Avsnitt
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Edilson Assunção, o Alemão de Maresias, dispensa apresentações. Mas daquilo tudo que a gente sabe na superfície - um surfista casca grossa que se tornou referência no resgate aquático em situações extremas e no universo do big surf, há um oceano inteiro a explorar quando a conversa rompe a linha d'água para atingir águas mais profundas. E o oceano de Edilson, que gravou este episódio inteiro segurando a fome que estava depois de uma manhã inteira no mar, expande para possibilidades muito além do surf.
Alemão é, antes de surfista, um homem do mar. Foi assim que Edilson aprendeu a ser quem é. Alemão, o Edilson, não se tornou referência nas situações de risco no ambiente mais imprevisível para a vida humana por acaso. O menino cresceu à beira-mar lidando com toda sorte de desafio na vida, mar adentro e mar afora.
Por isso, neste episódio do Surf de Mesa, conversamos, antes de tudo, com Edilson. O homem que conhece, como poucos, os movimentos mais bruscos do mar e seus caminhos possíveis. Conversamos sobre como, na medida em que o surf se populariza, essa relação de conhecimento sobre o mar pode ficar enfraquecida se não for valorizada, incentivada e conscientizada como a pedra fundamental, a base de segurança a todo e qualquer tipo de surfista.
A conversa, é claro, não ficou por aí. Ouvir histórias de homens do mar é mais um dos grandes prazeres que o mar nos proporciona quando não estamos nele. -
Para contar sobre uma realidade bastante recente no contexto do surf, escolhemos um cenário inédito em podcasts para este episódio do Surf de Mesa. Na piscina de ondas do Boa Vista Village, conversamos com Henning Sandtfoss, fundador e CEO da Redoma Capital, um multi family office que cuida não só do patrimônio de vários surfistas da elite mundial (e de quem está no caminho), como faz assessoria em diferentes áreas, como jurídica, tributária e serviços de conveniência, o chamado concierge.
Como a Redoma não atende só surfistas, a visão ampla de Henning sobre o cenário financeiro em outras modalidades o coloca em uma posição estratégica para falar com autoridade sobre em que ponto estamos no surf como mercado quando o assunto é patamar financeiro, e onde podemos chegar. E antes que se evoque o tema essência, aliás, ao falar de dinheiro estamos falando em investimento privado em atletas e esporte. Tudo isso, afinal, faz toda diferença em um universo onde se torce por medalhas de ouro e títulos mundiais.
Se os termos pareceram muito técnicos, você não pode perder a conversa para entender como tem se preparado o topo do surf brasileiro. É só dar o play aqui: -
Saknas det avsnitt?
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Já estamos em contagem regressiva para as Olimpíadas de Paris. A segunda da história do surf, que chegou com Ítalo Ferreira escrevendo seu nome na eternidade ao colocar o Brasil no topo do primeiro pódio. Passamos da estreia, mas este ano tem potencial de catapultar a modalidade ao levar a disputa para os clássicos tubos de Teahupoo, no Tahiti, onde serão disputadas as provas olímpicas de 27 a 31 de julho de 2024. E Claudinha Gonçalves será a voz feminina comentando o surf olímpico disputado pela primeira vez em ondas de consequência.
Claudinha tem uma longa carreira de surfista e apresentadora que dispensa apresentações. Mas é na sua empreitada como jornalista e comentarista que miramos este episódio do Surf de Mesa. Pelo menos no início, já que é impossível dissociar a profissional de comunicação especializada em surf da surfista em si. Claudinha bem poderia entrar em cena nas transmissões ao vivo do sportv comentando somente com base na experiência empírica, aquela que adquiriu ao conhecer e surfar os lugares. Mas prefere se preparar. Desse processo faz parte escrever, elaborar. Ela conta tudo aqui, onde fala ainda da infância, da carreira no surf profissional e do surf feminino.
