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  • Paulo Pimenta cumpriu nesta quinta-feira (16) o primeiro dia de trabalho como ministro da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. A pasta deve coordenar e monitorar as ações de ajuda do governo Lula ao estado; o pacote anunciado até aqui, segundo o Planalto, pode ter impacto de R$ 51 bilhões na economia gaúcha.A nomeação de Pimenta foi usada por políticos —em especial da oposição e do PSDB, partido do governador Eduardo Leite— para apontar o que seria uma tentativa de politização da tragédia por parte da gestão petista. Leite disse que soube da indicação pela imprensa.O ministro é gaúcho e tem o nome ventilado para a disputa ao governo estadual em 2026. Na Secretaria de Comunicação da Presidência, que ocupou até aqui, Pimenta também tem sido um dos principais nomes a aparecer em defesa da gestão de Lula. Ele tem mantido esse perfil na tragédia climática gaúcha, mas prometeu conciliação no novo posto.O episódio desta sexta-feira (17) do Café da Manhã analisa o debate sobre politização da catástrofe no Rio Grande do Sul. Ranier Bragon, repórter da Folha em Brasília, conta o que fez Paulo Pimenta ser escolhido ministro extraordinário, discute o papel que ele deve exercer e os sinais emitidos por Lula na decisão.Clique aqui para seguir o canal dos Podcasts da Folha no Whatsapp. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • No dia seguinte ao anúncio da mudança na presidência da Petrobras, a estatal perdeu R$ 34,7 bilhões em valor de mercado —a queda nas ações da empresa puxou para baixo o resultado da Bolsa brasileira nesta quarta-feira (15). Analistas temem maior interferência do governo na política da estatal sob Magda Chambriard, indicada para o posto.O anúncio da demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras aconteceu um dia após a divulgação do balanço do primeiro trimestre e em um momento de atenções voltadas para a tragédia climática no Rio Grande do Sul —inclusive por parte do governo federal.Prates era alvo de fritura no governo, após desgastes com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) envolvendo o pagamento de dividendos. A gestão dele também ficou marcada por uma nova política de preços da gasolina. Nesta quarta, ele se disse triste com a demissão e defendeu seu legado.O episódio desta quinta-feira (16) do Café da Manhã explica a queda de Jean Paul Prates e a mudança na chefia da Petrobras. O repórter Nicola Pamplona conta o que esperar da nova presidente, Magda Chambriard, e analisa como o debate sobre a interferência do governo na política da empresa afeta o futuro da estatal. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

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  • A persistência das inundações no Rio Grande do Sul acende o alerta para o risco de a crise climática ganhar uma dimensão sanitária. Entre as preocupações dos especialistas em saúde pública está o contato com a água suja —que pode servir de vetor para infecções e doenças como diarreia, leptospirose, hepatite A e dengue.Junto aos esforços de resgate, as autoridades buscam reforçar estruturas para atender quem foi afetado. Hospitais de campanha foram montados em cidades como Porto Alegre, São Leopoldo e Canoas. Outras medidas de ajuda federal incluem a flexibilização de regras para a Farmácia Popular e o envio de kits com medicamentos e insumos.Em outra frente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou temporariamente a venda de álcool etílico líquido na concentração 70%, que tinha sido proibida fora do uso profissional. A ideia é facilitar o acesso das vítimas das enchentes a métodos adequados de higienização.O episódio desta quarta-feira (15) do Café da Manhã conta como estão os riscos à saúde e o atendimento médico. O podcast entrevista o presidente da Sociedade Gaúcha de Infectologia, Alessandro Pasqualotto, chefe do setor de infectologia da Santa Casa de Porto Alegre. