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  • Hoje, dia 3 de abril, faz dois anos que Lygia Fagundes Telles nos deixou.
    Em lembrança à escritora, nessa edição do quadro Interferência, de 2013, resgatamos um radioteatro de 6 de agosto de 1944. Naquele domingo, o Teatro Bandeirantes leva ao ar a adaptação de José Medina para o conto Praia Viva, da autora.

    Ouça a adaptação em que Silvania Alves e Marcelo Duarte foram protagonistas.
    Acompanhe a ficha técnica com o incrível elenco da versão original:
    Rádio-teatro Bandeirantes – 6 de agosto de 1944
    Título: Praia Viva Autoria: Ligia Fagundes
    Adaptação, radiofonização e direção: José MedinaPersonagems (por ordem da entrada):
    Moça: Dorinha Bueno
    Suzana: Vida Alves
    Francisco: Walter Forster
    Garoto: Walter Avancini
    Pianista: Zico Mazagão
    Pretinha: Rosalia Ferraro
    Preta Velha: Tilde Serato
    Voz Feminina: Helena Schmidt
    Pai: Jota Silvestre
    Contra Regra: Carlos Airton
    Fundos Musicais: Vicente Leporace
    Direção Geral: J. Medina

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  • Em 1951, o time do São Paulo parte para sua primeira excursão à Europa. Depois da estreia em 29 de março, a Rádio Record, que fazia a cobertura dos jogos por lá, anuncia uma partida que não estava programada.

    O tricolor paulista, de última hora, havia acertado um amistoso com o Milan. A partida aconteceria no San Siro.

    De acordo com o jornalista Alberto Helena Júnior, no blog de A Gazeta Esportiva, Geraldo José de Almeida, tricolor fanático, fica com a missão de irradiar o jogo. O resultado... Uma catástrofe: Milan 4 a 0!

    A torcida são-paulina no Brasil ouve tudo sem acreditar na tragédia que havia acabado de acontecer.

    Na mesma crônica escrita por Alberto Helena Jr., ele lembra que “Em seguida à transmissão da Rádio Record, vem o alívio - combinado com a indignação. Tudo não passa de uma pegadinha: era Primeiro de Abril de 1951, o tradicional Dia da Mentira”.

    Tudo isso que estou comentando até agora é apenas para valorizar uma das principais qualidades do rádio e do podcast, a de criar imaginação. E para mostrar que isso não é coisa de um tempo tão distante, vou compartilhar com você um momento que demonstrou mais uma vez a força do rádio e que aconteceu há exatos 15 anos.

    Graças a um dos muitos ouvintes do programa Na Geral, Cássio Reis, que é fanático pela atração e grava todas as edições, e com a colaboração do Beto Hora, que solicitou esta gravação ao Cássio, você vai ouvir nesta edição uma verdadeira peça rara. O dia em que Zidane teria sido contratado para jogar no Corinthians.

    Eu aproveito para ressaltar, caso ainda não saiba, que o Na Geral, programa que foi imaginado há cerca de 25 anos e começou sua trajetória de sucesso na extinta Brasil 2000, está de volta. Desta vez pela Rádio 365.

    O programa pode ser acompanhado diariamente, entre 6 da tarde e 8 da noite, com reprise nas manhãs, também entre 6 e 8 horas.

    A qualidade de som dessa radioweb, a 365, é incrível e o programa está com menos interrupção do que nas rádios anteriores. Vale muito sintonizar! O que pode ser feito, por exemplo, pelo aplicativo da Rádio 365: https://radio365.com.br/aplicativos/

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  • Neste episódio, acompanhe os bastidores da entrevista sobre a primeira "novela infantil" produzida para a Netflix, que realizei para o podcast do Instituto Claro (você pode conferir também o episódio de 8 minutos em https://www.institutoclaro.org.br/cidadania/nossas-novidades/podcasts/serie-luz-apresenta-os-saberes-da-cultura-indigena-ao-publico-infantojuvenil/).

    Luz abre caminho para séries infantojuvenis brasileiras na Netflix. Produzida pela Floresta, os 20 episódios da primeira temporada estão disponíveis na plataforma na plataforma de streaming desde o dia 7 de fevereiro.

