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Neste novo episódio do Matabicho, trouxemos uma discussão detalhada e pertinente sobre as múltiplas facetas do tema “legalização ou criminalização do aborto”. Apesar de apenas a Guiné-Bissau criminalizar a interrupção voluntária da gravidez - nos restantes PALOP, a lei determina a sua possibilidade entre no máximo 12 a 24 semanas de gestação - o tema ainda é tabu em diversos contextos sócio-culturais da lusofonia.
Conduzido por Lea Komba, este Matabicho contou com a participação de Jussyline Pereira, advogada Moçambicana focada em projetos de Violência Baseada no Geénero; Samantha Buglione, psicanalista e autora da obra Quem pode ter acesso às tecnologias reprodutivas? (2002), e Patrícia Baroni, professora na UFRJ e Conselho Diretivo do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas da UFRJ. A conversa trouxe um paralelismo entre a realidade da discussão sobre o aborto no Brasil e em Moçambique, que tabus ainda existem e quais são as camadas mais vulneráveis quando são ou não definidas condições legais e seguras.
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Em vésperas de eleições legislativas em Portugal, no último episódio do Matabicho – onde aprofundamos as conversas que definem o nosso tempo e sociedade -, Celestino Bastos mergulha num tema complexo e provocador, com as considerações de Leonor Rosas, doutoranda em Antropologia com uma pesquisa focada em colonialismo, memória e cidade, e também deputada na Assembleia Municipal de Lisboa, e Emerson Sousa, mais conhecido como Mena Kuntuala, autor e analista político angolano e que viveu por vários anos em Portugal.
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Neste novo Matabicho, falamos um pouco sobre como a arte foi e é uma ferramenta importante para a mobilização social na época das lutas anticoloniais e até hoje nos diversos movimentos sociais que temos.
Conduzido pela Lea Komba do BISO, contando com a participação de Indira Mateta DJ e fotógrafo Angolana , e Lolo Arziki cinematográfica e activista cabo verdiana; este matabicho abordou questões sobre como é que a arte se relaciona com mudança social e política; o papel das manifestações artísticas como a música, o teatro e o cinema na promoção da identidade cultural africana durante a descolonização; e também se discutiu o futuro da arte dos PALOP.
Podes ouvir esta conversa interessante através do nosso canal do Youtube ou nas plataformas de podcast.
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Na procura contínua pela compreensão das transformações sociais e políticas em África, o segundo episódio da nova temporada do Matabicho trouxe um debate provocativo sobre o percurso histórico da democracia no continente africano. Com o tema "O Percurso Histórico da Democracia em África", o episódio reuniu vozes proeminentes para explorar as primeiras duas ondas de democratização, ocorridas entre 1961-1975 e 1975-1991, além de vislumbrar a possibilidade de uma terceira onda na década atual.
Sob a moderação de Lea Komba, do BISO, os convidados António Fazenda (Angola), empreendedor social e fundador da coligação JP - Coligação da Juventude dos PALOP, Helton Vitalino (Cabo Verde), associativista e representante da JPD Portugal, e Pedro Okomo (Guiné-Equatorial), presidente da OJPLP - Organização Juvenil de Países de Língua Portuguesa, trouxeram suas experiências e visões para enriquecer o debate.
As raízes coloniais moldaram profundamente as nações africanas, influenciando a forma como os sistemas políticos e sociais se desenvolveram. Durante a conversa, a atenção se voltou para as duas primeiras ondas de democratização - os períodos entre 1961-1975 e 1975-1991 - que viram um movimento crescente em direção à democracia em várias partes do continente.
No entanto, os desafios foram e continuam a ser evidentes, com golpes de estado e estados fragilizados representando obstáculos ao progresso democrático. A discussão também abordou o potencial para uma terceira onda de democratização, considerando as mudanças sociais profundas e as preocupações dos jovens em relação ao futuro do continente e às liberdades individuais.
Ao olhar para o futuro, os participantes enfatizaram a necessidade de perseverança, educação cívica e colaboração entre nações e comunidades.
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Neste novo Matabicho, pegamos nos acontecimentos de Montgomery, nos EUA, e sobre os quais falámos aqui, para conversar sobre solidariedade e aliança entre a comunidade negra.
Conduzido por Celestino Bastos, do BISO, e com o apoio de Elias Celestino, Lea Komba (ambos igualmente membros do BISO) e Mamadu Alimo Djaló, mestre em sociologia, a discussão abordou as interseções sociais e desafios dentro da comunidade negra, observando diferentes aspetos como opressão, dominação e descriminação.
