Avsnitt
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Perder o sono, o apetite, criar mil e um cenários (irracionais) sobre como tudo pode correr mal. A ansiedade, uma emoção necessária para nos manter vivos (literalmente), para nos ajudar e proteger, pode também tornar-se na nossa pior inimiga.
Quando ela toma conta da nossa vida, é importante actuar (com terapia ou, em alguns casos, medicação), mas há coisas que podemos fazer antes. Cuidar de nós e ter atenção ao que nos rodeia é meio caminho andado para menos ansiedade e mais bem-estar. A psicóloga Catarina Oliveira dá algumas dicas para lidar com esta emoção.
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Quando dizes que gostas de alguma coisa que não gostas assim tanto, quando o teu chefe te pede para fazer horas extras e dizes que sim, mesmo sabendo que tinhas outros compromissos, quando estás sempre a pensar no que os outros estão a pensar sobre ti... é possível que sejas um people pleaser.
Os people pleasers precisam de agradar os outros, mesmo que isso signifique menosprezarem as suas necessidades ou bem-estar. Pode ser resultado de baixa auto-estima, ou até do ambiente que viveram em criança. A psicóloga Rita Sedas Nunes dá algumas dicas para lidar.
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Tudo parece mesmo muito (estranhamente? Parece um filme?) bem. Presentes, promessas, palavras apaixonadas, a relação com que sempre sonhamos. Mas, espera... só nos conhecemos há algumas semanas. Talvez seja tudo... demasiado intenso?
O love bombing é perigoso porque todos gostamos de nos sentir amados. Mas se alguém te bombardeia de amor, tem gestos exagerados e desproporcionais, cuidado: pode ser que mais tarde, quando disseres que não ou impuseres limites, te trate com frieza e indiferença. É o 8 e o 80. A psicóloga Marta Rodrigues ajuda-nos a entender o que é o love bombing e a identificar comportamentos preocupantes.
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Quem nunca fingiu gostar do novo corte de cabelo péssimo do colega que atire a primeira pedra. A mentira faz parte das nossas relações sociais, seja para proteger alguém, evitar situações embaraçosas ou fazer alguém sentir-se melhor. É "um modo de sobrevivência" (e até há um dia dedicado a ela).
Mas e quando a mentira se torna insuportável? Quando alguém não consegue contar uma história sem exagerar, quando a mentira é desnecessária, mas sempre presente, quando já nem conseguimos confiar em nada do que o outro diz? Podemos estar perante uma situação de mentira patológica, ou mitomania. Não é um diagnóstico em si, mas faz parte do quadro de algumas patologias. O psicólogo Mauro Paulino diz-nos quais e ajuda a lidar.
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Descobrir uma traição é uma das manchas mais profundas de uma relação. Determina o fim de muitas; outras, com muito trabalho, conseguem resistir. A ideia de que a relação é indestrutível é abalada e podem começar ciclos de cobrança e de exigências.
Para a pessoa traída, a auto-estima pode ficar destruída e os sentimentos de culpabilização podem tornar-se avassaladores. A psicóloga Margarida Rufino dá algumas dicas para melhor lidar com a situação.
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Quando ir para o trabalho é um pesadelo, quando por muito que durmas já acordas cansado, quando a concentração já não é possível... presta atenção porque podes estar em burnout, ou esgotamento nervoso, que resulta da sobrecarga e falta de descanso e vai-se instalando, uma fase de cada vez.
No limite, pode levar a sintomas muito parecidos com os da depressão, como a falta de sentido de vida e desesperança. A psicóloga Sophie Seromenho explica quais os sintomas a ter em consideração e dicas para prevenir.
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“És quente e depois frio, és sim e depois não, estás dentro e depois fora, estás em cima e depois em baixo”: é mais ou menos isto que Katy Perry canta na música Hot n Cold, a referência necessária para falar deste tema. E fecha o refrão com um resumo da dinâmica de tantas relações: “Discutimos e acabamos, beijamo-nos e fazemos as pazes.”