    Na trama, Luz (Marianna Santos) é uma menina órfã, criada desde bebê na comunidade Kaingang. Por isso, ela cresce em contato com saberes e valores indígenas. Ao completar nove anos, a menina descobre que é adotada, foge da aldeia e passa a viver em um internato. Com a nova turma na escola, Luz passa a buscar respostas sobre suas verdadeiras origens.

    Essa procura é a motivação que permite à série abordar a cultura dos povos indígenas. De acordo com o diretor geral, Thiago Teitelroit, a meta é apresentar um tema de extrema relevância (cultura dos povos originários), sem subestimar a inteligência das crianças.

    No elenco, além de crianças que estão tendo a primeira experiência como artistas, estão Mel Lisboa, Daniel Rocha, Celso Frateschi, Maurício Destri e Dandara Albuquerque.

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  • "E aquele sujeito muito rico recebe mais uma vez a infortuna visita daquele parente muito pobre"
    O quadro de maior sucesso do humorístico "Balança mas não Cai", que fica no ar entre 1950 e 1967 no rádio e depois ganha uma versão televisiva, era o da dupla Paulo Gracindo, o primo rico, e Brandão Filho, o primo pobre.
    Neste episódio, Silvânia Alves e Marcelo Duarte, apresentadores do "Você é Curioso?", que esteve no ar por 20 anos na Rádio Bandeirantes, dão voz a mais um Interferência. Acompanhe o resultado.
    O humor da época era ingênuo e inteligente. Ideal para que crianças e adultos permanecessem reunidos na sala, em torno do aparelho de rádio.

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  • O autor dessas preciosidades é o psicoterapeuta Luiz Uchida e eu tomei contato com este material incrível em 2008. Nesta versão, fiz uma locução a partir dos textos do próprio criador dos slides. Saudosista, Uchida revela que começou a desenvolver os slides em powerpoint em 2005 para manter a memória daquilo que viveu nos anos 70 e dividir as emoções que sente com outras pessoas que viveram ou ouvem falar sobre aquela época.Em seus trabalhos, o psicoterapeuta que tinha 15 anos de idade em 1970 traz de volta um tempo em que “andar na rua era uma coisa tranqüila; namorar de madrugada dentro dos carros, parado no Ibirapuera, até 4 horas da manhã era comum”.Uchida também sente saudade da voz de Antonio Celso anunciando os lançamentos musicais do mundo todo e das fitas que gravava com músicas que embalavam os bailes da época.

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  • Nesta edição, relembramos áudio de fevereiro de 2013, quando eu produzia o Interferência, para o "Você é Curioso?", da Rádio Bandeirantes.

    No episódio, o saudoso Odayr Baptista fala sobre a origem e a evolução de sua principal criação, a Rádio Camanducaia. Conheça como nasceu a ideia do nome da atração ainda nos anos 60 e de que forma a "rádio" passou pelas emissoras Jovem Pan (no genial Show de Rádio, de Estevan Sangirardi) e Bandeirantes (no final dos anos 1990).
    Na sequência, tem a reconstituição da Rádio Camanducaia, com as atuações dos apresentadores do "Você é Curioso?" Marcelo Duarte e Silvânia Alves.

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  • Relembre neste Interferência, de 08 de dezembro de 2012, um dos quadros criados e apresentados pelo saudoso Hélio Ribeiro.

    “Outro dia fiquei muito triste quando ouvi um tal de Hélio Ribeiro dizer que eu, o rádio, sou 'a maior oportunidade perdida de melhorar o mundo'. Eu sou apenas o instrumento.Eu preciso de gente que me entenda, me respeite e que me ajude a cumprir a minha missão. Ah, com alegria, muita alegria… Se possível.”
    Em meados da década de 70, quando era diretor e supervisor da Rádio Bandeirantes, Hélio Ribeiro cria o Marco do Amanhã. À meia-noite, uma mensagem de otimismo - para que o dia terminasse bem e o seguinte começasse ainda melhor - figurava nas aberturas das então chamadas Noites das Estações. A atração teve como apresentadoras Maria Aparecida Alves, Áurea Maria e Branca Amaral. O patrocínio era da Viação Cometa.
    Ouça o quadro Interferência com a reconstituição de um Marco do Amanhã, nas vozes de Marcelo Duarte e Silvania Alves.Os áudios contidos nesse "Interferência" são do acervo do Memorial Hélio Ribeiro: www.helioribeiro.com.br
    Usar o rádio para o teimoso trabalho de tentar melhorar o mundo. Essa foi a missão de José Magnoli, nome verdadeiro do radialista, jornalista, publicitário e narrador Hélio Ribeiro. Durante mais de três décadas, o comunicador leva inovação e originalidade, além da voz marcante, às mais importantes emissoras de São Paulo: Jovem Pan, Tupi, Globo, Difusora, Gazeta, Capital e Bandeirantes, na qual também foi correspondente nos Estados Unidos.
    O poder da mensagem do comunicador começa a ser transmitido ainda na década de 60, quando é aprovado por Blota Júnior para trabalhar na Rádio Panamericana, atual Jovem Pan. Mas é na década de 70, com as crônicas de opinião no Jornal do Meio Dia, da Rádio Bandeirantes, que se torna conhecido em todo o país. Hélio Ribeiro também ficou famoso por suas traduções livres de músicas estrangeiras para o português.

