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Nesta edição, Marcelo Tas conversa com o engenheiro, professor, cientista e especialista em IA, Anderson Soares. No programa, o professor fala sobre como lidar com as mudanças que a IA vem causando no mercado de trabalho e também explica como o Brasil deve entrar nessa corrida tecnológica.Ainda no bate-papo, o especialista comenta sobre o mundo se tornar refém da IA: “Eu acho que hoje nós já somos particularmente reféns da tecnologia (...) se o meu smartphone parar de funcionar e a telecomunicação parar, eu acho que eu não consigo andar nem em Goiânia onde eu moro (...) a questão é que muito provavelmente esse nível de dependência vai aumentar”.
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Marcelo Tas recebe a cantora, compositora e atriz Gaby Amarantos. Nascida em Belém, no Pará, a artista é uma das responsáveis pelo surgimento e difusão do tecnobrega no Brasil. Ela também já conquistou diversos prêmios importantes ao longo da carreira, como o Grammy Latino. No programa, ela reflete sobre as suas diversas personas: “Eu tenho essa persona Gabriela separada da Gaby Amarantos, e ainda tem uma outra terceira persona, que é a Shirley. A Shirley é a minha deusa. Ela é o meu totem de poder, ela é o meu alter ego, ela é a deusa que eu conjuro [...] e me dá o poder de conseguir falar, de olhar no teu olho, de trocar esse conhecimento”, revela.Gaby também comenta sobre a COP 30 ser sediada em Belém, sua cidade natal, e o peso dessa escolha: “Eu acho que o mais importante, Tas, é que nós, povos da Amazônia, temos que ser os protagonistas dessa história. É a nossa vez, é o nosso momento. [...] Isso não é a COP de Belém. É a COP do Brasil. É a COP do planeta”, afirma.
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Marcelo Tas recebe o artista multimídia Tadeu Jungle no Provoca. Ex-apresentador do programa Fábrica do Som (TV Cultura, 1983), ele fala sobre sua exposição “Tudo Pode (perder-se)”, em cartaz no Centro Cultural Fiesp, e a importância de sair das telas para viver.Jungle também reflete sobre a imagem do Brasil na mídia: “O Brasil é o maior e melhor país do mundo. Sou apaixonado pelo Brasil (...) é fácil virar crítico”, diz.No fim do programa, relembra seu passado como pichador: “Não tinha YouTube, então você tinha que fazer coisas. Os muros eram as nossas telas.”
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O advogado criminalista José Carlos Dias é o convidado do Provoca , apresentado por Marcelo Tas. Na entrevista, Dias relembra sua atuação durante e após a ditadura, comenta o papel dos presídios e destaca seus casos mais marcantes.Ao recordar o regime militar, fala sobre a defesa de perseguidos políticos e relata o depoimento de Paulo Malhães, ex-tenente e assassino confesso que descreveu como ocultava corpos.No segundo bloco, ao ser questionado sobre a função dos presídios, Dias afirma que a prisão é um “mal necessário”, mas critica sua eficácia: “[Ela] deveria devolver o cidadão melhor à sociedade, mas hoje é escola do crime”.Conhecido como “advogado de porta de cadeia”, José Carlos Dias também fala sobre sua família e cita seus casos mais emblemáticos, como a vitória no episódio da “Rua Cuba” e a derrota que mais o ensinou, na defesa de Katia Rabelo.
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Marcelo Tas recebe a atriz Maitê Proença no Provoca. Na entrevista, Maitê fala sobre sua personagem na peça “Duas Irmãs e Um Casamento”, suas experiências com a ayahuasca, o início na carreira de atriz, sua relação com o pai e outros temas marcantes.Ela revela que consumiu ayahuasca com frequência durante um período da vida e que costumava fazer questionamentos existenciais nesses momentos. “Fiquei três anos tomando o Daime, quatro vezes por semana.” Tas pergunta: “E que pergunta você fazia para a planta?”. “Por que eu estou aqui? O que eu vim fazer aqui? (...) O que eu vim fazer aqui não é nada que parece. É simples.”Sobre a carreira, Maitê conta que nunca "descobriu" que queria ser atriz, mas que se interessou pela profissão após fazer um papel. Diz ainda que não assistia à televisão e, por isso, não conhecia grandes nomes da teledramaturgia nacional.Ao final da conversa, a atriz revela que nota daria para a “Maitê filha” no dia do juízo final, além de refletir sobre sua criação e o relacionamento com os pais.
