Avsnitt

  • Neste episódio, conversamos sobre "Pobres criaturas", filme do excêntrico diretor Yorgos Lanthimos e coproduzido por Emma Stone. Aclamada pela crítica, essa ficção-científica em estilo "steampunk" foi indicada a 11 categorias no Oscar 2024, incluindo Melhor Filme.

    Inspirado no clássico de 1935 "A noiva de Frankenstein", o arco narrativo, ora cômico, ora sério, da protagonista Bella Baxter provoca reflexões profundas sobre como a educação de meninas na era vitoriana e nos dias atuais busca cercear a liberdade feminina.

    Como seria "nascer" mulher adulta, sem ter passado pela domesticação patriarcal? Como o desabrochar intelectual e sexual de Bella questiona normas morais e desestabiliza a masculinidade tradicional? Como o filme se insere no atual debate proposto pela Geração Z sobre a exploração do corpo de atrizes e o excesso de cenas de sexo e nudez na indústria do cinema? Repete antigos clichês ou os desconstroi?

    Dicas do episódio:

    Pedro: Filme "A guerra dos sexos⁠⁠", de Jonathan Dayton e Valerie Faris Eduardo: Filme "⁠A favorita⁠", de Yorgos Lanthimos, e canal Futurices da Bella Eichler (@futurices)

    Links:

    Instituto Diversidade: ⁠⁠https://ww.institutodiversidade.com.br⁠⁠ Página IMDB de “Pobres Criaturas⁠⁠”
  • A 4ª temporada do Diversiarte chegou com uma conversa provocadora com Shirley Menezes (@shirleyrmenezes), mulher preta, LGBTQIA+ e com deficiência, psicóloga no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Taubaté e consultora em diversidade e inclusão, sobre acessibilidade e o movimento civil pelos direitos da pessoa com deficiência.

    "Crip Camp: Revolução pela Inclusão", documentário de 2020 indicado ao Oscar e dirigido por James Lebrecht e Nicole Newham, sobre um acampamento de férias para jovens com deficiência na década de 70. O filme conta como esse acampamento ofereceu uma experiência de pertencimento e inclusão tão potente que formou a próxima geração de ativistas pelos direitos da pessoa com deficiência e culminou na conquista do ADA (Lei estadunidense de acessibilidade e direitos da pessoa com deficiência)

    E no Brasil? Por que sabemos tão pouco sobre o movimento civil pelos direitos da pessoa com deficiência e suas principais lideranças? Como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) funciona (ou não funciona) na prática? Como funcionam as escolas especiais e o ensino regular? Como a falta de acessibilidade no sistema educacional perpetua a exclusão no mercado de trabalho? Por que há poucos estudos sobre a vida emocional, psíquica e afetiva de sujeitos com deficiência?

    Dicas do episódio:

    Shirley: Filme “⁠⁠37 segundos⁠⁠”, de Hikari, série “Crisálida”, de Serginho Melo, Laine Milan e Alessandra da Rosa Pinho e livro “Psicologia e deficiências: perspectivas contemporâneas”, de Diego Rodrigues Silva. Pedro: Filme "Uma razão para viver⁠⁠", de Andy Serkis. Eduardo: Filme "⁠O som do silêncio⁠", de Darius Marder, curta "⁠⁠⁠Audible”, de Matthew Ogens, e comediante Tatá Mendonça (@ceganacomedia)

    Links:

    Instituto Diversidade: ⁠⁠https://www.institutodiversidade.com.br⁠⁠ Página IMDB de “Crip Camp: Revolução pela Inclusão⁠⁠”
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  • Neste episódio de encerramento da 3a. temporada, conversamos com Taiane Miyake (@taianemiyakeofc), coordenadora de políticas públicas para a diversidade na prefeitura de Santos, e Luciana Correa (@lu.s.correa), consultora e pesquisadora em longevidade, sobre maturidade de pessoas LGBTQIA+.

    "Madame Satã", filme de 2002 dirigido por Karim Aïnouz e protagonizado por Lázaro Ramos, retraça a história de João Francisco dos Santos, conhecido pelo apelido de Madame Satã, gay, transformista, queer, herói e malandro, figura emblemática da comunidade negra, LGBTQIA+ e marginalizada do Rio de Janeiro da década de 1920 até a de 1970, quando faleceu aos 76 anos de idade.

