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  • Os últimos dias viram uma nova frente se abrir no embate político brasileiro, envolvendo uma figura religiosa de fé católica. O frei Gilson da Silva Pupo Azevedo se tornou centro de uma disputa entre bolsonaristas e figuras da esquerda depois de atrair mais de 1 milhão de pessoas em uma live, transmitida de madrugada, para o período da Quaresma.O religioso conta quase 7 milhões de inscritos no YouTube e 8 milhões de seguidores no Instagram. Também viu menções a ele dispararem em grupos de WhatsApp e Telegram depois de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicar mensagens de apoio a ele nas redes sociais. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também fez acenos ao frade.A contenda foi disparada por frases de frei Gilson na live que foram consideradas retrógradas —comentários críticos a elas também o associaram ao bolsonarismo. Políticos ao centro e à esquerda, como os deputados Tabata Amaral (PSB-SP) e André Janones (Avante-MG), depois fizeram alertas sobre a postura de apoiadores desse campo.O Café da Manhã desta sexta-feira (14) conta quem é frei Gilson e que peso tem o eleitorado católico no embate político hoje. O professor de antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Rodrigo Toniol trata da força política de influenciadores religiosos e analisa como direita e esquerda têm disputado a atenção de católicos no Brasil. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • As tarifas que o presidente americano Donald Trump decidiu impor sobre aço e alumínio importado entraram em vigor nesta quarta-feira (12), em mais um capítulo da guerra comercial e retórica que o republicano vem travando contra parceiros comerciais dos Estados Unidos.As medidas têm provocado reações em todo o mundo. A União Europeia, por exemplo, vai reativar a partir de abril uma série de tarifas sobre produtos americanos, e o Canadá anunciou, a partir desta quinta-feira (13), a adoção de tarifas retaliatórias.O Brasil, segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, também se posicionou. O governo Lula disse que vai tentar o diálogo, mas estuda acionar a Organização Mundial do Comércio contra os americanos. Nesta semana, o mercado financeiro americano registrou quedas fortes diante de um medo de recessão, e empresários tiveram uma reunião com Trump para falar sobre a economia do país.O Café da Manhã desta quinta-feira trata da política econômica dos Estados Unidos e dos efeitos da instabilidade que o vaivém de anúncios de Trump tem provocado. O economista Mauricio Moura, professor da Universidade George Washington, fala do que está por trás da guerra tarifária, discute o significado dessa mudança de rota na economia americana e analisa os temores de inflação e recessão. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

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  • A ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha toma posse nesta quarta-feira (12) na presidência do Superior Tribunal Militar (STM) como a primeira mulher eleita para comandar a corte em 217 anos. Em entrevista à Folha, ela disse que pretende fazer uma “gestão mais progressista” à frente da corte.O STM é visto hoje como uma corte homogênea, e muitas vezes tem a atuação acusada de corporativismo. Em um caso recente, o tribunal reduziu em até 28 anos as penas dos oito militares do Exército envolvidos no assassinato do músico Evaldo Rosa dos Santos e do catador Luciano Macedo, em abril de 2019. Os militares dispararam 257 tiros contra os dois.Juristas e grupos da sociedade civil têm acusado o tribunal de parcialidade em casos assim e defendido a redução do alcance da Justiça Militar —um tema que está em discussão em diferentes ações no Supremo Tribunal Federal.O Café da Manhã desta quarta discute o perfil do Superior Tribunal Militar e o que ele representa hoje. O cientista político Andrés del Río Roldán, professor da Universidade Federal Fluminense e pesquisador do tema, fala de como a corte tem se posicionado na história recente, trata do que pode mudar com a nova presidente e uma nova indicada por Lula e analisa o papel da Justiça Militar em casos que estão em curso. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A semifinal do Campeonato Paulista entre Palmeiras e São Paulo, nesta segunda-feira (10), foi marcada por ações de combate ao racismo por parte dos dois clubes. As medidas vêm depois de Luighi Santos, 18, jogador das categorias de base do alviverde, ter sido alvo de ataques racistas de um torcedor paraguaio durante partida contra o Cerro Porteño na Copa Libertadores sub-20, na quinta-feira (6).O caso ganhou repercussão com a reação de Luighi em entrevista após o jogo, e se soma a outros que envolveram atletas como Vinicius Junior, Neymar e Aranha. O relatório anual do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, divulgado no ano passado, contabilizou 136 casos de racismo, nem todos com condenação, no Brasil em 2023. Um aumento de 38,8% em relação à temporada anterior. A repercussão do caso de Luighi reacendeu ainda o debate sobre punições. As sanções ao Cerro Porteño se resumiram à categoria de base do time paraguaio, que já foi eliminado da Libertadores Sub-20, e uma multa. O Palmeiras e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) consideraram insuficientes as medidas tomadas pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). O Café da Manhã desta terça-feira (11) discute por que o futebol tem dificuldades para punir o racismo de forma eficaz. O diretor executivo do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Marcelo Carvalho, trata da repetição de ataques racistas nos estádios, discute as respostas institucionais a eles e analisa como o cenário impacta jogadores negros dentro e fora de campo. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • As mulheres são mais da metade do Brasil hoje: 51,5% da população, segundo o Censo 2022 do IBGE. Nesse grupo, a maioria se identifica como negra –mais de 60 milhões de mulheres. O IBGE aponta ainda que, em contextos familiares, há um número crescente de mães solo (em 15% dos lares) e que as mulheres têm mais escolaridade e maior frequência escolar do que os homens.O que os números não dão conta de relatar, no entanto, é a diversidade de experiências que compõem as estatísticas. Ainda que os dados tracem um perfil das mulheres brasileiras, a média numérica esconde histórias que incluem uma multiplicidade etária, geográfica, social, racial, sexual, religiosa e ideológica.Na tentativa de captar algumas dessas percepções, o Café da Manhã desta segunda-feira (10) reuniu três convidadas em uma mesa-redonda para debater a experiência feminina no país: a psicanalista Vera Iaconelli e a jornalista, escritora e professora Bianca Santana, ambas colunistas da Folha; e a escritora Amara Moira, coordenadora do Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo.O episódio também ouve doze jornalistas e colunistas da Folha: Ana Luiza Albuquerque, Catarina Ferreira, Júlia Barbon, Luana Lisboa, Lygia Maria, Mariliz Pereira Jorge, Melina Cardoso, Nadine Nascimento, Paola Ferreira Rosa, Tati Bernardi, Txai Suruí e Victoria Damasceno. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A ex-presidente do PT Gleisi Hoffmann assume na próxima segunda-feira (10) a Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação política do governo federal.A escolha do nome dela foi anunciada pelo presidente Lula (PT) antes do Carnaval e recebeu críticas nos bastidores de parte das lideranças do centrão e de aliados do Planalto. A avaliação é de que a reforma ministerial em andamento ainda não contribuiu para ampliar a base do governo e garantir votos no Congresso num momento de baixa popularidade da gestão petista.Gleisi é uma aliada próxima de Lula, fiel a ele mesmo em momentos adversos, como quando o presidente esteve preso. Ela é vista como uma figura aguerrida, enfática e que não poupa conflitos, inclusive com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Os dois divergem sobre a política econômica do governo.O episódio desta sexta-feira (7) do Café da Manhã discute o que muda com Gleisi Hoffmann na articulação política. O repórter da Folha Ranier Bragon discute como a escolha por ela foi recebida em Brasília e analisa o que a história de Gleisi e a relação dela com o PT e com Lula indicam sobre o perfil que ela pode adotar como ministra. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Na terça-feira (4), ao discursar no Congresso em tom de comício, o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a atacar a imigração no país –que ele chama de “invasão”-- e disse que o governo dele lançou a repressão mais ampla já feita na fronteira americana.Desde que tomou posse, em 20 de janeiro, Trump tem atuado para brecar todas as formas de entrada nos EUA, inclusive as legais, como pedidos de asilo e refúgio. Isso tem levado milhares de pessoas que enfrentaram todo tipo de perigo para chegarem à fronteira a ficarem num limbo. Boa parte tem retornado aos seus países de origem, mas um grupo segue no México sem saber que rumo tomar.A correspondente da Folha nos EUA, Julia Chaib, percorreu cerca de 1.500 quilômetros da fronteira americana-mexicana para retratar, na série de reportagens Pesadelo Americano, a situação dos migrantes diante das medidas de Trump para conter as travessias.O episódio desta quinta-feira (6) do Café da Manhã conta a história de uma dessas pessoas, a hondurenha Wendy Yamileth, e também conversa com a repórter Julia Chaib. Ela relata o que ouviu das famílias que estão tentando entrar nos EUA e conta o que mudou desde que Donald Trump chegou à Casa Branca. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O cenário da Guerra da Ucrânia pode mudar de cara depois de os Estados Unidos suspenderem a ajuda militar ao país do leste europeu nesta semana. A medida veio após uma discussão entre os presidentes Donald Trump e Volodimir Zelenski, na última sexta-feira (28), durante um encontro no Salão Oval.A suspensão pressionou Zelenski, que nesta terça (4) disse estar pronto para trabalhar sob a “forte liderança” de Trump. No texto publicado em uma rede social, Zelenski escreveu estar disposto a ir à mesa de negociações e a agir rapidamente para acabar com a guerra.A proposta americana para interromper o conflito inclui um acordo para que os EUA possam explorar minerais na Ucrânia. Enquanto isso, líderes europeus também têm discutido propostas para uma trégua. No fim de semana, Zelenski esteve em Londres e se reuniu com chefes de Estado para tratar da situação da Ucrânia e de um reforço na ajuda da Europa ao país. O Reino Unido anunciou um apoio de € 1,6 bilhão (cerca de R$ 11 bilhões).O episódio desta quarta-feira (5) do Café da Manhã fala do futuro da Guerra da Ucrânia e da encruzilhada em que o país está. O pesquisador da FGV Vicente Ferraro, membro do Laboratório de Estudos da Ásia da USP, seção Rússia e Eurásia, trata dos desafios de Kiev para manter a soberania sobre o território, discute como a Europa e outros atores devem participar do conflito a partir de agora e analisa a posição da Rússia diante dessa mudança de cenário. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O axé chega aos 40 Carnavais em 2025. O movimento, que tem como marco o lançamento da música “Fricote”, de Luiz Caldas, em 1985, trilhou um caminho particular na história da música brasileira que começou em Salvador, com o fim da ditadura militar.Depois do pontapé com nomes como Luiz Caldas, Sarajane, Gerônimo e Carlinhos Brown, entraram na mistura a música política e percussiva dos blocos afro, como Ilê Aiyê, Muzenza e Olodum.Dentro deste último, o diretor de bateria Neguinho do Samba faria mudanças estéticas que culminaram na criação do samba-reggae —base rítmica fundamental para a explosão do movimento que ficou conhecido como axé music.A história é longa e envolve trios elétricos, tensões e a ascensão de uma grande lista de artistas e bandas que contribuíram para a construção do cancioneiro baiano e brasileiro. Entram neste balaio nomes como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Bell Marques, Araketu, Asa de Águia, as bandas Eva e Beijo, Saulo, Cheiro de Amor e muitas outras. Em meados dos anos 2010, veio uma a queda da popularidade que ficou conhecida como a “crise do axé”. Um momento que trouxe à tona debates sobre as origens dessa história e o legado desse movimento.O Café da Manhã desta terça-feira (4) fala sobre essas quatro décadas do axé. Goli Guerreiro, antropóloga e autora do livro “A trama dos tambores: a Música Afro-pop de Salvador”, fala sobre o início do movimento e as tensões políticas e raciais existentes nele. Além dela, os artistas Daniela Mercury, Luiz Caldas e Marcia Short contam sobre suas trajetórias e impressões desses 40 anos. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, ganhou o Oscar de melhor filme internacional neste domingo (2). Foi o primeiro Oscar vencido por um filme brasileiro na quinta indicação do país nessa categoria. A última tinha acontecido com outro filme de Salles, "Central do Brasil", protagonizado por Fernanda Montenegro, em 1999.Salles subiu ao palco para receber o prêmio e agradeceu a Eunice Paiva. A advogada e viúva do deputado Rubens Paiva, morto e desaparecido pela ditadura militar, é interpretada por Fernanda Torres no filme. O cineasta homenageou ainda a protagonista da obra e Fernanda Montenegro, que faz Eunice idosa no fim do longa.“Ainda Estou Aqui” também concorreu aos prêmios de melhor atriz, com Fernanda Torres, e melhor filme. Fernanda acabou superada por Mikey Madison, de “Anora”, que foi o grande vencedor da noite –levou cinco estatuetas, incluindo a principal, de melhor filme. O diretor, Sean Baker, também venceu melhor direção, melhor edição e melhor roteiro original.O episódio desta segunda-feira (3) do Café da Manhã fala do primeiro Oscar da história do cinema brasileiro. O jornalista e crítico de cinema Thiago Stivaletti, colunista da Folha, conta os destaques da premiação, analisa os significados da vitória do Brasil e discute em que momento esse Oscar encontra o cinema brasileiro. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O Oscar 2025, que acontece no domingo (2), deve receber a atenção de mais brasileiros do que em anos anteriores. A atriz Fernanda Torres e o longa “Ainda Estou Aqui” representam o país na premiação e são vistos pelos críticos como candidatos com chances reais de levar uma estatueta.O longa, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, concorre como melhor filme internacional e como melhor filme, principal categoria do Oscar. Fernanda Torres disputa o prêmio de melhor atriz e ganhou um posto entre as favoritas depois de uma intensa campanha para divulgar o trabalho e de levar a premiação no Globo de Ouro.A corrida pelas estatuetas foi agitada neste ano. Os numerosos eventos feitos para dar visibilidade às produções se somaram a controvérsias envolvendo parte dos filmes. O longa francês “Emilia Pérez”, que começou a campanha como favorito, indicado a 13 categorias, viu as chances diminuírem depois de polêmicas. Entre elas, a revelação de tuítes de teor racista e xenofóbico da atriz principal, Karla Sofia Gascón, que foi afastada da campanha do filme. O Café da Manhã desta sexta-feira (28) fala do Oscar e das expectativas em torno de possíveis prêmios para o Brasil. A repórter da Folha Teté Ribeiro conta o que esperar da cerimônia de domingo, discute como as controvérsias da campanha podem aparecer na premiação e analisa se há chances de o Brasil levar uma estatueta pela primeira vez. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Nísia Trindade, de saída do Ministério da Saúde, disse nesta quarta-feira (26) que a demissão não depõe contra seu trabalho no governo. Segundo ela, o presidente Lula (PT) informou que optou pela saída para fazer uma mudança no perfil da pasta —Alexandre Padilha, hoje na articulação política, deve assumir o posto no dia 6.A gestão de Nísia vinha sendo alvo de pressão de parlamentares e críticas internas no governo, ante o desempenho na epidemia de dengue, a falta de algumas vacinas e medicamentos e a avaliação de que a pasta precisa se mobilizar melhor em crises sanitárias e tem potencial para criar políticas de mais visibilidade.Padilha, que já ocupou a Saúde no governo Dilma Rousseff, deve ter como prioridades o programa Mais Acesso a Especialistas —aposta do governo para ajudar a melhorar a popularidade do presidente— e administrar as demandas de deputados e senadores na Saúde: em 2024, mais de 40% do orçamento da pasta foi para emendas parlamentares. A troca também deve disparar uma reforma ministerial mais ampla no governo.O Café da Manhã desta quinta-feira (27) discute o estado da Saúde no governo Lula. A cientista política Sônia Fleury, pesquisadora do centro de estudos estratégicos da Fiocruz, faz um balanço da gestão de Nísia Trindade, analisa o que deve ser prioridade na chegada de Alexandre Padilha e explica o papel estratégico da pasta para a avaliação do governo. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O índice de inflação do grupo de alimentos tem sido observado de perto há meses. O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) divulgado nesta terça-feira (25) foi o maior para fevereiro desde 2016. Alimentação e bebidas continuam em aceleração, ainda que com uma alta abaixo da registrada em janeiro.A preocupação com os gastos com comida viraram rotina para os brasileiros, e um estudo do economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, olhou para como esse cálculo chega à ponta hoje.O levantamento mostrou que os alimentos consomem 22,6% do orçamento das famílias que ganham entre 1 e 1,5 salário mínimo —um avanço na comparação com 2018, quando essa proporção para essa faixa de renda era de 18,4%. Enquanto isso, no grupo que ganha mais de 30 salários mínimos, o peso da comida no orçamento também cresceu, mas é de 11,3%.O Café da Manhã desta quarta-feira (26) explica como a inflação de alimentos tem impactado mais a vida dos brasileiros, principalmente os mais pobres. O economista André Braz, do FGV-Ibre, fala do que pressionou o índice nos últimos meses, conta o que deve acontecer nos próximos meses e analisa as respostas políticas e econômicas possíveis para esse cenário. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Integrantes da CDU (União Democrática-Cristã), partido vencedor da eleição na Alemanha, renovaram nesta segunda-feira (24) a promessa de não buscar uma coalizão com a sigla de extrema direita AfD (Alternativa para a Alemanha) para formar o governo. A líder da AfD, Alice Weidel, chamou o isolamento de antidemocrático.Friedrich Merz, líder da CDU e virtual primeiro-ministro, deve procurar o SPD (Partido Social-Democrata) do atual premiê, Olaf Scholz. As duas legendas são hoje opositoras, mas já estiveram juntas várias vezes —a última na gestão de Angela Merkel. O SPD teve uma derrota histórica, que o relegou ao posto de terceira força no Parlamento. Depois de domingo, a AfD se consolidou no posto de segunda força do país e, ainda que fique fora da gestão federal, de maior legenda de oposição. A sigla é investigada por extremismo e, se for classificada assim nacionalmente, pode acabar banida.O Café da Manhã desta terça (25) discute o avanço da extrema direita na política da Alemanha. A jornalista alemã Azadê Peşmen, da Rabbit Hole Media e colaboradora do jornal Die Zeit, conta como o desempenho da AfD foi lido e analisa os desafios para o futuro governo e para a sociedade alemã em relação ao extremismo e à geopolítica. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • A invasão da Ucrânia pela Rússia completa três anos nesta segunda-feira (24), com um debate que se aprofunda não só sobre o conflito em si, mas também sobre os rumos da Europa Ocidental e da aliança tradicional do continente com os Estados Unidos.Donald Trump, em pouco mais de um mês, se aproximou de Vladimir Putin e atacou repetidas vezes Volodimir Zelenski, iniciou negociações com Moscou e sinalizou que vai forçar a Ucrânia a aceitar esses termos para um cessar-fogo e, por fim, isolou governos europeus —fazendo acenos à extrema direita do continente.Enquanto Kiev dá sinais de que pode mesmo recuar, a Europa tem tentado reagir. Em reuniões emergenciais, líderes defenderam um assento nas discussões sobre a guerra, e alguns falaram em mandar forças de paz a Kiev quando —e se— um cessar-fogo sair, como forma de marcar posição; mas não existe consenso nem mesmo sobre essa proposta.O Café da Manhã desta segunda analisa os rumos da Guerra da Ucrânia e da Europa sob o governo de Donald Trump nos Estados Unidos, em uma entrevista com o historiador Rui Tavares, deputado na Assembleia da República de Portugal, ex-deputado no Parlamento Europeu, autor dos podcasts Agora, Agora e Mais Agora e Tempo ao Tempo e colunista da Folha. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, tirou nesta quinta-feira (20) o sigilo dos vídeos dos depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid —na quarta (19), a íntegra em texto já tinha vindo à tona. As falas foram um dos pilares da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro (PL) e auxiliares pela trama golpista.Pontos da delação já eram conhecidos, como os relatos de Cid de que o general Walter Braga Netto entregou dinheiro em uma caixa de vinho para organizar ações golpistas, de que Bolsonaro tinha o hábito de mandar fake news e pediu para monitorar Moraes. Mas os vídeos revelam detalhes do que Cid contou e a dinâmica dos depoimentos.As afirmações do ex-ajudante de ordens devem embasar novas denúncias contra o ex-presidente em casos nos quais ele já foi indiciado. Em um evento do PL, o ex-presidente falou pela primeira vez depois da denúncia da PGR. Ele disse que não houve tentativa de golpe e tripudiou da possibilidade de ser preso.O Café da Manhã desta sexta-feira (21) mostra como a delação de Mauro Cid implicou Jair Bolsonaro em diferentes investigações. O repórter da Folha em Brasília Cézar Feitoza, em entrevista entremeada por trechos dos depoimentos do ex-ajudante de ordens, conta o que a divulgação deles trouxe de novo, o peso que eles tiveram para a denúncia da trama golpista e como repercutiram no entorno do ex-presidente. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Um dia depois de a Procuradoria-Geral da República denunciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 33 pessoas sob suspeitas ligadas à trama golpista de 2022, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes retirou o sigilo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid —um dos principais documentos que embasaram a denúncia.Entre as afirmações da PGR estão as de que Bolsonaro liderou a trama para tentar um golpe de Estado no Brasil e continuar no poder; sabia de um plano para matar o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes; e tinha um discurso pronto para quando o golpe se efetivasse.Moraes abriu um prazo de 15 dias para que as defesas se manifestem, antes de a Primeira Turma do STF decidir se torna os denunciados réus. A corte pretende concluir o julgamento ainda neste ano, mas isso pode esbarrar nos prazos para cumprir todos os ritos e em estratégias de defesa para arrastar os processos. Os advogados de Bolsonaro se disseram indignados com a denúncia e afirmaram que as investigações não encontraram elementos que conectem o ex-presidente ao que foi definido como narrativa construída.O episódio desta quinta-feira (20) do Café da Manhã analisa a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro e aliados do ex-presidente. O advogado Rafael Mafei, professor de direito da USP e da ESPM, trata das evidências, das dúvidas e dos próximos passos do caso. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • O slogan “Viva la Libertad”, usado por Javier Milei na campanha à Presidência da Argentina em 2023, está agora ligado à maior crise dele à frente do governo. A frase batizou um projeto por trás da criptomoeda $Libra, divulgada pelo político ultraliberal na última sexta-feira (14).Um post dele nas redes sociais ajudou a valorizar o ativo digital, que pouco tempo depois passou a derreter quando um grupo de investidores começou a se desfazer dele. O movimento levou a acusações de possível fraude e relatos de prejuízo com a $Libra. As queixas embasaram denúncias formais à Justiça.Milei se defendeu dizendo que não conhecia detalhes do projeto e que teve boa-fé, sem receber benefícios próprios, ao divulgar o projeto —não promovê-lo, nas palavras dele. Também comparou operações com criptomoedas a jogos de azar e afirmou que quem comprou ou vendeu a Libra agiu sabendo dos riscos.O episódio desta quarta-feira (19) do podcast Café da Manhã discute essa crise. O jornalista Cláudio Rabin, especializado no mercado de criptomoedas, explica as suspeitas de fraude que cercam o caso e conta como ele tem repercutido entre investidores. A correspondente da Folha em Buenos Aires Mayara Paixão dá a dimensão da crise política de Javier Milei e analisa os rumos que as investigações podem tomar. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Governo e oposição começaram a semana repercutindo os números da pesquisa mais recente do Datafolha sobre a avaliação de Lula (PT). O presidente viu o patamar de aprovação desabar e chegar ao ponto mais baixo (24%) de seus três mandatos, com quedas inclusive em grupos mais alinhados a ele, como mulheres, nordestinos e mais pobres.Aliados do Planalto dizem que a piora, registrada também em outras pesquisas, deixa claro que os problemas do governo vão além da comunicação. Mas avaliam que a troca nessa área e os projetos prioritários para 2025 —como ampliações do Farmácia Popular e do Auxílio Gás, a PEC da Segurança Pública e projetos da área econômica— podem fazer Lula reconquistar a confiança na metade final do terceiro mandato.Já a oposição aposta que o desgaste para o governo ajude na convocação de atos marcados para o mês que vem. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta mostrar força num momento delicado, à espera da apresentação de uma denúncia contra ele no inquérito da trama golpista.O Café da Manhã desta terça-feira (18) debate a queda na popularidade de Lula e as reações no governo e na oposição. Fábio Zanini, editor da coluna Painel, da Folha, discute os alertas que o Datafolha deu ao presidente, explica como a situação mexe com as prioridades da gestão petista e analisa as movimentações políticas feitas agora, mas mirando 2026. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices

  • Saber o resultado de um jogo de futebol, fazer uma pesquisa sobre um fato histórico, criar uma imagem, analisar um documento oficial, planejar um roteiro de viagem... As funcionalidades e o alcance das ferramentas de inteligência artificial se multiplicaram tanto quanto cresceu a oferta de chatbots nos últimos anos.ChatGPT, Gemini, DeepSeek, Claude, Perplexity, Copilot e Qwen são alguns dos robôs disponíveis hoje, que ajudam a consolidar a tecnologia. Os sete foram testados pela Folha em uma reportagem, com dez tarefas. A comparação teve resultados satisfatórios em algumas delas, mas também obstáculos comuns quando se fala de IA, como “alucinações” e barreiras ligadas a vieses políticos ou o acesso a informações atualizadas.Alguns desses riscos e obstáculos passam por desafios conhecidos como o da regulação. Na semana passada, a França sediou uma cúpula para definir ações globais, que terminou com uma declaração final genérica e que deixou claras, com EUA e Reino Unido se recusando a firmar o texto, discordâncias em relação ao tema.O Café da Manhã desta segunda-feira (17) trata dos robôs de IA disponíveis no Brasil com a jornalista Dani Braga, editora de Inteligência Artificial da Folha. Ela conta quais foram os destaques no teste de chatbots que fez, explica os cuidados que usuários precisam ter e discute como o avanço dessa tecnologia mexe com o jeito com que usamos a internet. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices