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O Autores e Livros desta semana traz uma conversa com Marcos Emílio Frizzo sobre o livro "Contrabandistas de sonhos e traficantes de vidas", obra que relata como a exploração humana ultrapassa as fronteiras do deserto africano e está na raiz das sociedades ocidentais. Em meio às vastas areias do Sahel, uma das regiões mais áridas e perigosas do planeta, traficantes de vidas operam nas sombras. Ali, refugiados e migrantes que almejam chegar à Europa em busca de vida nova enfrentam a violência de milicianos, exploradores de uma terra devastada por guerras e desigualdades. Essa luta por sobrevivência está no centro do romance Contrabandistas de sonhos e traficantes de vidas, de Marcos Emílio Frizzo. Em uma linha tênue entre ficção e realidade, a história segue os caminhos tortuosos de um dos conflitos contemporâneos mais cruéis: o tráfico humano e a crise migratória na África. O programa destaca também o novo livro de Tiago Germano. Depois do celebrado romance “O que pesa no Norte”, de 2022, indicado ao Jabuti e ao Oceanos, o escritor paraibano Tiago Germano está de volta à crônica com “A índole dos cactos”, obra que chega às livrarias e portais da internet pela Editora Caos e Letras. E, no “Encantos de Versos”, um pouco da obra de Mário Faustino, autor de “O homem e sua hora”, reunindo poemas ligados ao universo mítico da cultura clássica e do cristianismo.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana destaca a Exposição “Os rostos de Camões”. No programa, Anderson Mendanha conversa com Mônica Rizzo e Abner Noronha, da equipe da Biblioteca do Senado Federal, sobre essa mostra que busca discutir a identidade e a herança cultural dos países de língua portuguesa. Criada pelo fotógrafo e artista visual João Francisco Vilhena, em colaboração com a Associação Portugal Brasil 200 anos, a mostra apresenta dez retratos contemporâneos que se inspiram na famosa obra de Luís Vaz de Camões, realizada na década de 1570 pelo artista espanhol Fernão Gomes. As obras retratam pessoas anônimas, incluindo cinco homens e cinco mulheres de diversas idades e tonalidades de pele. Os participantes são de diferentes países e territórios que falam português. A proposta é compartilhar uma riqueza de etnias, crenças e origens da comunidade lusófona, além de estabelecer um diálogo entre a história e o presente. A exposição ficará disponível até 3 de janeiro. Ela também será exibida no Salão Negro do Congresso Nacional e aberta aos visitantes de 18 de dezembro até 19 de janeiro de 2025. E as obras completas de Camões estão disponíveis na Biblioteca Digital do Senado Federal (https://senado.leg.br/bibliotecadigital).
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Em destaque no Autores e Livros dessa semana o primeiro livro de ficção de Mariana Ianelli, "A Infância de Joana". Publicado pela Maralto Edições, a obra explora a vida de uma menina chamada Joana, abordando suas experiências, descobertas e desafios durante a infância. A história retrata a curiosidade e a imaginação da protagonista, além das relações familiares e de amizade que influenciam seu crescimento. Na entrevista, Mariana Ianelli comenta sobre o processo de escrita do livro, suas influências e sobre seus outros trabalhos literários. O programa traz também poemas de Geraldo Pinto Rodrigues e, nas dicas de leitura, o segundo livro de Ricardo Kaate Lima, “A Lança de Anhangá”, uma coletânea de contos especulativos, que mistura ficção científica, horror e fantasia, tendo a Floresta Amazônica como personagem central.
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Em destaque no Autores e Livros Dose Extra desta semana o mais recente livro do poeta, contista e romancista Raul de Taunay, “A poesia cura”. Publicado pela Editora 7 Letras, a obra é uma carta de amor escrita por Raul de Taunay. Ele não dedica a obra a uma pessoa, mas aos versos que tanto contribuíram para transformar o mundo durante o decorrer da história. Utilizado como uma ferramenta de luta, resistência e força em diferentes contextos, o texto poético ganha uma homenagem extensa neste lançamento que percorre desde milênios antes de Cristo até a contemporaneidade para retratar o poder das palavras. Com outros 13 livros publicados, o autor defende uma ideia primordial: a poesia, independentemente da época, é capaz de cuidar do espírito e salvar populações de conflitos. Para ilustrar essa perspectiva, ele relaciona fatos do passado com a escrita, como o surgimento de produções clássicas durante a Guerra dos 100 Anos e o trabalho do José de Anchieta na elaboração de uma gramática tupi durante a colonização do Brasil. Dividido como uma trilogia em edição única, o livro convida o leitor a percorrer um caminho trilhado previamente pelo escritor. Na primeira parte, nomeada de A poesia cura, há uma cronologia sobre os diferentes períodos em que a poesia foi importante para a humanidade. A segunda é “Fragmentos Medicinais”, que reúne trechos filosóficos-existenciais sobre a riqueza espiritual dos versos e seu papel na renovação das esperanças. A leitura se encerra em “Poemas Hodiernos”, conjunto de textos sobre as relações emocionais do eu-lírico com a arte.