    É possível falar em expectativa de vida de 35 anos para pessoas trans no país que não sabe quantos somos? Como é a experiência do amadurecimento para pessoas trans e travestis marginalizadas? Como o envelhecimento impacta nas oportunidades de trabalho de travestis no mercado noturno e da prostituição e no mercado formal? Como o INSS leva em conta as transições de gênero? O que a Coordenadoria de Diversidade de Santos fez para apoiar pessoas LGBTQIA+ vulneráveis durante a pandemia, estimular a contratação de pessoas trans em empresas e proteger sua dignidade em vida e na morte?

    Dicas do episódio:

    Taiane: Série “⁠⁠Pose⁠⁠”, de Ryan Murphy, filme “Hoje eu quero voltar sozinho ”, de Daniel Ribeiro, canal Youtube ⁠@TemperoDrag e deputada Erika Hilton (@hilton_erika) Luciana: Filme “Minha vida com Liberace ”, de Steven Soderbergh Pedro: Série "⁠⁠Manhãs de Setembro⁠⁠", de Alice Marcone, Marcelo Montenegro e Josefina Trotta, e canal YouTube @mandycandy Eduardo: Série "Veneno", de Javier Ambrosi e Javier Calvo, filme "⁠⁠Tatuagem⁠⁠”, de Hilton Lacerda, documentário “⁠⁠Ligue Djá: o lendário Walter Mercado⁠⁠” e livro “⁠⁠Devassos no Paraíso⁠⁠”, de João Silvério Trevisan

    Links:

    Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.br⁠⁠ Página IMDB de “⁠⁠Madame Satã⁠⁠” Episódios “⁠Veneno” do Diversiarte Podcast “Madame Satã: a bicha que enfrentava a polícia e resistiu ao tempo”, do canal YouTube @bee40ona Portal da Coordenadoria da Diversidade de Santos (CODIVER): https://www.santos.sp.gov.br/?q=portal/diversidade
  • Neste episódio, conversamos com Renata Simões (@renatasim), jornalista, diretora, repórter e escritora da coluna “Dentro do Espectro” no Estadão, sobre masking no trabalho: os comportamentos de pessoas neurodivergentes para esconder ou camuflar sua condição em interações sociais.

    Sucesso de público e crítica, o drama sulcoreano “Uma advogada extraordinária”, lançado pela Netflix em 2022, acompanha os casos incomuns do escritório de advocacia Hanbada, onde trabalha a jovem advogada autista Woo Young Woo. Além de abordar temas polêmicos como corrupção, consentimento, privacidade e suicídio, a série retrata de forma leve e descontraída o processo de adaptação da advogada às dinâmicas sociais na empresa.

    O que são scripts para pessoas autistas? Como neurodivergentes lidam com as demandas sociais de um ambiente de trabalho desenhado para pessoas neurotípicas? Quais estratégias desenvolvem para se adaptarem e prevenir sobrecarga sensorial? Quais são os custos da camuflagem? Quais características do TEA e do TDAH impõe desafios na gestão da imagem profissional? É possível ter uma carreira feliz e saudável sendo quem você é?

    Dicas do episódio:

    Renata: “Temple Grandin”, de Mick Jackson e livro “Onde pastam os minotauros”, de Joca Reiners Terron Pedro: Série sul-coreana "A caminho do céu", de Yoon Ji-Ryun Eduardo: Série sul-coreana "Tudo bem não ser normal”, de Jo Yong, e episódio “Crises, sobrecarga e vida adulta” do podcast Introvertendo

    Links:

    Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.br Página IMDB de "Uma Advogada Extraordinária” Episódios “Neurodiversidade” e “Autismo” do Diversiarte Podcast Coluna “Dentro do Espectro”, de Renata Simões, no Estadão Canal YouTube do programa Metrópolis, na TV Cultura Artigo acadêmico Understanding the Reasons, Contexts and Costs of Camouflaging for Autistic Adults (ENG)

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • Na Parte 2 desse episódio duplo, conversamos com Mirelle Lima, jornalista e estudante de letras, e Talita Soares, consultora em DEIP e especialista em RH, sobre o fenômeno Barbie a partir da perspectiva feminina. Na parte 1, trouxemos a perspectiva masculina.

    Sucesso de crítica e de bilheteria, a "Barbie" da diretora Greta Gerwig tem levou diferentes gerações vestidas de rosa de volta às salas de cinema.

