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Esse episódio é uma aula onde o Felipe Tavares comenta sobre a linhagem do desenvolvimento regenerativo, apresenta os princípios da regeneração e sua aplicação em projetos e compartilha um estudo de caso com o Instituto Ecos na Educação que atua na Serra da Canastra.
Nesse estudo de caso, os princípios da regeneração foram usados como diretrizes de design para apoiar um processo de redescoberta de propósito do Ecos.
O Felipe narra a teoria de mudança do desenvolvimento regenerativo e esclarece muitas questões sobre a aplicação dos princípios da regeneração em projetos de base territorial.
Ele também deixa claro o que o desenvolvimento regenerativo é capaz ou não de fazer pelos projetos e seus lugares e o tipo de mudança que podemos esperar do nosso envolvimento com essa abordagem.
O desenvolvimento regenerativo não é uma abordagem milagrosa que garante o sucesso dos nossos projetos, nem a solução para os problemas que enfrentamos ao empreender, trabalhar com comunidades ou gestão de pessoas e projetos. Mas possibilita a renovação do nosso olhar e a liberação do nosso potencial criativo.
Isso acontece porque transcendemos um modo de pensar mecânico e técnico e passamos a pensar de uma maneira mais dinâmica, evolutiva, viva. Alinhamos o nosso modo de ver e pensar o mundo com a natureza das coisas, com o modo dinâmico e complexo como elas realmente funcionam. E isso é poderoso.
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Nesta aula Felipe Tavares aborda a sucessão natural como um princípio orientador para o desenho de processos de desenvolvimento para projetos.
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Saknas det avsnitt?
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Princípios da sucessão natural aplicado ao desenvolvimento de projetos, comunidades e territórios. Tecendo conexões entre as ciências da complexidade, a ecologia de ecossistemas, a agrofloresta sucessional e o pensamento regenerativo para mostrar como os princípios da sucessão natural podem ser aplicados ao desenvolvimento de iniciativas humanas. Trechos de duas aulas que aconteceram em janeiro de 2021 no Círculo Regenerativo.
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Com certeza você já ouviu falar sobre regeneração. Se buscar na memória talvez se lembre da aula de biologia onde te apresentaram imagens de planárias e salamandras com capacidades regenerativas surpreendentes.
A regeneração é um conceito chave na biologia e é definida por essa ciência como sendo a capacidade dos tecidos, órgãos e mesmo organismos se renovarem ou se recomporem após danos físicos consideráveis.
A ecologia expande a escala da definição e entende regeneração como sendo também a capacidade de ecossistemas inteiros retomarem um caminho de recuperação após um distúrbio severo.
O que talvez não seja tão óbvio é que todas as espécies são capazes de regenerar-se, desde bactérias até humanos, em diferentes níveis e formas. E o que talvez seja menos óbvio ainda é que sistemas humanos — cidades, empresas, coletivos etc. — são sistemas vivos e estão sujeitos aos processos naturais de regeneração e degeneração.
Para o grupo Regenesis, expoentes da prática regenerativa e mentores do IDR, a regeneração implica uma busca consciente por uma parceria co-evolucionária com a natureza. A regeneração serve, então, como um catalisador para a evolução de sistemas socioecológicos em sua totalidade.
Neste episódio exploramos alguns dos diferentes sentidos de regeneração: restauração ecológica, sistemas regenerativos e regeneração sistêmica.
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A mudança de mentalidade que o paradigma regenerativo propõe faz parte de uma antiga discussão na filosofia ocidental.
O físico e precursor da educação ecológica Fritjof Capra descreve essa discussão como uma tensão entre substância e padrão, o que gerou duas linhas de investigação científica diferentes: o estudo da matéria focado em medir e quantificar e o estudo da forma focado em mapear e qualificar.
Entender essa diferença é essencial para entender a proposta de valor do paradigma regenerativo uma vez que ele surge em resposta às limitações de uma abordagem quantitativa e tecnológica da sustentabilidade.
Neste pequeno episódio, Felipe Tavares explica como essas diferentes abordagens, reducionista e holística, oscilam em um movimento pendular caótico ao longo da história ocidental.
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Quais premissas ou motivação intrínseca está na base de uma postura fenomenológica? Quais sentidos são engajados nesse processo? Que atitude é essa? Como construir essa capacidade?
As palavras de Alberto Caeiro antecipam um pouco desta conversa:
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo... -
A Camilla Cardoso e o Dino Siwek estão à frente do projeto Terra Adentro e participam do coletivo Gestos Rumo a Futuros Decolonias.
