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Nasceu em junho de 1985, em Lisboa. Da infância recorda as férias no Meco, os passeios de bicicleta e as idas às amoras. Eram tímido e assustadiço, o “contraste” do homem que é hoje. Tinha “medo” de dormir às escuras, “chorava” nos escuteiros, e as idas da escola para casa eram um "inferno" porque era quase sempre assaltado - até ao dia em que pôs em prática os conselhos do cabeleireiro Manuel. Começou a licenciatura em Comunicação Social, congelou a matricula para ser guia de viagens à neve. Deu os primeiros passos na televisão aos 21 anos, no Curto Circuito, e ficou conhecido de todos, em 2009, com a apresentação dos Ídolos. Para estar mais próximo do pai nos últimos anos de vida, mudou-se para o campo e nunca mais regressou à cidade. Tornou-se vegan, assumiu a mudança publicamente e lidou com as consequências. Hoje "baixou a guarda", graças às galinhas do vizinho, e come amêijoa, mexilhão e (talvez) percebes. João Manzarra é o convidado de Francisco Pedro Balsemão no Geração 80.
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"Fiz um bocadinho de tudo quando comecei a trabalhar. A equipa de marketing era 'me, myself and I' no início". Quando deu os primeiros passos a trabalhar com o avô, o fundador da Delta, andava de sapatos desportivos e Rui Nabeiro ficava a olhar - espantado - para ela. Foi a primeira a usar um Macintosh na empresa, um pequeno sinal que marcaria a diferença que veio trazer para dentro da empresa familiar. "Dou-me bem com o meu irmão. Ele é o que diz 'faz' e eu sou a que digo 'Como? Porquê?'". Rita Nabeiro (Lisboa, 1980) licenciou-se em Design de Comunicação, mas rapidamente se juntou à empresa da família, primeiro no marketing da Delta Cafés e depois, em 2007, no lançamento de uma nova linha de negócios, na área dos vinhos. Hoje é CEO da Adega Mayor. Oiça aqui a conversa com Francisco Pedro Balsemão.
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Saknas det avsnitt?
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Nasceu em janeiro de 1983, em Barcelos, onde cresceu e viveu até aos 14 anos. Os pais trabalhavam o dia todo e o Hugo ficava com a avó, que vivia a 2 minutos do antigo estádio do Gil Vicente. Era ali que passava grande parte do dia, a ver os treinos e a observar o que os jogadores vestiam, que carro tinham e como se comportavam. Tinha jeito para a bola e com 14 anos foi para o Sporting. Aos 16 já era jogador profissional, deixou os estudos e dedicou-se a 100% à carreira. Deu frutos e com 18 já era campeão nacional. O salto para o campeonato inglês - que hoje diz ter sido "precipitado" - foi um ano depois. Fez as malas e mudou-se com a namorada, hoje mulher e mãe dos filhos. Em 2016, pendurou as chuteiras e já nem joga para matar o bicho. Hugo Viana é hoje diretor desportivo do Sporting e um dos responsáveis pelo fim da seca de campeonatos do clube de Alvalade. Nesta conversa com Francisco Pedro Balsemão fala sobre como é trabalhar com um dos melhores amigos, Rúben Amorim, e revela a receita para a conquista do campeonato. Oiça aqui a conversa
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Nasceu em abril de 1980, na Amadora, em Lisboa. É João Barbosa, mas todos o conhecem por Branko. Em miúdo não gostava de jogar à bola na rua e passava muito tempo fechado no sótão de casa a criar os próprios “beats”. O primeiro melhor amigo foi o minidisc e o microfone que levava para todo o lado para gravar o barulho dos comboios, as conversas das pessoas e os sons da rua. Cresceu mergulhado nos “beats” e os locais que frequentava também respiravam aquela música que para muitas editoras era “um bocado esquisita”. Os One Week Project nasceram numa “semana aborrecida” de agosto em Lisboa e foram o levantar do véu para o que aí vinha. Com o amigo Kalaf criou também os Buraka Som Sistema. Branko é o convidado do Geração 80 de Francisco Pedro Balsemão. É licenciado em Direito e em Engenharia do Som pela Universidade de Madrid. Nunca se sentiu afetado pela “ideia da fama”, mas sentiu que tinha de deixar uma marca na música e no mundo. Hoje é um dos DJs e produtores mais reconhecidos do mundo e um ávido animador de pistas de dança - seja em Alfama, Londres ou África.
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Nasceu em dezembro de 1983, em Lisboa. Em criança nunca teve “especial jeito” para o desporto e não tinha o sonho de ser jogador de futebol. Foi sempre um miúdo com uma “curiosidade intelectual anormal”. Ficava horas a ouvir, “com muita atenção”, as conversas dos adultos e com 9 anos já tinha uma paixão: a História. É filho de um jurista, mas seguiu Direito porque era um “curso amplo”. O irmão seguiu-lhe os passos. Gosta de rir e fazer rir os outros com piadas “secas”, mas o filho mais velho diz que é “muito sério”. Com 32 anos foi eleito Juiz Conselheiro do Tribunal Constitucional, instituição que criticou num programa de TV, durante os anos quentes da troika, mas que o "lançou" para o espaço mediático quando ainda era um jovem regressado do doutoramento em Harvard. Gonçalo Almeida Ribeiro é o novo convidado do Geração 80 de Francisco Pedro Balsemão. Oiça aqui a conversa.