A violência, enquanto defesa, é uma via legítima para travar a opressão? A teroria de Malcon X sobre a vitima tornar-se no agressor prevalece? Foram algumas das questões colocadas durante a conversa, que podes ouvir no player ou através do nosso canal de YouTube e plataformas de podcast.
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A necessidade de se organizarem cada vez mais eventos por e dedicados aos afrodescendentes em Portugal é de extrema importância para promover a inclusão, a valorização da cultura afrodescendente e combater o racismo estrutural ainda presente na sociedade. É exatamente sobre isso que se falou neste novo episódio do Matabicho.
Neusa Sousa, empreendedora e fundadora da plataforma CBA, que está prestes a organizar a sétima edição do seu encontro anual focado no empreendedorismo e empoderamento feminino, e Rahiz, artista e mentor, por trás da organização da primeira conferência afrocentrada em Lisboa, são os convidados especiais deste episódio.
Em conversa com a jornalista Marisa Rodrigues, Neusa e Rahiz falaram sobre a abordagem com possíveis investidores e patrocinadores, com passar das “conversas de bar para o escritório”, e sobretudo como reconhecem que estes eventos proporcionam um espaço de visibilidade e representatividade para a comunidade afrodescendente, permitindo que as suas vozes sejam ouvidas e as suas histórias sejam partilhadas. Ao celebrar a cultura, a música, a dança, História, conhecimento e arte, estas iniciativas contribuem para o enriquecimento da diversidade cultural do país.
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Em Mês das Mulheres, Marisa Mendes Rodrigues conduz este novo episódio do Matabicho com a pergunta clichê "o que é ser mulher?". Com respostas que atendem a uma multiplicidade de questões, as convidadas de honra deste 16.º episódio são Natália Rodrigues, produtora de conteúdos da BANTUMEN e, Ângela Almeida, fundadora do projeto Colo di Mama.
"É quebrar aquilo que a sociedade diz que a mulher tem de ser", afirma Natália, indagando sobre a pressão social, pessoal e profissional sobre a imposição da maternidade como uma garantia de realização feminina.
Ângela, mãe e empreendedora, indica que o cansaço é maior quando há filhos na conjugação, não apenas físico, mas também na resistência às barreiras que se vão formando devido à sua nova condição. Natália confirma que um dos pontos que terão contribuído para ser selecionada para o cargo que ocupa numa outra empresa foi o facto de não ser ter filhos e, presumivelmente, estar sempre disponível para atender a qualquer demanda profissional.
A conversa segue em torno de diferentes aspetos sociais, como a gestão doméstica enquanto facilitadora do sucesso profissional e emocional, tanto do homem quanto da mulher; o desapêgo da pressão dos outros e de si próprias; os mecanismos de defesa e "ataque", entre outros assuntos.
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Um relacionamento é definido pelo ser e estar que melhor encaixa na personalidade das pessoas que nele estão envolvidos mas será essa a realidade da maioria? As questões de género ainda condicionam a forma como nos relacionamos amorosamente e projetamos essas relações? Quem dita o quê num relacionamento? Entre outras, estas foram algumas das questões abordadas pelos participantes do novo episódio do Matabicho.
Yuran Tinta e Natália Alves convidaram João Luiz Marques para falar abertamente sobre o assunto. João é escritor, palestrante e estudioso de psicologia das masculinidades e relações humanas. Por outras palavras, "gosto de falar sobre como nós homens podemos ter uma existência mais saudável e isso não está separado da forma como lidamos com as nossas relações", diz o próprio na sua apresentação.
Estaremos todos à procura de algo que não existe? "Eu acho que somos a geração disruptiva mas também ainda não conseguimos encontrar padrões. E isso leva-nos a experimentar de tudo", diz-nos Natália.
Para Yuran, "nessa busca de padrões, a gente vai atrás e não vamos encontrar nada. Quebramos [padrões], descobrimos que existem outras coisas por aí mas, enquanto continuarmos nessa procura, vamos ficar num looping e não vamos achar nada".
Já João, indica que a questão está no facto de o ser humano estar numa procura constante de questionamentos. "Estamos sempre a pensar sobre as coisas e nunca relaxados."
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O episódio desta semana do Matabicho foi conduzido pela produtora de conteúdos Maria Barbosa, para refletir sobre o universo da moda, sobretudo em Portugal, onde vivem a designer Roselyn Silva e a personal stylist Barth Almeida.
Com vários anos de estrada, Roselyn criou uma marca em nome próprio e que reconhece os tecidos de padrão africano como uma ferramenta fashion de luxo. Na sua opinião, em Portugal ainda não há um verdadeiro interesse do público pelo universo da moda, nem abertura por parte de quem organiza os eventos que acontecem pontualmente no país, para abrir horizontes e inovar.
