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  • Não falta quem diga que Donald Trump foi mais longe do que qualquer um de nós imaginaria, mas também há quem julgue que vale a pena correr o risco de não o levar demasiado a sério, por ser mais o que diz do que aquilo que acaba por fazer.
    Será mesmo assim? Certo mesmo, e nem um mês passou desde o início do segundo mandato, é que Trump apresenta medidas atrás de medidas, mexendo com o equilíbrio institucional dos Estados Unidos e do mundo. As ondas de choque chegam aos vizinhos Canadá e México, mas atingem também outras regiões e, muito diretamente, os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente.
    Para olhar para esta espécie de terramoto político à escala do planeta são hoje nossos convidados: o antigo embaixador Francisco Seixas da Costa, o Consultor de assuntos europeus Henrique Burnay, as investigadoras e analistas de Política Internacional Joana Ricarte (da Universidade de Coimbra) e Maria Luísa Moreira e o professor de economia da Nova SBE João Duarte.

  • É no Porto, num edifício icónico, o Icon d'Ouro, um espaço contemporâneo que representa uma nova forma de organizar os espaços de trabalho que o ?É ou não é?? esta semana promove o debate precisamente sobre o futuro do trabalho. E isto porque nunca foi tão grande a revolução na forma como trabalhamos.
    A internet ligou as empresas e os negócios em rede e o mercado cresceu sem fronteiras. Agora surge a inteligência artificial, para mudar tudo outra vez e mais depressa. Há profissões por descobrir, atividades por inventar, mas dificilmente podem compensar os milhões de empregos que vão desaparecer. Não faltam perguntas inquietantes: a requalificação de tantas pessoas é possível? Há ou não profissões à prova do futuro e o que vale mesmo a pena estudar nos dias de hoje?
    Respondem em debate a Professora Marta Pimentel, diretora executiva da formação de Executivos da Nova SBE; José Teixeira, presidente executivo do Grupo DST, um grupo de construção sediado em Braga, hoje com muitas outras áreas. Igualmente Carlos Oliveira, empreendedor e atualmente também presidente do Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação; Susana Almeida Lopes, CEO da SHL Portugal, que trabalha na área da avaliação de Recursos Humanos; Regina Caldas, diretora-geral de remuneração na empresa Remote que, como o próprio nome indica, oferece soluções de recursos humanos remotas e à escala global. Recebemos ainda Elísio Estanque, o sociólogo e professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

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  • A Direção Executiva surgiu para encontrar soluções para o Serviço Nacional de Saúde mas tem sido ela própria, algumas vezes, um foco de problemas. O mais recente resultou da demissão polémica do Diretor Executivo, que tinha sido escolhido pelo atual governo há menos de um ano e que foi apanhado numa teia de incompatibilidades.
    Na hora da substituição de Gandra d´Almeida por Álvaro Almeida, a ministra da Saúde avançou na intenção de reduzir as competências da Direção Executiva, concretamente na orientação do financiamento e na escolha das administrações hospitalares.
    Está ou não em causa, a prazo, a Direção Executiva do SNS? E o que é que a experiência tem trazido de mais positivo e mais negativo? Respondem os meus convidados de hoje, a começar pelos antigos ministros da Saúde Luís Filipe Pereira e Maria de Belém, o Presidente da ULS de Coimbra, a maior do país, Alexandre Lourenço, o Presidente da Associação dos Administradores Hospitalares Xavier Barreto, e João Ferreira, médico, especialista de Medicina Geral e Familiar e que foi até há pouco Diretor Clínico dos Cuidados de Saúde Primários da ULS da Lezíria, em Santarém. À distância, a partir do Porto, também se junta a nós a jornalista da RTP Paula Rebelo.

