Avsnitt
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Certamente você se deparou nos últimos dias com termos como tradwife, boy sober, movimento 4B e celibato feminino. São mulheres heterossexuais de pele perfeita com suas rotinas imaculadas de donas de casa, fazendo pão às 4h da manhã no fogão à lenha para o café da família tradicional. Ou então famosas defendendo um um “detox de homens”. Ou ainda um tipo específico de coach prometendo te ensinar a ser uma “mulher de alto valor para atrair o cara certo” .
Do outro lado, nunca se consumiu tanta pornografia no mundo. 12% dos sites existentes na internet são de conteúdos pornô. O xvideos está no top 10 de sites mais acessados no Brasil. Sexo vende, sexo rende muita conversa, sexo mexe com tabus e com a imaginação.
E aí vem aquela coisa: onde fica a gente no meio dessa enxurrada de discursos e estímulos? De um lado do cabo de guerra, parece que o sexo está voltando a ser um tabu. Do outro, parece que nunca houve tanto conteúdo sobre os comos, porquês e meios de ter prazer.
Para começar a nossa série sobre relacionamentos e sexualidade, que vai nos acompanhar durante o mês de outubro, chamamos a Dra. Martha Colvara Bachili, que temos a sorte de chamar de amiga. Conversamos sobre como anda o nosso autoconhecimento sobre prazer, de que forma o consumo digital impacta nas nossas vidas e como é possível encontrar um caminho particular em meio a tanta gente dizendo o que é certo fazer.
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O Donas da P* Toda é um podcast independente.
Produção, roteiro e apresentação: Larissa Guerra e Marina Melz. Edição e tratamento de áudio: Bruno Stolf.
Todas as informações em www.donasdaptoda.com.br e @donasdaptoda.
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Larissa Guerra: @larissavguerra
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Bruno Stolf: @brunostolf
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“Assistir a Fernanda Torres a um fio de sucumbir de emoção na estreia do seu filme me trouxe uma sensação familiar: o pavor de lidar com uma conquista muito desejada e difícil. É impressionante como a gente está emocionalmente mais preparada para um fisco do que para dez minutos consecutivos de aplausos”. Esse texto da jornalista Luiza Sahd publicado lá no Instagram ela, o @luizasm, e também no @ da Revista TPM alugou um triplex de frente pro mar na nossa cabeça.
Ninguém aqui esteve no Oscar, mas todo mundo já passou por alguma situação profissional ou profissional que a colocou em um lugar de reconhecimento, de aplauso. E como reagimos quando esse momento chega? Sabemos aproveitar? É mais fácil lidar com o 7 a 1 nosso de cada dia do que quando vencemos de goleada?
Nosso episódio da semana é sobre como reagimos aos momentos de reconhecimento.
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Saknas det avsnitt?
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Nós gostamos muito de dividir bons drinks. Mas também nos percebemos tendo momentos em relação ao nosso consumo de álcool: hora mais atentas, outras bebendo mais livremente.
Aparentemente não somos as únicas. De acordo com o Euromonitor, em quatro anos o número de opções sem álcool nos cardápios de restaurantes no mundo cresceu 223%. No Brasil, somente em 2023, as vendas de cervejas sem álcool ultrapassaram o volume de 480 milhões de litros, representando um crescimento de 24% em relação a 2022.
Para conversar sobre isso, chamamos a maravilhosa Thays Paiva, mixologista e bartender que criou conosco o drink Donas da P* Toda.
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São oito horas de trabalho por dia. Mais uma de atividade física, mais algumas pra dar conta da vida adulta. No pouquíssimo tempo que sobra fazemos o que? Se você respondeu descansar a cabeça, vem outra pergunta: como? Porque nós e as nossas apoiadoras entramos em um papo sobre como mesmo no descanso temos a pressão para consumir conteúdo que traga algum benefício: autoconhecimento, estar por dentro do que as pessoas estão conversando, absorver novos conceitos para a vida profissional.
Tá certo isso? No que as nossas escolhas na hora de descansar estão se baseando?
Nosso papo é entre amigas, mas tem quatro convidadas muito especiais: Anaju Tomio, Renèe Cristine, Karine Gresser e Luana Pereira Mallmann. Elas são nossas apoiadoras e vieram com tudo nesse episódio.
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Dois terços das 30 milhões de pessoas que sofrem com prisão de ventre no Brasil são mulheres. Isso compromete o estado de humor para 89% delas e para 66% a concentração no trabalho é diretamente impactada. Os dados da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) mostram como a cultura da vergonha impera sobre falarmos do funcionamento do nosso "segundo cérebro". Mas não aqui no Donas.