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  • Mais uma edição do Interferência, quadro que reconstituía programas de rádio que não existem mais. Este é de 6 de outubro de 2012.

    Naquele sábado, no "Você é Curioso?", da Rádio Bandeirantes, homenageamos Hebe Camargo e relembramos da fase da artista no rádio.

    Ouça o quadro, que relembra o programa Gente que Brilha, tradicional no rádio dos anos 50. Na sequência, de quebra, curta também o quadro Caçadores da Música Perdida, conduzido por Antonio Mier, que também se dedicou à fase em que Hebe era mais cantora do que apresentadora.

    Hebe Camargo se foi junto com um tempo em que eram comuns “amigos, tardes e petecas”.
    Recentemente, em texto sobre a telenovela no Brasil, o ator Lima Duarte escreveu sobre os amigos que se encontravam à tarde, no pátio da Rádio Tupi, no Sumaré em São Paulo. Corria o ano de 1948. Ele, Hebe Camargo, Lolita Rodrigues, Walter Forster, Heitor Andrade, Dionísio Azevedo, Ribeiro Filho e Osni Silva costumavam se reunir para jogar peteca, entre uma produção e outra, em um tempo em que o radioteatro era ao vivo e envolvia grandes elencos.
    Mas a brincadeira da turma foi interrompida, diante do anúncio da construção da primeira emissora de TV da América Latina naquele terreno.
    Hebe estava no lugar certo, na hora certa. Não apenas como coadjuvante. Em 1949, ela integra o grupo que vai ao Porto de Santos buscar os equipamentos que tornariam possível a primeira transmissão de TV. No dia da inauguração, em 18 de setembro de 1950, no entanto, ela – que cantaria o Hino da Televisão – prefere acompanhar seu namorado em outro evento e é substituída por aquela que se torna sua melhor amiga, Lolita Rodrigues.
    Mas Hebe queria mesmo é ser cantora e, já em 1943, com apenas 14 anos de idade, acompanha o pai, que vem a São Paulo integrar a Orquestra da Rádio Difusora. A estreia oficial, no entanto, acontece em 1944, quando imita Carmem Miranda no tradicional programa Clube do Papai Noel, atração que abria espaço para crianças demonstrarem seus talentos. Daí pra frente, forma o quarteto Dó-Ré-Mi-Fá e, em seguida, com a irmã Stella Monteiro, cria a dupla caipira Rosalinda e Florisbela.
    Ficaria consagrada como a estrelinha do samba e, mais tarde, como “a estrela de São Paulo”. Em paralelo à carreira de apresentadora, nunca deixou de cantar.
    Uma história que começou a quase 70 anos. Durante todo esse tempo, Hebe não saiu de cena e brilhou no rádio e na TV até virar uma estrela verdadeira na manhã do último sábado, 29 de setembro. Para homenagear a rainha da TV brasileira, vamos interferir na programação do rádio dos anos 50 e trazer de volta a magia das rainhas da música daquele tempo.

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  • O samba-enredo da escola de samba de São Paulo Águia de Ouro para o Carnaval 2024 coloca o público Nas Ondas do Rádio.

    Além de lembrar momentos importantes dos pouco mais de 100 anos desse meio de comunicação, a escola faz uma homenagem a Eli Corrêa.