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Nasceu em janeiro de 1981 em Alcântara, Lisboa. A infância foi dura e os avós e a tia foram as peças de xadrez fundamentais no crescimento de uma criança que viu e viveu muita coisa. “Muito cedo aprendi que a pressão verdadeiramente difícil é a de querer salvar ou proteger alguém que amamos e não conseguir”. O jornal que criou aos 13 anos ajudou-o a “detalhar e escrever aquilo que sentia”. Entrou para a SIC ainda adolescente. Subiu de degrau em degrau, criou um programa de sucesso que está no ar há 15 anos e hoje é Diretor-Geral de Entretenimento e Diretor de Programas da estação, mas explica à filha, cada vez que ela pergunta o que faz, que: “O cargo que ocupo não é aquilo que sou”. Daniel Oliveira é o novo convidado do Geração 80 de Francisco Pedro Balsemão
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Em criança levava-se muito a sério, mas cedo aprendeu que quanto mais se enervava mais o irmão gozava com ela. Nasceu em Lisboa e a infância foi passada entre a casa dos avós, no Restelo, e a casa onde vivia com os pais e o irmão, em Linda-a-Velha. Adolescente um pouco rebelde, mas talvez por culpa da tamanha disciplina que tinha em casa. “Ficava meses de castigo” e não esquece um deles: “Para aprender (e bem) fiquei um mês a ver todos os clássicos do cinema”. Sempre quis ser guionista e foi nas Produções Fictícias que deu os primeiros passos. Do Canal Q saltou para a rádio e hoje é autora de um programa de sucesso, que para alguns é "Extremamente Desagradável". Oiça aqui a conversa de Francisco Pedro Balsemão com Joana Marques no Geração 80
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"As redes sociais apropriaram-se da narrativa e dos amigos. Hoje chamam-lhes seguidores. Fazes a tua própria narrativa, tens os teus seguidores e podes passar a tua história sempre, ou quase sempre, contigo ao centro". Matilde Campilho é muito crítica do universo digital e sente-se assustada com o advento da Inteligência Artificial. A escritora nasceu em Lisboa, mas passou grande parte da infância em Santarém. É reservada, passa os dias a ler, gosta de estar no seu canto, não tem redes sociais e raramente dá entrevistas. Quando lançou o primeiro livro provou o sabor do sucesso e hoje admite que só foi “divertido” nos “primeiros 15 dias”. Oiça aqui a conversa com Francisco Pedro Balsemão no podcast Geração 80, sobre literatura, tradução, a era da “desmaterialização total das coisas” e a geração "Humpty Dumpty"
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Nasceu em Boston, mas foi em Portuga que viveu a infância e adolescência. Filha de pais médicos, mas “criativos”, sabia desde pequena que ia ser atriz. A entrada na novela de sucesso 'Jardins Proibidos' foi o ponto de partida. Em 2007, regressou aos Estados Unidos - "não porque Portugal fosse demasiado pequeno, mas porque fazia sentido" - dois anos depois começou a longa viagem, de 14 anos, como Kensi na série Investigação Criminal: Los Angeles. Daniela Ruah é a nova convidada do Geração 80. Numa conversa conduzida por Francisco Pedro Balsemão, abre as cortinas aos bastidores das séries e da representação nos Estados Unidos, fala abertamente sobre a greve dos atores e sobre um mundo cada vez mais politizado: "As pessoas não conseguem ter uma conversa sem se zangarem. Hoje colocamos tudo em caixas. Há 20 anos podíamos ter ideais políticos diferentes e vivíamos todos em paz".
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Cresceu e viveu no Caramulo até decidir estudar Direito em Lisboa. "Sempre soube que nunca seria advogado" e a paixão pela política estava lá desde pequeno. A mãe foi vereadora na câmara de Tondela e em criança já corria as caravanas e comícios do PSD de bandeira na mão. Depois do mestrado nos EUA regressou a Portugal e entrou ativamente na vida política. Leitão Amaro foi deputado, secretário de Estado, é vice-presidente do PSD, tomou esta semana posse como Ministro da Presidência e é convidado do Geração 80. Nesta conversa com Francisco Pedro Balsemão, regressa à infância na escola primária onde havia "buracos em vez de sanitas" e aos tempos em que era o DJ das festas de garagem.
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Nasceu em Lisboa e viveu no Príncipe Real até aos 10 anos. Sempre foi um miúdo rebelde, mas também muito mimado pelos pais. A mudança de casa e de escola para a Amadora foi um “choque”. O gosto pelas câmaras e a fotografia acompanham-no desde pequeno e a culpa foi do tio fotojornalista, com quem passava horas a revelar fotografias. Começou a carreira cedo, aos 14 anos, e de jovem promessa rapidamente se tornou um dos nomes do cinema e televisão em Portugal. Afonso Pimentel é o novo convidado do Geração 80. Nesta conversa conduzida por Francisco Pedro Balsemão, fala sobre a infância, os episódios de bullying na escola, a educação e o futuro dos filhos.