Surfar Teahupoo, comentar Teahupoo
A realidade é que depois de fazer muita história, incluindo encontrar no conteúdo (muito antes das redes sociais) sua forma de viver do surf quando as competições femininas desapareceram, Claudinha agora talvez pudesse deitar em berço esplêndido. Mas está mais motivada do que nunca. Da revista Ehlas aos programas no Canal Off até assumir de vez a skin mais adulta da jornalista e comentarista se passaram anos de amadurecimento e reconhecimento pessoal.
Recentemente viajou para o Tahiti para surfar Teahupoo, uma das poucas ondas que nunca tinha surfado. No timing perfeito, lá viveu experiências que vão muito além da onda, e em menos de 10 dias estará ao vivo na TV falando dela - a onda - com toda a propriedade que lhe é atribuída.
Claudinha parece estar no seu melhor momento, se sente bem com isso e quer crescer ainda mais. É raro e bonito ver uma mulher que não se culpa por isso.
Quanto mais exemplos tivermos, mais naturalizamos essa ideia. E aqui temos uma bela oportunidade para isso. É só dar o play aqui! -
Com certeza você já topou com Gabriel Pastori e Marcelo Trekinho no seu feed ou nas telas do Canal Off. Desta vez, a dupla ocupa os microfones do Surf de Mesa para conversar com Rapha Tognini e Caro Bridi sobre o mais novo projeto da dupla. Uaradei (What a Day traduzido para o tupi-guarani, segundo Trekinho) pode ser visto apenas como mais um canal de surfistas no YouTube? Pode sim. Mas a julgar pelo que motivou essa conversa, também pode ser visto por outros ângulos mais profundos.
Quando dois surfistas acostumados a participar de produções elaboradas resolvem ligar a câmera dos próprios celulares para gravar o que acontece ao seu redor de forma crua e sem muita piedade, o resultado é bem mais autêntico. Uma espécie de documentação divertida de questões mais densas, como a relação com as derrotas e como lidamos com o envelhecimento diante do surf, por exemplo. Questões inevitáveis, constatações espontâneas e até crises, sejam elas existenciais ou fisiológicas, vêm a tona se misturando organicamente a uma resenha infinita em um clima onde nada parece ser evitado.
Exatamente como nesse papo que rolou solto por aqui, passeando por assuntos tão aleatórios quanto viagens, idade, fazer cocô no mar ou surfar em casa, e que você pode ouvir dando o play aqui. -
Há tempos queríamos aqui na nossa mesa a presença de Chloé Calmon. Mas na história do Surf de Mesa jamais imaginaríamos que esse encontro aconteceria durante uma etapa brasileira do CT. Afinal, o que uma das principais referências do longboard profissional, colecionadora da títulos e a mais comprometida das competidoras da modalidade estaria fazendo em Saquarema justamente na epítome dos eventos de pranchinha enquanto logo ali, ao lado, se disputava uma etapa do Brasileiro de Longboard?
Recentemente, Chloé tornou pública a decisão de dar uma pausa nas competições que vinham tomando conta da sua rotina nos últimos 18 dos 29 anos de sua vida. A decisão, tomada há seis meses, foi comunicada somente quando ela própria conseguiu digerir internamente o próprio momento e compreender que os motivos que a levam a essa pausa são positivos em todas as circunstâncias. Pessoais e profissionais. -
Episódio com plateia? Temos! O Surf de Mesa foi recebido pela Small Riders para conversar com uma nova geração de shapers: Matheus Miranda da Maze Surf Crafts, Suzana Till da Women Who Shapes Surfboards, e João Medina da Jaum Surfboards. Reunimos três representantes dessa nova safra de shapers com algumas características em comum, e tantas outras nem tanto assim, para sacar como tem sido começar um negócio de pranchas em tempos de inteligência artificial. Em um cenário onde as barreiras de entrada há muito deixaram de ser o acesso à informação, o que exatamente é capaz de peneirar aquilo que chega e, principalmente, permanece no mercado?
Um passeio pela personalidade de três nomes que vêm transitando entre referências, técnicas e experimentações em um caminho dedicado na busca da própria evolução, com o cuidado e a paixão que só os bons shapers são capazes de manter ao longo de uma trajetória de aprendizado que nunca termina.