  • Estamos preparados para uma guerra comercial com os Estados Unidos? Estamos protegidos de interferências nas nossas democracias? Onde vamos comunicar se as redes sociais que frequentamos estiverem ao serviço estratégico de um presidente americano?
    Na Europa os ecos que provocaram as palavras e as primeiras ordens de Trump mostram que ninguém está à espera que a ?era dourada americana? seja uma era de bom senso, ou senso comum.
    De Paris a Bruxelas ouviram-se alertas apressados para que a União Europeia leve as estruturas de defesa ao máximo das suas capacidades, e decida o seu destino sem desistir de princípios. Esta noite, já com dezenas de ordens executivas de Trump assinadas, centramos a atenção nos riscos que a nova administração americana significa para a Europa. Vamos estar em directo com correspondentes da RTP para saber como está o mundo a analisar estes sinais, e em estúdio teremos o debate com o embaixador Fernando Neves, Carlos Gaspar investigador do IPRI, Bernardo Ivo Cruz, professor de Ciência Política, Ana Santos Pinto, especialista em defesa e relações internacionais.

  • Regressa o É ou não é? e a proposta neste arranque de ano é a de um olhar, amplo mas concreto, sobre os grandes desafios para a governação do país ao longo deste 2025 que se anuncia pleno de desafios e incertezas. Começamos com para o frente a frente entre o número dois do atual governo, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Paulo Rangel, um dos nomes mais fortes do governo anterior, a ex-ministra de Estado e da Presidência, e agora deputada do PS, Mariana Vieira da Silva.
    Os temas são os obrigatórios no momento, a segurança, a saúde, a utilização dos dinheiros europeus mas naturalmente também o calendário eleitoral que vai acelerar, com autárquicas e a definição das candidaturas presidenciais. A seguir ao debate teremos a análise, com os jornalistas Manuel Carvalho e Natália Carvalho e os economistas Susana Peralta e José Maria Pimentel.

  • Esta semana encerramos a temporada de 2024 do ?É ou não é?? com um olhar profundo sobre o que foi este ano, em Portugal. Foi um ano de vários momentos de eleição, mas hoje a Madeira marcou mais um acto eleitoral. Mudança de governo, mudança de parlamento e os problemas de sempre: da pobreza à justiça, da educação ao envelhecimento e à imigração.
    São desafios para 2025, e muitos outros virão de fora, porque o mundo também mudou. É uma reflexão que vamos fazer numa primeira parte com António Vitorino, antigo ministro do PS e David Justino, antigo ministro do PSD. E numa segunda parte juntam-se ao debate Helena Pereira jornalista do Público, Pedro Sousa Carvalho, jornalista; Carmo Afonso comentadora da RTP, e os cientistas políticos Paula do Espírito Santo e Carlos Jalali que está connosco à distância.

  • O nosso cérebro é uma máquina complexa que vive numa busca constante de recompensa. O problema é quando essa busca ultrapassa um certo limite e se transforma num vício, difícil, por vezes quase impossível, de controlar.
    As dependências podem ser de vários tipos, mas ter, em qualquer dos casos, efeitos destruidores na vida de cada um de nós. Vamos hoje dar atenção ao vício do jogo, crescente com a ligação ao meio digital, também ela, desde logo, viciante e a começar cada vez em idades mais baixas.
    Por isso, e sem perder de vista os novos tipos de consumo em dependências "clássicas", como as drogas ilícitas e o álcool, pretendemos colocar o foco nos mais novos e em como educar para um perigo que anda, literalmente, no bolso de cada um.
    Para este debate recebemos hoje João Goulão, o Presidente do Instituto para os Comportamentos Aditivos e Dependências; Pedro Morgado, médico psiquiatra, coordenador de estudos recentes sobre adição ao jogo; Tânia Gaspar, Psicóloga Clínica, com muita experiência na investigação dos comportamentos de saúde dos adolescentes; Pedro Leitão, que dirige a Unidade de jogo responsável da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa; e também se juntam Elisabete Albuquerque, Psiquiatra e Coordenadora da Unidade de Desabituação de Coimbra, e Tito de Morais, na qualidade de fundador do projeto Miúdos Seguros na net.