    O que é a Tripla Jornada? Quais responsabilidades as mulheres acumulam na sociedade? Como a sociedade julga interesses "infantis" de homens e mulheres adultas? Por que gostar de super-heroi é mais bem acolhido que de Barbie? O que se espera de homens aliados da equidade de gênero? Links:⁠Instituto Diversidade⁠: https://www.institutodiversidade.com.br

    Página IMDB de "⁠Barbie⁠"

    Dicas do episódio: Talita: séries “Anne com um E”, de Moira Walley-Becket, “Bridgerton”, de Chris Can Dusen, e o livro “O perigo de uma história única”, de Chimamanda Ngozi Adichie.

    Mirelle: “Adoráveis Mulheres”, de Greta Gerwig, a série “Maravilhosa Sra. Maisel”, de Amy Sherman-Palladino, e o livro “A biblioteca da meia-noite” Matt Haig.

    Pedro: “Ela quer tudo”, de Spike Lee, e “Fleabag”, de Phoebe Waller-Bridges.

    Edu: “Frida” de Julie Taymor e “Lady Bird”, de Greta Gerwig Produzido porEduardo Estellita e Pedro SchenkEditado por Pedro Schenk

  • Na Parte 1 desse episódio duplo, conversamos sobre o fenômeno Barbie e relações de gênero, pela perspectiva masculina. Na parte 2, nossas convidadas vão contribuir com a perspectiva feminina.

    Sucesso de crítica e de bilheteria, a "Barbie" da diretora Greta Gerwig tem avaliação de 7,4 no IMDB e levou diferentes gerações vestidas de rosa de volta às salas de cinema. Afinal, é um filme feito para crianças? Como ele aborda o legado polêmico da Mattel? Como debate o processo de socialização masculina e o conceito de recalque? Como o patriarcado infantiliza os homens? Por que é mais interessante o Ken ser um personagem ridículo do que o vilão tradicional do cinema? Links:Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.br

    Página IMDB de "Barbie"

    Dicas do episódio:

    Pedro: “Adoráveis Mulheres”, de Greta Gerwig.

    Edu: “Ted Lasso - S3”, de Brendan Hunt, Joe Kelly e Bill Lawrence. Edu: “Eu não sou um homem fácil”, de Eléonore Pourriat. Edu: “Glamourous”, de Jordon Nardino Produzido porEduardo Estellita e Pedro SchenkEditado por Pedro Schenk

  • Neste episódio, convidamos Vivian Rio Stella (@viviriostella), Doutora em Linguística e consultora em Comunicação e Aprendizagem ao longo da vida, para conversar sobre inteligência artificial e seus impactos éticos, sociais e psicológicos na vida humana.
    Lançado em 2013, o filme “Ela” retrata o relacionamento amoroso de um homem com a inteligência artificial do seu computador. Em um mundo em que máquinas teriam alcançado a capacidade de pensar, sentir e desenvolver consciência, o filme anunciava um debate que ganhou força neste ano, com a introdução do ChatGPT e tecnologias deep fake cada vez mais verossímeis.
    De “Joan é terrível” em Black Mirror ao comercial usando a imagem de Elis Regina, como fica o consentimento? Quais são as vantagens do ChatGPT numa sociedade marcada sob o signo da produtividade? A IA pode contribuir para o silenciamento de vozes marginalizadas? Como essas tecnologias podem espalhar fake news, invisibilizar nuances, perspectivas múltiplas e esvaziar sentido? Como fortalecer nosso espírito crítico e acolher o erro? Quais empregos e instituições sociais estão em risco de obsolescência? O que sobra? 
     
    Dicas do episódio:
    Vivi: “Vanilla Sky”, de Cameron Crowe, episódio “Hereditária” do Podcast 37 graus e livro “O verdadeiro criador de tudo: como o cérebro humano esculpiu o universo como nós o conhecemos”, de Miguel Nicolelis
    Pedro: "Atendimento automático ao cliente" - S2E1 de “Amor, Morte e Robôs, de Jennifer Yuh Nelson e Meat Dept
    Eduardo: "M3gan”, de Gerard Johnstone, e “WALL-E”, de Andrew Stanton
     