Dá o play aqui e vem ouvir o que esses três têm a dizer sobre a escolha de se tornar fabricante de pranchas em tempos modernos. -
Com um 9.33, Sunny Pires se tornou o recordista de nota do Saquarema Surf Festival na categoria Pro Junior. A nota chamou atenção de quem acompanhava o evento, duas semanas atrás. Seu surf, forte e cheio de estilo, e o que Sunny carrega em si além da ação no mar, chamam ainda mais atenção de quem resolve deixar o olhar se demorar sobre ele um pouco mais do que os minutos que uma bateria oferece.
Foi assim quando deixou a casa dos pais, em Armação de Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, para fazer parte do grupo de surfistas preparados no extinto Instituto Gabriel Medina. Em Maresias, no litoral norte de São Paulo, foi a própria família Medina, especialmente Simone, quem percebeu Sunny e trouxe para mais perto, para dentro de casa.
Nessa época, Sunny ainda era uma criança. Agora com 18 anos e de volta a Búzios, tem deixado cada vez mais claro o que o diferencia e abraçado com consciência as oportunidades inovadoras que têm surgido no seu caminho. Mas, mais do que isso, tem feito frente a estas inovações com uma clareza e entendimento que surpreende até mesmo quem convive tão de perto que demora a perceber: Sunny, filho do guarda-vidas que o batizou em homenagem ao ídolo havaiano, está mais pronto do que parece.
Falando de questões ambientais ou explicando como a Nouns, uma comunidade da Web 3, pode financiar sua carreira de atleta, vem mostrar como as visões inovadoras podem trazer novos caminhos para o surf e os surfistas. -
A quarta edição do Saquarema Surf Festival encerrou neste domingo, 21 de abril, na praia de Itaúna, com a decisão das campeãs e campeões do QS 5000, do Pro Junior e do Longboard. Laura Raupp e Lucas Vicente venceram o único QS de 5000 pontos do ano e escreveram seus nomes no Troféu Leo Neves. O título é válido também pela segunda etapa do Circuito Banco do Brasil. No Longboard, Evelin Neves e Alexandre Escobar foram os campeões, e no Pro Junior, Cauet Frazão e a peruana Arena Rodriguez Vargas venceram a etapa.
No último Surf de Mesa da série especial de episódios diários gravados diretamente do estúdio de transmissão do campeonato, trouxemos o campeão Lucas Vicente direto do pódio para o microfone, onde ele fez um retrospecto sobre períodos difíceis pelos quais passou.
Enquanto gravávamos, a campeã Laura Raupp não pôde estar presente porque corria para o aeroporto, onde pegou o voo para disputar o Challenger Series, feliz em ter mantido a liderança no ranking feminino, aumentando a distância para a segunda colocada. Já para Lucas, essa vitória significou assumir a liderança, algo percebido como estratégico depois de ter ficado a 100 pontos, uma vaga, da classificação para o Challenger na temporada passada.Lucas foi campeão mundial do Pro Junior em 2019 e, conhecendo os altos e baixos da carreira, falou sobre a satisfação das vitórias, o contraponto das derrotas, e sobre a importância da saúde mental no processo de desenvolvimento dos surfistas.
Para entender como Lucas se preparou para atingir o resultado que precisava, dê o play aqui e aproveite junto com ele o exato momento da vitória. -
Nenhum episódio do Surf de Mesa foi tão divertido de gravar quanto esse. Kate Brandi, Ayllar Cinti, Rayane Amaral e Evelin Neves. Reunimos em um só episódio, apresentado pela Sol, a final feminina inteira do Longboard no Saquarema Surf Festival.
Na véspera de uma final que acontecerá em condições desafiadoras para o surf de long, a espera durante dias enquanto o mar só subia e se tornava cada dia mais pesado tem gerado expectativa. Mesmo querendo desbaratinar, dificilmente passaram ilesas à pressão por onde quer que fossem: "e pro long, hein? Complicado, né?
