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A escravidão surgiu nas sociedades antigas e foi a primeira forma institucionalizada de dominância hierárquica na história humana. Mas antes da sua institucionalização os homens já exerciam poder sobre as mulheres dos seus grupos.
Segundo a autora Gerda Lerner, então, essa dominação baseada no sexo influenciou no desenvolvimento e na institucionalização da prática da escravidão que no início estava relacionada às guerras.
Além disso, ela mostra como a escravidão para os homens e para as mulheres é muito diferente, visto que para elas sempre esteve também relacionada com o controle do corpo e da sua capacidade reprodutiva.
Neste episódio nós abordamos o capítulo 4 do livro A Criação do Patriarcado, chamado "A mulher escrava". Venha ouvir agora no seu tocador de podcast favorito!
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Como a condição das mulheres mudou na época em que surgiram as primeiras civilizações?
Neste episódio, nós debatemos sobre o terceiro capítulo do livro A Criação do Patriarcado, no qual Gerda Lerner aborda o papel da mulher na Idade Antiga, mais especificamente na Mesopotâmia, onde encontravam-se povos como os sumérios, os acádios, os assírios e os babilônios, dentre outros.
Assim, ela cita diversas mulheres da sociedade mesopotâmica que foram sacerdotisas, princesas ou rainhas, mas ainda tinham um poder que estava atrelado a homens, como seus pais ou maridos.
A autora mostra, portanto, como a posição que as mulheres ocupavam na sociedade foi mudando a medida em que os Estados foram se desenvolvendo.
Ouça agora mesmo o episódio #68 no seu tocador de podcasts favorito! (Link na bio e nos stories)
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Saknas det avsnitt?
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No segundo capítulo do livro A Criação do Patriarcado, a autora Gerda Lerner explora mais à fundo os motivos que podem ter levado as sociedades relativamente igualitárias de caçadores-coletores a se tornarem patrilineares.
Para teorizar sobre essa transformação, ela explica como ocorreu a primeira divisão sexual do trabalho, que foi origem da capacidade reprodutiva das mulheres e da necessidade de cuidar dos bebês.
Além disso, ela aborda as teorias de diversos autores e autoras sobre essa transformação e explica qual é a sua hipótese de trabalho, que será explorada ao longo do livro.
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No primeiro capítulo de "A Criação do Patriarcado", intitulado Origens, Gerda Lerder investiga a história antiga para entender como surgiu a opressão feminina.
Segundo a autora existem diferentes visões sobre esse assunto: a tradicionalista, que justifica a submissão das mulheres através da religião ou da ciência, e a visão crítica que argumenta que o sistema de dominação patriarcal tem origem histórica e por isso, pode ser extinto.
Seguindo a segunda visão a autora explora temas como: a origem desse sistema e a possibilidade da existência de sociedades matriarcais no passado.
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O Pessoal é Político está de volta!! Nesta quinta temporada nós vamos falar sobre o livro "A criação do Patriarcado", da historiadora feminista Gerda Lerner.
E para começar essa nova fase, nós trouxemos neste episódio informações sobre o livro e a autora, além de falar sobre a introdução da obra e o prefácio da edição brasileira, escrito pela Lola Aronovich.
A criação do Patriarcado é um livro de 1986, mas que foi traduzido apenas em 2019 aqui no Brasil. Nele, a autora Gerda Lerner explora cerca de 2.600 anos de história humana e as culturas do Antigo Oriente Próximo para mostrar como as mulheres começaram a ser oprimidas. Dessa forma, ela demonstra que o patriarcado não é natural, mas sim que se desenvolveu e se alterou ao longo de milhares de anos.
Estamos muito animadas para começar a explorar essa obra que nós já citamos várias vezes em outros episódios do podcast e que é muito importante para o movimento feminista!
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Como as mulheres podem se libertar dentro do patriarcado?
Na conclusão dos livros Pornland, Amar Para Sobreviver e O Complexo de Cinderela todas as autoras trazem reflexões sobre possíveis caminhos que podemos seguir para resistir à opressão masculina.
Neste episódio nós concluímos uma temporada repleta de temas sensíveis e importantes para o feminismo trazendo uma discussão sobre práticas que podem inspirar todas as mulheres a existirem e resistirem dentro das suas realidades. Afinal, acreditamos que depois de apresentar teorias, conceitos e reflexões também é importante reconhecer as mudanças que já estão sendo feitas para inspirar as próximas.
