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Um tema e duas canções que fizeram muito sucesso no Brasil. Um tango e um samba-canção, separados no tempo por 13 anos. O tema, comum em canções daquela época, é a jovem, bela e pobre moça que, seduzida pela perspectiva de uma vida com maior conforto material deixa o subúrbio em que morava para tentar a sorte na cidade. E, ao final, fracassada, sente saudades da vida simples de sua mocidade suburbana. Ouçamos, de Homero Expósito e Domingo Federico, “Percal”, com Roberto Goyeneche, e, de Jair Amorim e Dunga, “Conceição”, com Cauby Peixoto.
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Saknas det avsnitt?
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Avelino Atalla, cujas canções já passearam pelas trilhas do Compasso Latino, tem em seu portfólio um punhado de belas canções. Não conheço outro caso de alguém, para quem a música seja um hobby, com tão elevado nível em suas criações. Ouçamos, com Avelino Atalla, dele próprio, “Louca” e “Professor de perder”.
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Benny Moré, nascido em 1919 e falecido em 1963, é um dos grandes mitos da música cubana. Talvez o maior deles. O curioso é que Benny jamais aprendeu notação musical ou tocou qualquer instrumento, mas foi um destacado compositor, cantor e diretor de orquestra. Tinha aquilo que se chama ouvido absoluto, capaz de reconhecer diferenças em sons que se distinguem minimamente.
Hoje vamos escutá-lo em dois mambos de sua autoria: “Locas por el mambo” e “Bonito e sabroso." -
Carlos Bahr, portenho nascido em 1902 e falecido em 1984, foi um prolífico letrista do tango, poeta de um número razoável de êxitos no gênero. Ouçamos, com Sandra Luna, de Manuel Sucher e Carlos Bahr, “Muriendome de amor”, e, com Caetano Veloso, de Pontier, Francini e Carlos Bahr, “Pecado”.
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Voltamos ao tema das belas canções esquecidas de gente famosa. Hoje falaremos da mexicana Consuelo Velázquez, Chelo, por apelido.
Tudo sugere que foi ainda em Jalisco que Chelo começou a compor boleros. Há quem diga que “Bésame mucho” foi o primeiro, mas a única coisa que se pode garantir é que estava no pacote de suas primeiras canções, que incluía também “Déjame quererte” e “Pasional”, belas canções, que, ao longo dos anos, tiveram raras gravações. São esses dois boleros que ouviremos hoje, em gravações modernas, respectivamente de Rodrigo de la Cadena, de 2022, e de Cecília Toussaint, de 2016. -
Há músicas que nos conquistam com o tempo. Metaforicamente, eu diria que elas demoram a entrar na gente. Recentemente, percebi que isto aconteceu comigo, em relação ao tango “Rebeldía”, de 1946, parceria do pianista Roberto Nievas Blanco com o poeta Oscar Rubens. Ouçamos, com Lágrima Rios, “Rebeldía”, de Roberto Nievas Blanco e Oscar Rubens, e, com o duo Soledad Villamil e Brian Chambouleyron, “Jugando, jugando”, de Miguel Caló e Oscar Rubens.
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Pilar de la Hoz é uma cantora peruana em ascensão em seu país. De origem humilde, ela não estudou música, pois teve que trabalhar para contribuir com o orçamento familiar. Mas, começou a cantar em ambientes semiprofissionais e foi crescendo. Seu gosto musical centra-se no jazz e na música brasileira, notadamente a bossa-nova. Ouçamos, com Pilar de la Hoz, de Mario Cavagnaro, “Hay dias como hoy” e, de Juan Mosto, “Quiero que estés conmigo”.
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O tango “Cambalache”, composto por Enrique Santos Discépolo, em 1934, por demanda do cinema argentino, é uma dessas canções que se tornaram universais. O vocábulo cambalache tornou-se sinônimo de maracutaia e trapaça, pelo menos em toda a América Ibérica. Ouçamos duas versões de “Cambalache”. A original na voz da argentina Adriana Varela e a de Susana Baca, de Enrique Santos Discépolo.