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Já chegam a R$ 1,3 bilhão os prejuízos para a agricultura e a pecuária do Rio Grande do Sul depois da tragédia climática que atingiu 85% do estado. A estimativa é da Confederação Nacional de Municípios —o prejuízo total da catástrofe ainda é desconhecido.O agronegócio tem relevância na economia local, e representa 15% do PIB gaúcho. O Rio Grande do Sul responde por 71% da produção nacional de arroz e está entre os maiores fornecedores de trigo, carne suína e frango. No caso do arroz, o governo federal editou uma medida provisória que autoriza a importação de até 1 milhão de toneladas do alimento.A tragédia climática em curso no sul não chama a atenção para o agronegócio apenas pelo impacto potencial na mesa dos brasileiros, mas também porque parte relevante do setor tem atuado em oposição a medidas de proteção ambiental —que abrandam os efeitos da emergência climática. No caso gaúcho, a flexibilização recente de leis ambientais beneficiou produtores rurais.O episódio discute como o agro tem sido impactado pela tragédia climática no Rio Grande do Sul e como o setor olha para a crise climática —e para o risco de novas catástrofes. O podcast ouve Mauro Zafalon, que assina na Folha a coluna Vaivém das Commodities. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O fim de semana foi marcado pela volta das chuvas no Rio Grande do Sul. O estado ainda não vê melhora substancial no cenário das enchentes que já mataram 143 e atingem 447 cidades —o que reforça que a catástrofe não se deve a um período chuvoso, mas às consequências da emergência climática.Para controlar o aumento da temperatura, cientistas são enfáticos em dizer que não há outro caminho que não reduzir as emissões de gases do efeito estufa, provocadas principalmente pela exploração de combustíveis fósseis.O Brasil não tem um plano definido para eliminar o uso desses combustíveis —quem defende a exploração deles cita a importância da atividade no PIB e a centralidade do petróleo na economia global. Já para os cientistas do clima, investir em alternativas, a chamada transição energética, é chave para evitar novas catástrofes como a de agora no Rio Grande do Sul.O episódio desta segunda-feira do Café da Manhã (13) trata da urgência da transição energética e discute a viabilidade dela no Brasil. O programa ouve o engenheiro Juliano Bueno de Araújo, diretor técnico do Instituto Internacional Arayara e do Observatório do Petróleo e Gás, que explica como o atraso na transição impacta o presente e o futuro. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Enquanto o nível do rio Guaíba, em Porto Alegre, deu sinais de que pode começar a baixar, outras regiões do Rio Grande do Sul mantiveram o alerta de inundações nesta quinta-feira (9). O risco cresceu em cidades do sul do estado, diante do aumento do nível da lagoa dos Patos, que recebe a água escoada do Guaíba. O estado de alerta máximo na região vale desde a quarta-feira (8), quando os ventos mudaram de direção e passaram a dificultar a vazão da água para o mar. Em cidades como Rio Grande e Pelotas, moradores têm sido orientados a sair de casa.O aumento da ocorrência de fenômenos climáticos extremos joga luz sobre a reconstrução desses municípios, quando a água baixar, e sobre o futuro deles. Especialistas dizem que a reorganização de centros urbanos terá que ser pensada de outra forma —talvez até em outro lugar— e alertam para o fato de os riscos extrapolarem o Rio Grande do Sul.O episódio desta sexta-feira (10) do Café da Manhã fala do risco climático às cidades brasileiras e da necessidade de adaptação delas a eventos extremos. O especialista em mudanças climáticas e desastres Pedro Camarinha, que atua no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), explica que medidas podem deixar os centros urbanos mais resilientes. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O Rio Grande do Sul voltou a registrar chuvas nesta quarta-feira (8), em meio à catástrofe climática que já deixou pelo menos 100 mortos —130 pessoas continuam desaparecidas. Em Porto Alegre, os trabalhos de resgate por barco precisaram ser interrompidos por causa dos ventos fortes e do risco de descargas elétricas.Cidades como Rio Grande emitiram alertas citando que o retorno da precipitação vai dificultar o escoamento da água das enchentes. Na capital, o nível do Guaíba chegou a recuar no período da manhã, antes da chuva, mas ainda se mantinha pelo menos 2 metros acima da cota de inundação.A formação de um ciclone extratropical no mar, entre o Uruguai e a Argentina, deve ajudar a levar mais chuva ao Rio Grande do Sul nos próximos dias.O episódio desta quinta-feira (9) do Café da Manhã trata de como estão as pessoas e as cidades afetadas no estado. Os repórteres da Folha Carlos Villela, Matheus Teixeira e Fabio Victor descrevem a situação em diferentes partes do Rio Grande do Sul. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Em meio à catástrofe climática que atinge o Rio Grande do Sul por causa das chuvas, que já deixaram pelo menos 95 mortos, o sistema de saúde do estado tem sido fortemente impactado. Hospitais foram fechados devido a alagamentos, e há relatos de dificuldades para médicos chegarem a quem precisa de atendimento.Especialistas e autoridades definem a situação como um cenário de guerra e preveem um quadro de desabastecimento de remédios e de insumos básicos, como gaze e seringas. Também chamam a atenção para o risco de a água da cheia dos rios se tornar fonte de doenças como leptospirose e dengue.Além de recolher doações e distribuir alimentos, a rede de voluntários formada para auxiliar o poder público tem atuado no setor da saúde. No campo da saúde mental, por exemplo, o Conselho Regional de Psicologia cadastra profissionais para atender quem teve a vida impactada pelas enchentes.O episódio desta quarta-feira (8) do Café da Manhã entrevista os psicólogos Lucas Bandinelli e Júlia Schäfer sobre o cuidado com a saúde mental em meio a tragédias ambientais. Os dois integram um grupo que desenvolve protocolos para a assistência nesse contexto, uma iniciativa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, da Sociedade Brasileira de Psicologia, da Associação de Psiquiatras do Rio Grande do Sul e do Telessaúde RS.Doações para o SOS Rio Grande do Sul podem ser feitas por Pix. A chave é o CNPJ 92.958.800/0001-38. Você pode ver aqui mais formas de ajudar. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente Lula anunciou, nesta segunda-feira (6), o envio ao Congresso de um projeto de decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública em parte do território, como forma de facilitar a liberação de verbas ao Rio Grande do Sul. O estado vive uma catástrofe climática em decorrência das chuvas, que deixaram pelo menos 85 mortos.A medida do Planalto, adotada na sequência da viagem de uma comitiva de autoridades ao estado, foi uma das respostas políticas dadas em Brasília à catástrofe climática gaúcha. No Legislativo, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) instalou no Senado uma comissão de acompanhamento da crise e disse que a mitigação dela é “prioridade absoluta” da Casa.No Rio Grande do Sul, a preocupação é com uma frente fria que deve chegar nesta quarta (8) —o temor é de que as temperaturas mais baixas piorem as condições para quem está desabrigado ou aguardando resgate. O boletim mais recente das autoridades gaúchas cita mais de 130 desaparecidos e cerca de 150 mil desabrigados ou desalojados.O episódio discute as respostas políticas à emergência climática. A presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell, analisa o papel de Executivo e Legislativo na prevenção e no enfrentamento de desastres e o que deveria estar sendo feito, mas não está.Doações para o SOS Rio Grande do Sul podem ser feitas por Pix. A chave é o CNPJ 92.958.800/0001-38. Você pode ver aqui mais formas de ajudar. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O número de mortes causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul passou de 70 neste domingo (5), segundo o governo do estado. São pelo menos 105 desaparecidos e mais de 120 mil entre desabrigados e desalojados. Mais de 800 mil pessoas e 340 municípios já foram afetados pela enchente histórica.Porto Alegre foi invadida pelas águas e enfrenta diferentes transtornos, como o fechamento do aeroporto Salgado Filho por tempo indeterminado. Cidades como Canoas e São Leopoldo, na região metropolitana da capital, também vivem um cenário de caos.O presidente Lula (PT) sobrevoou o Rio Grande do Sul neste domingo ao lado do governador Eduardo Leite (PSDB) e dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Lula disse que vai destravar obstáculos burocráticos para garantir o socorro ao estado e prometeu ações de longo prazo. Leite tem falado num cenário de reconstrução pós-guerra.O episódio desta segunda-feira (6) do Café da Manhã discute as respostas possíveis a desastres ligados à crise climática. O professor Fernando Mainardi Fan, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, explica por que o sul do Brasil tem registrado graves consequências das chuvas e analisa as políticas de prevenção que podem evitar novas tragédias.—Doações para o SOS Rio Grande do Sul podem ser feitas por PIX. A chave é o número do CNPJ:  92.958.800/0001-38. O endereço do Centro Logístico da Defesa Civil Estadual, em Porto Alegre, é Avenida Joaquim Porto Villanova, 201 —o telefone para contato é (51) 3210-4255. Você pode ver aqui mais formas de ajudar. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Fãs de Madonna já estão no Rio de Janeiro, e as músicas da cantora americana não saem dos quiosques da cidade. Neste sábado (4), o Rio recebe um show gratuito da cantora em Copacabana. O espetáculo encerra a Celebration Tour, e organizadores esperam mais de 1 milhão de pessoas no que deve ser o maior show da carreira dela.Quatro décadas da trajetória da artista americana são celebradas nessa turnê. No Brasil, além de trazer o setlist com hits como “Like a Prayer”, “Vogue” e “Like a Virgin”, os telões devem exibir imagens de Cazuza, Renato Russo e Betinho em um tributo a vítimas de Aids.Madonna, que despontou na música nos anos 1980, se tornou uma voz em defesa da comunidade LGBTQIA+ e levantou a bandeira da liberdade sexual nos palcos. Nesses 40 anos, transitou entre estilos musicais distintos e chegou às gerações mais jovens com canções e shows ousados.O episódio desta sexta-feira (3) do Café da Manhã conta como Madonna se tornou um ícone do pop e o que esperar do show no Rio. O jornalista e colunista da Folha Maurício Stycer relata como foi fazer a cobertura do primeiro show da artista no Brasil, em 1993. Na segunda parte do episódio, Claudia Assef, jornalista, DJ e cofundadora do Women’s Music Event, explica por que a liberdade sexual sempre foi central na carreira da artista e como ela é escutada também pela geração Z. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente da Argentina, Javier Milei, conseguiu uma vitória na terça-feira (30) ao ver aprovada a chamada Lei Ônibus, pacote de reformas e medidas liberais que foram parte de suas promessas de campanha. Depois de ter sofrido derrotas nos debates do texto no início do ano, o governo negociou, cedeu e conseguiu uma votação de 142 a favor e 106 contra o projeto.A aprovação vem em um momento em que o governo enfrenta protestos. Na semana passada, atos contra cortes no orçamento de universidades públicas reuniram 500 mil pessoas na capital, Buenos Aires.A gestão Milei tem comemorado dados econômicos, como o primeiro superávit trimestral em 16 anos. Ao mesmo tempo, o país vê seus indicadores sociais piorarem, com a pobreza atingindo o maior patamar em 20 anos —57% da população vive nessa condição, e 15% está em indigência.O episódio ouve a repórter Mayara Paixão, correspondente da Folha em Buenos Aires, sobre como o governo Milei tem lidado com pressões da sociedade civil e com a articulação no Congresso para fazer avançar seu projeto ultraliberal. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Com mais de 900 estudantes presos nas últimas semanas, os protestos pró-Palestina em universidades americanas geram debates inflamados sobre liberdade de expressão, repressão policial e antissemitismo –-e também reverberam na política do país neste ano eleitoral.O episódio desta terça-feira (30) do Café da Manhã discute o impacto das manifestações. O professor de relações internacionais da FAAP Lucas Leite, pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos, analisa o potencial de crescimento dos atos e como eles esbarram na corrida eleitoral para a Casa Branca.O podcast traz ainda os sons das manifestações e o depoimento de uma ativista que protestava em frente à Universidade Columbia, em Nova York, nesta segunda-feira (29). A instituição tem sido um dos principais focos dos atos no país. O professor Jeffrey Lesser, da Universidade de Emory, em Atlanta, também fala no episódio. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Os trabalhadores domésticos são cerca de 5,8 milhões de pessoas no Brasil, quase 6% da força de trabalho no país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mas ainda encontram dificuldades para ter direitos reconhecidos. Falhas na legislação trabalhista e heranças do período escravista marcam as relações com empregadas domésticas –a maioria, mulheres negras– no país, segundo uma pesquisa do Afro-Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O estudo “Mulheres Negras e o Mercado de Trabalho”, feito pelas pesquisadoras Taina Silva Santos, Márcia Lima e Lorena Telles, aponta que uma história de mais de 300 anos de escravidão tornam o trabalho doméstico e a figura da empregada centrais na forma como o Brasil se constituiu, e afirma que a relação entre patrão e empregada é representativa de questões de