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Embora já trabalhassem fora de casa, muitas mulheres dos anos 1980 acabavam se dedicando mais à vida conjugal e até mesmo investiam mais tempo em ajudar seus maridos com as carreiras deles que nas suas próprias vidas acadêmicas e profissionais.
Para exemplificar essa situação, a autora Colette Dowling conta um pouco da sua própria história nos capítulos 5 e 6 do livro "O Complexo de Cinderela", mostrando que para ela, e tantas outras mulheres daquela época, o casamento era como uma "válvula de escape" utilizada para fugir da independência e evitar os problemas que surgem na vida adulta.
Neste episódio nós voltamos a debater o Complexo de Cinderela analisando como as mulheres se doam até hoje para os seus maridos e como isso é muito prejudicial para elas. Também conectamos o texto de Colette com as ideias apresentadas no livro Amar para Sobreviver, outra obra analisada nesta temporada.
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Qual é o papel da indústria pornográfica na manutenção da cultura da pedofilia?
Neste episódio, nós discutimos sobre o último capítulo do livro Pornland, no qual a autora Gail Dines fala sobre a Pornografia Pseudo Infantil (PCP na sigla em inglês), feita com atrizes adultas que interpretam adolescentes, mesmo sendo maiores de idade.
Segundo a autora, esse tipo de pornografia sexualiza as meninas e reforça a cultura da pedofilia, que adultiza crianças e infantiliza mulheres adultas, erotizando assim a submissão e a hierarquia existente entre meninas adolescentes e homens adultos.
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Além de erotizar a hierarquia entre os sexos, a indústria pornográfica também reforça diversos estereótipos racistas.
Assim, os vídeos pornôs desumanizam e fetichizam ainda mais as pessoas não brancas, perpetuando a ideologia racista e ainda transformando os estereótipos raciais em fetiches.
Para abordar esse tema, nós analisamos o capítulo 7 do livro Pornland, no qual a autora explica como as pessoas racializadas são representadas negativamente na pornografia e mostra como essa indústria produz inúmeras cenas racistas sem ser criticada como outras seriam.
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Não é possível falar de socialização masculina sem discutir como a indústria pornográfica influencia na construção da masculinidade.
Por isso, nos capítulos 4 e 5 do livro Pornland a autora Gail Dines mostra como a pornografia afeta negativamente as vidas dos consumidores ao ensinar os meninos desde pequenos que ser homem significa ser violento e desumanizar as mulheres.
Neste episódio nós abordamos essa visão da autora e discutimos como a cultura pornificada contribui para a criação e o fortalecimento de estereótipos negativos sobre a masculinidade, que afetam a sociedade como um todo.
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Neste episódio nós falamos sobre os capítulos 2 e 3 do livro "Pornland”, onde a autora Gail Dines analisa exemplos de produtos midiáticos que fizeram com que a pornografia se tornasse mainstream e também explica quais indústrias lucram com os vídeos pornôs.
Segundo a autora, a série Girls Gone Wild, os filmes da Vivid Entertainment e a publicidade feita pela atriz Jenna Jameson são exemplos de produtos que integraram a pornografia à cultura pop. Assim, ela analisa como eles fizeram a pornografia se tornar mais palatável ao público.
Dines também exemplifica como outras indústrias estão conectadas com a pornografia, mostrando como se trata de uma grande rede capitalista e desmistificando a ideia de que a pornografia seria um produto revolucionário e independente.
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Como as revistas Playboy, Hustler e Penthouse abriram caminho para a indústria pornográfica se tornar o que ela é hoje?
Neste episódio nós falamos sobre a introdução e o 1º capítulo do livro "Pornland" da Gail Dines onde ela analisa as histórias que a indústria do sexo nos conta sobre homens e mulheres, e depois fala sobre o surgimento das primeiras revistas pornográficas. Segundo a autora, a competição entre a Playboy, a Hustler e a Penthouse foi essencial para tornar a pornografia em um produto cultural mainstream e garantir que a cultura estivesse preparada para aceitar um sistema de imagens que degrada e desumaniza mulheres e homens. Assim, para entender como a indústria se tornou o que ela é hoje em dia é muito importante aprender sobre o seu surgimento!
