Avsnitt
-
A partir de 1988, a Constituição Cidadã expande as atribuições do Supremo Tribunal Federal e a Corte começa a ganhar espaço na cena nacional. Desde então, julgamentos marcantes como o impeachment de Collor e o mensalão, a ampliação do interesse da mídia na agenda do Tribunal e a criação da TV Justiça foram decisivos para tornar o STF popular. Os ministros passaram a ser reconhecidos nas ruas pelos brasileiros. Essa tese deu origem ao livro "Da lei aos desejos: O agendamento estratégico do Supremo Tribunal Federal", da editora Amanuense, de autoria da jornalista e cientista política Grazielle Albuquerque. Em entrevista a Marco Antônio Soalheiro, Grazielle explica como elencou de forma cronológica os acontecimentos e temas que levaram ao empoderamento do STF. A cientista política também comenta a queda de apoio popular do Tribunal nos últimos dez anos e relaciona o fenômeno a perda da confiança dos brasileiros na democracia.
-
O 01 de abril marca as seis décadas da ruptura política em 1964. Era o início de 21 anos da ditadura que censurou, perseguiu e matou os opositores do regime. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no programa Mundo Político, o pesquisador do Instituto Tricontinental e cientista político Rodrigo Lentz fala sobre as sequelas do autoritarismo e comenta a decisão do presidente Lula de não autorizar que seus ministérios promovessem atos para lembrar o golpe. Para Lentz não é possível ignorar o período e a atitude demonstra que a democracia brasileira ainda vive à sombra da tutela dos militares. Ele diz que é preciso reformas das instituições para enfrentar o problema, que os militares precisam reconhecer seus erros, parar de negar o óbvio e adotar uma visão democrática do passado. O cientista político ainda avalia que a segurança pública no país não fez a transição democrática, quando as PMs se tornaram um braço ostensivo e repressivo do Exército no combate ao "comunismo" e, na redemocratização, transferiram o mesmo modo de atuação para as periferias e favelas das cidades.
-
Saknas det avsnitt?
-
O Secretário Nacional de Assistência Social e ex- deputado André Quintão substitui temporariamente o ministro Wellington Dias no comando do Ministério do Desenvolvimento Social. Como interino da pasta, Quintão conversa com Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, sobre prioridades do governo Lula nas políticas assistenciais de transferência de renda, diz como o ministério trabalha para ampliar e melhorar os benefícios do Bolsa Família, sobre a busca ativa do cadastro único para identificar quem precisa e não tem acesso aos benefícios. Também lembra que Lula vai presidir o G20 em 2024 e equipes técnicas elaboram uma proposta para a formação da aliança global contra a fome a pobreza. O ministro interino também comenta a recente queda de avaliação da gestão Lula. Admite uma barreira ideológica construída com a polarização que afeta resultados e diz que programas como Pé de Meia e expansão dos Cefets buscam melhorar a a avaliação entre os jovens. André Quintão também comenta a proposta do governo federal para a divida pública dos Estados.
-
Após 6 anos do atentado que tirou a vida da ex-vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, o caso caminha para respostas sobre autoria e planejamento dos assassinatos. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político ,a jornalista e diretora da Abraji, a Associação de Jornalismo Investigativo, Cecília Olliveira, considera que a retirada do caso da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi determinante porque o chefe da polícia Rivaldo Barbosa impedia a evolução da investigação. Ele é apontado como o arquiteto do atentando. Para Cecília, as instituições no RJ estão fora de controle. Ela chama a atenção para o fato de que os irmãos Brazão, agora presos como mandantes, eram citados no relatório da CPI das Milícias da Câmara do Vereadores do Rio há quase 20 anos e seguiram impunes todo esse tempo. E diz que hoje as milícias estendem tentáculos por diversos órgãos de Estado para atender seus negócios. Cecília alerta que o caso Marielle não está encerrado e que há muitas provas a colher e muitas conexões a serem investigadas.
-
Um documentário recém-lançado reconta o papel de PC Farias na política brasileira. O tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor foi peça central no impeachment que sacudiu a jovem democracia do país no início década de 1990. Paulo César Farias protagonizou um robusto esquema de corrupção e morreu assassinado em 1996. A cinebiografia Morcego Negro é baseada no livro “Morcegos Negros”, do jornalista e escritor Lucas Figueiredo que conversou com Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político. O escritor descreve o ex-tesoureiro como uma engrenagem do jogo de poder e de corrupção. Ele relembra como no governo Collor, com a abertura do caminho para as privatizações, estabeleceu-se uma relação promíscua com o crime organizado internacional, que reuniu o Cartel de Cali à Máfia Italiana. Nas investigações da associação criminosa foram apuradas transações financeiras que chegavam a PC Farias.