"Quatro mulheres que vão se encontrar no mar nesta final, quatro perfis e personalidades completamente diferentes. O que tem em comum entre elas? O longboard. E a opção de rirem juntas para amenizar toda e qualquer pressão. Afinal, sabem que, no fim das contas, apesar de competirem amanhã diretamente pelo mesmo objetivo, estarão também cuidando umas das outras dentro de um mar que tem estado difícil inclusive para as shortboards.
Uma conversa que, além das risadas, também passou por questões fundamentais da carreira profissional das surfistas desta modalidade em específico. Se você quer saber sobre cenário das competições, ondas ideais e condições reais, versatilidade, estilo e perfil diferentes, e de quebra ainda entrar na vibe mais solar que já rolou nos microfones do Surf de Mesa, dá o play aqui e aproveite o passeio. -
Não é qualquer um que pode dizer que ganhou uma mãozinha do Michael Ho pra entrar numa onda em pleno Hawaii. Ryan Kainalo, atual campeão mundial Junior pela ISA e campeão sul-americano Pro Junior pela WSL, se acostumou a ser visto, percebido, ter seu surf admirado e vencer desde cedo. No dia dessa conversa que vai ao ar na série especial do Surf de Mesa no Saquarema Surf Festival, por acaso, Ryan havia perdido a bateria. Mas com a concisão das respostas tranquilas, disse que o equilíbrio é importante porque ajuda a manter os pés no chão.
Percebeu isso quando se classificou para o Challenger Series, onde, não lembra bem, mas acha que passou umas três baterias ao todo. Refletindo sobre formatos e futuro, tem medido o que parece mais estratégico e sustentável para uma carreira de atleta.
Carreira que Ryan tem clareza de quanto custa. Com uma percepção pouco usual sobre estes pesos e medidas, expôs suas visões com a confiança de quem conhece seu valor e o valor das coisas. Algo fundamental quando se trata de visões mais amplas de futuro. Do seu, mas também da área profissional para a qual seu talento o direcionou.
Ao dar o play nesse episódio, não espere encontrar um menino alienado, muito menos um homem preocupado. Apenas entre no fluxo e absorva a visão que representa muito mais do que se imagina sobre as novas percepções da jovem geração do surf brasileiro. -
Em um intervalo de três meses, Tainá Hinckel recebeu o título de campeã brasileira pelo Dream Tour, campeã sul-americana pela WSL América do Sul, se classificou para o Challenger Series e se tornou uma atleta olímpica.
Ao se classificar para as Olimpíadas de 2024, agora o Brasil inteiro descobriu Tainá, mas o caminho da menina da Guarda do Embaú que começou a surfar aos 6 anos com absoluto incentivo do pai, competiu no masculino (por falta de competições femininas) até ser vetada de tanto vencer os meninos e foi a mais jovem campeã sul-americana Pro Junior da história da WSL América do Sul, é bem mais longo do que isso, apesar da pouca idade - Tainá está a um mês de completar 21 anos.
A conversa que você ouve hoje, gravada durante o Saquarema Surf Festival, acontece exatamente cinco anos após a primeira entrevista de Tainá para a Flamboiar, também em Saquarema. Em 2019, Carol Bridi conversou com a surfista que, na época com 16 anos, havia acabado de passar pelo trials do CT e corria a etapa em que foi eliminada nas oitavas por Carissa Moore no ano em que ela conquistou seu quatro título mundial. De lá para cá, muita coisa aconteceu, e Tainá conta em detalhes situações que estavam guardadas até pouco tempo atrás, como o período difícil que passou a partir do fim daquele ano devido à hérnia de disco que tinha desde os 13 anos. -
Com este que chega agora ao seu ouvido, gravamos 215 episódios de Surf de Mesa. Incluindo aí o ~ proibidão ~ do pro arrependido e não publicado alguns anos atrás. Sendo assim, 214 na contagem oficial. Fato é que nenhum, mas nenhum mesmo, contém tanto amor e admiração quanto este aqui. Genuínos AMOR e ADMIRAÇÃO entre irmãos, entre amigos, pelo mar, pela cultura do oceano, pelas pessoas da cidade, pela comunidade, pela família. Sentimentos que não se aprendem, nem se sente sem espaço para existir plenamente. E Valentin Neves nunca teve a vida ganha, mas existir plenamente parece ser a sua opção.
