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Maximiliano nasceu em Viena e era irmão de Francisco José I, imperador de Austria entre 1848 e 1916. De ideais liberais, foi vice rei da Lombardia e, mais tarde, um acordo entre a França de Napoleão III, Espanha e Reino Unido, colocou-o no trono imperial do México. O novo imperador nunca foi aceite por parte dos mexicanos. Também não foi reconhecido pelos Estados Unidos que, então, estavam em guerra civil. Em 1866, as tropas francesas que garantiam o trono de Maximiliano abandonaram o México. O imperador recusou-se a fazer o mesmo e decidiu ficar. Resistiu aos seus opositores até 1867, quando foi capturado e fuzilado junto com os poucos que lhe permaneceram fiéis. Quais os contornos desta História improvável de um príncipe austríaco posto no trono imperial do México por vontade de França, Espanha e Reino Unido?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidaram Carlos Maria Bobone, crítico literário e autor do livro recentemente publicado “Camões, vida e obra”, para uma conversa em torno deste personagem fundamental da História de Portugal. O que será lenda, o que é provável, e o que pode comprovar-se sobre a vida do poeta? Será que o foco da obra épica "Os Lusíadas" é a História dos feitos dos portugueses e seus antepassados? Qual a importância da obra de Camões para a cultura portuguesa? Por fim, como foram os seus últimos anos, será que morreu pobre, amargurado e angustiado com o futuro de Portugal?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre as primeiras décadas do Brasil, da independência à proclamação da República. De 1822 a 1889 o Brasil foi um Império, a única monarquia estável do continente americano. O regime teve um papel importante na manutenção da unidade brasileira, e como ponto de equilíbrio entre os defensores de modelos antagónicos, o federal e o centralista. Estas foram décadas cruciais, com o crescimento do peso económico do café e de S. Paulo, o debate sobre a escravatura, a imigração, e a consolidação do Brasil como grande estado da América do Sul, sobretudo depois da guerra do Paraguai (1864-1870). Durante longos anos, o Brasil teve como chefe de estado um Imperador liberal e esclarecido, D. Pedro II, que, paradoxalmente, não via com maus olhos a transição da monarquia para a república após o fim do seu reinado. Como foi o percurso do Brasil monárquico? E como ocorreu a implantação da república brasileira em 1889? Será que o tema da escravatura foi importante para este desfecho? E quais as características do regime republicano instaurado a 15 de novembro de 1899?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre o tempo em que França estava dividida entre católicos e protestantes na época da contra reforma, entre 1562 e 1598.
Foram anos de guerra civil, com o partido católico a ser liderado pelo duque de Guise e o partido huguenote (calvinista) por, entre outros, Henrique de Bourbom.
O massacre de S. Bartolomeu aconteceu a 24 de agosto de 1572, quando os líderes protestantes estavam em Paris para assistir ao casamento de Henrique de Bourbom com Margarida de Valois, irmã do rei Carlos IX.
Ironicamente, em 1589, Henrique de Bourbom herdou o trono francês, convertendo-se pouco depois ao catolicismo. Nesta altura, terá dito uma frase que ficou para a História, “Paris vale bem uma missa”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidaram Isabel Stilwell para conversar sobre Leonor Teles, a protagonista do seu último livro, "Leonor Teles, a rainha que desafiou um reino". Nascida em Trás os Montes na poderosa família dos Teles de Meneses, tinha apenas 4 anos quando o seu pai foi assassinado a mando do rei de Castela. Mais tarde, casou-se com João Lourenço da Cunha, senhor de Pombeiro, união anulada para que pudesse casar-se com o rei de Portugal, D. Fernando, o último da I dinastia. Qual a biografia desta rainha, que o cronista Fernão Lopes qualificou de “Aleivosa”? E será verdade que queria entregar Portugal ao rei de Castela?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre D. Afonso VI, um rei que foi cognominado de “Vitorioso”, mas que acabou deposto e prisioneiro. Nascido em 1643, o futuro Afonso VI ficou marcado pela doença que teve com cerca de 3 anos. Tornou-se herdeiro do trono em 1653, depois da morte do seu irmão mais velho, D. Teodósio, príncipe do Brasil. Três anos depois, subiu ao trono após a morte de seu pai, D. João IV, o primeiro da dinastia de Bragança. Contudo, a regência ficou a cargo da rainha D. Luisa de Gusmão, que chegou a projectar convocar Cortes para que a coroa passasse para o seu outro filho, o infante D. Pedro. Em 1662, um golpe palaciano liderado pelo conde de Castelo Melhor afastou D. Luisa de Gusmão da regência. Formalmente, o poder passou então para o rei, apesar de, na prática, ter ficado nas mãos do conde de Castelo Melhor. Nos cinco anos seguintes, Portugal alcançou as vitórias decisivas na guerra da Restauração. Apesar de “vitorioso”, D. Afonso VI seria afastado em 1667 por um golpe palaciano liderado pelo seu irmão infante D. Pedro, futuro D. Pedro II. Que partidos e interesses se opunham então na corte portuguesa? Porque foi Afonso VI afastado? E quais os contornos do processo público com vista à anulação do casamento do rei, e que concluiu que este tinha “maus costumes”? Por fim, como viveu D. Afonso VI até à sua morte, em 1683?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre a longa luta pela efetiva igualdade de direitos civis nos Estados Unidos. Esta começou após o fim da guerra civil e da escravatura (1865), com as emendas constitucionais que reconheceram a cidadania e direito de voto aos negros. Contudo, estes avanços sofreram um retrocesso a partir do final do século XIX, quando os estados do sul adoptaram a doutrina “separados mas iguais” que, na prática, esteve na origem da segregação racial, situação que perdurou por décadas. O que mudou na década de 1950 e possibilitou o avanço da luta pelos direitos civis? Qual a importância e estratégia de Martin Luther King neste processo? Será que a lei dos direitos civis de 1964 significou o fim da segregação e o inicio da plena igualdade nos Estados Unidos?