    Links:
    Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.br
    Página IMDB de "Ela": https://www.imdb.com/title/tt1798709
    Página IMDB de “Joan é péssima”– S6E1 de “Black Mirror”: https://www.imdb.com/title/tt20247352/?ref_=ttep_ep1
    The Economist: Yuval Noah Harari argues that AI has hacked the operating system of human civilisation (ENG)
    The New York Times: Noam Chomsky: The False Promise of ChatGPT (ENG)
    Curso “Linguagem e Pensamento Crítico: uma introdução à linguística” com Vívian Rio Stella, pela Casa do Saber +
    Curso “Vieses Inconscientes: como o seu cérebro processa informações” com Eduardo Estellita, pela Casa do Saber +
     
    Produzido por
    Eduardo Estellita e Pedro Schenk
    Editado por Pedro Schenk

  • Neste episódio, convidamos Isac Rabelo (@chefe_isac.rabelo), chefe de cozinha e professor gastrólogo. para conversar sobre carreiras estressantes e a série "The Bear”, disponível no Star +, aclamada pela representação realista da rotina de trabalho em cozinhas de restaurante.

    Com avaliação de 8,4 no IMDB, “The Bear” acompanha Carmy Berzatto, chef da alta gastronomia que assume o restaurante de sanduíches da família logo após o suicídio do irmão mais velho. Enquanto atravessam o processo de luto, todo mundo na equipe precisa superar diversos obstáculos e se adaptar a mudanças na organização do trabalho para elevar a qualidade da comida e salvar o restaurante da falência.

    Quais são os principais estressores no trabalho em cozinha profissional? Quais as consequências para a saúde mental? Quais as competências esperadas de chefs de cozinha: são como chefs de reality shows? Como fomentar relações mais humanizadas e cuidar do time em ambientes com alta exigência e baixa tolerância ao erro? Como surgiu o modelo de “brigada francesa” mencionado na série e quais são suas vantagens e desvantagens? Como um setor tão diverso pode ao mesmo tempo ser tão excludente?

    Dicas do episódio:

    Isac: “Fome de sucesso”, de Sitsiri Mongkolsiri, e livro “Cozinha Prática com Rita Lobo”

    Pedro: "Grey’s Anatomy", de Shonda Rhymes, "Pegando fogo", de John Wells

    Eduardo: "Chef", de John Favreau, e “Tár”, de Todd Field

    Links:

    Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.br

    Página IMDB de "The Bear": https://www.imdb.com/title/tt14452776/

    Vídeo da BuzzFeed sobre chefs de cozinha jogando “Overcooked”: https://www.youtube.com/watch?v=EUPpdfBuGfM

    Vídeo TED: Por que ser respeitoso com colegas de trabalho é bom para os negócios – Chistine Porath: https://www.ted.com/talks/christine_porath_why_being_respectful_to_your_coworkers_is_good_for_business

    Produzido porEduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • Desde "Corra", muito se discute sobre o "novo cinema de terror", gênero que mistura o sobrenatural com debates sociais contundentes. Críticos especializados rejeitam a ideia de novidade, já que, como a ficção científica, o gênero de terror sempre se utilizou de metáforas e símbolos para lançar luz sobre questões importantes como discriminação, isolamento e saúde mental. De Frankestein ao Iluminado, do Dr. Caligari ao Vampiro de Dusseldorf, o terror inverte papeis sociais e nos faz questionar quem é médico e quem é monstro.


    Na primeira incursão do Diversiarte no gênero, convidamos Priscilla Pachi, doutoranda em geografia e pesquisadora das relações entre capital e fluxos migratórios, para conversar sobre "O que ficou para trás", longa de estreia do diretor Remi Weeks. O filme apresenta um jovem casal de refugiados do Sudão do Sul tentando se adaptar à nova casa no Reino Unido. Às ameaças de deportação, restrições desumanizantes e pressão por assimilação no acolhimento, somam-se os fantasmas do passado: o trauma face os horrores da guerra e da travessia, a culpa de sobrevivente e o luto daqueles que ficaram para trás.


    Quem são esses refugiados a quem se tanto vilaniza? Do que precisam ao chegar em um novo país? Como ocorrem as passagens pelas fronteiras? Como o acolhimento institucional vigia para produzir "corpos dóceis"? Como esse processo no Brasil difere do modelo inglês? Que tipo de suporte ONGs e sociedade civil podem oferecer?