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Em destaque no Autores e Livros desta semana, uma entrevista com o escritor brasiliense Waldson Souza sobre o thriller 23 Minutos. A obra incorpora elementos do afrofuturismo para retratar a brutalidade vivida pela juventude negra no Brasil. O livro, que integrou o projeto TAG Inéditos em junho deste ano, chega agora às livrarias pela editora HarperCollins.
No livro, Waldson Souza faz uma crítica contundente da sociedade brasileira a partir de um suspense construído com maestria. 23 minutos faz ainda referências ao folclore e à cultura brasileira, além de explorar outros temas comuns aos jovens como o início da vida adulta, o despertar sexual enquanto um jovem gay e a aceitação de sua família e amigos. O programa destaca também o comentário de Mayra Cunha para o lançamento de O dia escuro: contos inquietantes de autoras brasileiras, organizado por Fabiane Secches e Socorro Acioli e publicado pela Cia das Letras. No Encantos de Versos, Marluci Ribeiro traz um pouco da obra do poeta catarinense Marcos Konder Reis, representante da “Geração de 45” do Modernismo brasileiro. Autores no programa: Waldson Souza, Fernanda Nia, Mark Dawidziak, Marcelo José Santos e Marcos Konder Reis.
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O Autores e Livros Dose Extra traz em destaque nesta semana o terceiro livro do jornalista e escritor piauiense Hermes Coêlho, “eclipse”. Neste livro, Hermes supera o silêncio e reflete sobre descoberta do vírus HIV em seu corpo a partir de poemas que vão da confissão à cura. “eclipse” reúne poemas que abordam a força do que não parece visível, mas se faz presente ainda assim, para abordar o trauma da descoberta de que foi contaminado pelo vírus HIV e seus desdobramentos. A obra, publicada pela Editora Patuá, conta com a orelha assinada pelo poeta mato-grossense Nicolas Behr, prefácio do escritor cearense Pedro Jucá e posfácio do também autor, este piauiense, Adriano Lobão Aragão. Ora pessoal, ora quase filosófico, “eclipse” encerra o que Hermes Coêlho nomeia de “Trilogia do trauma”. “Nu” e “Violado”, suas publicações anteriores, compõem, junto do lançamento do momento, uma série de livros de poemas em que o autor expõe angústias que relacionam pertencimento e experiências humanas. Na obra da vez, o poeta destrincha a experiência da descoberta do vírus em seu corpo escancarando os silenciamentos impostos a quem recebe o rótulo de pessoa vivendo com o HIV e lida com o estigma social que isso significa ainda hoje.
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O Autores e Livros dessa semana traz em destaque “Hoje, deserto”, novo livro de contos de Luiza Fariello. Os 16 contos da obra publicada pela editora Patuá evidenciam as bagagens emocionais e os sentimentos conflitantes de gente comum, que carrega dentro de si o peso inerente de existir. Com um olhar voltado para a mulher, a maternidade e a família, a autora explora violências, abusos e lutas do cotidiano em um compromisso de tornar visível aquilo que se esconde por trás da idealização de uma vida perfeita. Em destaque também o lançamento pela Editora Relicário da coletânea “Poesia reunida”, da poeta mineira Maria Lúcia Alvim. Dona de uma obra multifacetada, a autora do aclamado volume de poesias “Batendo pasto” tem no lançamento de “Poesia reunida” um trabalho criterioso e caprichado de sua poesia completa – com obras aqui apresentadas pela primeira vez e outros poemas já publicados em edições raras e esparsas.
