Avsnitt
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A Bélgica está a descriminalizar o trabalho sexual. Aprovada no parlamento federal em março, está a ser desenhada legislação laboral que proteja trabalhadores dos riscos da profissão. Daan Bauwens é presidente do Sindicato das(os) Trabalhadoras(es) do Sexo Organizadas(os) pela Independência (Utsopi), que encabeçou este processo.
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Há cerca de 20 anos que Alexandra Oliveira faz investigação na área do trabalho sexual. Nesta entrevista, falamos sobre a escolha e o consentimento, o estigma associado a quem faz trabalho sexual, as desigualdades de género, a auto-determinação de quem pratica esta atividade, a exploração e a violência, e diferentes modelos legislativos e os seus efeitos.
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Saknas det avsnitt?
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Quase 30 anos depois da assinatura dos Acordos de Oslo, a ocupação da Palestina e o apartheid israelita continuam. Durante este tempo, milhares de milhões de dólares foram despejados em “ajudas ao desenvolvimento”. Há uma pergunta que fica: para que serviu todo esse dinheiro?
Falámos com Mudar Kassis, filósofo, professor do departamento de Filosofia e Estudos Culturais da Birzeit University e diretor da Dignity Initiative da mesma universidade, sobre a história da ideia de autodeterminação dos povos e sobre a indústria da “ajuda ao desenvolvimento” na Palestina.
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A Revolução de Abril trouxe o fim oficial do império português. Um império que serviu a pilhagem de terras, a expropriação de recursos, a massiva violação sexual e a transformação de corpos negros em mercadoria, criando o maior mercado transatlântico de pessoas escravizadas na história. O processo de descolonização deu-se por terminado sem uma reparação das suas vítimas e um apuramento de responsabilidades. Será possível pagar as dívidas do colonialismo?
Como convidados para este debate ao vivo, parte do programa “Mais Um Dia”, do Teatro Municipal São Luiz, tivemos Elísio Macamo, professor catedrático de Estudos Africanos e Sociologia na Universidade de Basileia, Jessica Bruno, doutoranda do programa de pós-colonialismos e cidadania global do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e Yussef, militante do Movimento Africano de Trabalhadores e Estudantes – RGB e membro do grupo Consciência Negra.
Sabe mais em https://fumaca.pt/debate-a-divida-publica-do-colonialismo/
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A I República portuguesa viveu “breve, patriótica, conturbada e instável” entre 1910 e 1926. Caiu, por golpe, para fundar a mais longa ditadura moderna da Europa ocidental. Entrevistámos a historiadora Maria Alice Samara, nascida no mês da Revolução, para entender porquê. Esta conversa aconteceu ao vivo, no Teatro São Luiz, em Lisboa, a 22 de abril a propósito da programação “Mais um Dia”.
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No dia 11 de abril de 2019, Julian Assange foi retirado à força da embaixada do Equador, em Londres, onde estava exilado desde 2012 e foi detido pela Justiça britânica. Esta semana passaram-se três anos. Em três anos, o jornalista e co-fundador da Wikileaks foi apenas condenado por ter violado a liberdade condicional e não se ter apresentado a tribunal num processo que o julgava por abuso sexual na Suécia — cuja acusação caiu no final de 2019, por não ter prova suficientemente forte.
Mas Assange continua detido porque enfrenta ainda um outro processo. Um processo que, a condená-lo, pode submetê-lo a uma pena de até 175 anos de prisão. Isto porque a Justiça dos Estados Unidos da América quer levar o jornalista australiano a tribunal por espionagem e uma lista longa e complexa de crimes, na sequência da publicação pela Wikileaks de centenas de milhares de documentos confidenciais que mostravam abusos militares cometidos pelo exército estadunidense.
O pedido de extradição que pode levá-lo para os Estados Unidos ainda não teve resultado final mas, entretanto, um relator da Organização das Nações Unidas denuncia que Assange tem “sintomas típicos de exposição prolongada a tortura psicológica.” Segundo a sua companheira, sofreu ainda um AVC, no final do ano passado.