    Dicas do episódio:

    Priscilla: "Samba", de Olivier Nakache e Éric Toledano, "As nadadoras", de Sally El Hosaini e "Estado zero", de Tony Ayres, Cate Blanchett e Elise McCredie Pedro: "A boa mentira", de Philippe Falardeau, e "Hunters", de David Weils Edu: "Flee: Nenhum lugar para chamar de lar", de Jonas Poher Rasmussen , "Years and Years", de Russel T. Davies

    Links:

    Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br Página IMDB de "O que ficou para trás" ONG Missão Paz (São Paulo) CRAI - Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (São Paulo) Podcast da Priscilla: Reflexões geográficas e cotidianas Dissertação de Priscilla: A precarização na base da mundialização contemporânea: a imigração haitiana na metrópole de São Paulo Artigo do Eduardo: Dinâmicas de aculturação e acesso ao emprego em uma ONG brasileira voltada para a integração social de refugiados haitianos

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • Neste episódio, conversamos sobre o filme mais premiado de todos os tempos. O estranhíssimo e revolucionário "Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo", filme de 2022 dirigido por Daniel Kwan e Daniel Scheinert, já coleciona 370 vitórias em festivais e premiações

    Por que o filme e o elenco foram tão aclamados? Como presta homenagem ao cinema asiático e à carreira da atriz Michelle Yeoh, que atuou em mais de 70 filmes e séries? Como atualiza a temática do "multiverso"? Como aborda temas importantes dentro das comunidades de migrantes asiáticos, tais como relações intergeracionais, multiculturalismo e tensões entre tradição e identidade LGBTQIA+? Como retrata o dilema universal da nossa relação com destino e livre-arbítrio: fatalismo, arrependimento e aceitação?

    Para além das temáticas atemporais, como o filme dialoga com a atualidade? Como desconstroi a ideia de "homem alfa", teoria pseudocientífica e masculinista que vem ganhando espaço com o movimento "red pill"? Como aborda a depressão na juventude e na meia-idade? Afinal, a que se referem os dedos de salsicha, "bagel" e "googly eyes"?

    Dicas do episódio:

    Pedro: "Alice in Borderland", de Shinsuke Sato, e "Boneca Russa", de Natasha Lyonne, Amy Poehler e Lesley Headland Edu: "Amor à flor da pele", de Wong Kar Wai, "Casa vazia", de Kim Ki Duk e livro "O clube da felicidade e da sorte" de Amy Tan

    Links:

    ⁠Instituto Diversidade⁠: www.institutodiversidade.com.br ⁠Página IMDB de "Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo"⁠

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • Neste episódio conversamos sobre o filme "Close", concorrente ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro pela Bélgica e vencedor do Grande Prêmio em Cannes. Produzido pelo estúdio A24, o filme acompanha a evolução da amizade próxima de dois pré-adolescentes, abalada por pressões sociais.

    Com mensagem universal, o filme retrata um momento específico na formação de todos os meninos, quando a espontaneidade da infância cede lugar à autocensura, à desconexão com a linguagem emocional e à busca pela afirmação da masculinidade.

    Como a sociedade nos disciplina para caber em modelos de "homem", "mulher" ou "adulto"? Quem exerce essa pressão? Como reagimos a ela? Como nossa saúde mental e autoestima pode ser afetada? Qual é o preço que pagamos para sermos aceitos aos olhos dos outros?

    Dicas do episódio:

    Pedro: "Tomboy", de Céline Sciama, e "As vantagens de ser invisível", de Stephen Chobs Edu: "Conta Comigo", de Rob Reiner, "Billy Elliot", de Stephen Daldry e livro "Deep Secrets: Boys' Friendships and the Crisis of Connection" de Niobe Way

    Links:

    Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br Página IMDB de "Close" Entrevista com o diretor do filme (em inglês)

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • Neste episódio,  conversamos sobre povos originários e o filme "Avatar: O caminho da água", continuação do sucesso de bilheterias de 2009.

    Do ponto de vista técnico, o filme renova a experiência de voltar ao cinema, em uma indústria dominada pelas plataformas de streaming? A experiência com o 3D ainda é marcante? 

    E como o filme explora as temáticas de ecologia, migração e preservação do meio ambiente? Faz um bom trabalho ao representar povos originários e os valores de coletivismo e interconectividade, presentes em tantas culturas indígenas? Como seu roteiro e estética lidam com temas como militarismo, imperialismo e o mito do branco salvador tão frequentes no cinema estadunidense? 