Valentin não é só um surfista de talento e versatilidade impressionantes, é um pescador apaixonado pela relação com o mar, um menino que amadureceu precocemente devido às circunstâncias, mas principalmente, uma presença que movimenta energia de amor e admiração.
Em uma conversa que passou pelo foco atual na carreira de surfista, pela importância da valorização da pesca e da cultura litorânea pelos visitantes, pela presença mais do que ausência de quem mais faz falta, é impossível não admirar quem é Valentim Neves. É impossível não admirar quem é Leo Neves, o irmão, ao seu lado durante toda a entrevista, que botou a voz no microfone aos 45 do segundo tempo em uma troca de opiniões que expressou tanta admiração que preencheu o estúdio, e que poderá ser sentida na propagação das ondas sonoras invisíveis que chegarão aí no seu fone.
Leo Neves, o pai, fez muito pelo surf e pela comunidade, sem dúvidas. Mas foi as pessoas que deixou no mundo, certamente, o seu maior legado.
Para completar o que não podia ficar ainda melhor, este episódio ainda traz uma novidade em primeira mão. Junto com o amigo e cineasta Pedro Paiva, anunciaram um filme de surf sobre Valentim e sua relação com a presença do pai em uma ficção original baseada no que todos ali mais expressam: uma verdade tão simples quanto bonita demais sobre a vida.Quer saber do que estamos falando?
Dá o play aqui, que você não vai se arrepender nem um pouco. -
Samuel Igo hoje surfou feliz. Como ele mesmo diz, tem "esvaziado as mochilas" dos pesos que carrega em um processo de autoconhecimento com um objetivo bem claro: não repetir o ano que passou. Depois de uma sequência de ótimas temporadas, em 2023 Igo se viu em condições que não vivia há muito tempo. E hoje, na sua estreia no QS 5000 que está sendo disputado durante o Saquarema Surf Festival, foi aplaudido por uma área de atletas lotada ao sair da bateria depois de registrar o maior somatório da história do Circuito Banco do Brasil de Surfe.
A história de autoconhecimento de Samuca começou cedo. Assim como começou cedo sua percepção de que as diferenças poderiam doer, mas não precisariam, se entendesse, aceitasse e, principalmente, honrasse e se encontrasse em quem é. Nascido em Baía da Traição, um dos municípios no litoral paraibano onde estão as 32 aldeias indígenas do território Potiguara, Samuel Igo é um surfista de descendência indígena que faz questão de trazer o assunto para o meio como forma de se posicionar diante dos múltiplos preconceitos que sentiu ao longo da vida.
Este é um daqueles episódios que estavam para acontecer há muito tempo. Mas que aparentemente estava esperando para acontecer em um dia especial, cheio de significados.Samuel surfou feliz. E felicidade, combinada com trabalho dedicado, crava high score.
Então dá o play aqui para conhecer a inspiradora história de um surfista em "re-conhecimento" e entender mais sobre algumas coisas que não se aprendem na escola. -
Bem antes da febre que tomou conta de gramados e, principalmente, do bolso dos fãs, os festivais fizeram história como catalisadores de uma cultura e de um tempo.Estamos no Saquarema Surf Festival, que começou hoje sua quarta edição em Itaúna pela disputa do QS 5000, única etapa com a pontuação máxima do Qualifying Series da WSL na América do Sul. Além do QS, que tem potencial decisivo no ranking que decide os classificados para o Challenger Series, também são disputadas aqui nestes dias competições do Pro Junior e Longboard.E é essa mistura que faz a mágica acontecer.
Meia hora na área de atletas, já dá para sacar que o encontro entre categorias transforma o ambiente.Um festival se faz de cultura, experiências e, principalmente, encontros. Do surf dentro e fora d'água, com tudo que tem ao seu redor. Suas diferentes formas de expressão. Música, skate, arte, sustentabilidade.