    Saiba mais nesta edição especial, em que você acompanha os detalhes de cada passagem do rádio que está no enredo da Águia e ainda conhece uma marchinha de 1933 que também tinha no rádio seu tema: As Cinco Estações do Ano, com Lamartine Babo, Carmem Miranda, Almirante e Mário Reis.

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  • Criação de Nat Grego para música de Reynaldo Bessa é escolhida pelo júri como ‘Melhor Animação Nacional’

    Na noite desta terça, dia 30 de janeiro, o Cine Joia, na região central de São Paulo, foi palco da entrega da 11ª edição do Music Video Festival Awards, segmento competitivo do m-v-f- que reconhece e premia anualmente os melhores videoclipes e vídeos musicais nacionais e internacionais.

    A edição que elegeu os vencedores de 2023 contou com 26 categorias de premiação, sendo 4 delas definidas pelo voto do público. As demais escolhas foram feitas pelo júri especial.

    O videoclipe criado pela ilustradora Nat Grego para a faixa que dá título ao mais recente álbum do cantor e compositor Reynaldo Bessa, “O Futuro que me Alcance”, foi o premiado na categoria “melhor videoclipe de animação”, em que são levados em conta a técnica e a criatividade.

    Nesta edição, o júri técnico foi composto por Baloji, músico e diretor congolês, Targa Sahyoun, vice-presidente da Capitol Records, Fátima Pissarra, CEO da Mynd, Nídia Aranha, diretora criativa, Novíssimo Edgar, artista e diretor, além dos diretores de videoclipes Denis Cisma, Cris Streciwik, Remi D’Aguiar e Fernando Nogari.

    O videoclipe de “O Futuro que me Alcance” concorreu com outras 5 animações e pode ser conferido neste link.

    A ANIMAÇÃO

    O clipe de “O Futuro que me Alcance” foi lançado em 15 de janeiro de 2023 e traz a confluência poética entre o olhar de Nat e os acordes de Bessa. O entrosamento entre as ideias do poeta e a “fazedora de objetos poéticos”, como se autodefine Grego, é visível desde os primeiros acordes e imagens. “Sinto que o eu-lírico que Bessa criou está numa viagem dentro dele mesmo e foi essa experiência poético-existencial que tentei elaborar na animação. Ao interpretar a música, notei que surgiram mais perguntas do que respostas, e essa imprecisão também faz parte do clipe. A multiplicidade de identidades e a impermanência diante do tempo é uma das muitas questões do ser humano, e enquanto eu criava o clipe meditei muito sobre isso”, comenta Nat Grego.

    A animação foi feita numa técnica mista, com desenho tradicional e digital. O processo foi intenso: durante 6 meses a artista trabalhou na criação do roteiro, imagens, esboços e no storyboard do clipe. “Quando tudo estava mais encaminhado, comecei a animar e esse processo todo durou cerca de um ano e meio para que chegássemos no resultado que temos hoje”, completa.

    A composição transita entre o curso do que está por vir e o passado que habita em nós. Entre “aquilo e isso”, há a lacuna do tempo no presente. A verve poética de Bessa alcança o ápice em ideias que flutuam pela letra como “Vou na popa, vou de costas para a proa”. “É a forma poética que encontrei para representar a tentativa de lutar contra o inevitável futuro em que estamos mergulhados e a possibilidade que temos de mudar a rota durante o curso”, explica o artista potiguar. Natural de Mossoró, Bessa mora em São Paulo e tem colhido resultados com sua música e livros.

    Ficha Técnica

    O Futuro que me alcance (Reynaldo Bessa)

    Música:

    Voz e violão: Reynaldo Bessa

    Guitarras: Carlos Gadelha

    Baixo/sinth: Demétrius Carvalho

    Bateria: Marcos Maia

    Arranjo, gravação, mixagem e masterização: Caio Torrezan

    Produção Executiva: Andre Minnassian

    Videoclipe:

    Direção, animação e ilustração: Nat Grego

    Produção: Marcelo Abud

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  • Nesta última edição da temporada, eu converso com Marcelo Duartesobre dois destaques: o podcast de ciência Os Três Elementos (com participaçãode Carlos Ruas) e os episódios de Natal do infantil Turma do Banhado.

    Os Três Elementos, um podcast de ciência!