-
O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e as repercussões do áudio vazado do tenente-coronel Mauro Cid. Ele disse ter sido coagido pela Polícia Federal durante delação premiada, e acabou voltando à prisão após novo depoimento. Vivian Menezes, Marco Antonio Soalheiro e Heitor Peixoto também analisam a primeira reunião ministerial do ano do Governo Lula. Para r'everter a queda nos índices de popularidade, presidente cobra mais divulgação das entregas. Em Minas, expectativa para anúncio de medidas da renegociação da dívida dos Estados com a União. E as tentativas ainda frustradas do governo Zema de mobilizar a base na Assembleia. (editado)
-
Um seminário técnico na Assembleia de Minas expõe o momento de desarranjos do clima. As causas e os efeitos dos eventos extremos. As ondas de calor recorde, chuvas acima da média e estiagem severa que prejudicam a produção de culturas tradicionais do Estado. Em entrevista a Heitor Peixoto, no Mundo Político, a pós-doutora em meteorologia pela USP e professora da Unifei Michelle Simões Reboita traça um diagnóstico sobre o drama do presente e a busca de soluções para um futuro. Ela diz que Minas está mais exposto que o resto do país porque fica numa região mais sensível às mudanças climáticas. O Estado tem mais variedades de climas, como o semi-árido afetado pela desertificação e o sul mais propenso a geadas que destroem lavouras. A professora fala sobre os impactos econômico e social e da importância de investimento dos governos para enfrentar as diferentes demandas provocadas pela crise climática.
-
A cena política nacional dos últimos dias foi agitada pelo indiciamento de Jair Bolsonaro no inquérito que investiga a fraude em cartão de vacina e pela quebra do sigilo dos depoimentos dos generais Freire Gomes e Batista Júnior, no inquérito dos atos golpistas. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, a cientista política e professora da UFRJ, Mayra Goulart, afirma que o panorama delineado pelos depoimentos deixa nítido que Bolsonaro e militares do seu grupo político trabalharam para se manterem no poder, apesar da derrota. Para a cientista política, os militares tentam passar a ideia de que as adesões à trama golpista foram de cunho individual nas Forças Armadas. E chama a atenção para o fato de que o atual ministro da Defesa José Múcio adota a mesma narrativa. Ela lembra que com a polarização não existe uma abordagem preponderante do pensamento da sociedade e há grupos que sequer reconhecem que o desrespeito às urnas é um atentado à democracia. Mayra ainda comenta a perda de popularidade do governo Lula e os desafios que terá que enfrentar para melhorar a comunicação e falar a linguagem popular que é menos racional, menos laica e está nas redes.
-
Um coletivo de instituições públicas e organizações sociais prepara uma marcha que sairá do Rio de Janeiro até Juiz de Fora, na Zona da Mata, no dia 01 de abril para marcar os 60 anos do golpe civil-militar, que submeteu o país a mais de duas décadas de ditadura. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, o sociólogo e secretário especial de direitos humanos de Juiz de Fora Biel Rocha explica que o caminho será o inverso do trilhado pelos tanques de Minas que partiram em direção ao Rio para a tomada autoritária do poder. E conta que há uma intensa agenda de atividades planejada para após a chegada em JF. O sociólogo fala da importância de lembrar os fatos, contar as histórias de vítimas do regime que estão silenciadas até hoje e de resgatar o passado para ensinar a importância de proteger a democracia.
-
Os termos da renegociação da dívida de Minas com a União devem ser nacionalizados, porque os governadores veem uma possibilidade de solução para os demais estados endividados: Rio Grande do Sul, Goiás e Rio de Janeiro. A percepção é do jornalista e âncora da FM O Tempo, Guilherme Ibraim, em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político. Ibraim avalia que desde o início do ano ficou claro que o governo Zema não tinha força para levar adiante o RRF. Ele argumenta que na política não há vácuo e a partir daí o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, assume a negociação com o governo federal, com a promessa de uma posição sobre os termos de um novo acordo até o fim de março. Afirma, também, que Zema concordou para não ser derrotado. O jornalista ainda fez uma leitura das dificuldades do Executivo com a base na Assembleia e da repactuação do acordo de Mariana, que segue paralisada.