Nesse pequeno trecho eles falam sobre como, por trás do gesto aparentemente inocente em parabenizar e celebrar a si mesmo e ao outro, podemos encontrar premissas modernas que, ao contar com nosso consentimento, contribuem para o aprofundamento de violências sistêmicas.
Geralmente, celebramos o sucesso, a superação e a conquista. Essas são as direções afetivas perseguidas por um mundo cujas pessoas estão com poros de sensibilidade entupidos e sentido de responsabilidade enfraquecido. A demasiada ênfase na celebração nos faz incapazes de segurar espaço e sustentar presença em momentos desconfáveis, aqueles que são necessários para evidenciar os aspectos feios, sujos, incômodos e vergonhosos em nós e que poderiam nos levar a maneiras mais sóbrias e justas de nos relacionarmos uns com os outros e com a vida.
Ouça o podcast completo gravado em Março de 2021.
Acompanhe o trabalho do Terra Adentro e não perca a oportunidade de participar dos cursos que eles oferecem.
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A Camilla Cardoso e o Dino Siwek estão à frente do projeto Terra Adentro e participam do coletivo Gestos Rumo a Futuros Decolonias.
Nesse pequeno trecho eles compartilham a percepção de que os problemas que enfrentamos não são sobre a informação que nos falta, mas sobre os hábitos de existência que reproduzimos enquanto insistimos em negar nossa implicação e cumplicidade em relação às bases que constituem a modernidade.
Ouça o podcast completo gravado em Março de 2021.
Acompanhe o trabalho do Terra Adentro e não perca a oportunidade de participar dos cursos que eles oferecem.
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Nesse pequeno trecho Camilla e Dino contam sobre o trabalho que fazem no Terra Adentro e no Gestos Rumo a Futuros Decoloniais.
Terra Adentro é um projeto de investigação sobre as motivações e efeitos das crises sistêmicas que vivemos, buscando apontar para outras possibilidades de se viver e interagir no mundo.
A abordagem que informa o trabalho do coletivo Gestos Rumo a Futuros Decoloniais envolve práticas pedagógicas e experimentos artísticos que visam estimular formas de viver capazes de nos engajar, ao invés de negar, com violências sistêmicas, com nossos entrelaçamentos e cumplicidade em danos e com os limites do planeta.
Ouça o podcast completo gravado em Março de 2021.
Acompanhe o trabalho do Terra Adentro e não perca a oportunidade de participar dos cursos que eles oferecem.
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Neste episódio conversamos com a Camilla Cardoso e o Dino Siwek do projeto Terra Adentro e do coletivo Gestos Rumo a Futuros Decolonias. Nós convidamos para a conversa o grupo de estudo que eles estão conduzindo enquanto formação na pegagogia do GRFD e a comunidade de aprendizagem do IDR.
Terra Adentro é um projeto de investigação sobre as motivações e efeitos das crises sistêmicas que vivemos, buscando apontar para outras possibilidades de se viver e interagir no mundo.
A abordagem que informa o trabalho do coletivo GRFD envolve práticas pedagógicas e experimentos artísticos que visam estimular formas de viver capazes de nos engajar, ao invés de negar, com violências sistêmicas, com nossos entrelaçamentos e cumplicidade em danos e com os limites do planeta.
Nós conversamos sobre as origens e efeitos da modernidade-colonialidade, sobre vícios coloniais conscientes e inconscientes, sobre os radares que podemos utilizar para perceber a atuação desses vícios enquanto agimos, sobre a potência de abordagens e teorias de mudança não-prescritivas que incorporam capacidades exiladas pelo modo de ser moderno. E muito mais.
Eles trouxeram imagens, reflexões e convites presentes em muitas das cartografias elaboradas pelo GRFD e ressaltaram a importância de oferecer cuidados paliativos para um mundo em desmoronamento desinvestindo nas promessas da modernidade e investindo no reconhecimento visceralmente responsável das nossas cumplicidades em relação às violências sistêmicas.
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Esse episódio é uma edição da conversa que eu, Juliana, fiz com a Comunidade de Aprendizagem do Trabalho que Reconecta anfitriada pelas queridas Polliana Zocche e Lia Beltrão.
No momento em que elas me convidaram, a comunidade estava trabalhando a fase ver com novos da espiral do Trabalho que Reconecta. Ver com novos olhos sucede as fases de acordar a gratidão e honrar a dor, e depois dela é o momento de seguir adiante. Joanna Macy destaca o papel do pensamento sistêmico em ampliar nossas perspectivas sobre o que acontece ao nosso mundo e como responder apropriadamente a isso.