    Desde agosto, Os Três Elementos reúne um trio de mentescuriosas: Carlos Ruas, Emilio Garcia e Pirulla.

    Carlos Ruas, com sua veia humorística e talento artístico, trazuma abordagem única aos conceitos científicos, tornando a ciência acessível a todas as pessoas, sem deixar de lado o entretenimento.

     Emilio Garcia, um biólogo apaixonado por conhecimento eexperimentos, está sempre em busca das mais intrigantes descobertas científicas, compartilhando histórias que desafiam nossa compreensão do mundo.

     Pirulla, especialista em paleontologia, mergulha nas complexidades da natureza e dos fenômenos naturais, promovendo uma visão mais profunda sobre os mistérios da vida.

     Juntos, os três elementos exploram os mais variados temascientíficos e conversam com especialistas, pesquisadores e amigos, enriquecendo ainda mais essa jornada pelo conhecimento.

     Produzido nos estúdios da TocaCast. 

    O episódio de apresentação foi publicado em 31de julho e tem 40 minutos! Os demais variam de 1h a 5h40min

    Temas: Neurociência, Religião, vacinas, mudanças climáticas...

    Imagina Só – Histórias para Crianças: Turma do Banhado

    Imagina Só é um podcast que traz histórias em áudio com objetivo de tirar as crianças da frente das telas e criar um ambiente acolhedor para ser compartilhado entre elas e adultos, sobretudo na hora de dormir.

    As historinhas têm produção de alta qualidade, em estúdio, comvozes e efeitos sonoros que estimulam a imaginação.

    É um podcast pensado para ser ouvido por crianças de 4 a 7 anos. Os criadores defendem que “a escuta ativa, sem estímulo visual, desenvolve a capacidade de foco, concentração e combate a ansiedade”  

    O Imagina Só conta com: produções originais, releitura de clássicos, biografias (Tarsila do Amaral e ThomasEdison, por exemplo) e temas do folclore (como Saci e Curupira)

     O destaque desta conversa são os episódios de Natal com a Turma do Banhado. Publicados no final de dezembro, desde 2021, os episódios podem ser encontrados nas buscasdo Google ou diretamente no Spotify.Basta pesquisar por Turma do Banhado / Natal (são os episódios 8 e 11 da Turma do Banhado).

    Com duração média de 15 minutos, a Turma doBanhado é composta por animais da fauna brasileira que vivem neste tipo de região, formado por um ambiente úmido e com diversidade de fauna e flora...

     A Turma do Banhado tem a Capivara Ani, a Garça Graça, o Tuco-tuco chamado Tuco , o Sapo Oswaldo, o Marreco Genésio e o Ratão Rodolfo.

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  • Nesta edição especial do Interferência, de 7 de dezembro de 2013, reconstituímos o Clube do Papai Noel.

    À época, entrevistamos a agora saudosa Vida Alves, que relembrou da importância que o programa teve na carreira dela.

    Na sequência, a reconstituição traz o “peça rarinha” Lucas Teodoro, de 6 anos, na interpretação de uma música de One Direction, e Eduardo Lopes, o "e-farsinha", cantando Jingle Bells em inglês e "japonês".

    SOBRE O PROGRAMAO Clube do Papai Noel estreia em 20 de julho de 1937, uma terça-feira, às 16h15, na Rádio Difusora de São Paulo. Idealizado por Fernando Getúlio Costa, a atração é destinada às crianças e inicialmente tem apresentação de Itá Ferraz. Alguns dias depois, Homero Silva passa ao comando do show.

    O Clube dava direito à carteirinha e, até, assistência médica aos associados. Durante a semana, o programa toca discos, a pedido dos sócios mirins, e, aos domingos, eles mesmos cantam, representam e recitam poesias...

    Homero Silva se torna ídolo das crianças paulistanas e o programa chega a ser apresentado também na TV Tupi. Entre os talentos que passam pelo Clube, ainda crianças, destacam-se Hebe Camargo, Erlon Chaves, Wilma Bentivegna, Wanderley Cardoso e Vida Alves.

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  • Esta edição é de setembro de 2012.

    É difícil encontrar alguém que não conheça Adoniran Barbosa e seu estilo característico de humor ítalo-paulistano na música. O que nem todo mundo sabe é que atrás do grande sambista há um grande redator.