-
Na programa desta sexta-feira, as primeiras informações dos depoimentos dos ex-comandantes à Polícia Federal, que detalham a trama golpista de Bolsonaro. O ex-comandante do Exército chegou a ameaçar prender Bolsonaro se o plano fosse à frente. Vivian Menezes, Marco Antonio Soalheiro e a estreante Andrea Zagury explicam também o imbróglio da semana envolvendo os dividendos extraordinários da Petrobras. A queda de braço expôs divergências no governo e desagradou o mercado. Ainda, os planos de candidatura de Michelle Bolsonaro à cadeira que Sérgio Moro pode deixar vaga no Senado. E os bastidores de mais um encontro do presidente Lula com o governador Zema. Desta vez, foi no Alto Paranaíba, durante inauguração de complexo industrial. Os possíveis adversários em 2026 já começam a falar em tom de campanha.
-
A operação Lava Jato é deflagrada em 2014 com forte apoio institucional e popular para o “combate à corrupção”. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro no Mundo Político, o cientista político Rafael Viegas, do Observatório do Controle, define a operação como um projeto de poder de procuradores do Ministério Público Federal do Paraná que, com o forte apoio da grande mídia, produziu uma máquina destruidora de reputações. Viegas avalia que a operação que sobreviveu por anos foi danosa para o MP e o Judiciário. Também determinante para o impeachment de Dilma e a eleição de Bolsonaro. E que não é possível dissociar a Lava Jato da ascensão da extrema-direita no Brasil. O cientista político avalia que a Lava Jato pode ser vista como um copo meio cheio ou meio vazio. Uma longa operação que combateu crimes praticando outros crimes, interferiu nos rumos políticos do país e levou a prejuízos econômicos e desemprego.
-
Pesquisas recentes dos institutos Quaest, Ipec e Atlas relatam uma piora na avaliação do governo Lula. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro no Mundo Político, o jornalista e colunista político do Poder 360 e da Revista Veja, Thomas Traumann, comenta alguns fatores que explicam os números como o desgaste com evangélicos e a alta do preço de alimentos básicos e das mensalidades escolares, que levam a uma sensação de inflação. Traumann diz que a oposição está se sentindo mais forte desde a manifestação do mês passado e que o país está polarizado entre duas parcelas da população do mesmo tamanho. Cada qual com 47% do eleitorado. E reflete que Lula precisa falar aos outros 6% que votaram nele para evitar Bolsonaro. O jornalista avalia que os eleitores podem se sentir mais livres para novas escolhas com a inelegibilidade do ex-presidente. O Traumann fala também sobre relação entre governo e Congresso, o inquérito que bolsonaristas enfrentam na justiça e o desempenho de governadores como eventuais candidatos à presidência em 2026.
-
A lei aprovada pela Assembleia de Minas e sancionada em 25 de fevereiro de 2019, exatamente um mês depois do desastre da Vale em Brumadinho,
significou um avanço para o Estado e inspirou a legislação federal. A afirmação é do promotor do Ministério Público - MG, Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador do Caoma- Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, Carlos Eduardo lembra que a alma da lei é a proibição das barragens a montante e a descaracterização das que ainda estão ativas. Ele fala sobre a ampliação do prazo de desativação para 2035. Sobre o rompimento da Barragem da Vale em Brumadinho, diz que não há ilegalidade no lucro das mineradoras mas, pondera que os ganhos não podem se sobrepor às questões de segurança. Ao tratar da demorada na repactuação do acordo de Mariana, chama a atenção para a dificuldade que é consertar uma negociação que começou errada entre o governo do Estado e as empresas Samarco, Vale e BHP porque, diz o promotor, foi um acordo entre amigos. -
Na Resenha, Vivian Menezes, Marco Antonio Soalheiro e Heitor Peixoto comentam a mudança de tom do governador Romeu Zema (Novo) sobre o Regime de Recuperação Fiscal (RFF) como única solução para a dívida de Minas. Em reunião com o presidente Lula, em Brasília, Zema ouviu que as atuais regras do RRF estão descartadas e saiu do encontro tecendo elogios ao presidente. De olho na eleição para o Governo de Minas, em 2026, Rodrigo Pacheco (PSD) vem ganhando espaço. Além de protagonizar a discussão da dívida do Estado, o presidente do Senado tem mantido estreita relação com parlamentares. Nesta semana, deputados estaduais da base e da oposição estiveram com Pacheco na capital federal. Na semana em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, destaque para as entrevistas de estúdio com a deputada estadual Lohanna (PV) e com a professora de Direito Eleitoral, Anna Paula Mendes, que fala sobre a regulação inédita que o TSE vai fazer para o uso de inteligência artificial nas eleições.