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Neste episódio do podcast A História Repete-se, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre a Guerra das Rosas, a longa e complexa disputa pelo trono inglês entre as casas de Lancaster e York, que incluiu episódios dramáticos, como o desaparecimento do jovem rei Eduardo V, então com 12 anos, aprisionado na torre de Londres por seu tio, o futuro Ricardo III
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre os lusitanos, povo que habitava o Entre Douro e Tejo e que resistiu durante décadas aos exércitos romanos, e sobre Viriato, o seu principal líder guerreiro, que viveu no séc. II ac.
As fontes sobre época tão remota baseiam-se na arqueologia e nos textos de autores gregos e romanos. São omissas sobre muitos aspectos e inconclusivas sobre outros.
À luz do que é possível saber, quem foram então os lusitanos? Será que Viriato nasceu e viveu na zona beirã, mais concretamente por entre Viseu e Serra da Estrela?
E será que os lusitanos foram mesmo antepassados diretos dos portugueses?See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre as origens do dia do trabalhador, assinalado a 1 de maio em muitos países, e sobre o importante dia 1 de maio de 1974 em Portugal. Celebrado 6 dias após o 25 de abril, foi a primeira vez que o dia 1 de maio foi feriado em Portugal. A ocasião, que juntou milhares de pessoas, constituiu a primeira grande prova de adesão popular à situação política resultante do 25 de abril. Como foram vividos esses dias? E o que aconteceu entre o 25 de abril e o 1 de maio? E qual o contraste com o 1 de maio de 1975, marcado pela questão da “unicidade sindical”?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidam José Miguel Sardica, historiador e biógrafo do duque de Ávila e Bolama, para uma conversa em torno desta importante personagem do século XIX português. Nascido em 1807 na cidade da Horta, Ilha do Faial, Açores, António José de Ávila ascendeu aos mais altos cargos políticos da monarquia constitucional. Até lá chegar, foi próximo de Rodrigo da Fonseca Magalhães, um moderado e, depois, ministro de Costa Cabral, contra quem toda a oposição se tinha aliado. A condição de ministro de Costa Cabral obrigou-o a uma travessia do deserto durante a primeira fase da Regeneração até que, em 1857, integrou um governo Histórico (progressismo moderado) presidido pelo marquês de Loulé. Já plenamente integrado no novo tempo político, conseguiu, de forma habilidosa, tornar-se fundamental para garantir equilibrios, aliando-se à esquerda e à direita, e ascendendo por três vezes à presidência do ministério. Qual o percurso deste político sem partido que, por ter proibido as “Conferências do Casino” e pela sua plasticidade, terá inspirado Eça de Queiroz a escrever “O Conde de Abranhos”?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidaram Emílio Rui Vilar, antigo presidente da CGD e da Gulbenkian, para uma conversa focada entre o 25 de abril de 1974 e o 11 de março de 1975. Emílio Rui Vilar foi secretário de estado do comércio externo e turismo no I governo provisório, e ministro da Economia dos II e III governos provisórios. Foi pois uma testemunha privilegiada deste período histórico. Porque caiu o I governo provisório? E quais os problemas económicos imediatos a enfrentar durante o II e III governos provisórios? Que relação teve com o primeiro ministro Vasco Gonçalves e os outros ministros? Quais os sucessos e linhas de fratura do III governo provisório? Por fim, qual o ambiente politico nas vésperas do 11 de março?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidam o general Manuel Monge para uma conversa sobre o general António de Spínola e a sua época. Oficial próximo de Spínola, Manuel Monge integrou o Movimento das Forças Armadas e tomou parte em acontecimentos fundamentais da nossa História recente. Porque falhou o golpe das Caldas da Rainha, de março de 1974? E como correram as principais reuniões do Movimento das Forças Armadas?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre a formação do Estado Português da Índia, no sec. XVI.