    Osvaldo Moles divide com o poeta do povo a autoria de alguns de seus maiores sucessos.A dupla também é responsável por momentos marcantes do humor radiofônico. O auge dessa parceria está em Histórias das Malocas, que fica no ar entre 1955 e 1965, pela Rádio Record. Nele, Adoniran interpreta o personagem Charutinho.

    As histórias de Moles e da Rádio Bandeirantes encontram um ponto em comum em 1951. A chegada do criativo redator contribui para transformar a emissora na mais popular emissora paulista.

    É o que você confere neste Interferência.

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  • Este audiodrama foi o cartão sonoro de Natal que a Peças Raras produziu para o Instituto Claro em 2018. Acompanhe outras mensagens de fim de ano nesta playlist.

    NATALINO

    Você que acredita que, mesmo diante da realidade, é possível ver a esperança nos olhos de toda criança.

    Desta vez, adaptamos um conto de fim de ano escrito por Eliandro Rocha e que acaba de chegar às livrarias. O áudio narra a história de Natalino, que, assim que dezembro chega, fica ansioso pela chegada do Papai Noel, mas sua mãe adverte: nem adianta esperar, que ele não vai conseguir deixar os presentes. A família tem muitos cachorros, como o Bom Velhinho iria entrar sem ganhar uma mordida?

    Quer saber o que acontece no resto da história? Então, aceite nosso convite para se emocionar e dê o play!

    Créditos:
    As trilhas de fundo utilizadas no áudio são de Reynaldo Bessa e Madan. A música de Natal é “Magic Christmas” e está sob licença “Creative Commons”. A música que encerra o audiodrama é “Paraíso” (Madan e José Paulo Paes).

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  • Esta mensagem foi produzida pela produtora Peças Raras para o podcast do Instituto Claro, em 2017. Acompanhe outros cartões sonoros de Natal nesta playlist.

    “Toda criança começa como um cientista nato. Nós é que tiramos isso delas.’
    (Carl Sagan, em entrevista à revista Psychology Today – janeiro de 1996)

    Neste fim de ano, o Instituto Claro preparou uma mensagem especial para todos os amigos, parceiros, apoiadores e, em especial, a todos que têm ciência de que é preciso, primeiramente, mudar o jeito do ser humano agir e pensar para que se tenha um futuro melhor.

    O áudio narra a breve história de um cientista que estava preocupado com os problemas do mundo e queria encontrar meios de resolvê-los. Passava dias em seu laboratório em busca da fórmula perfeita.

    Certo dia, seu filho entra no local de trabalho decidido a ajudá-lo. Pensando que pudesse ser atrapalhado, o cientista oferece uma distração para a criança. E é aí que começam os detalhes mais curiosos dessa narrativa.

    Quer saber o que acontece depois? Ouça o áudio.

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  • Nesta edição, eu converso com Ricardo Capriotti, criador, produtor e apresentador do "Fôlego", programa que está há 15 anos na Rádio Bandeirantes e que também tem distribuição pelas plataformas de podcast.

    Ele apresenta 6 podcasts ideais para quem quer se manter em forma e investir na qualidade de vida. Um deles é, claro, o próprio Fôlego.

    Os outros são:

    - Drauziocast;

    - Stemma;- 3 Lados da Corrida;

    - Café e Corrida;

    - Por falar em Correr.

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  • No início de julho de 2012, às vésperas dos Jogos Olímpicos em Londres, Interferência coloca a Bola ao Ar e dá voz a uma Crônica à Torcida Amiga, marca registrada do saudoso Ary Silva.

    Quem foi Ary Silva?

    Em 21 de junho de 1917 nasce Ary Silva, um jornalista responsável por grandes feitos para a crônica e para o esporte brasileiros. Antes de ficar conhecido pelas tradicionais Crônicas à Torcida Amiga, Ary teve uma trajetória repleta de pioneirismos.

    Em 1936, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, toma conhecimento de que a Philips recruta vendedores de rádio. Tenta, mas não obtém êxito na empreitada. No entanto, por sugestão do gerente de vendas, Nelson de Lorenzi, atleta do salto de vara, busca a sorte como repórter esportivo. Diante do Prof. Roberto Haddock Lobo, então chefe de esportes do Diário de São Paulo, antigo órgão dos Diários Associados de Assis Chateaubriand, consegue a primeira oportunidade.