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Nesta semana, o Autores e Livros Dose Extra destaca os 25 anos da Matrix Editora. De obras infantis a best-sellers de true crime, casa de publicação fundada em 1999 se consagrou como uma das principais do país e prepara novidades para o próximo ano. O jornalista, publicitário e escritor Paulo Tadeu fala na entrevista sobre como surgiu a Matrix e os desafios do mercado editorial. Em 1999, Paulo Tadeu já tinha três livros publicados, buscava emplacar sua quarta obra e finalizava mais uma. Mesmo com a intensa competitividade do mercado editorial brasileiro na época, a empreitada não deu certo: a nova ideia foi recusada pelas editoras que Paulo Tadeu procurou. A frustração inicial deu origem a um novo projeto empresarial. Foi assim que, em 10 de novembro daquele ano, ele decidiu fundar a Matrix Editora. De lá para cá, a casa editorial se especializou em publicar livros de não-ficção e hoje conta com mais de 1.000 títulos lançados, a maioria de autores nacionais. Com pelo menos oito novos lançamentos todos os meses, os títulos são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e comercializados nas principais plataformas digitais. No catálogo, ganham destaque biografias de personalidades como a do jogador Pelé, do apresentador Silvio Santos, da estilista Martha Medeiros e do empresário Dody Sirena. Best-sellers do gênero true crime como “Suzane, assassina e manipuladora” e “Francisco de Assis, o maníaco do Parque” também fazem sucesso entre os leitores.
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O Autores e Livros dessa semana traz em destaque o mais recente livro da escritora Cidinha da Silva, “Vamos falar de relações raciais? Crônicas para debater o antirracismo”, uma obra colaborativa que aborda temas cruciais relacionados ao racismo e às assimetrias raciais presentes na sociedade brasileira. Desde o "colorismo" até casos impactantes de violência racial, o livro mergulha fundo em questões que muitas vezes são evitadas ou negligenciadas.
Na entrevista, Cidinha fala dessa obra e da necessidade de se expandir entendimento sobre as relações raciais no Brasil.
O programa traz também, três dicas de leitura sobre a temática negra: “Pegadas no rio, sombras no tempo - Biografias, histórias de vida e trajetórias africanas”, obra organizada pelos pesquisadores Matheus Serva Pereira, Silvio de Almeida Carvalho Filho e Washington Nascimento; “O catador de histórias”, de Edmar Neves; e "1968: Centelhas Sob Palha Seca", de Edvaldo Silva.
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Nesta semana, o Autores e Livros Dose Extra destaca o romance de estreia da escritora e atriz Liana Ferraz: "Um prefácio para Olívia Guerra". Neste livro, que fala de sobre luto, amor e existência, conhecemos Olívia Guerra, poeta que se suicidou deixando uma obra literária inacabada, e dois filhos crianças, Fernando e Maristela. Trata-se de uma narrativa entre Maristela, sua filha então adulta, e o editor de seus livros que decide encomendar um prefácio para uma coletânea de poemas inéditos da escritora. Maristela aceita a encomenda e devolve dezenas de páginas, num prefácio longuíssimo e honesto onde por meio de cartas, diários, conversas e divagações, conhecemos as vidas da mãe e da filha pelo olhar da menina que ficou. O livro conta com prefácio da escritora Andréa Del Fuego (A pediatra, Os Malaquias) e apresenta uma prosa poética composta por quebras e propostas rítmicas que sugerem movimento e pulsação na leitura. Em um romance de estreia, Liana se mostra dona de uma narrativa poderosa e desconcertante. Na entrevista, Liana Ferraz fala sobre esse livro, suas inspirações e de como foi chegar à final do Prêmio São Paulo de Literatura com "Um prefácio para Olívia Guerra".