classe, de gênero, de raça e trabalhistas.A profissão sempre foi precarizada, com salários baixos e horários de trabalho mal definidos —principalmente se a trabalhadora mora na casa do patrão. As trabalhadoras domésticas só tiveram direitos reconhecidos como categoria há pouco mais de 10 anos, com a promulgação da PEC das Domésticas pelo Congresso Nacional em 2013. A legislação foi de autoria da deputada federal Benedita da Silva (PT) e obrigou a assinatura da carteira de trabalho dessas profissionais.No episódio desta segunda-feira (29), o Café da Manhã conversa com Taina Silva Santos, mestra em História Social pela Unicamp e uma das autoras da pesquisa do Afro-Cebrap em parceria com a Universidade da Pensilvânia. Ela explica a centralidade dessa profissão no Brasil e as dificuldades que as empregadas domésticas enfrentam mesmo mais de uma década depois da aprovação da PEC. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Lideranças indígenas foram recebidas nesta quinta-feira (25) pelo presidente Lula (PT) no Palácio do Planalto. Elas integram movimentos que compõem o Acampamento Terra Livre (ATL), maior mobilização indígena do país, que começou na segunda (22) em Brasília.Neste ano, Lula não foi convidado a participar do ATL, ao contrário do ano passado, em que, ao comparecer, fincou uma bandeira contra o marco temporal. Os movimentos reclamam da demora do presidente em demarcar territórios –dos 14 que o governo prometeu demarcar no primeiro ano, 8 foram efetivados.As demarcações foram o principal tema da carta que os movimentos endereçaram aos três Poderes. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, diz que, apesar de o número de terras indígenas demarcadas estar abaixo do ideal, ainda representa uma grande conquista diante da realidade do Estado brasileiro.O episódio fala das cobranças do movimento indígena com os repórteres da Folha Jorge Abreu, que está instalado no ATL acompanhando a rotina de manifestações, e João Gabriel, que discute o que significam as reivindicações feitas neste momento e analisa as respostas que o Planalto tem dado a elas.Clique aqui para seguir o canal dos Podcasts da Folha no Whatsapp. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou nesta quarta-feira (24) um projeto que prevê ajuda financeira e militar a aliados (Ucrânia, Israel e Taiwan) e o possível banimento do TikTok no país. É mais um capítulo da disputa que começou ainda no governo do ex-presidente Donald Trump –o republicano tentou proibir a plataforma, em meio a uma Guerra Fria 2.0 com a China.A lei, aprovada com apoio de republicanos e democratas, define que a rede social não poderá mais ser oferecida nas lojas de aplicativos, a menos que a proprietária, a chinesa ByteDance, venda a plataforma em até nove meses. Os defensores do projeto acusam a companhia de compartilhar com de usuários com o regime chinês, colocando em risco a segurança nacional americana.O TikTok afirma que nunca compartilhou e nem compartilhará no futuro informações dos mais de 170 milhões de usuários americanos. Após a sanção de Biden, o presidente-executivo do TikTok, Shou Chew, afirmou em um vídeo publicado na própria plataforma que vai questionar a nova lei na Justiça. “Os fatos e a Constituição estão do nosso lado”, afirmou.O episódio desta quinta-feira (25) do Café da Manhã discute o que significa a decisão que pode banir o TikTok dos Estados Unidos. O diretor-executivo do InternetLab, Chico Brito Cruz, analisa os argumentos de cada lado e os impactos que a medida pode ter. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente Lula (PT) disse nesta terça (23) querer se reunir nos próximos dias com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir a crise entre os Poderes e a relação com o Congresso. No domingo (21), o petista se encontrou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tratar do tema.Lula quer falar também da PEC (proposta de emenda à Constituição) do Quinquênio, que turbina o salário de juízes e promotores e pode custar cerca de R$ 40 bilhões. A medida é patrocinada por Pacheco, que tem oscilado entre acenos à direita e à esquerda, e já foi aprovada pela Comissão de Constituição de Justiça do Senado.Pacheco tem ganhado atenção por vitórias recentes –além da PEC do Quinquênio, ele também conseguiu fazer avançar outra medida que patrocina, a PEC que proíbe porte e posse de drogas– e pelo temor no Planalto e no STF (Supremo Tribunal Federal) de que sua sucessão na presidência do Congresso abra espaço para pautas da oposição bolsonarista. O episódio desta quarta-feira (24) do Café da Manhã discute os interesses e as ambições de Rodrigo Pacheco na política. A repórter da Folha Thaísa Oliveira analisa como ele tem atuado nas crises e nos diálogos com o Planalto e explica as intenções do político para o próprio futuro e para a sucessão no Congresso. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O presidente Lula (PT) cobrou publicamente nesta segunda-feira (22) que ministros do governo participem de forma mais ativa da articulação com o Congresso Nacional. Foram citados nominalmente o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), por exemplo.A cobrança vem dias depois de Lula defender o ministro de Relações Institucionais, responsável por essa coordenação. Alexandre Padilha tinha sido alvo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que o acusou de tentar enfraquecê-lo.Na sexta-feira (19), o presidente convocou uma reunião de emergência com ministros e líderes do governo no Congresso para discutir o tema. A expectativa é de que o próprio Lula entre em campo nesta semana, em reuniões com Lira e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).O governo tem se preocupado com o risco de que pautas-bomba avancem no Congresso. Um exemplo é a PEC (proposta de emenda à Constituição) que aumenta o salário de juízes e promotores. A proposta, patrocinada por Rodrigo Pacheco, custaria cerca de R$ 40 bilhões por ano.O episódio desta terça-feira (23) do Café da Manhã discute a atual relação de Lula com o Congresso e analisa as cobranças do presidente para que ministros melhorem a articulação política do governo. O podcast entrevista o colunista da Folha Celso Rocha de Barros. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O Ministério da Saúde está sob pressão, e boa parte das críticas é direcionada à ministra Nísia Trindade. Um dos desafios que ela tem encontrado é a relação com o centrão, que quer uma fatia cada vez maior do orçamento da Saúde. Em março, o ministério chegou a responder a questionamentos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e de aliados, dizendo que usa critérios técnicos para distribuir a verba.O presidente Lula (PT) tem bancado a permanência de Nísia, mas cobrou um desempenho melhor. Depois de uma reunião ministerial, ela respondeu com a demissão de parte do alto escalão da pasta.Entre os temas que fragilizam a situação da ministra estão a epidemia de dengue, que já provocou mais de 1.300 mortes neste ano, superando o total de 2023; a crise nos hospitais federais do Rio de Janeiro; e a morte de 363 indígenas yanomamis no ano passado, mais que os 343 do último ano do governo de Jair Bolsonaro. A Saúde afirma que ampliou os gastos com campanhas contra a dengue em 2024 e que tem feito ações de prevenção. Sobre as mortes yanomamis, o ministério diz que os dados de 2022 estavam subnotificados.O episódio desta segunda-feira (22) do Café da Manhã entrevista o colunista da Folha Bruno Boghossian, que explica as brigas envolvendo a pasta e discute o que motiva as críticas à atuação de Nísia; e o infectologista André Siqueira, pesquisador da Fiocruz e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, que analisa as respostas do Ministério da Saúde à epidemia de dengue e por que a gestão da área é historicamente desafiadora. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Em um momento em que o STF (Supremo Tribunal Federal) ainda sofre críticas de grupos ligados ao bolsonarismo e vive embates com o Legislativo, o ministro ­Luís Roberto Barroso tem adotado um tom conciliador.Mas mesmo sendo o presidente do Supremo, Barroso não tem tido protagonismo em temas que demandam articulações políticas. Na segunda-feira (15), o presidente Lula (PT) participou de um jantar na casa do ministro Gilmar Mendes para tratar dos ataques ao tribunal e Barroso não estava presente.O presidente do STF entrou em campo depois, quando telefonou ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tentar evitar a escalada da briga entre os Poderes.O episódio desta sexta-feira (19) do Café da Manhã fala da atuação de Barroso em  conflitos envolvendo o Supremo. O repórter da Folha José Marques conta como tem sido a presidência do ministro e discute as estratégias dele para fazer frente a críticas ao STF.Clique aqui para seguir o canal Folha Podcasts no WhatsApp. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices