e Integração”.
É autora de três livros de não ficção literária, o mais
recente “Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro”, um relato de viagem que tem como guia “As Mulheres do meu país”, de Maria Lamas, escrito no final dos anos 40 do século passado. Neste ensaio de narrativa autobiográfica, Susana escreve sobre as mulheres que procurou encontrar no Portugal de agora, ao mesmo tempo que buscava as mulheres que Maria Lamas descreveu e fixou no livro “As Mulheres do Meu País”. Mas, simultaneamente, enquanto nos leva por essa demanda, permite que a conheçamos melhor, às suas memórias pessoais e
familiares, às suas reflexões sobre o papel das mulheres, os seus silêncios e omissões, a sua importância como testemunhas silenciosas de uma história colectiva que tantas vezes as votou, e ainda vota, ao anonimato.
Diz, a dada altura deste livro, que é uma mulher que escuta. Mais à frente, uma mulher que lê. Conta-nos também que como tantas outras mulheres, está, de certa maneira, à janela, e à espera.
Poemas:
Adrienne Rich:
North American Time, tradução de Maria Irene Ramalho e Mónica Andrade (edição cotovia)
Anne Carson: A Beleza do Marido - poema XXI - tradução de Tatiana Faia (edição não-edições)
Philip Larkin: An Arundel Tomb, tradução de Vasco Gato
Elizabeth Bishop: Uma Arte - Geografia III, tradução Maria de Lourdes Guimarães (Relógio d’Água)
Sophia de Mello Breyner: Deriva XIV
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Segunda parte da conversa com a poeta, cronista e historiadora angolana Ana Paula Tavares.
Poemas:
Cantares de Salomão 5:2-8:14 (Nova Versão Internacional)
Adélia Prado - Com Licença Poética
Warsan Shire - Casa, tradução de Laura Assis
Ama Ata Aidoo - Para uma Saia de Seda ao Sol
Conceição Lima - O País de Akendenguê
Livro:
Chinua Achebe, Quando Tudo se Desmorona; Tradução: Eugénia Antunes e Paulo Rêgo, edição Mercado de Letras
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