Discussões são normais, saudáveis até, defendem muitos, mas isso não significa que qualquer discussão seja motivo para pôr em causa uma relação. Nem é saudável que num dia seja tudo amor e, no seguinte, nem uma palavra. São as dinâmicas “hot and cold”, quentes e frias, relações nas quais hoje está tudo (mesmo) muito bem e amanhã já está tudo (mesmo) muito mal.
Pode ser sem querer ou propositado, mas nenhum dos motivos significa que se deva aceitar esta dinâmica. A psicóloga Inês Melo ajuda a identificar este comportamento e explica como lidar com ele.
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Dizem-nos o que fazer, o que pensar, vitimizam-se e deixam-nos a pensar: estarei a enlouquecer? São assim as pessoas manipuladoras, que podemos encontrar no trabalho, nas amizades ou no amor. As consequências que podem ter em nós são nocivas — e nem sempre nos apercebemos do que está a acontecer.
Mas há comportamentos que nos ajudam a identificar um manipulador (uma pista: confia no teu instinto) e há também forma de lidar com eles. A psicóloga Edite Queiroz ajuda. Em último recurso, pode ser preciso retirá-los da nossa vida.
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Em primeiro lugar, importa saber se realmente tens disfunção eréctil. Um problema de erecção pode significar apenas ansiedade, por exemplo. Ainda assim, há factores a que deves estar atento e hábitos que deves procurar ter, para manter uma vida sexual saudável.
A psicóloga Vânia Beliz ajuda a entender o que é a disfunção eréctil, como lidar e também como falar sobre ela.
Este é o último episódio da primeira temporada do podcast Como Lidar. Ao longo de oito episódios, tentámos descobrir como lidar com a ansiedade financeira, com um colega de trabalho tóxico ou com a morte. Pedimos ajuda a psicólogos para resolver problemas que acontecem a (quase?) todos e ajudar a cuidar da saúde mental.
Voltamos em 2024. Até lá, se não souberes como lidar com algum problema, fala connosco.
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A música original do genérico do podcast Como Lidar é de Ana Marques Maia. A edição áudio é de Inês Rocha.
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Já sentiste que não merecias estar no lugar em que estás, ou que o teu trabalho nunca é suficientemente bom? É provável que vivas com a síndrome do impostor. Esta síndrome está relacionada com a avaliação que cada um faz de si e normalmente leva-nos a pensar que a qualquer momento vão descobrir que não somos assim tão bons no que fazemos. Mas há formas de lidar com ela.
A psicóloga Tânia Gaspar dá algumas estratégias e dicas para perceber melhor esta síndrome e vencê-la. Ouvir as pessoas positivas à nossa volta pode ser um bom começo.
Este é o sétimo episódio do podcast Como Lidar, e repetimos um disclaimer: também não sabemos. Mas tentamos descobrir. Como lidar com a ansiedade financeira, com um colega de trabalho tóxico ou com a morte? Pedimos ajuda a psicólogos para resolver problemas que acontecem a (quase?) todos e ajudar a cuidar da saúde mental.
E também te queremos ouvir a ti: se não sabes como lidar com algum problema, fala connosco.
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Ter um colega de trabalho tóxico pode tornar os dias num inferno. Piadinhas, mexericos, berros à primeira oportunidade. Visualizaste alguém? Então, calma. Há formas de lidar com a situação.
A psicóloga Teresa Espassandim ajuda-nos a criar estratégias para lidar com a situação. Sem berros ou respostas na mesma moeda: pelo contrário, com pedidos explícitos. Falar com a chefia apenas em último recurso e levar sempre uma solução preparada.
Este é o sexto episódio do podcast Como Lidar, e repetimos um disclaimer: também não sabemos. Mas tentamos descobrir. Como lidar com a ansiedade financeira, com um colega de trabalho tóxico ou com a morte? Pedimos ajuda a psicólogos para resolver problemas que acontecem a (quase?) todos e ajudar a cuidar da saúde mental.
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Há mais de um mês, temos visto quase em directo imagens de destruição e morte; ataques a Gaza que não cessam, ao mesmo tempo que estão prestes a assinalar-se os 600 dias de guerra na Ucrânia. Digerir esta informação, lidar com o sentimento de impotência e de culpa pode provocar uma grande ansiedade.
