Avsnitt
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Último episódio. Uma bomba no jornal “Sol” é apenas o início. Nos próximos meses, vários ataques se vão seguir. Uma segunda bomba que explode na redação do jornal “O País”, onde Vera Lagoa também vai trabalhar. Outra num protesto no Porto. E a quarta na manifestação do 1 de dezembro, que junta milhares de pessoas na Avenida da Liberdade. Mas Vera Lagoa nunca vai deixar de escrever. Até ao fim.
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Depois da revolução de 25 de abril, tudo muda para Vera Lagoa. De anti-fascista durante a ditadura passa a ser vista como reacionária. A crónica “Bisbilhotices” vai acabar de um dia para o outro e é hostilizada no Diário Popular. Decide lançar o seu próprio jornal, “O Diabo”, onde vai continuar a escrever tudo o que pensa, e sobre todos. As novas crónicas vão valer-lhe um mandado de captura e centenas de processos em tribunal. E o Presidente da República é um dos que a vão processar.
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Precoce, rebelde, irreverente e contestatária. Começa a trabalhar aos 16 anos, torna-se independente aos 20. Parte para Paris aos 30, deixa tudo para trás. Dá-se com artistas e escritores, como Alves Redol e Natália Correia. Quando regressam, as duas encantam as ruas de Lisboa, são as mulheres mais bonitas da cidade. Maria Armanda é a primeira locutora da RTP, mas acaba despedida por excesso de personalidade. Quando se tornar Vera Lagoa nunca terá medo de dizer o que pensa. Apesar de tentarem fazer de tudo para a calar, até mesmo mandarem-na prender.
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Muito antes de se tornar Vera Lagoa, Maria Armanda Falcão participou em várias ações de oposição contra a ditadura do Estado Novo. Apoiou a campanha do general Humberto Delgado à Presidência da República, que iria abalar o regime em 1958. A casa de Maria Armanda era um centro de atividades subversivas, que passavam também por esconder dissidentes perseguidos pela ditadura. É casada com José Manuel Tengarrinha, jornalista e opositor ao regime. E uma enorme tragédia vai abalar a família.
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Uma mulher misteriosa aterroriza os homens mais poderosos do país. Numa crónica de jornal expõe-lhes as fraquezas como nunca ninguém tinha feito. Não lhe interessa se são ministros de Salazar, milionários ou donos das maiores empresas. Todos têm medo dela. E abrem-lhe as portas de um mundo exclusivo onde poucos podem entrar. Quem é Vera Lagoa, a mulher que não tem medo de provocar?
“A Grande Provocadora” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por José Mata e a banda sonora original é de Moullinex. Pode ouvir semanalmente os episódios de “A Grande Provocadora” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube ou outras plataformas de podcast.
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Esta é a história de Vera Lagoa, a mulher mais temida pelos poderosos de todos os regimes. Afrontou Salazar, desafiou os militares de Abril e ridicularizou os que se achavam donos do país.
“A Grande Provocadora” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por José Mata e tem banda sonora original de Moullinex. Estreia a 1 de outubro.
Pode ouvir semanalmente os episódios de “A Grande Provocadora” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube ou outras plataformas de podcast.
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Último episódio. O plano nazi para raptar o Duque de Windsor em Portugal é alvo de um sabotador improvável. Com o aproximar do dia da partida do Duque para as Bahamas, os alemães começam a ficar sem tempo e decidem recorrer a uma última jogada desesperada: pedem ao banqueiro português Ricardo Espírito Santo para fazer uma abordagem direta a Eduardo com uma oferta para se passar para o lado da Alemanha.
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Os nazis enviam a Portugal o agente secreto Walter Schellenberg para garantir que o plano para atrair o Duque para o lado da Alemanha é bem sucedido. O agente coloca em prática várias manobras para tentar assustar Eduardo e convencê-lo de que não está seguro em Portugal. Quando nada resultar, Hitler recorre a uma medida desesperada: ordena o rapto do Duque.