Nós convidamos a nutricionista e especialista no assunto Camila Passold para um papo sobre quais as funções do intestino e porque não está tudo bem sofrer para ir ao banheiro. Também trocamos sobre como o intestino é impactado pelo ciclo e quais estratégias podem levá-lo a um melhor funcionamento.
Ficou envergonhada? Com nojinho? É exatamente por isso que esse episódio existe. Bora tirar a intestino do tabu?
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"Eu uso máquina de lavar para poder repetir sempre as mesmas roupas". Foi assim que a Ana Soares, que produz conteúdo no @modapenochao, respondeu a um comentário sobre uma camisa ser "figurinha repetida" nas suas composições. Uma resposta tão simples, que carrega um simbolismo gigante para uma tendência de comportamento: o subconsumo.
Já comentada por analistas internacionais, ela basicamente fala que o contramovimento ao estímulo constante ao consumo é a consciência sobre as compras. Mais foco na utilidade, menos no atualizar por atualizar (você precisa mesmo de um carro novo? Do celular lançado esse ano?). Mais criatividade na hora de propor novos usos para as coisas do que comprar um item para cada necessidade (xícara que vira vaso de planta? Decoração de aniversário com o que tem em casa?). Orgulho em usar tudo o que compramos até-a-última-gota (já viu o vídeo de como usar o produto caríssimo de skincare até o fim?).
Nosso episódio da semana parte da moda, esse lugar ao qual todas estamos submetidas, para conversar sobre essa tendência global que já é papo de analistas e, óbvio, trend nas redes sociais. Mas sem deixar o luxo de lado porque a Ana está com a gente nele!
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"A gente precisa falar da pessoas que sempre foi muito comunicativa e disponível pra todo mundo, mas agora está vivendo a vida adulta e cansada das pessoas só acessarem ela pra depositarem as suas questões”. A @taipsi_ já alugou um triplex na nossa cabeça com esse tweet. Aí veio a Lyara Vidal, na newsletter Venho por Meio Deste, com um texto que diz "preciso estar no WhatsApp, porque vai que alguma coisa acontece; preciso estar no Twitter pra manter o contato com meus amigos e divulgar minha newsletter; preciso estar no Instagram pra não virar um fantasma na memória das pessoas que eu amo, mas também preciso muito fugir agora HOJE imediatamente desses lugares".
Disponibilidade emocional, online, pra resolver coisas. Essa é uma questão pra você? Pra nós sempre foi, e aí quando vimos esses dois conteúdos, imediatamente quisemos conversar sobre isso aqui no Donas.
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É quase impossível que você tenha vivido no Brasil nos últimos dias e não ouvido falar em Bia Souza, Rebeca Andrade e Rayssa Leal. Caso esteja tão olímpica quanto nós, provavelmente conheceu também as goleiras geniais Gabi Moreschi, do handebol, e a Lorena, do nosso futebol. Mas, vem cá… e a Bia Ferreira, medalhista de bronze no boxe, e Tati Weston Webb, prata do surf. Já tinha ouvido falar? E a Ana Sátila que trabalhou intensamente na canoagem? E Bruna Alexandre, primeira mesatenista a competir nas Olimpíadas e Paralimpíadas?
Globalmente, foi a primeira edição dos jogos com equidade de gênero: nas 32 modalidades, foram exatamente 5250 vagas destinadas a cada gênero. Aqui pelo Brasil, elas dominaram não só os esportes que a gente já conhecia, como também nos apresentaram modalidades totalmente novas.
Assim como nós duas, a Thaís Fabris, da Meia Cinco Dez, e a Carla Lemos, a @carlinha, também perceberam a ampliação do olhar para as mulheres e deram um passo além: lançaram o report Se Ela Ganha, Eu Ganho contando sobre o que levou as mulheres a esse protagonismo todo e como podemos desdobrar essas mesmas estratégias para outras áreas.
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Enquanto a Marina morre de saudades da adolescência e sabe que viver essa fase intensamente foi um privilégio imenso, para a Larissa foram muitas questões: a vontade de sair da cidade onde morava, infinitas questões sobre autoestima, muitas responsabilidades. E para a Mari Florêncio, foi tudo completamente diferente: aos 16 anos ela se tornou mãe.
No nosso episódio sobre felicidade, brincamos que a nossa adolescência renderia um episódio. E não é que rendeu? Mas precisávamos de alguém que tivesse uma relação intensa com essa fase pra apimentar a conversa e não tivemos dúvida: vocês também vão rir e chorar com a fotógrafa, DJ, empreendedora e pra sempre adolescente Mari Florêncio.