Conversamos com Pedro Dau de Mesquita, diretor executivo comercial da 213 Sports, vertical de esportes da V3A, idealizador e organizador do festival que vem se desenvolvendo a cada ano e que está em pleno processo de construção daquilo que ainda almeja se tornar.
Dá o play aqui para ouvir essa conversa sobre o maior festival de surf da América do Sul.
E acompanhe nos próximos dias os episódios diários do Surf de Mesa em parceria com o Saquarema Surf Festival gravados diretamente da torre de transmissão. -
Começamos o ano aqui na Flamboiar trazendo para o centro da mesa o assunto que vivemos exaustivamente 24 horas 7 dias por semana desde que passamos a existir: As diferentes formas de comunicar o surf e como estamos evoluindo nisso (ou não). Na mesa com Carol Bridi e Rapha Tognini, Rafael Mellin mesclou experiências e cruzou opiniões de quem sabe que não há outra opção existencial a não ser expressar aquilo que há pra ser exprimido.
O trabalho em si, consiste em encontrar caminhos para sustentar o que quer ser arte. E Mellin encontrou o seu.Da direção de clássicos da filmografia surf nacional, como Lombro, Pasti e Samba Trance & Rock’n’Rol, à definição da linguagem que definiu a forma como se assistiu surf na TV na última década, Mellin é um dos fundadores do Grupo Sal, responsável, entre outras coisas, pela produção dos programas de maior sucesso do OFF desde o lançamento do canal.
Reservamos para o fim do episódio um spoiler de uma notícia que esperamos 8 anos para anunciar aqui na Flamboiar, e que será lançada oficialmente amanhã por aqui… A dica é: Quem der o play neste episódio e escutar até o final, vai saber antes. -
De bicampeão mundial do QS (o primeiro da série, aliás, desde que o Qualifying foi criado pela ASP, em 1992) a empresário responsável pelas etapas do CT no Brasil durante 15 anos, de músico a intérprete de locutor em série adolescente do Disney Channel, o surf é parte indivisível da vida de Teco Padaratz. Este multipersonagem do surf brasileiro agora busca fazer história como presidente da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) em um momento crucial para o surf nacional.Enquanto a modalidade é uma recém-nascida no resplendor olímpico e o surf brasileiro goza uma década completa de prestígio mundial, a cena nacional vinha há tempos minguando à margem.À frente da entidade reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), é encaixar um aéreo rodando atrás do outro que Teco e equipe precisam para devolver à cena nacional a relevância que um país de campeões merece. Afinal, como se tornou seu próprio jargão o slogan da primeira divisão do circuito brasileiro lançado este ano, "campeão se faz em casa".Como quem prepara para descolar a rabeta do lip, a fala de cadência acelerada de Teco na conversa com Carol Bridi e Rapha Tognini neste episódio do Surf de Mesa dispara planejamentos, ideias e intenções em meio ao que já tem de realizações para contar.
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Depois da tradicional instituição surf em família, vem aí: surf de casal. E para falar sobre o tema que não deixa de envolver seus pontinhos polêmicos, estão neste episódio do Surf de Mesa com Carol Bridi e Rapha Tognini os amigos Evandro Edone e Karol Barsante. Um tatuador e uma arquiteta, ambos surfistas, que primeiro conhecemos como ilustres ouvintes deste famosinho podcast. Os dois se mudaram da capital para o litoral pós advento do home-office e hoje vivem o sonho dourado do surf diário no quintal de casa.
Admitindo de antemão um lapso gigante: o de não termos mencionado o pai do surf de casal, o tango dos surfs, o mais acrobático estilo de surf do universo, conhecido também como tandem surf, acabamos de limpar nossa consciência aqui nesse texto. Em nossa defesa, temos a dizer que o tandem é praticado em dupla, mas não necessariamente por um casal. Dito isso, podemos seguir com o parlatório, adiantando que o resto da conversa tá o puro suco da anti-DR, da pós-DR, da DR coletiva, da comedy-DR, da DR que o tenha, amém.