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O filósofo e professor Pablo Ortellado é o convidado do Provoca . Em conversa com Marcelo Tas, ele fala sobre a crescente polarização política no Brasil, as transformações nos meios de comunicação e as mudanças em seu próprio posicionamento diante do cenário nacional.Ortellado destaca que, com o tempo, as diferenças deixaram de ser vistas como parte do convívio democrático e deram lugar à radicalização. “Estamos condenados a conviver”, afirma ele, ao criticar o uso da violência como solução para conflitos. “Nossa crise é política, então a solução também precisa ser política.”O programa também aborda o papel dos meios de comunicação, especialmente após a ascensão das redes sociais, e como eles podem contribuir para a construção de soluções políticas e a retomada do diálogo.
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A bailarina e coreógrafa Deborah Colker é a convidada do Provoca, com Marcelo Tas. No programa, ela fala sobre sua trajetória pessoal e profissional, seus projetos atuais e como sua visão sobre a dança evoluiu ao longo dos anos.Com mais de 14 espetáculos no currículo, Colker foi responsável pela coreografia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, tornou-se a primeira mulher a dirigir um espetáculo do Cirque du Soleil e já assinou coreografias para óperas e comissões de frente de escolas de samba.Durante a conversa, Deborah também compartilha a experiência vivida na Amazônia com os povos originários do Xingu — um encontro que mudou sua percepção artística: “Mais do que a música ou a dança, me lembrei do tempo”.
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Marcelo Tas recebe o paisagista e botânico Ricardo Cardim. No bate-papo, ele discute a criação de uma graduação em paisagismo no Brasil, explica a importância das plantas nativas, sugere a criação de um museu da Mata Atlântica e muito mais.Entre as provocações de Marcelo Tas, Cardim afirma que o paisagismo é uma das profissões que mais exigem responsabilidade atualmente: "no Brasil, de cada dez brasileiros, nove moram em cidades. Quem decide pelo verde que vai nas cidades? É, em grande parte, o paisagista, seja na área pública ou privada."O botânico também detalha os motivos para utilizar plantas nativas no paisagismo e a importância dessa relação entre as espécies e a fauna.Em outro momento da entrevista, ele defende a criação de um museu da Mata Atlântica, destacando a riqueza de sua biodiversidade, além de discutir a predominância de árvores não nativas no Brasil e seu impacto sobre a vegetação original do país.
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Marcelo Tas recebe Roberto Muylaert no Provoca. Engenheiro de formação, mas consagrado como jornalista e escritor, o convidado foi secretário de Comunicação Social da Presidência da República no governo Fernando Henrique Cardoso, presidiu a Bienal de São Paulo e organizou os primeiros festivais de jazz do Brasil. No programa, ele relembra sua passagem pela presidência da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura e compartilha sua visão sobre o papel das revistas no mercado atual da comunicação. Durante sua gestão na FPA, Muylaert contribuiu para a realização de programas clássicos que marcaram a história da TV Cultura, como Castelo Rá-Tim-Bum, Mundo da Lua e X-Tudo. Questionado por Tas sobre as diferenças entre televisão estatal e pública — como é o caso da Cultura —, ele destaca: "as empresas estatais, de um modo geral, com exceções, são muito pouco eficientes e criativas. Então, uma empresa estatal, em geral, é chata. Agora, quando você põe uma estatal na comunicação, que é multifacetada, onde muitas pessoas têm que fazer a coisa direito para dar certo, aí você vê que é impossível ter uma boa televisão estatal, com exceções. A TV pública é diferente. Na TV pública, você tem um conjunto de pessoas não subordinadas às regras da estatal e podendo se responsabilizar por aquilo”, afirma.