  • Está aprovado um Orçamento que o PS diz que é mau mas que viabilizou, abstendo-se, e que o governo de Luís Montenegro assume como importante para a imagem externa do país, mas dizendo que uma parte dele é da responsabilidade do PS e do Chega.
    Refere-se a algumas medidas que esses partidos viabilizaram contra a vontade do executivo, de que é exemplo o aumento extraordinário das pensões. Uma outra medida, a do fim do corte nos salários dos políticos, tornou-se também particularmente ruidosa, após o protesto muito polémico do Chega, que decidiu fazer algo nunca visto, afixar tarjas na fachada do próprio edifício do Parlamento.
    E hoje tivemos também uma outra manifestação, ilegal e incomum, dos sapadores bombeiros nas ruas de Lisboa, com recurso a tochas e petardos.
    É pela atualidade do dia que entramos hoje na análise da situação política do país - que vai incluir também um olhar para as presidenciais, com os convidados desta semana: as professoras universitárias e, ambas, ex-ministras, Assunção Cristas, também ex-Presidente do CDS, e Maria Manuel Leitão Marques, também ex-eurodeptada pelo PS; Pedro Norton, gestor e comentador RTP; Luís Aguiar-Conraria, professor de Economia, atualmente Presidente da Escola de Economia, Gestão e Ciência Política da Universidade do Minho e Maria Lopes, jornalista do Público.

  • Após mais de mil dias de guerra na Ucrânia, volta a ganhar força o receio de um conflito com recurso a armas nucleares. A dois meses de deixar de ser presidente dos Estados Unidos, Joe Biden decidiu autorizar a Ucrânia a usar armas fornecidas pelos Estados Unidos para atingir território russo. A decisão surpreendeu Putin, que reagiu agitando de novo a ameaça nuclear, lançando um míssil ainda nunca utilizado sobre uma fábrica de Dnipro e prometendo, ainda hoje e mais uma vez, retaliar após os ataques ucranianos dos últimos dias na zona de Kursk.
    Para discutir se o risco de um conflito nuclear deve motivar preocupação ou fazer mesmo soar alarmes, são nossos convidados de hoje o diplomata João Vale de Almeida, que foi chefe de gabinete do Presidente da comissão europeia e embaixador da União Europeia na ONU e no Reino Unido, o major-general Arnaut Moreira, especialista em geopolítica e geoestratégia, a jornalista da RTP Márcia Rodrigues, também editora de Internacional, o professor universitário Viriato Soromenho Marques, o especialista em assuntos internacionais e comentador RTP, Filipe Pathé Duarte e ainda, mais tarde, os correspondentes da RTP Cândida Pinto e Evgeni Mouravitch.

  • Primeiro foi o espanto, depois o horror com o que aconteceu recentemente em Valência, inundada em poucas horas pela chuva de um ano inteiro. Morreram 215 pessoas, ainda há desaparecidos e a discussão foi enorme, pelo modo como as autoridades espanholas reagiram e atuaram. Uma semana passada e o mau tempo atingiu Málaga e não faltou quem perguntasse como seria se algo do género acontecesse em Portugal.
    É seguramente uma das questões desta noite, mas vamos necessariamente olhar para o que explica boa parte dos chamados "fenómenos climáticos extremos", seja a emissão de gases com efeito de estufa, que é combatida, mas ainda vê as metas ao longe, ou um ordenamento do território que deixa localidades e populações mais vulneráveis.
    Vale a pena lembrar que estamos em plena COP29, cimeira mundial do clima, onde esteve um dos convidados desta noite, o Sub-Secretário Geral da ONU, Jorge Moreira da Silva, que se junta a nós em direto a partir de Roma. Em estúdio estão também a socióloga e investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Luísa Schmidt, o presidente da Associação Portuguesa do Ambiente José Pimenta Machado, o dirigente do GEOTA e professor Engenharia do Ambiente na Universidade Nova, João Joanaz de Melo, e a empresária Rita Nabeiro, administradora executiva do Grupo Nabeiro, que assenta uma parte decisiva da sua atividade no setor agrícola. E mais adiante vai juntar-se a nós também a ativista pela justiça climática Joana Guerra Tadeu.