Todos vacinados, nenhum negacionista, saíram sãos e salvos e se amaram depois. Até agora, que se saiba, estão sendo felizes para sempre. Mais um episódio com final feliz e a energia, ó, lá em cima! Duvida? Dá o play aqui pra conferir, então. -
Tá se questionando sobre os rumos do mundo, da vida, do teu surf? Pode ser uma questão de trocar as quilhas, meus amigs. Numa conversa boa que vai do romance à técnica e da arte à fórmula com a mesma fluidez com que a resina escorrega sobre cada uma das 50 camadas de fibra de vidro, neste episódio do Surf de Mesa, Rapha Tognini e Carol Bridi falam sobre quilhas com Alan Werneck, criador da Slaid Fins.
Falar da peça fundamental que dá direção e que pode fazer de uma só prancha um brinquedo muito mais versátil significa falar de múltiplas possibilidades. Se você ainda não conhece o mundo que se abre com as pequenas ou grandes diferenças entre modelos, ângulos e detalhes das quilhas, chega mais que essa conversa vai te abrir as portas da percepção. Por um lado, há diferenças tão sensíveis que só os surfistas mais experientes podem sentir na alta performance. Por outro, há grandes transformações a serem descobertas por quem busca experiências variadas ao se relacionar não só com equipamento, mas principalmente com as ondas.
Outline, rake, foil e cant. Estes são apenas alguns dos conceitos que podem te fazer entender um pouco melhor esse mundo aparentemente complexo da peça mais incompreendida e subestimada do surf. Há um mundo inteiro passando imperceptível para a maioria de nós. Mas se você quer sacar do que estamos falando, direciona teu leme nesse rumo aqui e dá o play no Surf de Mesa. -
No último episódio, falamos sobre o cenário das marcas tradicionais do surfwear, e identidade foi ponto central no debate sobre os dilemas que a indústria enfrenta diante de uma crise reconhecida por todos. Mas se por um lado as grandes e pioneiras marcas parecem manobrar para tentar voltar ao patamar dos tempos áureos, por outro, novas marcas chegam ao mercado já alinhadas aos novos contextos. Uma nova realidade que envolve mudanças geracionais, transformação no comportamento e percepção do consumidor e um cenário muito mais democrático.
Neste episódio do Surf de Mesa, Rapha Tognini e Carol Bridi conversam com Igor Morais, criador da North Shore Riders. Antes de ser a mente, o coração e os braços por trás da marca, Igor foi surfista profissional e, depois de deixar as competições, seguiu carreira como team manager de grandes marcas. E foi conhecendo na prática a vida de patrocinado, depois vivenciando a experiência sob a ótica dos gestores, que saiu com uma única certeza: "Sem atleta, não tem verdade."
e você sonha em viver do surf, se joga aqui para compreender esse negócio. Mas se você é "apenas" um consumidor, não pense que está livre do assunto. Dá o play aqui pra compreender o papel central que você ocupa nessa história. -
Ao longo de mais de duas centenas de episódios do Surf de Mesa, já falamos sobre muita coisa, mas alguns assuntos estão sempre ali, perifericamente ao redor da mesa. São questões tão enraizados na cultura surf, que passam a assumir personalidade, se tornam uma persona, quase uma entidade onipresente. Então, chega o dia em que o tema finalmente chega ao centro da mesa. Eis que hoje, um desses temas ganha voz para falar de si mesmo publicamente.
Neste episódio, Rapha Tognini e Carol Bridi finalmente têm uma conversa franca sobre a realidade atual do surfwear no Brasil com alguém que vive os bastidores de duas das maiores marcas globais da indústria. Quem assumiu a corajosa posição de falar abertamente sobre o contexto vivido pelas grandes marcas de surf foi Caio Sousa, gerente de marketing da Quiksilver e da Roxy no Brasil. O que é crise, o que é escolha, o que é erro, o que é acerto, e quais as forças e visões estratégicas que habitam da porta para dentro de marcas que nasceram do sonho de surfistas e cresceram a ponto de precisar lidar com o pragmatismo dos negócios sobrepondo a paixão. - Visa fler