Três anos passados e a prisão de Assange continua a ser um atentado à liberdade de imprensa. É por isso que hoje republicamos a entrevista que fizemos a um dos seus advogados, Juan Branco, em julho de 2019.
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Em 2016, entravam todos os dias em Lisboa 370 mil automóveis que se juntavam aos 160 mil dos residentes da cidade. São mais de meio milhão de veículos. Para David Vale, especialista em mobilidade e planeamento urbano e professor na Faculdade de Arquitetura de Universidade de Lisboa, o problema é simples: “Não há espaço” para todos estes carros.
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Fernando Pires de Lima é dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE) e delegado sindical. Trabalha na Casa da Música (CdM), no Porto, como editor. Desde 2020, tem sido o rosto da luta contra a precariedade e os falsos recibos verdes na instituição, liderando abaixo-assinados, greves e ações de protesto. Nesta entrevista, denuncia práticas de assédio laboral e moral por parte da administração da CdM, na qual, diz, “quem manda são as empresas privadas”. Acusa ainda o Tribunal do Trabalho do Porto de institucionalizar a precariedade, decretando sentenças desfavoráveis a quem trabalha.
Lê mais sobre o que se passou na Casa da Música no nosso site, em www.fumaca.pt
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A propósito da feitura, aprovação e entrada em vigor da Lei n.º 38/2018 de 7 de Agosto, conversámos com Alice Azevedo, atriz e ativista trans. Discutimos pessoas trans e intersexo, género e sexo, Marchas do Orgulho LGBTI+ e a retirada da transexualidade da classificação internacional de doenças da Organização Mundial da Saúde.
Republicamos esta entrevista, gravada em 2018, na semana em que se cumprem 16 anos do assassinato de Gisberta Salce Júnior.
Foto: Pedro Macedo
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Quando a resistência palestiniana à ocupação de Israel vem escrita nos livros de história, dificilmente se aprende outra coisa que não a caminhada de Yasser Arafat até à assinatura dos Acordos de Oslo, em 1993. Só que pelo meio de uma história louvada pela auto-denominada comunidade internacional, digna até de honras de Prémio Nobel, ficou silenciada outra parte da resistência palestiniana: a que recusou os Acordos de Oslo e a solução “dos dois Estados”, que se opôs ao reconhecimento do Estado de Israel, que disse e continua a dizer que à Palestina pertence toda a Palestina Histórica, “desde o rio até ao mar”.
Hoje entrevistamos Khaled Yamani, refugiado palestiniano nascido em Trípoli, no Líbano, e membro da Frente Popular para a Libertação da Palestina, sobre a resistência armada contra a ocupação da Palestina.
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A 15 de setembro de 2017, dezenas de pessoas entravam pela porta do número 69 da Rua Marques da Silva, em Lisboa - que se encontrava devoluto e abandonado há mais de 2 anos -, reivindicando-o para si e para quem o quisesse renovar. Foram despejadas a 30 de janeiro do ano seguinte.
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Segundo a ONU, mais de 100 mil refugiados chegaram à Europa em 2021 depois de atravessarem o Mar Mediterrâneo — muitos em barcos de borracha deficientes ou barcos de madeira sobrelotados. Cerca de 1600 morreram ou estão desaparecidos. É assim ano após ano: desde que gravámos esta entrevista, em 2018, mais de 450 mil pessoas tentaram a travessia. E estes são números conservadores — muitas destas pessoas nunca chegam a ser encontradas. Miguel Duarte fez parte da tripulação do Sea-Watch 4, um navio não-governamental de resgate marítimo. Antes, quando tripulava a Iuventus, gerido pela Jugend Rettet, uma outra organização não-governamental, chegou a ser acusado pelo Ministério Público italiano de ajuda à imigração ilegal. Foi ilibado, mas o processo segue contra colegas seus, naquilo a que chama uma “campanha para acabar com o resgate marítimo”, por parte da União Europeia.