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O dono da mansão cor de rosa onde o Duque de Windsor fica instalado na Boca do Inferno, em Cascais, em julho de 1940, é um dos homens mais poderosos e influentes do país. Ricardo Espírito Santo tem boas relações tanto com os britânicos como com os alemães, mas é a amizade próxima com o embaixador alemão em Lisboa que vai levantar suspeitas. Estará o banqueiro do lado dos nazis no plano para colocar o Duque novamente no trono de Inglaterra caso a Alemanha vença a guerra? Convencido de que Eduardo está disposto a alinhar no plano, Hitler decide enviar a Lisboa um agente secreto para assegurar o sucesso da missão.
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A poucos dias do fim da guerra, os Aliados descobrem numa floresta alemã uma série de documentos secretos nazis. É só o início: dias depois de a Alemanha se render, são encontrados ficheiros altamente reveladores e comprometedores — para o Duque de Windsor e não só. No verão de 1940, Eduardo e Wallis não são os únicos a passar por Lisboa. A capital portuguesa é um verdadeiro ninho de espiões, onde estão alguns dos agentes secretos que vão ficar célebres. Entre eles, Dusko Popov, o homem que se diz ter inspirado James Bond. Os alemães têm um plano para o Duque de Windsor, e a primeira parte desse plano passa por trazer Eduardo de volta para Espanha, um território mais favorável aos interesses nazis. Uma vez lá, vão propor-lhe que regresse ao trono de Inglaterra quando a Alemanha vencer a guerra.
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Pressionado pelo governo britânico, o Duque de Windsor decide ceder e regressar a Inglaterra um dia depois de chegar a Portugal. Mas quando se dirige à embaixada para comunicar a decisão, recebe uma informação inesperada que vai mudar tudo. Menos de dois anos antes, em outubro de 1937, Eduardo esteve frente a frente com Hitler durante uma visita à Alemanha. E, mesmo depois de Eduardo ter abdicado do trono para se casar com Wallis Simpson, os nazis continuam a ter planos para ele.
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Os Duques de Windsor chegam a Lisboa em julho de 1940, depois de os nazis terem invadido França e tomado Paris, onde viviam. O Duque, que foi o Rei Eduardo VIII antes de abdicar para poder casar com Wallis Simpson, uma americana duas vezes divorciada, está em guerra aberta com o governo e a família real. Eduardo só deveria ter ficado um ou dois dias em Portugal antes de regressar a Londres, mas nunca vai chegar a apanhar o avião. Durante um mês, o Duque fica instalado em casa do banqueiro Ricardo Espírito Santo, na Boca do Inferno, em Cascais. Torna-se no centro de todas as intrigas que envolvem os serviços secretos portugueses, britânicos e alemães. Hitler tem um plano para o Duque. E se ele não quiser colaborar, no limite os nazis estão dispostos a raptá-lo.
“Um Rei na Boca do Inferno” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Soraia Chaves e a banda sonora original é de Cláudia Pascoal. Pode ouvir semanalmente os episódios de “Um Rei na Boca do Inferno” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube ou outras plataformas de podcast.
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Em julho de 1940, Eduardo VIII, o Rei inglês que abdicou do trono por amor, passou um mês em Portugal. Os nazis tinham um plano: recolocá-lo no trono quando vencessem a guerra. Para isso, estavam dispostos a raptar o antigo monarca em Lisboa. “Um Rei na Boca do Inferno” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Soraia Chaves e tem banda sonora original de Cláudia Pascoal.
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Último episódio. O capitão Almeida Santos e os militares que apoiavam a Operação Papagaio conseguem fugir do Forte de Elvas, para onde tinham sido transferidos. Durante meses, o grupo esconde-se numa casa em Trás-os-Montes antes de se instalar finalmente numa vivenda em Rio de Mouro. Apenas quatro dias depois de chegarem à nova morada, o capitão é assassinado. Vinte anos mais tarde, o crime há de dar origem ao polémico romance “A Balada da Praia dos Cães”, de José Cardoso Pires. No final da história, o que aconteceu a “Gavroche”, o mentor da “Operação Papagaio”? E afinal, onde está a gravação revolucionária que deveria ter sido colocada no ar no Rádio Clube Português?
