Avsnitt

  • O episódio de hoje proporciona algo inédito. A Sara Beloveio ao Bando e não irá cantar. Hoje convidámo-la “apenas” para conversar.

    Actriz, cantora e professora de voz, é talvez a presença mais regular nos elencos do Bando dos últimos 25 anos. Do Pino do Verão ao Ensaio sobre a Cegueira, da Saga àQuarentena, do Quixote à trilogia da Divina Comédia, a voz da Sara Belo é omnipresente.

    Já haveria razões suficientes para a convidarmos para esteepisódio, mas além de tudo isto, é ainda uma excelente conversadora.

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    50 anos h(à) Bando é um podcast do ⁠⁠⁠⁠⁠Teatro O Bando ⁠⁠⁠⁠⁠com coordenação de João Neca lançado por ocasião do 50º aniversário do grupo em Outubro de 2024.

    A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda.

    A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo Afonso Henriques, o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.

    Este e outros episódios em ⁠⁠⁠⁠⁠⁠www.obando.pt⁠⁠⁠⁠

  • Começamos o ano de 2025 com uma conversa transatlântica. É longa a história e são longas as histórias das passagens do Teatro O Bando no Brasil. E se assim é muito devemos aos nossos convidados de hoje: do outro lado do microfone temos Amauri Tangará (realizador, encenador e actor) e Tati Mendes (produtora e realizadora) ambos fundados da Cia. De Artes do Brasil, companhia produtora de cinema, teatro e televisão.

    Conheceram o Bando há muitos anos, ainda na Estrela 60, sede do Bando nos anos 90 e passaram pela Expo 98 onde apresentaram Cafundó, mítico espectáculo da Cia de Artes do qual vamos falar muito hoje.

    O baú abriu-se nessa altura bem como a ponte que continua a ligar Vale dos Barris e a Chapada dos Guimarães lá em Mato Grosso.

    Façam-nos companhia nesta viagem ao interior do nossoBrasil. Vamos à entrevista.

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    50 anos h(à) Bando é um podcast do ⁠⁠⁠⁠⁠⁠Teatro O Bando ⁠⁠⁠⁠⁠⁠com coordenação de João Neca lançado por ocasião do 50º aniversário do grupo em Outubro de 2024.

    A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de RaquelBelchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda.

    A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo ⁠Afonso Henriques⁠, o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.

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  • Hoje viemos até à Escola Superior de Teatro e Cinema naAmadora. Estamos à boca de cena. À nossa frente uma mesa, algumas cadeiras. Um ramo, uma peça de figurino e alguém que faz voar as palavras com gestos precisos, desenhados, irrepetíveis.

    Luca Aprea é professor nesta escola desde 1998 onde João Brites foi professor durantes vários anos.

    Actualmente, Luca dirige o Departamento de Teatro.

    Algures perto daqui se conheceram, neste palco dirigiram muitas aulas e exercícios e João Brites convidou Luca para o Bando onde durante largos anos ele foi responsável pela corporalidade, termo que ajudou a desenvolver e a sistematizar.

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    50 anos h(à) Bando é um podcast do ⁠⁠⁠⁠⁠Teatro O Bando ⁠⁠⁠⁠⁠com coordenação de João Neca lançado por ocasião do 50º aniversário do grupo em Outubro de 2024.

    A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda.

    A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo Afonso Henriques, o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.

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  • Esta semana conversarmos com Miguel Abreu.

    Conhecido produtor e programador de vários projectosculturais marcantes na vida do Bando, percorremos com eles o tricot da sua vida (palavras dele) em que a sua actividade se entrelaça com a do Bando. Falamos da Expo 98 e de Querença, ouvimo-lo distinguir o direito à criação cultural dodireito à fruição, a cultura de inclusão e a que exclui e identificámos alguns dos desafios e exigência do Teatro comunitário.

    Percebemos que os caminhos com o Bando começaram com a Natércia Campos e esta conversa foi também umaoportunidade de recordar a nossa Natércia, olhar satélite e observador (palavras do Miguel) nome maior da produção em Portugal que durante tantos anos foi a produção do Bando.

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  • Entramos numa casa, sentámo-nos num confortável sofá eestamos rodeados de livros de Teatro.

    A casa é de Maria João Brilhante que acompanha o Teatro O Bando desde o princípio dos anos 80.