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O Autores e Livros dessa semana destaca o romance “Falso Lago”, da escritora gaúcha Carolina Panta, obra que reflete sobre as desigualdades sociais e de gênero ao retratar personagens mulheres tanto de classe média quanto em situação de rua. A obra retrata também as enchentes em Porto Alegre e a importância do Rio Guaíba para a capita gaúcha. O programa traz também uma entrevista com Joaquim José Coelho, autor da série de livros “Em Busca do País das Maravilhas”, que explora o mistério por trás do clássico de Lewis Carroll em uma aventura repleta de enigmas, sociedades secretas e assassinatos. Na trama, o estudante brasileiro Martin Roque descobre que Lewis Carroll, o autor dos livros que ele tanto ama, teria escrito um terceiro volume do clássico e o escondido do público por razões misteriosas. Entre as dicas de leitura, “A duração entre um fósforo e outro”, livro vencedor do prêmio Tato Literário, da poeta cearense Zulmira Correia. No livro, a autora aborda temas como a casa, o tempo e a memória a partir da poesia e de recursos visuais que mesclam ilustrações e rabiscos.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana traz uma conversa com Mauricio Stycer, autor de “Gilberto Braga: O balzac da Globo - Vida e obra do autor que revolucionou as novelas brasileiras”. A vida de Gilberto Braga daria uma novela: tragédias familiares, ascensão social, superações na vida profissional e pessoal. Nesta biografia, que conta não apenas a história de um dos maiores escritores de novela do país mas também da própria teledramaturgia brasileira, Artur Xexéo e Mauricio Stycer mostram como o Balzac da Globo — comparação justificada pelo fato de fazer do dinheiro, da ambição e da vingança os objetos centrais de suas obras — revolucionou os folhetins, trazendo temas importantes e tratados de forma inédita muitas vezes. Fruto de extensa pesquisa dos autores, o livro narra toda a vida de Gilberto: a infância com a família na Tijuca, a juventude na Zona Sul do Rio de Janeiro, a paixão pelo cinema, os primeiros trabalhos como professor da Aliança Francesa e crítico de teatro do jornal O Globo, o convite de Daniel Filho para iniciar a carreira na TV, os primeiros casos especiais, todas as novelas e minisséries escritas por ele e as dificuldades pessoais que enfrentou ao longo das décadas, até seu falecimento, em 2021.
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Dor, superação e amor são as forças condutoras da narrativa de “Todos os Amores de Lourdes”, obra do escritor Sidney Nicéas que mescla a brutalidade de uma história real com a delicadeza da escrita romanceada. Publicado pela Editora Mangue, o livro resgata as vivências de Lourdes Alencar, brasileira natural de Recife (PE), nascida em 1950. Desde a infância, ela enfrentou uma série de injustiças e desafios inimagináveis, mas sem nunca se deixar amargurar. Na entrevista do Autores e Livros dessa semana, Sidney Nicéas fala dessa biografia romanceada, de como foi contar essa história de superação e dos desafios para escrever “Todos os Amores de Lourdes”. O programa destaca também, entre as dicas de leitura, “O ouvidor do Brasil | 99 vezes Tom Jobim”, de Ruy Castro, publicado pela Cia das Letras, obra que revela o lado humano, crítico e mordaz do fascinante e plural Tom Jobim.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana destaca dois livros históricos sobre o Amapá, publicados pelo Conselho Editorial do Senado Federal. O primeiro, "Fronteiras Sangrentas: Heróis do Amapá", do professor Sílvio Meira, descreve a conquista e a definitiva integração do Amapá ao Brasil. Na obra, revisada e ampliada, o autor narra como a colonização, os conflitos territoriais e a resistência da população contra as invasões, bem como a atuação do diplomata Barão do Rio Branco, foram fundamentais para estabelecer a fronteira definitiva do país em 1900. Na entrevista, André Meira, presidente do Instituto Silvio Meira, destaca a importância dessa obra que não só fala de um momento importante história do Brasil como também resgata a participação de Veiga Cabral nos acontecimentos da conquista do território do Amapá. O segundo livro histórico em destaque é "O Mundo do Trabalho Colonial e a Construção da Fortaleza de São José de Macapá", de Leonardo Raiol Junior, que traz uma descrição dos aspectos envolvidos na construção da robusta fortificação amazônica, incluindo a dimensão social e o trabalho dos operários. No programa, Leonardo explica que a ideia central da obra é mostrar quem foram as pessoas que construíram a fortificação. Esses dois livros - "Fronteiras Sangrentas: Heróis do Amapá", do professor Sílvio Meira, e "O Mundo do Trabalho Colonial e a Construção da Fortaleza de São José de Macapá", de Leonardo Raiol Junior - podem ser adquiridos a preço de custo no site da Livraria do Senado, em www.livraria.senado.leg.br. As obras também estão disponíveis em versão digital e podem ser baixadas gratuitamente.