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A roupa pro trabalho. O caminho com menos trânsito. Ir ou não à academia, ao almoço da equipe, ao boteco com a equipe. As compras no mercado. Mais um episódio ou mais 40 minutos de sono. Todos os dias nós tomamos milhares de pequenas decisões.
Mais precisamente, segundo um estudo da Cornell University publicado pela Revista Vida Simples, são 35 mil decisões por dia. Só em relação a comida, esse item essencial para a nossa subsistência, são, em média, 226.
E mais: na sua rotina, a quem cabe decisões que impactam a vida de todas as pessoas no entorno? Por exemplo, quando a galera do trabalho decide fazer um happy hour, quem decide a comida - e mesmo que seja, sei lá, pizza… quem são as pessoas que organizam e definem os sabores? Ou na sua casa, quem decide a programação do fim de semana ou o presente para os aniversários?
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81% dos brasileiros se consideram muito felizes ou felizes. A pesquisa Global Happiness avalia desde 2011 o nível de felicidade e de bem-estar em vários países do mundo e diz que o Brasil está no Top 5 de países mais felizes do mundo.
Não tem como não lembrar do Luiz Antonio Simas quando ele fala que não fazemos festa no Brasil por que a vida é boa. Segundo ele, a razão é inversa: “festejamos porque a vida é dura e sem repousar nas alegrias ninguém segura o rojão”.
Umas semanas atrás fazia muito frio e nós duas passamos um tempão fofocando ao telefone. Até que em um momento entramos numa conversa muito profunda sobre o que é, afinal, ser feliz. Decidimos trazer esse papo pra cá com duas contribuições valiosíssimas: da Mariella Kraus e da Melissa Resch.
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Loção Intensiva Hidratante NEUTROGENA® NORWEGIAN:
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O frio, o dinheiro que não rende, a chuva, o trânsito. O chefe, a colega de trabalho, a falta de tempo - ou o tédio. Dizem que o ser humano comum reclama de 15 a 30 vezes por dia. Tem gente que é contra e manda aquele "pare de reclamar de barriga cheia".
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Dias atrás compartilhamos um tweet que dizia: “me chamem de louca, mas em dez anos ser capaz de ler e escrever em um nível normal vai ser considerada uma skill”. E se vira "skill" você já sabe: é habilidade valorizada no mercado de trabalho.
Será que no meio de tanta informação, de inteligência artificial, tecnologias mil a gente não está desaprendendo coisas que até então eram meio básicas e óbvias? Somos só nós ou você também está sentindo que precisa dar cada vez mais Google com perguntas que todo mundo já deveria saber responder?
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Cada brasileiro xinga em média seis vezes por dia. Uma pesquisa feita por uma plataforma online de ensino de línguas apontou que os moradores do Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Fortaleza (CE) estão acima dessa faixa, sendo as capitais onde as pessoas mais falam palavrões: oito ao dia, no total.
A pesquisa ainda diz que estamos longe da liderança desse ranking mundial, sendo os Estados Unidos a nação que mais profere "palavras feias", com 21 em média por dia por habitante.
Logo nós, que temos um palavrão no nome do podcast, estamos observando a nossa relação com essa linguagem - e um pouco incomodadas, vai. Hoje o nosso papo é sobre isso. (Ah, tirem as crianças da sala!)
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"Falamos muito da alegria dos inícios, e nos esquecemos de abrir espaço para falar sobre os finais - as pequenas e grandes mortes que acontecem nas nossas vidas e nas nossas relações. As pequenas mortes que revelam as transições nas nossas vidas e relações precisam ser declaradas, vividas, testemunhadas. Do contrário somos apenas atropeladas por elas”.
Desde abril, quando lemos esse texto da Marcelle Xavier na newsletter do Instituto Amuta, já conversamos sobre esse texto um milhão de vezes. Fases da vida, expectativas, endereços, casas, amizades, relações de trabalho. É bem possível que, mesmo sem nominar isso como luto, em algum momento você já tenha vivido a sensação de encerramento de pelo menos uma dessas coisas. Há quem, como nós, tenha feito o bingo. Mas, se no luto a partir da morte de alguém, existe o entendimento de que processar aquela perda é íntimo e cheio de rituais, não é bem assim quando falamos de outras perdas.
A própria Marcelle é nossa convidada desta semana, para falar sobre pequenos lutos e rituais de morte em vida.
