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A «maioria silênciosa» foi convocada para uma manifestação de apoio ao General Spínola, no dia 28 de Setembro de 1974. Mas quem estava do lado esquerdo de Abril, montou barricadas para evitar um golpe de direita.
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Três meses depois do 25 de Abril de 1974, Portugal reconheceu, pela primeira vez, o direito à autodeterminação dos territórios ultramarinos. A Lei 7/74, assinada por António de Spínola, foi publicada em Julho de 1974.
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Saknas det avsnitt?
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A poesia e a música abriram caminho a uma revolução que terminou com cravos nas metralhadoras. Foi a rádio que lançou os sinais para os militares. A Liberdade e a Democracia começaram na madrugada de 25 de Abril de 1974.
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A 16 de Março de 1974, as tropas das Caldas da Rainha para Lisboa. Levantamento contra o regime, mas que durou pouco tempo. A revolta parou às portas da capital. Foram mandados regressar, rendendo-se ao final da tarde.
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Em Fevereiro de 1974, o país foi surpreendido com um livro que propunha uma solução política para a guerra em África: «Portugal e o futuro» de António de Spinola. Venderam-se mais de 350 mil exemplares em poucos meses.
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No dia 16 de Dezembro de 1973, a polícia do Estado Novo deteve 151 estudantes do ensino secundário de Lisboa, reunidos em assembleia. Acabaram nos calabouços da polícia. Três deles recordam o dia em que foram presos.
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Milhares de jovens portugueses fugiram do horror da Guerra Colonial. A morte e a perspectiva de não ter uma vida profissional decente, obrigaram muitos homens, mas também mulheres, a deixar Portugal antes do 25 de Abril.
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Numa das últimas entrevistas a Amílcar Cabral, em Outubro de 1971, o lider do PAIGC conta como a Guiné se estava a transformar num país independente e aborda a relação com Portugal e as lutas contra o colonialismo.
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A 28 de Outubro passam 50 anos das últimas eleições para a Assembleia, no regime do Estado Novo. Ganhas pelo partido único, a Acção Nacional de Marcelo Caetano. A oposição retirou-se por não acreditar em eleições livres.
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A 9 de Setembro de 1973, um grupo de oficiais criou o Movimento dos Capitães. Movimento que derrubou o regime e libertou o país da ditadura. Há 50 anos, Álvaro Cunhal e Mário Soares reuniram-se para falar de Liberdade.
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A Ala Liberal acabou após o encontro de Lisboa, entre 28 e 30 de Julho de 1973. Os dezanove deputados que queriam mudar o regime para a liberdade e democracia, desistiram. O marcelismo não estava disposto a mudanças.
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O Movimento dos Capitães começou a desenhar-se na Guiné, em Junho de 1973, quando centenas de militares contestaram o Congresso dos Combatentes, no Porto, por apoiantes afectos ao regime. Foi o início da conspiração.
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Como se celebrava o Dia do Trabalhador antes do 25 de Abril? À revelia dos patrões, em ajuntamentos populares, num piquenique ou com uso de roupa diferenciada, os trabalhadores nunca deixaram de celebrar o 1º de Maio.
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Entre 4 e 8 de Abril de 1973, reuniram-se milhares de opositores ao Estado Novo para encontrar bases comuns para submeter às eleições desse ano. Foram quase 200 teses a favor da Liberdade e contra a Guerra Colonial.
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Há 50 anos, as Brigadas Revolucionárias fizeram explodir bombas em edifícios militares na cidade de Lisboa. É um dos acontecimentos que marcam a Luta Armada em Portugal que durou até ao 25 de Abril de 1974.
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«Tourada» venceu o Festival da Canção há 50 anos. A censura não entendeu a critica de Ary dos Santos à decadência do regime. Os 50 anos da liberdade vão ser celebrados até 2026 com a memória da luta contra a ditadura.
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Nos 50 anos da morte de Amílcar Cabral, ainda falta conhecer ao certo o que se terá passado no dia 20 de Janeiro de 1973. Investigadores da história de Portugal em África revelam os possíveis cenários.
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Regresso ao palco onde católicos progressistas romperam com a igreja, eterna aliada do Estado Novo. A vigília na Capela do Rato, com greves de fome e rebentamento de petardos, só terminou com a invasão da polícia.
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O estudante universitário Ribeiro Santos foi assassinado pela PIDE, no decorrer de um encontro de contestação à guerra colonial, em Outubro de 1972. O episódio tornou mais radical a luta estudantil contra o Estado Novo.
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Adriano Moreira celebra um século de vida. Traçamos o percurso de um politico que atravessou as décadas conturbadas da sociedade portuguesa. De advogado detido pela PIDE, a ministro de Salazar. Deputado e líder do CDS.
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