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O Autores e Livros dessa semana traz em destaque o livro de estreia da escritora Cléo Busatto na literatura adulta, “Fragilidades”. A obra reúne cinco contos com diálogos rápidos, palavras não ditas e sentimentos sufocados, para narrar as histórias de diferentes mulheres em busca de se livrar de aprisionamentos sociais e emocionais. Na entrevista, Cléo fala um pouco de cada conto, das influências que inspiraram cada história e de como foi falar sobre a dor da mulher e suas fragilidades. Entre as dicas de leitura, na coluna “Clube do Livro”, Mayra Cunha fala de “O Último Sonho”, do diretor, roteirista e produtor espanhol, Pedro Almodóvar. Em doze contos, o cineasta compõe um autorretrato único, inventivo e original — assim como sua pessoa. Outra dica em destaque é o livro “Alena existe”, de Roger Dörl, uma ficção científica que apresenta um mundo em que a realidade virtual ultrapassa a vida real. O programa fala ainda do poeta e filósofo Antonio Cicero, falecido no último dia 23, aos 79 anos. Com uma carreira marcada pela reflexão filosófica e pela profunda sensibilidade poética, Antonio Cicero se destacou tanto na literatura quanto na música. Autores no programa: Cléo Busatto, Antonio Cicero, Pedro Almodóvar, Roger Dörl, Charles Baudelaire e Cruz e Sousa.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana traz um programa especial com autores Mato-grossenses. Em destaque, bate-papo com quatro autores membros da Academia Mato-grossense de Letras sobre suas obras, trabalhos, pesquisas e projetos passados, atuais e futuros. O programa, apresentado por Gabriela de Macêdo, traz também dicas de leitura de autores de diversos gêneros e estilos que produzem literatura em Mato Grosso.
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No Autores e Livros dessa semana, um programa especial dedicado à Flip - Festa Literária Internacional de Paraty. Participação de Hermes Coelho, Kiusam de Oliveira, Cláudio Fragata, Angela Pappiani, entre outros. A Flip 2024, realizada entre 9 e 13 de outubro, reuniu cerca de 27 mil pessoas pelas ruas de Paraty com muita literatura, debates, entrevistas, bate-papos e sessões de autógrafos, além de pockets shows e lançamentos de livros. A programação oficial deste ano também homenageou o escritor carioca João do Rio (1881-1921), pseudônimo literário do escritor, jornalista e dramaturgo Paulo Barreto, um dos autores mais importantes do início do século XX. E quem esteve na Flip foi o poeta Hermes Coelho, autor dos livros “Nu” e “Violado”, que lançou em Paraty seu terceiro livro de poesias: “Eclipse”. A obra, publicada pela Editora Patuá, reúne poemas que abordam a força do que não parece visível, mas se faz presente ainda assim, para abordar o trauma da descoberta de que foi contaminado pelo vírus HIV e seus desdobramentos. Na entrevista da semana, Hermes Coelho, fala desse novo livro e de como foi participar da Flip. Outro destaque no programa é a participação de diversos autores das editoras Elo e PeraBook falando de seus livros, da Flip e da importância da literatura para crianças e jovens. Autores no programa: Hermes Coelho, Marcelo Maluf, Nat Grego, Socorro Acioli, Helô Barbi, Kiusam de Oliveira, Angela Pappiani, Claudio Fragata, Anita Prades e Alberto da Costa e Silva.
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O Autores e Livros Dose Extra desta semana fala do Holocausto. Nascido na Hungria, em 1938, Gabriel Waldman enfrentou a ascensão do nazismo na Segunda Guerra Mundial. Ele precisou lidar com a perda de quase toda sua família, de origem judaica, nos campos de concentração da Polônia. Na autoficção “Ingrid, a filha do Comandante”, o escritor revela detalhes do romance com a filha do comandante de Treblinka, campo de concentração no qual mais de 800 mil judeus foram mortos. As vidas de Gabriel e Ingrid são atravessadas por um dos episódios mais tenebrosos da história recente. Apaixonado por Ingrid, e sem saber a verdadeira identidade do pai da garota, o judeu Waldman envolve-se num relacionamento amoroso que o abalará profundamente, para sempre. Sobre o autor: Gabriel Waldman nasceu em 1938, na Hungria, no seio de uma família judia. Com a ascensão do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, perdeu quase toda a família em campos de concentração na Polônia. Em 1949, com a derrota da Alemanha e o domínio comunista da Hungria, Gabriel e sua mãe refugiaram-se primeiro na Áustria, onde passaram dois anos, e depois no Brasil, onde chegaram em 1952. Administrador de empresas formado pela Fundação Getulio Vargas, Gabriel é também autor de Júlia: Uma fábula (2010) e A estratégia do escorpião (2018)
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Neste ano de 2024, o Brasil relembra os 60 anos do início do regime militar que comandou o país entre os anos de 1964 e 1985. O Autores e Livros dessa semana traz em destaque dois livros que retratam esse período: “1964 – Eu Era Criança e Vivi”, com depoimentos colhidos e organizados por Márcio Vianna e Rita Nardelli, e o romance “Chumbo”, de Virgínia Ferreira, um dos finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. “1964 – Eu Era Criança e Vivi”, publicado pela Caravana Grupo Editorial, resgata memórias de crianças à época do golpe militar no Brasil. A publicação traz pontos de vista inéditos sobre a ditadura militar, por meio de relatos de pessoas que eram crianças e adolescentes à época da deposição do governo de João Goulart. Os 19 depoimentos reunidos no livro mostram como foram percebidos os atos golpistas e as consequências imediatas e posteriores para as famílias de quem tinha de 6 a 14 anos. Há histórias corriqueiras do ambiente doméstico, como aquelas sobre as mães que estocaram alimentos e pais que mandavam deixar as luzes da casa totalmente apagadas. Em “Chumbo”, publicado pela Editora Quelônio, Virgínia Ferreira interlaça as histórias de Ana e Paulo para desenvolver um relato doloroso e mobilizador sobre os tempos sombrios da ditadura militar brasileira e sobre suas consequências. A protagonista é Ana, e a história de seu tio Paulo, detido no interior de São Paulo, em 1969, e depois mantido preso e torturado, vai aos poucos se mostrando não apenas uma história de intimidação e violência física, mas também de sofrimento psíquico persistente. Outro destaque no programa é a distopia “O Bicho”, na qual André L. Nascimento narra uma história sob o ponto de vista de Dakota, uma cadela que cansou de ver o mundo maltratando os bichos – que aqui são os humanos. Neste romance, o autor coloca as pessoas no lugar dos animais, faz com que percam suas identidades e que sejam tratados como escória do mundo. O Autores e Livros mostra ainda, no quadro “Encantos de Versos”, a poesia de Adriana Gamelas, autora de “Vilarejo Poético”. A obra traz aos pequenos e grandes leitores um conjunto de poesias que abordam as coisas simples da vida e presentes no cotidiano. Para compor cada poesia, Adriana Gamelas resgatou as riquezas do estado de Minas Gerais, num ambiente de comidas típicas e vida na fazenda, adornado de ilustrações feitas pela própria autora no estilo da arte naif.
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O Autores e Livros Dose Extra dessa semana traz um programa especial dedicado à literatura infantojuvenil em homenagem ao Dia das Crianças. Entre as dicas, livros que falam de amizade, a importância das memórias, o valor das palavras, o cuidado com o meio ambiente e também sobre a importância de ler com as crianças. Entre os destaques, o novo livro o mais recente livro de Socorro Acioli, “Tudo que existe é palavra”, obra que fala do poder das palavras. Publicado pela PeraBook Editora, com um tom poético e reflexivo, Socorro Acioli estimula a imaginação das crianças e conduz o leitor a diferentes situações que envolvem a linguagem, seja aprender a gostar do próprio nome, encontrar um lugar onde se sinta bem ou se atrapalhar ao conhecer alguém encantador. Outro destaque no programa é a “Coleção Turma do Planeta”. Acreditando que a educação e a literatura devem caminhar juntos para expandir e enriquecer o conteúdo oferecido pelas escolas, a educadora e escritora Silvana Gontijo lança, pela Yellowfante, selo do Grupo Autêntica dedicado ao público infantil, a série de livros Turma do Planeta, pensada para inspirar mestres e estudantes e promover o debate ambiental. Os personagens da Turma do Planeta foram construídos buscando representar a diversidade humana, bem como a pluralidade étnico-cultural e racial brasileiras.
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