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Nasceu em 1981, em Lisboa. Em criança, o verão era sempre passado na casa dos avós maternos, em Braga. Para a avó era importante “saber fazer coisas com as mãos” e foi com ela que aprendeu a cozinhar e a bordar. Na casa dos avós “apanhava secas monumentais”, conta, e para se entreter lia os livros e revistas de medicina que chegavam para o avô médico. Aos 11 anos já queria ser jornalista e foi por aí que começou a carreira. Hoje Inês Lopes Gonçalves apresenta programas de televisão e faz parte das “Três da Manhã” há 3 anos, mas ainda não se habituou a acordar de madrugada. Tem dois filhos e confessa que é difícil habituar as crianças de hoje a aproveitarem os tempos mortos. Nesta conversa com Francisco Pedro Balsemão, deixa o papel de entrevistadora para falar sobre a infância, a família e a educação dos filhos na escola pública.
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Deixou Amarante aos 18 anos para estudar Engenharia Electrotécnica no Porto. Viveu em Nova Iorque, onde serviu às mesas no restaurante do tio José. Dos Estados Unidos trouxe o conceito dos mini hambúrgueres, mas o negócio “não correu bem” e virou-se para o Poke havaiano. Hoje dirige as clínicas da mãe, dedicadas à saúde mental, e é presidente da ANJE. “Ainda há um estigma sobre as falências em Portugal. As pessoas devem arriscar, mas há quem não tenha espaço para falhar. Eu tive o apoio da minha família.” Alexandre Meireles é o novo convidado do Geração 80. Nesta conversa com Francisco Pedro Balsemão, o empresário fala sobre a infância, os negócios e os percalços que teve até chegar aqui. Reflete também sobre as novas gerações e os principais problemas do país.
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Nasceu em julho de 1981. Não chegou longe na natação, mas em 2005 entrou como peixe na água na televisão e hoje apresenta o programa Casa Feliz. Cresceu em Miraflores, perto das piscinas do Dafundo, onde nadou até aos 23 anos. No início dos anos 90, perdeu a mãe e o pai passou a ser o único homem entre as três filhas. O trauma traduziu-se num “blackout gigante”, em que não se lembra de alguns momentos da infância: "É o cérebro a fazer o seu trabalho". Hoje já fez as pazes com a fé, com quem esteve “zangada” muitos anos. Diana Chaves é a convidada do novo episódio do Geração 80 e para o podcast trouxe a pulseira que a mãe usava diariamente: "É o meu talismã, anda comigo todos os dias".
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Pedro Delgado Alves nasceu em Lisboa em 1980. Aluno brilhante, que mais tarde se tornou docente universitário, foi a partir de 2006 que concretizou o chamamento para a política, no PS, tendo exercido desde então diversos cargos de liderança dentro do aparelho partidário, a nível autárquico e como deputado. É um dos últimos resistentes do grupo de jovens turcos do Partido Socialista e é comentador da SIC Notícias. Oiça aqui a conversa com Francisco Pedro Balsemão no Geração 80, sobre infância, memórias familiares, educação e política.
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Carmo Rebelo de Andrade nasceu em agosto de 1984 em Lisboa, mas viveu até aos 12 anos na pequena aldeia algarvia de Paderne. É filha da fadista Teresa Siqueira e o fado estava traçado desde o dia em que nasceu. O pai deixou a engenharia civil para cumprir o sonho da mãe: abrir uma casa de fados na capital. O primeiro cachê que recebeu foi a piscina da Barbie e o primeiro palco a que subiu foi o do Coliseu de Lisboa. Carminho é a segunda convidada do Geração 80, numa conversa guiada por Francisco Pedro Balsemão. O fado, o destino, a música e a cultura numa conversa que vai da infância à idade adulta, o impacto da vida pública, as ausências e receios de ser esquecida pelos que mais gosta. Oiça aqui a conversa completa.
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Nasceu em janeiro de 1982, usava o cabelo cortado à tigela e “nada” o fazia destacar-se das outras pessoas, a não ser o humor. Bruno Nogueira considera-se um amigo "chato" e um pai presente, que pede às filhas a "lista de palavrões" que sabem. "As minhas filhas mais velhas ouvem o meu podcast, mas tento não pensar nisso porque há expressões que podem causar danos". Aceitou conversar com o filho do “senhor do bolo” sobre a infância, a família e a “cruz” com que nasceu: fazer piadas. “O humor para mim funciona como um escape, uma porta de saída para coisas que não consigo resolver de outra forma”, assume. O autor de Som de Cristal, Último a Sair, Tubo de Ensaio, Como É Que o Bicho Mexe e muitos outros projetos é o primeiro convidado do podcast Geração 80, conduzido por Francisco Pedro Balsemão.
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