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O nosso jornalismo de investigação precisa de ti. No final do ano passado, definimos um objetivo. Hoje, estamos perto dessa meta.
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Ricardo Sobhie Diaz é uma das principais autoridades do Brasil e do mundo nas pesquisas relacionadas com o VIH/SIDA [Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida]. À frente do laboratório de retrovirologia da Escola Paulista de Medicina, Diaz conduz hoje um estudo científico que trouxe um resultado inédito: o primeiro paciente no mundo a conseguir ter uma carga viral de zero – ou seja, deixar de apresentar o vírus no corpo – através de uma combinação de medicamentos. A investigação, 100% brasileira, é pioneira e promete passos promissores no caminho da cura.
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Esta semana falamos sobre o impacto e o significado da revista Veja na política brasileira, assim como das mudanças na imprensa no Brasil e no mundo nas últimas duas décadas com Luis Nassif, jornalista no GGN e autor de O Caso Veja. O naufrágio do jornalismo brasileiro, publicado em 2021. Ouve aqui.
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O Orçamento de Estado (OE) para 2022 chumbou. Na proposta, o executivo socialista propunha 644 milhões de euros para a Cultura, onde incluía a dotação da RTP. Excluindo a verba destinada à televisão e rádio públicas, sobravam 390 milhões. Era o terceiro ministério com menos dinheiro atribuído: 0,25% da despesa prevista. Um valor muito abaixo do mítico mínimo aceitável reclamado todos os anos pelos agentes culturais: 1% do OE.
Por isso, escolhemos republicar uma entrevista lançada originalmente em junho de 2018, mas que poderia ter sido feita hoje. Luís de Sousa Ferreira, designer, produtor e programador cultural, ajuda-nos a pensar sobre cultura, entretenimento, apoios públicos às artes, cidades e aldeias, poder, litoral e interior, ego, falta dele e saber-fazer.
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A violência doméstica é um fenómeno complexo, comum, mas acima de tudo, perigoso. Entrevistámos Sofia Neves, doutorada em psicologia social e presidente da Plano i, sobre violência doméstica, o desequilíbrio de poder nas relações, o impacto das crenças conservadoras nas relações sociais de género e as dificuldades de resposta das autoridades e instituições.
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A entrevista que vão ouvir hoje tem já mais de dois anos. Foi gravada durante a cobertura que fizemos antes das eleições legislativas de outubro de 2019. Foca-se num dos temas estruturantes dessa campanha: a habitação. Passado esse tempo, com uma pandemia pelo meio, algo não mudou: a dificuldade em arranjar casa a preços acessíveis, principalmente nos centros urbanos, continua a ser um tema crucial para uma grande parte da população.
A propósito das eleições autárquicas deste domingo, dia 26, republicamos uma entrevista que aprofunda e escrutina a gestão do urbanismo e da habitação e património públicos da Câmara Municipal de Lisboa. Esta não é uma entrevista sobre o mandato do atual executivo — focamo-nos, na verdade, num período bem mais antigo — mas explica, em parte, como chegámos até aqui. Como a crise de habitação é consequência, também, de políticas públicas locais.
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Dinamam Tuxá, ativista indígena, advogado, coordenador executivo da Associação dos Povos Indígenas do Brasil, explica a queixa feita ao Tribunal Penal Internacional contra Jair Bolsonaro. O presidente brasileiro é acusado de genocídio e ecocídio.
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Francisco Castro Rego, ex-presidente do Observatório Técnico Independente (OTI) – criado pela Assembleia da República, depois dos incêndios de 2017 – extinto em julho de 2021, é crítico da política florestal e de combate a fogos em Portugal. Silvicultor e professor catedrático, considera que o poder político e as estruturas do Estado têm ignorado o trabalho de três anos do OTI – “O país convive muito mal com a crítica. E em vez de usar a crítica para aprender, finge que não ouve” – e que a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais reclama competências “extremamente significativas” sem ter “estofo e pessoal suficiente para o fazer”.
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