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Marcelo Tas recebe o escritor e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva no Provoca.Ao longo do programa, os dois conversam sobre o filme Ainda Estou Aqui e relembram memórias marcantes da vida do autor.“O meu pai não é um morto. O meu pai é um caso. É um cara que não sei, morreu, enterrou, rezou, fez a missa de 8º dia? Não, meu pai é um caso, que ninguém sabe para onde ele foi, que dia ele morreu, nem como ele morreu, é tudo suspeita”, expõe.A entrevista também aborda a trajetória da política nacional. Tas questiona Paiva sobre possíveis candidatos para o cargo de presidente da República e outros temas.
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Marcelo Tas inaugura a temporada de episódios inéditos do Provoca em 2025. O programa recebe a apresentadora, atriz e modelo Fernanda Lima. No bate-papo, ela abre o jogo sobre diversos temas, como filhos, masculinidade e seu podcast ‘Zen Vergonha’.Um dos assuntos da entrevista é a menopausa. “Se for pensar bem, não é algo tão difícil de se falar. Cada tempo pede um assunto. A gente vem falando de mulheres há alguns anos, de sexualidade, de liberdade, de conversa. E chegou a hora de falar de menopausa. É o tempo da menopausa”, diz a apresentadora.No programa, Tas também apresenta uma pergunta enviada por uma internauta: como Fernanda lida com o assédio de mulheres ao seu marido, Rodrigo Hilbert? A apresentadora responde com bom humor. "Eu não sou ciumenta. Se eu for ciumenta, nem acordo, nem saio de casa”, brinca.
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O Provoca recebe o cantor e compositor MC Hariel para um bate-papo com Marcelo Tas. Na entrevista, Hariel compartilha detalhes sobre sua carreira, vida pessoal e seu interesse pela filosofia. Durante a conversa, o artista revela que conheceu a obra de Roberto Carlos em uma conversa com Mano Brown: “A gente ficou uma hora falando sobre o Roberto Carlos. Eu nunca tinha parado para me interessar sobre a obra dele”.Outro destaque é o álbum "Alma Imortal", inspirado na filosofia de Platão. O disco chamou tanto a atenção que Hariel foi convidado a dar uma aula sobre filosofia na Unicamp. Além disso, o MC relembra os empregos que teve antes do sucesso na música: “Fui entregador de pizza, lavei carro, entreguei panfleto, operador de telemarketing, diversas coisas (...) todos eram ruins”, conta Hariel. Não perca essa edição do Provoca!
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No Provoca, Marcelo Tas conversa com a atriz, cantora, artista visual e escritora Zahỳ Tentehar. Na edição, ela fala na edição sobre ser a primeira indígena a receber o Prêmio Shell de 'Melhor Atriz' e a demora em indígenas fazerem personagens importantes, explica o que é ‘alienígena’ e as noções mais erradas que os ‘alienígenas’ têm dos indígenas. “Eu acho que demorou muito para que indígenas pudessem fazer personagens importantes, não ser só figuração ou ser tratado como essa imagem do indígena exótico, do indígena estereotipado, como se ainda estivéssemos presos lá no início da colonização, desse aculturamento (...) nós evoluímos, embora achem que não (...) tanto que a gente dominou a tecnologia de vocês e a gente ainda manteve a nossa viva”, destaca Zahỳ.
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Marcelo Tas recebe o filósofo Renato Noguera no Provoca.Renato é doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, pesquisador do Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas e coordenador do Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias.O escritor desenvolve pesquisas nas áreas de educação e filosofias africanas e indígenas. É autor de "Mulheres e deusas: como as divindades e os mitos femininos formaram a mulher atual" e "O ensino de filosofia e a Lei 10.639"Na edição, o acadêmico afirma "o amor não precisa enlouquecer, precisa ser uma relação harmônica, porque o amor é um afeto catalisador do bem-estar".