  • Passou uma semana sobre a vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas, que surpreendeu pela dimensão já que o antigo Presidente, que agora volta a sê-lo, ganhou no Colégio Eleitoral mas também no voto popular, algo que os republicanos não conseguiam há 20 anos, desde 2004. Acresce o facto de ficar com maioria no Senado e agora também na Câmara dos Representantes, além de ter conseguido vencer em todos os sete estados que eram considerados decisivos, os ditos swing states, ou estados flutuantes. Neste programa vamos falar do que pode explicar o sucedido, mas, mais ainda, do que pode suceder daqui para diante na América e no mundo.
    Esta semana são convidados do programa as professoras Ana Santos Pinto, do departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCSH) e Susana Peralta, professora de Economia da Nova SBE, também Ângelo Correia, político, antigo ministro, empresário e um habitual analista de temas geo-políticos. E à distância dois destacados académicos portugueses: o professor de Economia Ricardo Reis, da London School of Economics, e Onésimo Teotónio de Almeida, filósofo e escritor açoriano, durante décadas a lecionar nos Estados Unidos, na Universidade de Brown.
    Mais à frente teremos também dois elementos da comunidade portuguesa e lusodescendente nos Estados Unidos: a deputada estadual Eliana Pintor, democrata, e o senador estadual republicano Jack Martins.

  • É uma noite decisiva para os Estados Unidos e para o mundo. São as Eleições presidenciais mais imprevisíveis da América. Qualquer que seja o vencedor desta corrida eleitoral será sempre um resultado histórico. Se vencer Kamala Harris será a primeira mulher presidente dos Estados Unidos.
    Se for Donald Trump será o primeiro presidente condenado por crimes a regressar à Casa Branca. Mas uma coisa é certa: o mundo como o conhecemos pode mudar após os resultados finais destas eleições. Vamos tentar perceber porquê neste ?É ou não é?? especial.
    Para refletirmos sobre o significado destas eleições convidámos Márcia Rodrigues, editora internacional da RTP; Bernardo Ivo Cruz, Professor de Ciência Política; Bernardo Pires de Lima, Comentador RTP; José Gomes André, Professor de Teoria Política Norte-americana; Paulo Almeida Sande, Comentador RTP e ainda de Crystal Fernandes da New York Portuguese American Leadership Council e também Analista sénior do Federal Reserve Bank of New York.

  • Esta noite na RTP vamos discutir a própria RTP, o serviço público de rádio, televisão e cada vez mais digital. A atualidade impõe o tema, a partir da decisão do governo de alterar o financiamento dos média públicos, cortando, no espaço de três anos, toda a publicidade na RTP. Não tardaram as críticas à decisão, mesmo dentro do principal partido que suporta o executivo, e o tema acabou por ofuscar o plano de ajuda aos meios de comunicação, que foi comunicado no mesmo dia. Não falta quem duvide das intenções, mas o governo garante que o corte nas receitas não significa nem vontade de privatizar nem de desvalorizar o papel da televisão e a rádio públicas.
    O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, que tutela a comunicação social, aceitou vir debater o tema, em direto com mais quatro personalidades com conhecimento amplo da realidade dos média. Alberto Arons de Carvalho, atual membro do Conselho Geral Independente, o órgão, independente que, como o nome indica, supervisiona o funcionamento da RTP e tem, entre outras missões, a de garantir o cumprimento das obrigações de serviço público. Felisbela Lopes, professora catedrática de Comunicação, da Universidade do Minho, que coordenou a equipa que elaborou o Livro Branco sobre o serviço público de média, para preparar o novo contrato de concessão entre a RTP e o acionista Estado. Nuno Artur Silva, que já foi secretário de estado com a tutela da RTP e também administrador da empresa e ainda de Luís Nazaré, aqui na qualidade de Diretor-executivo da Plataforma de Meios Privados, que representa cinco grandes empresas da área dos média... incluindo, as proprietárias da SIC, da TVI e da CMTV.

