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A Casa é um diálogo entre um homem e uma mulher, escrito por Agustina Bessa-Luís, para
integrar o filme Visita ou Memórias e Confissões, de Manoel de Oliveira, realizado em 1982, para
ser visionado, apenas, após a morte do realizador. À semelhança do que Manoel de Oliveira faz,
em parte, neste filme, utilizamos estas duas obras dos dois artistas para pensar sobre a relação
entre arquitectura e habitar, partindo das casas que nos surgem no texto e no filme.Leitura do diálogo: Ricardo Vaz Trindade e Edite Queiroz.
Imagens: Stills de Visita ou Memórias e Confissões (1982), de Manoel de Oliveira, com fotografia
de Elso Roque.
Música: “Go Home”, Angel Olsen.Programa sobre a poética da arquitetura. Enquanto o aforismo filosófico procura expressar uma verdade, o aforismo literário é caracterizado pela sua expressividade. O programa pretende evidenciar esse habitar poético que a palavra propicia, remetendo-a para a relação dos espaços e dos corpos com a vida.
Susana Ventura é arquiteta e doutora em Filosofia na especialidade de Estética. É investigadora, escritora e curadora independente. Gosta de pensar sobre arte, arquitetura, fotografia, cinema e dança, e ensaiar, ora em textos, ora em exposições, outras possibilidades de pensamento.
Edição de som: Francisco Petrucci -
A partir do livro Finisterra: paisagem e povoamento de Carlos de Oliveira, procuramos compreender como a preservação da memória de uma paisagem intensiva, através de diferentes meios de representação, coincide com um acto de redenção da violência que qualquer construção exerce sobre a Natureza, sendo a casa, também ela, um dispositivo óptico e uma câmara escura.
Leitura do excerto de Finisterra: paisagem e povoamento: Ricardo Vaz Trindade
Imagens:
Histórias sem regresso, Eduardo Brito. Cortesia do artista.Música: “I heard you looking”, dos Yo La Tengo
Programa sobre a poética da arquitetura. Enquanto o aforismo filosófico procura expressar uma verdade, o aforismo literário é caracterizado pela sua expressividade. O programa pretende evidenciar esse habitar poético que a palavra propicia, remetendo-a para a relação dos espaços e dos corpos com a vida.
Susana Ventura é arquiteta e doutora em Filosofia na especialidade de Estética. É investigadora, escritora e curadora independente. Gosta de pensar sobre arte, arquitetura, fotografia, cinema e dança, e ensaiar, ora em textos, ora em exposições, outras possibilidades de pensamento.
Edição de som: Francisco Petrucci -
Saknas det avsnitt?
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A partir do livro Atlas do Corpo e da Imaginação de Gonçalo M. Tavares, o sétimo episódio de Aforismos Espaciais desafia o entendimento comum da relação corpo-espaço em arquitectura a partir da leitura de um fragmento deste livro sob o título “O Corpo que faz Casa”. Ao corpo normativo, contrapomos um corpo sensível e, no seu limiar, um corpo sem órgãos (ou corpo-sensação).
Leitura do excerto do Atlas do Corpo e da Imaginação: Ricardo Vaz Trindade
Créditos:
Imagens: 01 - Termas de Vals (Peter Zumthor), fotografia de Walter Mair; 02 - A Noiva, Diller + Scofidio; 03 - A Marioneta, Diller + Scofidio; 04 - The Balance, Diller + Scofidio
Música: “In the Flowers”, dos Animal CollectivePrograma sobre a poética da arquitetura. Enquanto o aforismo filosófico procura expressar uma verdade, o aforismo literário é caracterizado pela sua expressividade. O programa pretende evidenciar esse habitar poético que a palavra propicia, remetendo-a para a relação dos espaços e dos corpos com a vida.
Susana Ventura é arquiteta e doutora em Filosofia na especialidade de Estética. É investigadora, escritora e curadora independente. Gosta de pensar sobre arte, arquitetura, fotografia, cinema e dança, e ensaiar, ora em textos, ora em exposições, outras possibilidades de pensamento.
Edição de som: Francisco Petrucci -
O sexto episódio de Aforismos Espaciais descobre a casa-paisagem em Offret (ou O Sacríficio,
na tradução Portuguesa), o último filme de Andrei Tarkovskij, filmado inteiramente na Suécia e
datado de 1986. A casa-paisagem é uma construção cinematográfica que nos revela, no entanto,
as diferentes interacções entre a casa e a paisagem envolvente, reflectindo,
concomitantemente, as relações entre o eu (como expressão de uma vivência interior, que pode
ser elevada através da filosofia, da arte ou da religião - e, ao longo do filme surgem todas estas
diferentes formas de experienciar a espiritualidade) e o mundo exterior.Leitura do excerto de Offret: Ricardo Vaz Trindade
Créditos:
Imagens: Fotogramas de Offret, de Andrei Tarkovskij. Director de fotografia: Sven Nykvist.
Música: “Fear is not your Enemy”, de No Words Left, 2021.Programa sobre a poética da arquitetura. Enquanto o aforismo filosófico procura expressar uma verdade, o aforismo literário é caracterizado pela sua expressividade. O programa pretende evidenciar esse habitar poético que a palavra propicia, remetendo-a para a relação dos espaços e dos corpos com a vida.
Susana Ventura é arquiteta e doutora em Filosofia na especialidade de Estética. É investigadora, escritora e curadora independente. Gosta de pensar sobre arte, arquitetura, fotografia, cinema e dança, e ensaiar, ora em textos, ora em exposições, outras possibilidades de pensamento.