    Para além do filme, compartilhamos dicas para você conhecer, desenvolver empatia e defender os direitos das nações indígenas brasileiras.  O que é o projeto de genocídio dos yanomamis, em curso no país? Estamos protegendo quem luta para que a gente não venda nosso futuro?

    Dicas do episódio:

    Pedro: "Bacurau", de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho,  "A última floresta",  de Luiz Bolognesi, e "Cidade invisível", de Luis Carone e Júlia Pacheco Jordão

    Eduardo: "Jibaro: Love, Death and Robots - s3 e9", de Alberto Mielgo e Tim Miller, "As Guerras da Conquista: Guerras do Brasil. doc- s1e1" de Luiz Bolognesi e participação de Ailton Krenak e "O Predador: A caçada", de Dan Trachtenberg 

    Links:

    Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br

    Página IMDB de "Avatar: O caminho de água": https://www.imdb.com/title/tt1630029

    Vídeo da BBC Brasil sobre o genocídio Yanomami: https://www.youtube.com/watch?v=U2vVLpir7kQ

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • No primeiro episódio de 2023, conversamos com Dandara Pugliese, jornalista e amante de filmes, sobre a aclamada série "A Casa do Dragão", HBO. Inovando na narrativa sem perder a identidade política da predecessora "A Guerra dos Tronos", a série se consolida já na primeira temporada e resgata os rituais semanais do público que acompanhou a série-irmã por quase uma década. 

    Em "A Casa do Dragão", a narrativa gira em torno das lutas dentro da família Targaryen pela sucessão ao trono e apresenta como o patriarcado opera, limitando as escolhas de mulheres e transformando amigas em antagonistas. Estrelada pelu atore não-binário Emma Darcy e pela veterana Olivia Cooke, "A Casa do Dragão" materializa visões de mundo conservadoras e progressistas em personagens cativantes, com motivações válidas e compreensíveis.

    Como a série utiliza cenas de parto para retratar "o campo de batalha das mulheres" no patriarcado? Como faz para apresentar personagens antagonistas sem cair nos vícios da "rivalidade", uma representatividade recorrente do "olhar masculino"? Como nossas experiências de vida, privilégios ou desvantagens podem influenciar nossos valores e perspectivas de mundo? Quais reflexões a história levanta sobre patriarcado nos dias atuais? O que as mulheres ainda enfrentam para acessar posições de poder nas empresas?

    Recomendamos ouvi-lo enquanto degusta um "Negroni sbagliato, with Prosecco in it".

    Dicas do episódio:

    Dandara: Série "Anne com um E", de Moira Walley-Beckett

    Pedro: Sére "Orphan Black", de Kim Coghil, Andrew de Angelis e Jeff Detsky

    Eduardo: Livro "A mãe esquerda da escuridão", de Ursula K. Le Guin

    Links:

    Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br

    Página IMDB de "A Casa do Dragão": https://www.imdb.com/title/tt11198330

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • No último episódio da temporada de 2022,  conversamos sobre mulheres negras com Elisângela Furtado e Eliane Barbosa, professoras, pesquisadoras de Gênero e Raça e consultoras do Instituto Diversidade.

    O filme "A mulher rei", dirigido por Gina Prince-Bythewood e estrelado por Viola Davis, foi considerado um marco no cinema mundial ao atingir o topo das bilheterias com uma história centrada em mulheres negras e africanas. É um marco porque comprovou que eram infundados muitos dos preconceitos e receios de produtoras e distribuidoras em financiar um filme com elenco negro (e feminino), considerando-o "cinema de nicho".

    "A mulher rei" é uma superprodução inspirada em fatos históricos envolvendo o Reino de Daomé no século 18 e o papel social das guerreiras agojie. A partir dos temas abordados no filme, conversamos sobre: Como seriam nossas empresas se uma mesma posição de liderança fosse compartilhado por duas pessoas de diferentes gêneros ou etnias? O que difere sociedades patriarcais de sociedades matriarcais ou matrilíneas? O que significa ter consciência negra? Como o filme se insere no debate atual sobre panafricanismo? Como aborda as violências internacionais, nacionais e nas subjetividades? Como mulheres negras praticam sororidade?

    Dicas do episódio:

    Elisângela: Livros "Becos da memória", de Conceição Evaristo, e "Lélia Gonzalez: Por um feminismo afro-latino-americano", organizado por Marcia Lima e Flávia Rios.