    O Bando com todas as transições próprias do percursocontinuou a ser uma companhia de Teatro: Maria João Brilhante foi muitas coisas diferentes neste contacto com o grupo: espectadora, crítica teatral, professora entusiasmada por acompanhar os projectos com os alunos, dinamizadora de projectos de observação teatral e, mais recentemente investigadora responsável pelo projecto de Arquivos de Teatro no qual o Bando está envolvido.

    Viemos para perceber melhor, diferenças e semelhanças entre fazer e pensar, entre teoria e prática. Viemos para habitar esse lugar híbrido onde vivem os artistas e as suas criações, a academia e a sua investigação e os críticos e a sua análise da prática teatral.

    Entrem connosco nesta sala. Com Maria João Brilhante há sempre lugar para mais alguém se sentar à mesa a falar de Teatro.

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  • Estamos em Lisboa, numa difícil missão.

    Disfarçados com a capa deste podcast viemos tentar convencer o actor Pedro Gil a voltar a fazer a personagem MARIANA, 20 anos depois.

    MARIANA foi a primeira personagem de Pedro Gil no Bandoconstruída a partir das cartas de Mariana Alcoforado. Nós não vimos o espectáculo mas tanta gente nos fala dela, que nós queremos que ele volte a entrar na tenda, cenário do monólogo.

    Já vão descobrir se fomos bem sucedidos na missão.

    Podemos apenas contar que a conversa nos levou por outroscenários: atravessámos juntos a estreita passadeira dos ANJOS (2003), espectáculo que Pedro fez no Bando com texto de Teolinda Gersão, subimos a inclinadíssima rampa do ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA (2004), sentámo-nos na cadeira do Al Berto do espectáculo A NOITE (2009) e terminámos no jogo de Xadrez que foi o PARAÍSO (2022) de Dante Alighieri.

    Falar com Pedro Gil é convocar o tempo e a calma que opensamento exige à memória para conversar sobre emoção em cena. O actor sente ou não sente? Ou será apenas um fingidor que chega a fingir o que deveras sente.

    Pedro Gil é singular nas alusões e comparações entre a vidae o Teatro. Nunca ninguém tinha comparado a ida ao espaço do Bando com a ida à Eurodisney. Ele foi capaz.

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  • Esta semana conversamos com Rui Pina Coelho.

    Doutorado em Estudos Artísticos, visitámo-lo num dos seus locais de trabalho: a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Além de professor, é também escritor e dramaturgo com várias peças publicadas e foi também nessa condição que colaborou com o Bando.

    Abriu-nos as portas de uma sala de aulas, sentámo-nos com ele e deixámos voar as palavras, as memórias e as histórias. Falámos de agricultores e de mercadores, do acto solitário da escrita, de carros com 6 rodas, do tempo para imaginar dos artistas, de pequenos almoços a ver nascer o sol e de amizades fundadas em cerveja.

    À boleia das amizades de infância, perguntámo-nos: o que fica em quem passa pelo Bando, o que é a experimentação teatral e que gaiola é aquela, suspensa na rua do Carmo algures nos anos 90.

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  • Esta semana conversamos com Paula Só.

    Actriz de corpo inteiro, confunde-se com a história do Bando e das personagens que foi inventando.

    Os espectáculos terminam, já nos esquecemos da dramaturgia e do cenário, mas as personagens da Paula Só sobrevivem ao tempo, rejuvenescem e rejuvenescem-na.

    São também dela, com ela e sobre ela, as histórias mais caricatas durante os ensaios, itinerância e espectáculos.

    É uma mulher deslocada do mundo, do tempo e às vezes de si própria e é isso que faz dela uma pessoa única. Só podia ser ela.

    Bem vindos ao jardim da Paula Só.

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  • Esta semana conversamos com Anabela Mendes.

    Mulher de tantos ofícios na arte teatral, foi nos anos 80 que se cruzou com o Bando como espectadora e crítica teatral. Desde então o namoro não foi interrompido.

    Professora incontornável do panorama académico português, olhar sempre atento em tantas e tantas plateias.

    Do Bando viu e comentou quase tudo.

    Ou nos jornais enquanto jornalista, ou no meio académico enquanto professora ou após as apresentações nas intermináveis e sempre tão saborosas conversas.

    Por falar em sabores, Anabela Mendes abriu-nos gentilmente a porta de sua casa em Lisboa e ofereceu-nos uns bolinhos para adoçar a nossa partilha.