Quando a armada de Vasco da Gama regressou da Índia, em 1499, os portugueses ficaram a saber que, para comerciar no oriente, teriam de enfrentar a concorrência dos muçulmanos e a desconfiança dos líderes hindus.
No círculo próximo do Rei D. Manuel, as opiniões dividiram-se: uns defenderam a concentração de esforços no norte de África; outros, foram pela consolidação do comércio com o oriente, se necessário pela força.
Foi esta a tese que vingou e que esteve na base da formação do Estado Português da Índia.
Quem foram as suas principais figuras? E como se formou esta estrutura que, alicerçada na posse de pontos estratégicos, foi a base da presença portuguesa no oriente?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre as unificações de Itália e da Alemanha, processos distintos, mas próximos no tempo e com várias ligações. A unificação italiana, ocorrida em 1861, fez-se com base no reino do Piemonte-Sardenha, e a unificação alemã, que data de 1871, fez-se com base no reino da Prússia. Qual o papel da França e da Áustria na unificação italiana? E quais as fases deste processo? No caso alemão, até que ponto a estratégia do chanceler Bismarck assentou na guerra? Por fim, como se integraram estes novos países no “concerto das nações” do século XIX? O que foi o “sistema de Bismarck” e a estratégia do novo império alemão: a continuação da guerra com as outras potências ou a procura de equilíbrios diplomáticos?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre a crise dinástica portuguesa de 1383, aquela que pôs fim à I dinastia e abriu caminho à dinastia de Avis. Em que contexto político e social decorreram os últimos reinados da I dinastia? E porque razão o rei D. Fernando invadiu Castela por duas vezes? Será que os termos do tratado de Salvaterra, assinado em 1383 por D. Fernando de Portugal e Juan I de Castela, previam mesmo que este podia tornar-se rei de Portugal? Por fim, quem se opôs ao tratado de Salvaterra e como foi que D. João, mestre de Avis, conseguiu, contra todas as previsões, tornar-se rei de Portugal e fundar uma nova dinastia?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre a conquista de Ceuta de 1415, o primeiro passo da expansão portuguesa. O que se passou em Portugal nos 30 anos que decorreram entre a afirmação da nova dinastia de Avis e a conquista de Ceuta? Que circunstâncias concorreram para que a expansão se iniciasse naquele local e naquela data? Em que medida a conquista de Ceuta foi importante para o inicio da exploração da costa africana e qual o papel do infante D. Henrique? Por fim, foi a conquista de Ceuta uma opção acertada?
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho convidam Nuno Gonçalo Poças, advogado e biógrafo de Lucas Pires, para uma conversa em torno desta figura de referência da direita democrática. A conversa começou nos tempos dos debates e lutas estudantis em Coimbra, na década de 1960, focou o pensamento político original de Lucas Pires e o seu contributo fundamental para a evolução e maturidade da direita democrática passando, claro, pelas lutas políticas com opositores e, também, dentro da própria direita. Repassando o pensamento e a vida política de Francisco Lucas Pires, fica a sensação que o país perdeu cedo demais um homem publico original, de uma qualidade humana e política reconhecida por todos os quadrantes. Ouça o novo episódio de A História Repete-se.
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho voltaram a convidar José Pacheco Pereira, para continuar a conversa sobre a História do PCP. Depois de, no episódio que ficou disponível no passado 31 de janeiro, ter sido abordada a história do partido desde os inícios, na década de 1920, até ao 25 de Abril, este episódio focou-se no tempo histórico recente: o papel do partido no período revolucionário e a sua evolução em democracia, da aprovação da Constituição de 1976, às eleições presidenciais de 1986, e terminando no impacto da queda do Muro de Berlim e fim da URSS. Por fim, a pergunta: qual o papel do PCP na atualidade? Ouça o novo episódio de A História Repete-se.
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Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre a tentativa de golpe militar de 23 de fevereiro de 1981. Então, o tenente-coronel Tejero entrou à frente dos seus “guardia civiles” no Palacio das Cortes espanholas, em Madrid, e sequestrou os deputados, o governo cessante de Adolfo Suarez e, também, Leopoldo Calvo-Sotelo, o candidato a presidente do governo, que então tentava pela segunda vez a sua investidura. Pouco depois, o general Milans del Bosch, comandante da região militar de Valência, saiu do quartel à frente de 50 tanques e rumo a Madrid. Quais as motivações para esta tentativa de golpe de Estado? Quem atacou e quem defendeu a democracia? E qual a posição do rei Juan Carlos I, que desempenhou então um papel decisivo? Ouça o novo episódio do podcast sobre história do Expresso.
A tentativa de golpe militar que tentou destronar a democracia espanhola
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