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Neste 13.º episódio do Matabicho, a nossa Natália Alves, juntou-se ao produtor de conteúdos Yuran Tinta, ao autor Elias Joaquim e à jornalista e também produtora de conteúdos digitais Genize Ribeiro para falar sobre gordofobia, bodyshaming e padrões sociais.
Numa conversa fluída, falou-se sobre as dificuldades que pessoas gordas enfrentam na sociedade, na saúde e no mundo do trabalho. Com várias reflexões que nos fazem questionar os pré-conceitos e o impacto que estes têm, Genize reflete que "corpos gordos devem ser normalizados, porque somos pessoas normais”.
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É a folia que abre o marcador para o primeiro Matabicho do ano. O episódio 12 conta com a presença habitual de Marisa Rodrigues, Natália Alves, com os convidados Yuran Tinta, criador de conteúdos digitais angolano residente no Brasil, e Neomisia Silvestre, jornalista cultural brasileira a viver em França.
A conversa deriva sobre a cultura de carnaval atual, sobretudo no Brasil, e a sua origem.
As transformações do carnaval no Brasil são visíveis e, ao longo dos anos, segundo as opiniões dos intervenientes, a essência da festa democrática e popular de outros tempos tem sido ofuscada.
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Stephen Laurel "tWitch" era dançarino, sempre de sorriso estampado, habituado a alegrar os outros e as suas amarguras e inquietações não eram visíveis aos olhos da maioria.
A notícia do seu suicídio abalou o mundo e volta a colocar no centro da mesa a conversa sobre saúde mental e em como os entertainers estão muitas vezes vulneráveis à depressão, sentimento de solidão ou ansiedade, sem que ninguém à sua volta se aperceba.
Neste 10.º episódio do Matabicho, Natália Alves e Marisa Rodrigues juntaram-se aos humoristas Carlos Pereira, que atualmente comanda o programa "Juro que Aconteceu", na RTP África, e Agente Formiga, conhecido por integrar o projeto angolano Goz'Aqui, para ouvirmos na primeira pessoa as suas próprias realidades e como enfrentam os seus momentos mais sombrios.
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Depois da realização da segunda edição da Power List 100, no passado dia 3 de dezembro e que homenageou as 100 Personalidades Negras Mais Influentes da Lusofonia, algumas vozes insurgiram-se contra a alegada falta de representatividade de algumas comunidades de profissionais na iniciativa.
Selma Mylene foi uma dessas vozes. No nono episódio da rubrica Matabicho, Natália Silva e Marisa Rodrigues, jornalistas da BANTUMEN, juntaram-se à coreógrafa e professora de dança, para debater o papel dos bailarinos, em geral, e a importância da inclusão destes profissionais em eventos como a PowerList 100.
A conversa fluiu entre o papel de plataformas de comunicação como a BANTUMEN; iniciativas de reconhecimento e como é definido esse processo; a necessidade de reconhecer que o sucesso de um não invalida o de outra pessoa e a forma como bailarinos e outros profissionais devem comunicar o seu trabalho além das redes sociais e num meio cada vez mais concorrencial.
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Neste 8.º episódio do Matabicho, o jurista e empreendedor Pedro Filipe, o artista Short Clay e Eddie Pipocas, Natália Alves e Vanessa Sanches da BANTUMEN, debateram sobre o conceito de diversidade e o papel de pessoas negras nesse quesito. Neste excerto da conversa, o quinteto discute sobre a intenção de diferentes iniciativas ditas focadas nas minorias e as suas eventuais repercussões positivas e negativas.
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Há novo episódio do Matabicho no ar. Desta vez, falámos sobre uma das maiores montras da indústria tecnológica e digital da Europa, o Web Summit. O evento teve lugar de 1 a 4 de novembro, em Lisboa, tal como acontece desde 2016.
Elisangela Souza, fundadora da plataforma de impacto social IDE Social Hub, e André Forte, business developer na UPTec (Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto) juntaram-se a Vanessa Sanches e Natália Alves para falar sobre a sua participação na edição deste ano.
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No sexto episódio do videocast Matabicho, seguimos a bala do número anterior e falámos sobre o cada vez maior número (ou talvez, maior popularidade) de eventos focados na população afrodescendente em Portugal.
Vanessa Sanches, Marisa Rodrigues e Natália Alves começaram por comentar a organização do evento de celebração da vida de Mariama Barbosa, iniciativa de vários amigos liderada por Kalaf Epalanga, Armando Cabral e Mónica Lafayette.