    Espero que consigam saborear como nós.

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    A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de RaquelBelchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda.

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  • Esta semana conversamos com Teresa Lima.

    Sentados na sua sala, rodeados de estantes onde pontuavam livros sobre a voz, escutámo-la.

    E que bom é conversar com Teresa Lima sobre voz e emoção. Que bom é aprender com ela sobre os terrenos sonoros que desbravou no campo da Oralidade ao longo de tantos e tantos anos de trabalho no Bando enquanto membro da direcção artística com tantos e tantas actrizes e actores.

    Actriz, professora e directora de actores é sobretudo uma mulher da palavra. Vamos ouvi-la.

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    A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de RaquelBelchior, o som de Miguel Lima e o grafismo de Maria Taborda.

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  • Esta semana conversamos com Isabel Atalaia. Mulher com formação em Belas Artes, gestão de empresas e direito, é cooperante e trabalhadora à Bando desde o final dos anos 70. Desenhou cartazes e construiu adereços e cenários…fez produção e contabilidade e actualmente é presidente do conselho fiscal e presta apoio jurídico à actividade do grupo.
    Mulher de muitas histórias e memórias, recebeu-nos com um sorriso em sua casa, com os seus cães efusivos a
    cumprimentarem-nos à chegada.
    Numa pequena sala já estavam, orgulhosamente expostos, materiais gráficos que tinha desenhado para o Bando, alguns deles documentos históricos como é o caso do cartaz original do Afonso Henriques.

  • Esta semana conversamos com Raul Atalaia.Actor à Bando desde 1975, já faz parte da mobília, como ele gosta de dizer a sorrir.

    Além dos incontáveis espectáculos em que participou como actor, encenou, foi formador e fez parte da direcção da cooperativa durante vários anos e hoje coordena as relações internacionais do grupo.

    Conversámos com ele em sua casa, numa tarde bem passada onde acabámos a comer tremoços e a brindar aos 50 anos do Bando com uma cerveja fresca.

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    A pesquisa é de Nicolas Brites, a produção de Raquel Belchior, o som de Miguel Lima e o grafismo deMaria Taborda.

    A música do genérico é uma composição de Nuno Cristo para o espectáculo Afonso Henriques, o espectáculo mais antigo Bando ainda em cena, estreado em 1982.

  • Esta semana conversamos com Clara Bento.

    Figurinista e aderecista à Bando desde a chegada a Vale dos Barris em 1999, Clara nasceu no Porto e é formada emBelas Artes. Mulher do desenho e da estética, é cooperante e faz parte da direcção artística do grupo há mais de 25 anos.

    É também a fiel depositária de muitas histórias ligadas a objectos de cena e a processos de criação de espectáculos marcantes do Bando.

    Conversámos em Vale dos Barris, numa tarde em que a convencemos a deixar a sala 3 - o espaço onde trabalha, entre máquinas de costura e novelos de lã, figurinos pendurados e esquissos para novas criações.

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  • Esta semana conversamos com Fátima Santos, a Fatinha do Bando.

    Mulher indissociável dos grandes espectáculos do grupo, a Fatinha é directora de cena e directora de montagem.Liderou equipas de trabalho em Portugal e pela estrada fora, com desafios e experiências. Falar das histórias do Bando sem perguntar à Fatinha é sempre uma tarefa incompleta.

    Costumamos dizer e dizer-lhe que ela é a enciclopédia viva do Bando. Sabe a origem de cada objecto, conhece a fundo a função e história de cada ferramenta.

    E por falar em ferramenta, no final da nossa conversa que aconteceu em Vale dos Barris, a Fatinha quis mostrar-nos o “teste da ferramenta”. E lá fomos nós à oficina terminar a nossa conversa, pondo mãos à obra.

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  • Esta semana conversamos com Rui Francisco.

    Arquitecto e cenógrafo à Bando há mais de 25 anos, assinou diversas cenografias de espectáculos marcantes da história do grupo e fez parte da direcção artística e da direcção da cooperativa.

    Conversámos com ele numa manhã solarenga em Lisboa. Marcámos encontro no seu atelier de arquitectura e sentámo-nos à mesa, numa mesa especial que o Rui já tinha preparado. No final olhámos à volta e estávamosrodeados de maquetes dos cenários desenhados por ele.

    Nada é por acaso, nada é uma pura coincidência quandofalamos do Rui Francisco.