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Apesar das dificuldades, Gavroche mantém o plano: os operacionais vão entrar no Rádio Clube Português, interromper o programa de rádio mais ouvido do país e pôr a tocar a bobine revolucionária com a gravação a apelar ao fim da ditadura. Mas Artílio Batista volta a falhar e diz que, afinal, não vai conseguir arranjar um carro para a operação. Sem forma de viajarem até à Parede, os homens decidem abortar o plano, na própria noite em que devia ter acontecido. Os militares detidos na Trafaria ficam furiosos e chamam Gavroche ao presídio. Mas, dias depois de fazerem planos para novas operações, ficam a saber que vão mesmo ser julgados por envolvimento no Golpe da Sé e são transferidos para outra cadeia militar, a mais de 200 quilómetros de Lisboa. Se não quiserem ficar presos durante anos, vão ter de arranjar forma de fugir.
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Onde está a verdade? Há quatro versões diferentes da obscura Operação Papagaio que chegaram até aos dias de hoje. Em duas delas, o conhecido surrealista Mário-Henrique Leiria é apresentado como o cabecilha do plano. Leiria era declaradamente anti-regime, já tinha sido detido pela PIDE anos antes, e efetivamente participou em reuniões conspirativas na Parede, numa casa que ficava mesmo ao lado da de “Gavroche”. Mas qual a fronteira entre os mitos e a realidade? Os documentos da polícia política do Estado Novo escondidos até hoje na Torre do Tombo desmontam os vários mitos associados nos últimos 64 anos à Operação Papagaio. Perante as desistências de operacionais à medida que a data combinada para o assalto ao Rádio Clube Português se aproxima, novos elementos têm de ser recrutados à última hora para pôr a operação em marcha. Um deles vai ter o nome de código "Júnior". Vai ser um erro de casting mas, como se verá, nem sequer vai ser o único. Certo é que os boatos já correm pelos cafés de Lisboa: "os surrealistas andam a brincar aos cowboys".
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A loura misteriosa que procura Gavroche no trabalho passa a ser o elo de ligação entre os conspiradores. Chama-se Maria Eduarda e é casada com um dos militares que querem entrar no plano da “Operação Papagaio”: atacar o Rádio Clube Português, interromper o programa de rádio mais ouvido do país e substitui-lo por uma gravação com um apelo à revolução. Também ela vai ser importante na noite da operação, e vai ganhar um nome de código: “Alice”. Com a ajuda do primo, Luís Filipe Costa, Gavroche grava a bobine com a mensagem revolucionária. Mas começam a surgir as primeiras contrariedades: há armas que não funcionam e homens que desistem. E os que são chamados para os substituir podem, afinal, não ser de confiança.
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A derrota do General Humberto Delgado nas eleições presidenciais de 1958 deixa no ar um clima de revolta, propício à insurreição. De um lado, trama-se o Golpe da Sé, que acaba por não ir para a frente com a intervenção da PIDE e atira uma série de homens para a prisão, entre eles vários militares. Do outro, começa a formar-se um grupo de antifascistas, com raízes nos artistas surrealistas do Café Gelo — e não só. À medida que os planos vão crescendo, os dois grupos vão aliar-se. Mas um dos militares presos na sequência do Golpe da Sé vai revelar-se, meses mais tarde, o homem encontrado morto nas areias da praia do Guincho.
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“Operação Papagaio” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Miguel Guilherme e a banda sonora original é de Rita Redshoes. Pode ouvir todos os episódios da “Operação Papagaio” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de Podcast.
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Esta é a história nunca contada de como um grupo improvável de artistas surrealistas e revolucionários profissionais se juntou em 1959 para derrubar Salazar. Tinham nomes de código, uma oficial de ligação, armas e um plano louco para acabar com a ditadura. Mas, no final, tudo terminou com um deles a ser assassinado pelos companheiros — um crime que, anos mais tarde, serviria de inspiração para o livro “A Balada da Praia dos Cães”, de José Cardoso Pires. “Operação Papagaio” é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Miguel Guilherme e a banda sonora original é de Rita Redshoes. Pode ouvir todos os episódios da “Operação Papagaio” na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube Music ou outras plataformas de podcast.
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