Honrando esse convite, eu trouxe para a conversa o processo evolucionário cósmico como uma história com força mítica o suficiente para confrontar a narrativa de um paraíso científico-tecnológico-industrial que se pretende capaz de superar os aspectos complexo, ambíguo e impermanente da vida.
Evolução, emergência, sinergia, forças atratoras foram alguns dos tópicos da primeira parte da conversa. Na segunda parte eu trouxe reflexões sobre como nós, através de nossos projetos, podemos facilitar a emergência de propriedades sistêmicas geradoras de saúde e resiliência nos lugares onde estamos.
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Polliana Zocche estudou biologia e ecologia durante a graduação, o mestrado e o doutorado. Tem interesse pela ecologia do mundo e ecologia da mente e vem explorando isso com o Trabalho Que Reconecta. Faz parte da equipe da Revista Bodisatva e é caseira do O lugar.
Nessa conversa, a Polli compartilhou das suas experiências nas diversas comunidades onde orbita e trouxe reflexões inspiradoras sobre a beleza das pequenas vitórias, sobre dar nascimento positivo às pessoas, sobre a liberdade da própria energia que é anterior e independente das frustrações e sobre criar espaços que abraçam processos emergentes na medida em que deixamos cair máscaras e certezas.
Inspiradas em ensinamentos budistas, ecologia profunda, pensamento sistêmico e outros corpos de conhecimento, conversamos sobre o papel das comunidades em possibilitar uma busca de sentido que se faz a muitas mentes, mãos e corações e, assim, favorece o surgimento de um interesse genuíno pela vida das pessoas e do mundo mais que humano.
Todo mundo está sofrendo e querendo encontrar maneiras de ser feliz. Reconhecer a dimensão coletiva de dinâmicas aparentemente pessoais, como da busca por felicidade, nos covida ao lugar de escutar e oferecer. Assim, nossas relações podem se tornar cada vez menos utilitárias e cada vez mais capazes de viver as perguntas e celebrar o encontro.
Tudo o que fazemos, e o que deixamos de fazer, move a realidade. Reconhecer que a mudança é possível (porque mesmo a inação produz efeitos) e que nós somos agentes de mudança é um dos motivos para participar de comunidades de transformação pessoal e social. Talvez essa conversa te inspire a se juntar às comunidades que anfitriamos. Conheça O lugar e o Círculo Regenerativo.
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Conversamos (Juliana e Felipe) sobre o contexto e os fundamentos que nos fizeram construir o Círculo Regenerativo, nossa comunidade de aprendizagem online.
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O momento singular que vivemos nos colocou em uma outra relação com o tempo.
Mas o que é o tempo? Por que aprofundar nesta discussão é importante?
Como revelar nuances coloniais e estruturas dominadoras no entendimento dominante sobre o tempo?
Como outras perspectivas sobre o tempo pode nos ajudar a ganhar autonomia sobre as nossas próprias vidas?
Perguntas como essas permearam a nossa conversa com o Gustavo Nogueira, fundador da Torus Laboratório do Tempo.
Vamos?
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Neste episódio conversamos com o Bernardo Marquez, fundador da Ecolabora, uma empresa de compostagem e boas práticas lixo zero. O Bernardo deu o pontapé inicial na criação do Pólen, que funciona de forma horizontal e autogestionada. Nesta conversa abordamos o processo de criação, os seus desdobramentos, aprendizados e fizemos reflexões relevantes sobre o contexto econômico atual e as possibilidades de conferir resiliência e coesão à comunidades locais através da moeda complementar.
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A relação entre autotransformação e transformação sistêmica pelas lentes da antroposofia, da ecologia profunda, da teoria dos sistemas vivos e do desenvolvimento regenerativo.
Esta é a gravação de uma aula online realizada em Outubro de 2019 baseada nas seguintes perguntas: Por que realizar transformação sistêmica? Por que realizar autotransformação? Como fazer transformação sistêmica? Como fazer autotransformação?
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Neste episódio conversamos com a Dra. Tânia, uma inovadora que reúne diversas competências como médica antroposófica, integrativa e nefrologista. Nesta conversa descontraída abordamos biografia humana, busca de visão, sentido e muito mais.
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Felipe Tavares em conversa com Danilo Vaz no Podcast do IDR de nº #5 sobre discernimento e geração de sentido
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Felipe Tavares em conversa com Danilo Vaz no Podcast do IDR de nº #5 onde conversamos sobre discernimento e geração de sentido
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O que existe para além do pior do ser humano? Neste episódio nós discutimos sobre a essência da humanidade.
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