Edição de som: Francisco Petrucci -
O quinto episódio de Aforismos Espaciais viaja até ao Japão pelas palavras de Yasunari Kawabata em Chá e Amor, publicado naquele país em 1949 e traduzido, para Português, por Pedro Alvim, numa edição de 1996 da Círculo de Leitores. Tendo a casa de Kikuji - incluindo o jardim e o pavilhão de chá - como pano de fundo deste episódio, pensamos sobre a coexistência do homem e da natureza como expressão de uma intimidade primária, que se expressa, igualmente, na arquitectura tradicional japonesa.
Leitura do excerto de Chá e Amor: Ricardo Vaz TrindadeCréditos:
Imagens: 01. Katsura Villa / Moon-Viewing Platform seen from the Second Room (Katsura Imperial Villa),
Yasuhiro Ishimoto, 1954. 02. Katsura Villa / Main Room, right, and the Second Room left, of the Middle Shoin, viewed
from the north-east, Yasuhiro Ishimoto, 1981–82.
Música: Shura no Hana, Meiko Kaji, 1973Programa sobre a poética da arquitetura. Enquanto o aforismo filosófico procura expressar uma verdade, o aforismo literário é caracterizado pela sua expressividade. O programa pretende evidenciar esse habitar poético que a palavra propicia, remetendo-a para a relação dos espaços e dos corpos com a vida.
Susana Ventura é arquiteta e doutora em Filosofia na especialidade de Estética. É investigadora, escritora e curadora independente. Gosta de pensar sobre arte, arquitetura, fotografia, cinema e dança, e ensaiar, ora em textos, ora em exposições, outras possibilidades de pensamento.
Edição de som: Francisco Petrucci -
O quarto episódio de Aforismos Espaciais contrapõe às “Seis Paisagens Significativas”, de Wallace Stevens, seis obras de arquitectura portuguesa, que se situam no limiar da paisagem, que as palavras e o seu ritmo nos dão a ver, e essa outra paisagem que a obra de arquitectura cria no lugar, como aquela que contém em si, como ainda aquela que resulta da metamorfose das primeiras duas, evocando, à semelhança do poema, uma unidade entre homem e natureza.
Créditos:
Imagens: André Cepeda (cedidas pelo artista).Música: “USA IV: Manifest”, de Dan Deacon
Programa sobre a poética da arquitetura. Enquanto o aforismo filosófico procura expressar uma verdade, o aforismo literário é caracterizado pela sua expressividade. O programa pretende evidenciar esse habitar poético que a palavra propicia, remetendo-a para a relação dos espaços e dos corpos com a vida.Susana Ventura é arquiteta e doutora em Filosofia na especialidade de Estética. É investigadora, escritora e curadora independente. Gosta de pensar sobre arte, arquitetura, fotografia, cinema e dança, e ensaiar, ora em textos, ora em exposições, outras possibilidades de pensamento.
Este podcast tem som e edição de Francisco Petrucci. -
O terceiro episódio de Aforismos Espaciais é dedicado ao Arquitecto Paulo Mendes da Rocha, falecido recentemente, para quem o objectivo da arquitectura, como o próprio disse, é o de “amparar a imprevisibilidade da vida”. A partir de quatro fragmentos do filme Interiors, de Woody Allen, estreado em 1978, iremos pensar sobre a criação do informe ou vago, em arquitectura (entre outras ideias que o filme coloca).
Créditos:
Imagens: Interiors, Woddy Allen, 1978; Director de fotografia: Gordon Willis.
Música: What do you go home to?, Explosions in the SkyPrograma sobre a poética da arquitetura. Enquanto o aforismo filosófico procura expressar uma verdade, o aforismo literário é caracterizado pela sua expressividade. O programa pretende evidenciar esse habitar poético que a palavra propicia, remetendo-a para a relação dos espaços e dos corpos com a vida.
Susana Ventura é arquiteta e doutora em Filosofia na especialidade de Estética. É investigadora, escritora e curadora independente. Gosta de pensar sobre arte, arquitetura, fotografia, cinema e dança, e ensaiar, ora em textos, ora em exposições, outras possibilidades de pensamento.
Este podcast tem som e edição de Francisco Petrucci. -
A partir do conto "O ovo e a galinha", de Clarice Lispector, das várias metáforas e símbolos que este contém, pensamos sobre o problema da forma em arquitectura.
Com leitura de Ricardo Vaz Trindade.
Programa sobre a poética da arquitetura. Enquanto o aforismo filosófico procura expressar uma verdade, o aforismo literário é caracterizado pela sua expressividade. O programa pretende evidenciar esse habitar poético que a palavra propicia, remetendo-a para a relação dos espaços e dos corpos com a vida.
Susana Ventura é arquiteta e doutora em Filosofia na especialidade de Estética. É investigadora, escritora e curadora independente. Gosta de pensar sobre arte, arquitetura, fotografia, cinema e dança, e ensaiar, ora em textos, ora em exposições, outras possibilidades de pensamento.
Este podcast tem som e edição de Francisco Petrucci. -
A partir de dois excertos do conto "Silêncio", de Sophia de Mello Breyner Andresen, com leitura de Ricardo Vaz Trindade, pensa-se sobre os vários símbolos e significados que a casa foi adquirindo ao longo do tempo, inclusivamente, nos dias do presente.
Programa sobre a poética da arquitetura. Enquanto o aforismo filosófico procura expressar uma verdade, o aforismo literário é caracterizado pela sua expressividade. O programa pretende evidenciar esse habitar poético que a palavra propicia, remetendo-a para a relação dos espaços e dos corpos com a vida.
Susana Ventura é arquiteta e doutora em Filosofia na especialidade de Estética. É investigadora, escritora e curadora independente. Gosta de pensar sobre arte, arquitetura, fotografia, cinema e dança, e ensaiar, ora em textos, ora em exposições, outras possibilidades de pensamento.
Este podcast tem som e edição de Francisco Petrucci.