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“Tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente. Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas...".
Se você foi uma criança ou uma adolescente meio Antena 1 igual a gente, você sabe recitar decor o trecho de O Primo Basílio que Arnaldo Antunes declama em “Amor I Love You”, da Marisa Monte.
Hoje queremos mesmo falar de romance. Em março nós proclamamos no nosso especial do Dia Internacional da Mulher que a amizade feminina é o novo amor romântico. E, sim, a gente sabe o quanto essa construção do romantismo é misógina, machista e nos coloca como moças indefesas e até meio burrinhas à espera de um príncipe encantado que vai garantir o tal final feliz.
Mas será que não dá pra gente ser minimamente romantiquinha? O que é, afinal de contas, ser romântica a essa altura do campeonato? Feministas, com mais de 30 anos, contas a pagar, olho tremendo e um coração que já foi partido tantas vezes.
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Tem raiva que tem rosto, nome e sobrenome. Quando alguém ferra com a sua vida porque é egoísta, quando alguém que você ama sofre, quando uma pessoa no trabalho não faz a sua parte e sobra pra você, quando alguém que deveria tomar boas decisões políticas decepciona quem o elegeu.
Outras que não: uma doença inesperada na vida de quem sempre se cuidou, o excesso de trabalho que, ainda assim, não dá conta de tudo o que tem pra pagar.
Um dos nossos episódios mais ouvidos nesses cinco anos é sobre raiva. E olha que faz tempo foi lá no episódio 79. Nada mais justo então, que esse tema que é tão presente na nossa história e na nossa vida, volte. E volta com honra porque estamos recebendo a psicanalista Késia Rodrigues, que escreveu lá no @muitoalemdaterapia um post muito interessante sobre raiva.
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Cinco anos atrás, a Larissa Guerra falou que seu propósito era “alimentar pessoas”. A Marina Melz disse que “gostava de escutar histórias de pessoas”. Neste tempo, muita coisa mudou nas nossas vidas e o termo propósito ficou demodê - coisa que previmos, inclusive.
E nós resolvemos voltar a esse assunto tanto tempo depois, porque refletimos sobre como a vida faz com que esse objetivo maior, esse norte pra onde caminhamos, mude. Às vezes intempestivamente.
Para nosso papo, convidamos a consultora de amamentação e criadora de conteúdo Cris B. Machado. Ou, para alguns, a @plantao_materno, uma das pessoas que ainda está atuando de forma intensa no apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. E esta não foi a primeira vez que a vida dela mudou completamente.
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“É isso que o Mark Fischer chama de realismo capitalista: é ótimo que você tenha tido uma epifania sobre o quão adoecedor pode ser uma internet que é meio revista Caras nos anos 2010 mostrando o look caro da atriz global. Mas será que você sabe reconhecer os mesmos discursos de privilégio econômico envelopados em uma conversa inocente sobre exercício físico? (...) Eu não soube. Em pouquíssimo tempo, acompanhando dailys de personalidades do tipo citado, lives com médicos marombas e tudo mais (só Deus sabe a vergonha de admitir isso aqui) eu só conseguia me achar preguiçosa, incompetente, desleixada, incomum, com vontade de fechar um carrinho da Amazon a cada dia…Não tem bolso nem saúde mental que resistam a isso”.
Das duas uma: ou você está pensando "é isso!" ou está acenando com a cabeça. Pelo menos foi o que aconteceu conosco quando a newsletter da contente.vc chegou com esse texto da Ylanna Pires.
Ela topou ampliar essa conversa com a gente aqui, na nossa série de episódios especiais que rememoram temas que falamos muito nestes nossos cinco anos de podcast. Sua autoestima está indo de arrasta pra cima, assim como a nossa?
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Em cinco anos de podcast nós falamos muito. Desconstruímos várias coisas, reconstruímos outras. Provocamos reflexões uma na outra e vocês embarcaram com a gente nessa. Esta semana nos permitimos uma pausa. Quase um auto exposed pra contar que, assim como vocês, às vezes o que acreditamos e defendemos demora um pouco pra se conectar ao que sentimos. Feministas, sim, mas detestando algumas mulheres. Cientes da importância da autoestima, claro, mas tendo momentos difíceis em frente ao espelho. Aprendendo sobre não monogamia, mas se pegando com um ciúme incômodo de vez em quando.
No episódio do nosso aniversário, discutimos teoria, teoria, emoções a parte. Onde existe um hiato entre o que acreditamos e o que levamos para as nossas conversas mais sinceras. Daquele jeito, entre amigas.
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