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Marcelo Tas conversa com o psicanalista Christian Dunker, autor de 14 livros, no programa Provoca. Durante o bate-papo, Dunker aborda temas como a importância da escuta, o excesso de medicação e diagnósticos, a crise da saúde mental e muito mais.O psicanalista destaca: "Escutar implica você se despir, encontrar a sua vulnerabilidade para sair de si e falar a língua do outro (...) o segundo passo é que o outro não é um ponto de vista, o outro não é um ponto geométrico."Além disso, Dunker responde a pergunta de um internauta sobre o aumento dos diagnósticos de TDAH e autismo.
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Marcelo Tas recebe Manuela Dias no Provoca em uma conversa sobre a renovação da teledramaturgia brasileira. A roteirista de sucessos como "Amor de Mãe", "Justiça" e o remake da histórica novela "Vale Tudo" compartilha suas perspectivas sobre novelas, o cenário atual da TV e muito mais.
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No Provoca, Marcelo Tas recebe a montanhista Aretha Duarte, primeira mulher negra latino-americana a escalar o Monte Everest.Durante o programa, ela fala sobre ser referência para outras mulheres e meninas negras, detalha sua próxima expedição e revela que o medo de altura a torna mais cuidadosa. Aretha destaca a importância da representatividade em seu marco e surpreende Tas ao admitir: "O medo de altura me ajuda a ser mais sistemática, prudente e organizada para garantir minha segurança”.
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O Provoca recebe o rapper BNegão, vocalista do Planet Hemp. Na edição inédita, BNegão compartilha suas influências políticas e musicais, fala sobre a legalização da maconha, sua conexão com o Yoga e mais.Em sua participação, questionado por Marcelo Tas sobre sua ligação com o Punk, ele explica: “A parada faz parte de mim, tanto que volta e meia eu lanço alguma coisa [...] foi a parada clássica de vir da época da ditadura militar, quando você não podia se expressar”.O rapper também aborda o debate sobre a maconha, tema central para ele e o Planet Hemp, grupo com o qual atua há mais de 30 anos ao lado de Marcelo D2. Para BNegão, a proibição “joga contra tudo, é uma coisa de falsos conservadores".Ele ainda comenta sobre a amizade com Marcelo Yuka, fundador d’O Rappa, que o introduziu ao Yoga. Juntos, assistiram a um documentário sobre Hermógenes numa delegacia liderada pelo delegado Orlando Zaccone, conhecido como "delegado Hare Krishna".
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Marcelo Tas conversa com o chef de cozinha e empresário francês Erick Jacquin no Provoca. Durante a entrevista, Jacquin compartilha como ‘se tornou’ paraibano, revela que nunca fez um curso de português e relembra o momento em que contou ao pai sobre seu sonho de ser cozinheiro, além de expressar seu desejo de fazer teatro.Sobre seu sucesso na televisão, ele diz: “Hoje, eu não sei se sou um cozinheiro que vai na TV ou se sou um cara da TV que vai para a cozinha”. Jacquin também recorda a conversa com seu pai, aos 14 anos, quando revelou seu sonho de ser cozinheiro: “Meu pai me falou: ‘Você vai trabalhar quando os outros se divertem. Você sabe disso? Não vai ter Dia dos Namorados, não vai ter Natal, não vai ter nada’. E ele estava certo”, expõe.
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Marcelo Tas recebe o escritor, teólogo e pastor Ed René Kivitz no Provoca. Durante a entrevista, Kivitz aborda temas como religião, evangélicos, aborto, entre outros assuntos importantes.Um dos pontos discutidos por Kivitz é sua exclusão da Ordem dos Pastores Batista. "O grupo que hoje governa a denominação Batista no Brasil tem uma lógica conservadora e fundamentalista, com a qual eu não me identifico", afirma.Além disso, Kivitz comenta sobre a divisão no cenário religioso evangélico, que reflete a polarização no Brasil. "O professor da Universidade Metodista, Antônio Gouvêa Mendonça, explica que a ênfase da Igreja Católica é a unidade, enquanto a da Igreja Protestante é a verdade", conclui o teólogo.
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