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Como a identidade feminina está relacionada à Síndrome de estocolmo social e o que isso significa para a vida das mulheres?
Neste episódio nós falamos sobre o 5º capítulo do livro "Amar para sobreviver", no qual a autora analisa as três questões principais que segundo ela compõem a identidade feminina: a feminilidade, o amor aos homens e a heterossexualidade feminina. Além disso, conectamos esse assunto com o 6º capítulo do livro "Pornland" da Gail Dines onde é discutido o conceito de cultura pornificada.
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Fonte da imagem da capa: revista glamour
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Como nós podemos saber se a Síndrome de Estocolmo Social realmente está presente nos relacionamentos entre homens e mulheres?
Neste episódio nós debatemos sobre o 4º capítulo do livro "Amar para sobreviver", no qual a autora fala sobre 9 indicadores que comprovam a existência dessa síndrome. Assim, ela mostra com dados e exemplos como aqueles sentimentos desenvolvidos pelos reféns no assalto de um banco também estão presentes no cotidiano das mulheres que se relacionam com os seus opressores.
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Será que nas relações entre homens e mulheres estão presentes as quatro situações propícias para o desenvolvimento da Síndrome de Estocolmo Social?
Neste episódio nós debatemos sobre o 3º capítulo do livro "Amar para sobreviver", no qual a autora mostra como as relações sociais entre os sexos tornam as mulheres sujeitas ao desenvolvimento dessa síndrome.
Assim, ela traz dados para analisar se os homens ameaçam a sobrevivência das mulheres; se as mulheres podem escapar deles; se os homens são bondosos com elas e se as mulheres estão isoladas umas das outras fisicamente e ideologicamente.
Identificando os diversos tipos de violências masculinas que enfrentamos no dia a dia, Graham nos mostra como as mulheres ficam suscetíveis ao desenvolvimento da Síndrome de Estocolmo. -
Se nós já entendemos que a maioria dos casos de violência contra as mulheres ocorrem dentro de casa por parte de parceiros ou ex-parceiros, por que ainda nos relacionamos com os homens?
É essa questão que nós vamos abordar neste e nos próximos episódios através do livro Amar para Sobreviver, de Dee L. R Graham.
Aqui nós debatemos sobre a Síndrome de Estocolmo e mostramos como a autora desenvolve a sua teoria extrapolando a análise da dinâmica entre reféns e captores para aplicá-la às relações entre os sexos.
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Como o medo afeta a vida das mulheres? O que nós deixamos de fazer por conta dele?
No Complexo de Cinderela, a autora Colette Dowling explica como as mulheres não conseguem desenvolver a autoconfiança necessária para serem independentes justamente por não aprenderem a superar seus medos. Assim, nós somos ensinadas desde pequenas a depender dos outros e a acreditar que não conseguimos enfrentar os desafios sozinhas.
Neste episódio nós continuamos o debate sobre o livro, explorando mais à fundo a relação entre o medo e a socialização feminina através das histórias que a autora conta da sua própria vida e das mulheres que ela entrevistou.
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Nos dois primeiros capítulos do livro "O Complexo de Cinderela", a autora Colette Dowling analisa o medo que as mulheres têm de se tornarem verdadeiramente independentes. Afinal, embora a posição das mulheres na sociedade tenha mudado principalmente a partir dos anos 1970, elas ainda eram ensinadas a serem passivas e a depender dos homens.
Através da sua própria história, a autora mostra o dilema que as mulheres enfrentavam na época ao se verem divididas entre o papel que deveriam desempenhar no mercado de trabalho e aquilo que haviam aprendido na infância e na adolescência sobre a feminilidade.
Neste episódio nós discutimos esses capítulos analisando a situação atual das mulheres e como o Complexo de Cinderela ainda nos afeta hoje em dia.
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O Pessoal é Político está de volta! Nesta nova temporada nós decidimos mudar um pouco o formato e falar de 3 livros feministas diferentes que abordam temas super importantes como socialização feminina, indústria do sexo, heterossexualidade compulsória, feminilidade, dentre outros...
Quer saber mais sobre essas 3 obras? Venha ouvir esse primeiro episódio no qual nós falamos um pouco sobre elas e nossas experiências com a elas!
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Dia 16 de maio começa a quarta temporada do nosso Podcast! Estamos super animadas e esperamos você por aqui ;)
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