    Eliane: Livros "Escritos de uma vida", de Sueli Carneiro, "Uma história feita por mãos negras", de Beatriz Nascimento, e "A resistência negra ao projeto de exclusão social", organizado por Hélio Santos.

    Pedro: Minissérie "Terra Negra em Ascensão" (Black Earth Rising), de Hugo Blick, e a diretora/produtora Ava duVernay

    Eduardo: Livros "No seu pescoço" e "Americanah", de Chimamanda Ngozi Adichie

    Links:

    Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br

    Página IMDB de "Mulher Rei": https://www.imdb.com/title/tt8093700

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • Neste episódio, conversamos sobre maturidade masculina com Luciana Correa, professora e pesquisadora em longevidade e consultora do Instituto Diversidade.

    A série "O Método Kominsky", da Netflix, estrelada por Michael Douglas e Alan Arkin, retrata os desafios e benefícios da vida aos 70 e 80 anos. Quando os homens percebem que chegaram à maturidade? Por que essa transição é mais abrupta e tardia para homens do que para mulheres? Há diferenças entre amizades entre homens e entre mulheres na maturidade? Como homens lidam com mudanças na identidade profissional após a aposentadoria? De que forma o "lifelong learning" (aprendizagem por toda a vida) contribui para uma longevidade mais sadia? Como alguns homens fortalecem relacionamentos e deixam seu legado na maturidade? 

    Dicas do episódio:

    Luciana: Livro "O ancião que saiu pela janela e desapareceu", de Jonas Jonasson, e filme homônimo, de Felix Herngreen.

    Pedro: "Transparent", de Joey Soloway e livro "Velhice Transviada", de João Nery.

    Eduardo: "A Guerra dos Roses", de Danny de Vito.

    Links:

    Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br

    Página IMDB de "O Método Kominsky": https://www.imdb.com/title/tt7255502

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • Neste episódio conversamos sobre a série "Ted Lasso", da Apple TV. Sucesso de crítica e público, a série de comédia conta a história de um treinador de futebol americano universitário que é transferido para a Inglaterra para comandar um time da Primeira Liga de futebol. 

    Em vez de focar no esporte, como tantas outras séries já fizeram, "Ted Lasso" aposta na desconstrução dos estereótipos de masculinidade e de objetificação feminina frequentes no mundo dos esportes e na sociedade: a estrela mimada, o imigrante tímido, o macho viril caladão, o bobão à la Ned Flandres (dos Simpsons), a modelo "Maria Chuteira" e a executiva "fria e calculista". Com episódios curtos, a série apresenta personagens complexos e ambíguos e propõem, por meio de diálogos cirúrgicos, reflexões sobre os efeitos negativos da masculinidade tóxica sobre homens e aqueles que os cercam. 

    Debatemos o significado de masculinidade tóxica e se faz sentido pensar no personagem que dá título à série como um modelo de masculinidade "desconstruída" a ser seguido? Ou estaríamos todos em um processo de desconstrução? Quem nos ensina a ser homem? Qual é a responsabilidade individual de cada pessoa na construção de relações mais saudáveis e autênticas, menos pautadas no machismo? Como começar a agir? 

    Dicas do episódio: 

    Pedro: "Fleabag", de Phoebe Waller-Bridge 

    Edu: "Mulheres do século 20", de Mike Mills e "Steven Universo: Future", de Rebecca Sugar 

    Links: Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br 

    Página IMDB de "Ted Lasso":IMDb: : Ted Lasso https://www.imdb.com/title/tt10986410/ 

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk 

    Editado por Pedro Schenk

  • Neste episódio, conversamos sobre neurodiversidade com Eduardo Estellita, profissional neurodivergente e fundador do Instituto Diversidade.

    O que é neurodiversidade? Quais condições são abarcadas por esse conceito? Quantas pessoas são neurodivergentes? Como é a experiência de receber um diagnóstico tardio? Como filmes e séries mais recentes têm contribuído para trazer mais nuance e diversidade na representação do autismo e de outras condições neuroatípicas na vida adulta? Qual é a importância de ter pessoas neurodivergentes participando na frente e por trás das câmeras nestas séries? 