  • Colocamos hoje a sexualidade no centro do debate, numa semana em que a educação sexual nas escolas voltou a ser muito discutida, a partir das alterações anunciadas pelo primeiro-ministro para a disciplina de cidadania. Falaremos disso, de como as escolas e, antes delas, as famílias, educam para a questão sexual. Mas falaremos também sobre o que tem mudado nos hábitos dos mais novos e dos mais velhos, e até que ponto estão a aumentar ou a diminuir os comportamentos de risco.
    Partiremos de uma questão concreta: porque é que metade dos portugueses se manifestam hoje insatisfeitos com a vida sexual que têm?
    Isto foi revelado num inquérito recente e o coordenador desse trabalho está em debate, Pedro Nobre, Diretor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Também neste programa está Ana Luísa João, dermatologista e uma das responsáveis pela Consulta de Infeções Sexualmente Transmissíveis da Unidade Local de Saúde de São José: também duas psicólogas clínicas que podemos definir como grandes divulgadoras da questão da sexualidade: há mais tempo a Gabriela Moita, e com grande visibilidade em tempos mais próximos, a Tânia Graça. Mas temos ainda connosco alguém que é de todos os tempos e que há décadas acompanha e analisa um país que mudou muito, mas que nem sempre é fácil de colocar no divã, mais ainda num divã televisivo: Júlio Isidro., A nós ainda se irá juntar Mafalda Cruz, Médica rádio-oncologista e sexóloga, com longo trabalho desenvolvido junto de doentes oncológicos.

  • Dez anos após o colapso do Banco Espírito Santo e da derrocada do império liderado por Ricardo Salgado, arrancou, hoje mesmo, o julgamento desse caso que é decerto o maior escândalo financeiro da democracia portuguesa. A imagem de Ricardo Salgado a chegar hoje ao Campus da Justiça em Lisboa é um claro contraste com esse tempo, em que era apelidado como ?Dono Disto Tudo? e quando, diz o Ministério Público, geria o universo do Grupo e do banco Espírito Santo de modo quase autocrático.
    Ricardo Salgado é hoje um homem fragilizado, visivelmente doente, o que levanta uma série de questões jurídicas e reforça a relevância da pergunta sobre se é ou não é possível, uma década passada, fazer justiça neste caso?
    São meus convidados os advogados Paulo Sá e Cunha e Nuno Vieira da Silva, este enquanto representante de quase 2 mil dos lesados do BES/GES, a jornalista Helena Garrido, especialista em assuntos financeiros e autora de livros sobre a crise da banca em Portugal também Daniel Deusdado, jornalista e autor de um documentário que a RTP3 está a exibir ao longo desta semana e que se chama ?A ruína do BES?, um trabalho absolutamente único na televisão portuguesa sobre este caso que marcou o país e as nossas vidas. E ainda se junta a nós, a partir de Bruxelas, Pedro Machado, que era Diretor-adjunto do departamento de supervisão prudencial do Banco de Portugal à data da resolução do BES em agosto de 2014 e que é atualmente Administrador do SRB Conselho Único de Resolução, um dos pilares da União Bancária Europeia.

  • Luís Montenegro prometeu uma proposta irrecusável. Pedro Nuno Santos não achou o mesmo e a contraproposta do PS está a caminho.
    As negociações para um novo orçamento continuam tensas, mas o entendimento pode estar mais próximo. Esta terça-feira, o líder do Partido Socialista tem reunião marcada com o grupo parlamentar, e nas negociações, entre afastamentos e aproximações, "até ao lavar dos cestos se fará a vindima" de argumentos, propostas e concessões.
    Mas a dois dias do prazo para a entrega da proposta do Orçamento do Estado, estará o país mais próximo de uma aprovação ou de um governo de malas feitas para uma crise política?
    É ou Não É? O grande debate do atual momento político, com Carlos Daniel.

  • Esta semana o tema impôs-se como incontornável o debate em torno das consequências imediatas e no médio prazo do ataque do Irão a Israel. É um momento que simboliza uma nova escalada no conflito no Médio Oriente. O Irão atacou Israel ao lançar 180 mísseis sobre o território israelita, a maior parte deles interceptados pela ?cúpula de ferro?, a defesa aérea de Israel. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu garante que o Irão se vai arrepender e pagar caro pelo que fez. E uma das grandes expectativas é perceber como será de facto a reação de Israel.
    Que influência podem ter os Estados Unidos neste contexto, que é também pré eleitoral? Há muitas pontas soltas, mas há sobretudo uma questão que nos preocupa superiormente, que é a de sabermos se esta escalada representa um agravamento global das tensões do Médio Oriente e até que ponto podemos ter receios de que a entrada clara do Irão no conflito e o envolvimento dos Estados Unidos poderá ou não significar um risco maior para a segurança comum?
    Para um debate urgente e em que a atualidade muda a todo o momento, contamos com o contributo dos enviados especiais da RTP ao Líbano, José Manuel Rosendo, e em Washington, com Cândida Pinto. E ao longo do debate recebemos os contributos de Miguel Szymanski, comentador da RTP, do Major General Arnaut Moreira, de Márcia Rodrigues, jornalista da RTP; de José Gomes André, Professor de Relações Internacionais; de Vítor ngelo, Antigo secretário-geral-adjunto da ONU; da investigadora de relações internacionais Joana Ricarte, e ainda Bernardo Pires de Lima, Comentador RTP.

  • Finalmente, após algumas semanas de adiamentos e um fim de semana a discutir a disponibilidade de cada um, Luís Montenegro vai sentar-se cara a cara na próxima sexta-feira para discutir as hipóteses de o PS viabilizar o próximo Orçamento do Estado.
    Até onde vai ceder o governo? O que pretende o PS além do recuo em matéria de IRC e IRS jovem e o que fará o Presidente da República se o Orçamento chumbar na Assembleia? Além disto, que papel poderá ainda ter o Chega, que já colocou um referendo sobre imigração como condição para viabilizar, mas que agora se prepara para entrar nas negociações.
    Recebemos esta noite os líderes parlamentares dos partidos decisivos, Hugo Soares do PSD, Alexandra Leitão do PS e Pedro Pinto do Chega para um primeiro momento de conversa e imediatamente após o debate teremos a análise, com vários comentadores RTP: Carmo Afonso, Rosália Amorim, António José Teixeira e ainda o professor de Economia Filipe Grilo.

  • Esta semana o programa é diferente, com informação ao minuto da situação dos incêndios nos vários concelhos do país que antecipam mais uma noite de angústia e obviamente analisar também as medidas anunciadas pelo governo, que colocou em estado de calamidade os municípios afetados.
    E depois a resposta às perguntas que nos inquietam: faz sentido tantas ignições em tão pouco tempo? O que é se pode atribuir a origem criminosa ou simples negligência? E o país, desde logo o estado, corrigiu alguma coisa relevante desde as tragédias de 2017?
    Respondem em direto vários especialistas como Pedro Matos Soares, especialista em estudo do clima e concretamente das alterações climáticas; Fábio Silva, ex-responsável da Força Especial da proteção civil; Manuel Carvalho, jornalista, que há muito acompanha os temas da floresta e do Ordenamento; Duarte Caldeira, especialista em combate a incêndios e ex-presidente da Liga de Bombeiros e hoje Investigador da Proteção Civil e ainda Xavier Viegas, outra das maiores autoridades nacionais em matéria de fogos, hoje coordenador do Centro de Estudos de Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra.

  • Regressa o "É ou não é?" na semana do regresso às aulas. É o início de uma nova vida para muitos, o retomar do ritmo normal para todos os outros. Anuncia-se mais um início de ano difícil com professores em falta ainda para milhares de alunos, falta saber quantos.
    O governo, o novo Ministério da Educação Ciência e Inovação, diz agora que não é possível resolver tudo "de um mês para o outro", mas introduz diversas alterações, que também iremos debater, relacionadas com o apoio aos professores deslocados, à organização das escolas e também à avaliação, em particular até ao nono ano.
    Para debater tudo isso e responder à pergunta: o próximo ano letivo vai funcionar melhor ou pior que o anterior? São nossos convidados o Secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa, Pedro Dantas da Cunha, o secretário geral da FENPROF Mário Nogueira, Miguel Herdade, especialista em educação e integração social, com experiência nos últimos anos no Reino Unido, a investigadora em Educação e Diretora Executiva do Instituto para as políticas públicas e sociais Isabel Flores. À distância Mariana Carvalho, Presidente da CONFAP, a Confederação Nacional das Associações de Pais, e Filinto Lima, o Presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas. E vamos ter também o testemunho, na primeira pessoa, de Guilherme Farias, jovem professor de matemática da Covilhã, deslocado na Amadora, que esteve connosco num debate idêntico há dois anos e nos vai falar do que mudou na vida dele, dele e de tantos outros,nos últimos dois anos.