No dia 22 de outubro acontece a conferência Kweli, em Lisboa, que vai reunir profissionais de diferentes áreas como advocacia, sociologia, educação financeira, medicina naturopata e psicologia, para criar uma rede de empoderamento e de apoio entre afrodescendentes, tanto na diáspora como no continente.
A conversa fluiu ainda sobre a abordagem de empresas e organizações na tentativa de criar ambientes profissionais mais diversos e que mecanismos estas devem criar para o sucesso efetivo dessa iniciativa. Podes ver e ouvir o sexto episódio da rubrica Matabichoa através do YouTube ou das diferentes plataformas de podcast.
Artigo
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Este novo episódio do Matabicho acontece à margem da sessão de cinema que organizámos em parceria com a plataforma Chá de Beleza Afro e que levou 200 mulheres negras a ver a antestreia do filme “A Mulher Rei“, em Lisboa.
Vanessa Sanches, Marisa Rodrigues e Natália Alves conversam sobre a importância e as reflexões por trás desta grande produção de Hollywood, protagonizada por Viola Davis, mas sobretudo sobre a relevância de juntar no mesmo espaço tantas mulheres negras, num ambiente de representação, identificação e apreciação mútua.
Natália foi a única que esteve presente na sessão – e sim, lança alguns spoilers – e revela-nos os cuidados na produção quanto aos detalhes, à narrativa e o ambiente vivido na sessão.
A conversa divergiu ainda para a questão da instrumentalização da causa da Diversidade e Inclusão, do peso da comunicação social na opinião pública, manifestações no Irão, entre outros assuntos.
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O quarto episódio do Matabicho leva o nome (In)Justiça e surge na sequência das manifestações a propósito da morte de Danijoy e da forma como o sistema e a justiça portugueses olham para a comunidade afrodescendente.
Há ou não racismo, ainda que subjectivo, por parte das entidades competentes? Racismo é crime, mas como se prova? Aquando de uma abordagem e/ou detenção, quais os nossos direitos e deveres? Marisa Rodrigues, Vanessa Sanches, Joel e Aussy Managem falaram de leis no geral, da necessidade de legislar efetivamente o crime de discriminação racial e da importância da denúncia, mesmo em casos que possam parecer insignificantes.
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O terceiro episódio do Matabicho leva o nome Pretitude. Palavra feminina que define qualidade ou condição do que é preto porque, através de temas como psicologia na comunidade afrodescendente e aquisição de bonecas negras, falámos do que é ser e pertencer num espaço e tempo que nem sempre o permite plenamente.
A 27 de agosto, o Brasil celebrou o Dia do Psicólogo e a plataforma Mundo Negro decidiu falar sobre a efeméride, colocando o foco na inclusão das questões raciais no cuidado mental da população negra.
Aproveitou-se o gancho para abordar o tema na perspetiva de quem já procurou ou sentiu necessidade de procurar ajuda profissional. Vanessa Sanches, Maria Barbosa e Marisa Rodrigues falaram de autoestima, empatia, segurança e identidade.
A conversa acabou na homenagem da Mattel a Madam CJ Walker, a primeira mulher negra certificada milionária nos Estados Unidos da América, com uma boneca Barbie à sua imagem.
A empreendedora, política e ativista social, desenvolveu uma marca de produtos de cosmética para mulheres negras e ficou também conhecida também por fazer doações a várias organizações negras, como a NAACP.
A nova Barbie foi desenvolvida com a ajuda de uma tetraneta de Madam CJ Walker e segue a linha de outras homenagens da Mattel a outras mulheres negras que fizeram a diferença, como a jornalista e ativista Ida B Wells, a escritora Maya Angelou e a ativista Rosa Parks.
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Angola está nas vésperas do acto eleitoral mais acirrado de sempre. A tensão e as quezílias políticas dominam o debate público e dificultam qualquer previsão do que poderá vir a acontecer no dia 24 de agosto.
O descontentamento com os cinco anos de governação de João Lourenço – aliados aos 47 anos de liderança do MPLA – irá resultar na vitória da UNITA? Ou será que o povo continuará a votar “por tradição” no partido que “arquitetou” a paz em 2002 depois de 27 anos de guerra civil?
Num cenário em que a maioria da população vota na UNITA, o medo de uma possível insurreição tem fundamento? Um último voto de confiança no MPLA poderá ser benéfico para a população angolana a nível socioeconómico?
As possibilidades estão todas em cima da mesa e debatemos sobre elas no segundo episódio do podcast Matabicho, que conta com a presença de três jovens angolanos, Celestino Bastos (produtor de conteúdos informativos no projeto Biso) e as jornalistas Heloísa Quiala, Luzineide Pacheco e Vanessa Sanches (luso-cabo-verdiana que viveu por alguns anos em Angola).
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