    Dicas do episódio:

    Pedro: "Atypical", de Robia Rashid e "Special", de Ryan O'Connell

    Edu: "Mary e Max: uma amizade diferente", de Adam Elliot, "Douglas", de Hannnah Gadsby e "Tudo em todo lugar ao mesmo tempo ", de Dan Kwan e Daniel Scheinert

    Links:

    Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br

    Página IMDB de "Everything's gonna be okay": https://www.imdb.com/title/tt8680006

    Página IMDB de "As we see it": https://www.imdb.com/title/tt12530128

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • Neste episódio de celebração do mês do Orgulho LGBTQIA+ conversamos sobre "Heartstopper". Baseada nos livros de Alice Oseman, a série com 8 episódios curtos retrata o fofíssimo romance entre o adolescente gay Charlie Spring e seu colega Nick Nelson, enquanto ele descobre sua bissexualidade. "Heartstopper" ocupou o primeiro lugar de visualizações da Netflix em dezenas de países e já foi renovada para mais duas temporadas.

    O que encanta e diferencia "Heartstopper" de outras produções LGBTQIA+? Como ela contribui para narrativas mais humanizantes das vivências da comunidade? O que nos ensina sobre orgulho, amor, apoio, comunidade e construção da identidade LGBTQIA+ na adolescência? Por que se fala em adolescência roubada de jovens adultos LGBTQIA+? Como ela pode promover conversas inclusivas nas famílias? 

    Dicas do episódio:

    Pedro: "Everything sucks!", de Ben York Jones e Michael Mohan e "One Day at a time", de Gloria Caldéron Kellet e Mike Royce

    Edu: "Hoje eu quero voltar sozinho", de Daniel Ribeiro e "Generation", de Daniel e Zelda Barnz

    Links:

    Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br

    Página IMDB de "Heartstopper": https://www.imdb.com/title/tt10638036

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • Neste episódio conversamos com Milena Fiuza, profissional de comunicação e mulher preta, sobre o filme "Medida Provisória". O filme de estreia de Lázaro Ramos na direção apresenta um futuro distópico em que brasileiros negros são forçados pelo Estado a retornar para a África. Aclamado pela crítica, o filme escancara as múltiplas manifestações do racismo no país e convida a uma reflexão bastante atual sobre a degradação do Estado democrático. 

    É possível falar em democracia no Brasil? Há esperança de reparação histórica a afrodescendentes? Como representantes eleitos pela população têm atuado para retirar direitos conquistados há décadas por grupos subrepresentados? Como a outrofobia em nosso país tem contribuído para a exclusão e genocídio de nossas irmãs e irmãos que, por séculos, construíram e constroem o país? Como cada um de nós se posiciona, resiste e age nos dias de hoje para combater distopias reais, prováveis ou iminentes? 

    Dicas do episódio:

    Milena: "Eles", de Little Marvin 

    Pedro: "Olhos que condenam", de Ava DuVernay

    Edu: "Na minha pele", de Lázaro Ramos (livro) e "M8- Quando a morte socorre a vida", de Jeferson De

    Links:

    Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br

    Página IMDB de "Medida Provisória": https://www.imdb.com/title/tt10395866

    "Na minha pele": https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9788547000417/na-minha-pele

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk

  • Neste  episódio conversamos com Vanessa Lemos, mãe de 3 meninas, sobre os filmes "A filha perdida" e "Mães paralelas", disponíveis na Netflix. Ambos filmes foram aclamados pela crítica e retratam vivências de mulheres que, em diferentes momentos de vida, se tornam mães. São filmes que desconstroem diversos mitos em torno da maternidade, em especial o da mãe perfeita: "naturalmente" pronta para a maternidade e infinitamente paciente com seus filhos.

    Debatemos sobre pressões sociais, papeis de gênero, "duplas medidas" nos comportamentos esperados de mães e de pais, conciliação entre carreira e maternidade e os significados que cada mãe dá a sua experiência única com a maternidade.

    Dicas do episódio:  

    Vanessa: "Gênero e nossos cérebros", de Gina Rippon e "Maid", de Molly Smith Metzler

    Pedro: "O conto da aia", de Margareth Atwood e Bruce Miller (para a TV)

    Edu: "Pequenos Incêndios por toda a parte", de Celeste Ng e Liz Tigelaar (para a TV) e "Tully", de Jason Reitman

    Links:

    Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br

    Página IMDB de "A filha perdida": https://www.imdb.com/title/tt9100054

    Página IMDB de "Mães paralelas": https://www.imdb.com/title/tt12618926

    "Gênero e nossos cérebros": https://www.rocco.com.br/livro/genero-e-nossos-cerebros/

    Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk

    Editado por Pedro Schenk