-
O dia internacional da mulher foi instituído, em definitivo, em 1975. Portanto, há quase cinco décadas as lutas pelos direitos das mulheres ganham mais evidência no 8 de março, mas os desafios são permanentes e diários. Em entrevista Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, a deputada e vice-líder do Bloco Democracia e Luta, Lohanna (PV), fala da sub-representação “gritante” de mulheres prefeitas no Estado. E denuncia exclusão, assédio e pressão para inviabilizar as candidaturas delas. Por outro lado, lembra que os espaços públicos, no passado, não tinham banheiros femininos. Lohanna acredita há avanço da cultura política e diz que a luta das mulheres não pode parar. A deputada ainda fala da própria experiência como vítima da violência política e da violência que atinge todo o gênero. A parlamentar, que esteve em Brasília esta semana com demais deputados do bloco de oposição, manifestou otimismo com as tratativas em curso para a renegociação da dívida de Minas.
-
As novas regras do Tribunal Superior Eleitoral que vão vigorar nas eleições municipais resultaram da experiência adquirida pela Justiça Eleitoral e por acadêmicos após as eleições dos últimos anos. Em entrevista a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político, a professora de direito eleitoral do IDP e integrante da Abradep, Anna Paula Mendes, avalia que o TSE avança diante de um vácuo legislativo e busca coibir os abusos das fake news e da desinformação, inclusive com a aplicação da inteligência artificial, um recursos de difícil identificação para o eleitor. A professora diz que o Brasil está sendo pioneiro no mundo em regulação da IA e considera importante, dada a falta de educação digital da população. Anna Mendes conta que as novas regras pretendem impor às plataformas uma atuação mais pró-ativa para inibir postagens indevidas. A professora alerta que certamente as restrições vão levar à judicialização. Ela ainda analisa as PEC´s que estão em discussão no Senado como o fim da reeleição, a unificação dos pleitos no mesmo ano e alterações no código eleitoral.
-
Na manifestação recente de apoio a Jair Bolsonaro em São Paulo há um esforço da organização para manter a fidelidade eleitoral dos evangélicos que, segundo pesquisa do Monitor Digital da USP, só representavam 29% do público presente na avenida Paulista. A maioria, 43%, afirma ser católica. A avaliação é do cientista político e diretor do Observatório Evangélico, Vinicius do Valle, a Marco Antonio Soalheiro, no Mundo Político. O cientista político diz que a fala de Michelle Bolsonaro no palanque está embasada na “teologia do domínio”. Uma ideia que prega a dominação dos religiosos sobre o Estado laico. Ele considera que as igrejas evangélicas no Brasil tem um papel social significativo, mas se tornam um problema quando começam a desafiar a democracia. Valle lembra que a extrema direita avança em diversos países do mundo e afirma que a religião é o braço forte na articulação global.
-
Na reestreia da Resenha, as repercussões do ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, quem esteve lá, as ausências, o tom dos discursos e a citação à minuta do golpe que pode comprometer o ex-presidente. Em Minas, o governador Romeu Zema pede agenda com o presidente Lula para discutir a repactuação do Acordo de Mariana e a dívida do Estado com a União. Vivian Menezes, Marco Antonio Soalheiro e Heitor Peixoto analisam a aproximação de Lula e Arthur Lira. As conversas vão desde a tramitação de projetos do Governo em 2024 até a sucessão à presidência da Câmara no ano que vem. Entre as entrevistas da semana, destaque para a fala do líder do PT na Câmara, dep. fed. Odair Cunha, que considera a possibilidade de o partido lançar candidatura própria à presidência da Câmara; e a análise do cientista político Felipe Nunes - um dos autores do livro "Biografia do Abismo" -, sobre os desdobramentos da polarização política para outras esferas da sociedade.
-
2024 deve ser mais um ano de desafios para o Executivo na Câmara, na busca de aprovar pautas importantes e polêmicas. Marco Antonio Soalheiro conversa no Mundo Político com o deputado federal Odair Cunha que acaba de assumir a liderança da bancada do PT na Casa. O parlamentar diz que os desdobramentos da reforma tributária, devem encontrar resistências na parte de tributação da renda dos mais ricos. Avalia que a reoneração dos 17 setores ainda será enfrentada pelo governo com o projeto de lei. Fala também do clima tenso dentro da Câmara e atribui à extrema-direita e a militância por pautas ideológicas. Odair Cunha ainda comenta a situação dos deputados da base que assinaram o pedido de impeachment do presidente Lula e considera a possibilidade de o PT lançar seu próprio candidato à sucessão de Arthur Lira, na presidência da Câmara.
- Visa fler