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Após o fim da série, William e Joanna retornam para trazer um conteúdo extra especial do o primeiro grande relato do podcast, uma versão estendida da entrevista do Richarlyson. Um papo franco, aberto e histórico. A conversa vem com o mínimo de intervenções possíveis, muitos trechos já apareceram antes aqui na série e outros poderão ser ouvidos pela primeira vez.
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No capítulo de encerramento da série, Joanna e William voltam a uma discussão que esteve por toda a série: as dificuldades para um jogador de futebol de elite em atividade sair do armário. Quais são os principais casos ao redor de todo o mundo e por que são tão poucos? Para mostrar um pouco dessa realidade e indicar um novo caminho para o futuro, uma entrevista com Emerson Ferretti, ex-goleiro com passagens por Grêmio, Flamengo e Bahia. Ele conta de forma profunda como foi viver como um jogador gay dentro do armário por toda a sua carreira vitoriosa e como quer se tornar um exemplo para os mais jovens, contribuindo para criação de uma nova mentalidade dentro do futebol, menos machista, menos homofóbica.
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Joanna e William falam como o papel dos técnicos influencia o vestiário e como a homofobia pode ser reforçada ou combatida por esse papel de liderança. Em seguida um depoimento impactante de um treinador gay contando como é não receber as oportunidades que merece por causa de sua fama, mesmo sem revelar publicamente sua sexualidade. Indo mais a fundo em como funciona o boicote silencioso homofóbico do mundo do futebol a história do volante Elyeser. Um jogador hétero que ganhou fama de gay após um vídeo pessoal vazado nas redes sociais cantando de forma brincalhona e viu todas as portas dos clubes brasileiros se fecharem para ele.
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Depois de muitos capítulos falando do mundo masculino do futebol, chegou a hora de falar sobre o futebol feminino. Contaremos como o machismo impediu a prática do esporte para mulheres no país desde a proibição na era Vargas e seus efeitos até hoje. Apesar de, ao contrário do futebol masculino, termos diversas jogadoras lésbicas e bissexuais que falem publicamente de sua sexualidade, elas ainda são afetadas pela homofobia e machismo estrutural do esporte brasileiro. O episódio conta com depoimentos da jogadora histórica da seleção brasileira Cristiane, além de entrevistas com as jornalistas Alê Xavier e Renata Mendonça.
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Após mostrarmos diferentes recortes sobre machismo e homofobia no mundo do futebol, chegou a hora de olhar no espelho e mostrar o papel da própria imprensa esportiva nessa estrutura. William e Joanna trazem suas próprias experiências nas redações e relatos de profissionais como Alê Xavier, Renata Mendonça e Victor Bessa. Além do ambiente interno, abordamos casos famosos de homofobia publicados em grandes meios com representações estigmatizadas, sensacionalistas e até mesmo falsas com jogadores e clubes. Entretanto, mesmo com seus erros do passado, discutiremos como a imprensa evoluiu e hoje pode exercer um papel diferente no combate ao preconceito e exclusão de pessoas LGBTQIA+.
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Joanna e William abordam as possíveis masculinidades no futebol através de exemplos tóxicos e um contraponto com Caio Ribeiro, um ex-jogador que por ter um perfil diferente sofreu questionamentos sobre sua orientação sexual mesmo sendo hétero. Além disso, vamos conhecer a história da Ligay, um campeonato que é um verdadeiro movimento que busca combater a homofobia e quebrar a masculinidade tóxica do esporte. Através da inclusão de pessoas LGBTQIA+ no maior torneio de futebol gay do mundo será que conseguimos nos aproximar de uma masculinidade utópica?
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Joanna e William abordam o futebol de base, onde jovens com sonho de se profissionalizar podem mudar a realidade de sua família. A base também é onde comportamentos são moldados e relações de poder estabelecidas, construindo as fundações da homofobia dentro do futebol. Conheceremos a fundo as histórias de Douglas Braga, um goleiro de divisões de base do Botafogo que conta como é ser gay neste ambiente e da Nicole, uma mulher trans que abriu mão de anos de carreira profissional para poder fazer a transição de gênero.
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Joanna entrevista um árbitro FIFA com muita coisa para falar sobre ser um árbitro gay na atualidade. Traremos também um retrato histórico das trajetórias de Armando Marques e o Sindicato, apelido do meio do futebol dado ao grupo de árbitros históricos assumidamente gays. Contaremos como as lendas do apito Margarida e Borboleta usavam seus trejeitos para se impor em campo e como a militarização da arbitragem mudou esse cenário. Enfim, uma revelação que pode indicar um novo paradigma na aceitação de árbitros gays.
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William traz o debate da presença LGBTQIA+ nos estádios partindo da sua experiência pessoal e os desafios que enfrenta sozinho e com a Palmeiras Livre. Yuri Senna , da torcida Marias de Minas, narra os desafios de um homem gay que não quer se esconder nas arquibancadas e as ameaças das organizadas. Por outro lado, voltamos no tempo para contar sobre o pioneirismo da Coligay, histórica torcida gay do Grêmio que conquistou sua liberdade de torcer nas arquibancadas nas décadas de 1970 e 1980 e como ela pode ser inspiração para mudar o cenário atual.
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Com a entrevista exclusiva de Richarlyson, Joanna e William contam suas histórias pessoais que simbolizam o início de suas trajetórias para refletir e mudar a realidade homofóbica do futebol no Brasil, ambas envolvendo um ex-jogador que apesar de ser um craque de bola, ficou marcado como o futebolista que mais sofreu homofobia no futebol brasileiro. Os depoimentos de Casagrande, Germán Cano e da pesquisadora Leda Costa são o ponto de partida para mostrar o retrato do machismo na estrutura da “paixão nacional” e como os gays precisam se disfarçar. __________________________________ O “Nos armários dos vestiários” é um podcast GE, produzido pela Feel The Match. É apresentado por Joanna de Assis e William de Lucca, que ficaram responsáveis também pelo Texto Final. A direção de conteúdo é da Joanna de Assis e do Bruno Maia que também é o Diretor Geral do projeto. A Produção Executiva é da Milena Godolphim. A coordenação de produção é da Joanna de Assis, da Milena e do Rafael Barros. A Gerência de Conteúdo é do Bruno Roedel. Nossos roteiristas e pesquisadores são o João Pedro Castro e o Carlos Guilherme Vogel. A chefia de pesquisa é da Joanna de Assis, numa equipe que incluiu ainda, William de Lucca, Jotapê, Vogel, Oscar Neto, Felipe Mondego e Luiza Lourenço. As gravações, mixagens e identidade sonora são do Alexandre Griva, do Melhor do Mundo Estúdios. A responsável pelos workflows e processos é a Vivi Alexandrino. A Equipe do GE contou com a Produção de Lucas Garbelotto e Pedro Suaide. A coordenação de podcasts é do Rafael Barros, Análise de Produto de Letícia Nunes. A gerência de conteúdo é de Andre Amaral e a Gerência de Podcasts é do Fábio Silveira.
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Nos Armários dos Vestiários, o primeiro podcast narrativo e investigativo do ge estreia dia 24 de junho, episódios novos todas as sextas-feiras no ge, globoplay e em todas as plataformas de áudio. Aqui você encontra uma investigação aprofundada feita por Joanna de Assis que também apresenta o podcast junto com William de Lucca. O “Nos armários dos vestiários” é um podcast GE, produzido pela Feel The Match. É apresentado por Joanna de Assis e William de Lucca. A direção de conteúdo é da Joanna de Assis e do Bruno Maia que também é o Diretor Geral do projeto. A Produção Executiva é da Milena Godolphim. A coordenação de produção é da Joanna de Assis, da Milena e do Rafael Barros. A Gerência de Conteúdo é do Bruno Roedel. Nossos roteiristas e pesquisadores são o João Pedro Castro e o Carlos Guilherme Vogel. A chefia de pesquisa é da Joanna de Assis, numa equipe que incluiu ainda, William de Lucca, Jotapê, Vogel, Oscar Neto, Felipe Mondego e Luiza Lourenço. As gravações, mixagens e identidade sonora são do Alexandre Griva, do Melhor do Mundo Estúdios. A responsável pelos workflows e processos é a Vivi Alexandrino. A Equipe do GE contou com a Produção de Lucas Garbelotto, Pedro Suaide e Denise Bonfim. A coordenação de podcasts é do Rafael Barros, Análise de Produto de Letícia Nunes e William de Abreu. A gerência de conteúdo é de Andre Amaral e a Gerência de Podcasts é do Fábio Silveira.