A psicóloga Ana Carina Valente dá algumas dicas para lidar com ela. Não tens (nem deves) alienar-te do que está a acontecer, mas consumir informação em sites fidedignos e dedicar momentos do dia para ver essas imagens pode ajudar. E fazer o bem, à escala que conseguires.
Este é o quinta episódio do podcast Como Lidar, e repetimos um disclaimer: também não sabemos. Mas tentamos descobrir. Como lidar com a ansiedade financeira, com um colega de trabalho tóxico ou com a morte? Pedimos ajuda a psicólogos para resolver problemas que acontecem a (quase?) todos e ajudar a cuidar da saúde mental.
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Diz-se que não se deve discutir política para não estragar amizades. Mas será mesmo assim? Ou será que, simplesmente, estamos a discutir da forma errada? E será que podemos ser amigos de alguém que pensa de forma completamente diferente de nós? A resposta às últimas duas: sim.
A psicóloga Raquel Raimundo ajuda-nos a lidar com estas divergências. Uma pista: procurar o que nos une, em vez de tentarmos "colonizar" o outro. E nunca, mas mesmo nunca, começar a berrar. É mais valioso procurar pontos de vista que nos unem.
Este é o quarto episódio do podcast Como Lidar, e repetimos um disclaimer: também não sabemos. Mas tentamos descobrir. Como lidar com a ansiedade financeira, com um colega de trabalho tóxico ou com a morte? Pedimos ajuda a psicólogos para resolver problemas que acontecem a (quase?) todos e ajudar a cuidar da saúde mental.
E também te queremos ouvir a ti: se não sabes como lidar com algum problema, fala connosco.
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Porque é que o meu namorado se comporta como uma criança em casa? Há forma de perceber isso antes de irmos morar juntos? Como lidar?
Sim, há pistas que podem indicar que a outra pessoa não participa activamente nas tarefas domésticas — basta observar comportamentos. Este é "um assunto estrutural", mas há formas de lidar com ele. A psicóloga Luana Cunha Ferreira aconselha: estabelecer limites, negociar e dividir tarefas podem ser boas estratégias para ultrapassar o problema.
Este é o terceiro episódio do podcast Como Lidar, e repetimos um disclaimer: também não sabemos. Mas tentamos descobrir. Como lidar com a ansiedade financeira, com um colega de trabalho tóxico ou com a morte? Pedimos ajuda a psicólogos para resolver problemas que acontecem a (quase?) todos e ajudar a cuidar da saúde mental.
E também te queremos ouvir a ti: se não sabes como lidar com algum problema, fala connosco.
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Há um período saudável para o luto? É normal pensar na morte dos meus pais? E preciso mesmo de ir ao funeral?
Não há uma fórmula certa para lidar com a morte de alguém de quem gostávamos, cada um tem o seu processo: mas a psicóloga Daniela Simões dá algumas dicas para que este período inevitavelmente doloroso seja mais tolerável um pouco. Os funerais são rituais que podem ajudar a aceitar a perda, mas, se alguém não quer ir, é importante saber acolher essa decisão.
Este é o segundo episódio do podcast Como Lidar, e repetimos um disclaimer: também não sabemos. Mas tentamos descobrir. Como lidar com a ansiedade financeira, com um colega de trabalho tóxico ou com a morte? Pedimos ajuda a psicólogos para resolver problemas que acontecem a (quase?) todos e ajudar a cuidar da saúde mental.
E também te queremos ouvir a ti: se não sabes como lidar com algum problema, fala connosco.
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E quando o dinheiro que temos ou poupamos nunca parece suficiente? É possível que estejamos a estabelecer metas pouco realistas. O psicólogo David Neto dá dicas para lidar com a ansiedade financeira. Uma pista: preferir dinheiro a cartões.
Ficha Técnica
Narração e entrevistas: Mariana Durães
Edição de áudio: Inês Rocha
Música: Ana Marques Maia
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"Como Lidar" é uma produção do P3, o site do PÚBLICO para millennials e Geração Z. Do luto à ansiedade financeira, da partilha de tarefas numa relação às discussões de temas fracturantes, a jornalista Mariana Durães pergunta "Como Lidar".
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