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O tango “Cambalache”, composto por Enrique Santos Discépolo, em 1934, por demanda do cinema argentino, é uma dessas canções que se tornaram universais. Ouçamos, de Enrique Santos Discépolo, “Cambalache”, em interpretações de Adriana Varela e Susana Baca.
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Um amor desejado, mas considerado impossível, que surpreendentemente revela-se correspondido. Um segredo que a contraparte mantinha escondido, talvez por também considerá-lo impossível. Esse é o tema das duas canções que apresentaremos hoje, tão distantes, no tempo e no espaço, tão próximas, no sentimento.
Ouçamos, de Marta Valdés, com Marta Valdés e Haydée Milanés, “Sin ir más lejos”, e, de Avelino Atalla, com o próprio autor, “O inesperado”. -
Anibal Troilo e Astor Piazzola, tidos como os dois maiores bandoneonistas do tango, foram grandes amigos, mas uma amizade excêntrica. Viviam aos tapas e beijos. Foi pelas mãos de Troilo que Astor se iniciou na música e ele jamais se esqueceu disso. Ouçamos, de Anibal Troilo e Enrique Cadícamo, com Ariel Ardit, Pa’ que bailen los muchachos”, e, de Astor Piazzolla e Horácio Ferrer, com Roberto Goyeneche e Astor Piazzolla, “El gordo triste”.
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Certamente, a peruana Susana Baca, nascida em 1944, é uma das grandes damas da atualidade na canção latino-americana. Ouçamos, com Susana Baca, “Cariño”, de Manuel da Costa Ojeda, e “Color de Rosa”, dela e Alejandro Romualdo.
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Em outubro de 2020, o nonagésimo aniversário de Omara Portuondo foi celebrado em Havana com um espetáculo em que ela canta temas de seu repertório tradicional e outras canções que incorporou ao seu repertório mais recentemente.
Optei por duas canções que Omara ainda não havia levado ao disco. Ouçamos, “Bolero a la vida”, de Gaby Moreno, com Omara Portuondo e Gaby Moreno, e “Honrar la vida”, de Eladia Blazquez, com Omara Portuondo e Rubén Blades. -
Ouçamos, com Cachao e sua Orquestra, dele próprio, “Prisionero de amor” e, de Orestes López, “La florista”.
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Só sei de dois poetas que usaram seus próprios nomes em suas letras. Duas canções muito bonitas, da mesma época. Início dos anos de 1980.
César Portillo de la Luz e Avelino Atalla fizeram isso. Ouçamos “Son al son”, de César Portillo de la Luz, com Elena Burke, e “Stalingrado”, de Avelino Atalla, em interpretação do autor. -
Lídia Barroso é uma cantora e compositora argentina, oriunda da região de Córdoba, que já conta com alguns trabalhos discográficos de destaque. Creio que ela iniciou sua carreira artística nos anos de transição entre os séculos XX e XXI.
Ouçamos, com Lídia Barroso, “El dueño de mis secretos”, de Hugo Rosas, e “Quizas un día así”, de Isabel Chabuca Granda. -
Ouçamos, com Miúcha Trajano, de Avelino Atalla, “Mentiras” e, dela própria, “Silêncio de alma”, em dueto de Miucha Trajano e Nísio de Sousa.
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Veneno e música brasileira. Este é o tema do programa de hoje. Ou seja, falar sobre alguns dos enfoques com que o veneno tem aparecido nos versos das canções da MPB.
Ouçamos, de Noel Rosa, com Dalva de Oliveira, “Pela décima vez”, de Bororó, com Roberto Paiva, “Curare”, e, de Miúcha Trajano e Artemio Ludwig, com Miúcha Trajano, “Veneno discreto”. -
Continuando a uma série de programas sobre “Belas canções esquecidas de gente famosa”. Hoje falaremos de Ary Barroso. Ouçamos, de Ary Barroso, “Duro com duro”, com Amélia Rabello, e “Caco Velho”, com Paulinho da Viola.
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