    Com apenas 19 anos, é efetivado como repórter esportivo, em 1º de outubro de 1936, com um salário de 200 mil réis, um bom montante, equivalente a mais de 70.000 reais nos dias de hoje.

    Dá novos saltos na crônica esportiva com conquistas importantes. Ainda em 36, participa da cobertura dos jogos olímpicos de Berlim e dos primeiros jogos abertos do interior. Em 37, entra na luta como fundador do Sindicato dos Jornalistas; Em 38, cobre a concentração da seleção brasileira de futebol para a copa do mundo da França.

    Em 39, a convite de Otávio Gabus Mendes, forma o Departamento de Esportes da Rádio Bandeirantes. É quando dá o pontapé inicial para a trajetória das coberturas da emissora com o Bola ao Ar.

    Na mesma época, inova ao criar o primeiro programa esportivo feminino do rádio brasileiro: Eva no Esporte. Ary escreve crônicas como se fosse uma mulher falando de esportes e conta com a leitura e interpretação das radioatrizes da emissora. Uma delas: Maria Estela Barros.Em 1941, funda a ACEESP – Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo. Fica na Bandeirantes até 1947.

    Em 51, torna-se o primeiro comentarista da TV Brasileira, ao lado de Aurélio Campos, na Tupi. Em 58, a convite de Paulo Machado de Carvalho, integra a comissão que elabora o plano para a conquista da nossa primeira copa do mundo, na Suécia. Tinha orgulho de ter participado da fundação do jornal A Gazeta da Zona Norte, em 63, onde manteve uma coluna com o slogan dos tempos da Rádio Bandeirantes: “Torcida Amiga, bom dia”, até abril de 2001, quando morre em São Paulo.

    Foto do destaque: Ary Silva na Rádio Tupi, em 1954 (Acervo Gazeta da Zona Norte)

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  • O programa "Abrace uma Carreira" nasceu na Rádio USP com a intenção de aproximar jovens a fazerem escolhas profissionais com base na experiência de profissionais e professoras e professores de determinada área de atuação.

    Desde o dia 2 de novembro, a atração, que é produzida e apresentada por Miriam Ramos e Elaine Guedes, vai ao ar na Rádio Trianon AM, de São Paulo (que pode ser ouvida pelo radiotrianon.com.br).

    Toda segunda, entre 12 e 13h, o estúdio fica repleto de gente para um papo gostoso e franco sobre carreiras.

    Nesta edição do podcast Peças Raras, você acompanha como foi o "Abrace uma Carreira" de Radialista.

    Eu tive a honra de participar, juntamente com colegas de profissão:

    - Dimig Seidenberger;

    - Fernando Vítolo;

    - Nilo Frateschi;

    - Isaac Barros;

    - Átimo Rodrigo.

    No áudio, você confere a edição completa do programa e, no final, um Achado do Espaço, a cobertura que fiz em 2017 para o podcast do NET Educação (atual "Instituto Claro") quando o "Abrace" ainda estava na Rádio USP.

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  • Esta edição do #HOJEPOD foge ao padrão tradicional. Não consigo resistir à indicação de uma série do Netflix. O nome é Toda Luz que não Podemos Ver. São 4 episódios, de cerca de 50 minutos.

    A série conta como o rádio foi usado de forma mágica durante a resistência francesa ao Nazismo.

    O mesmo meio de comunicação que nos anos 30 havia sido utilizado como arma de guerra pelo regime de Hitler, aqui é mostrado como uma forma de comunicar esperança em meio ao desespero e à destruição.

    Ambientada em 1944, mas com flashbacks que servem como respiro para as cenas de atrocidades de um cenário em guerra, "Toda Luz que não podemos Ver" tem uma jovem cega, chamada Marie, como personagem principal. Mas há ainda destaque para um soldado alemão, chamado Werner, que cresceu em um orfanato e que é um gênio na construção de aparelhos de rádio.

    Os destinos de ambos se encontram porque a missão do jovem na França invadida pelos nazistas é localizar transmissões de rádio clandestinas.

    E aí vem toda a magia da série. Sem dar spoilers, apenas digo que é muito forte por causa da temática, mas também muito poética. O rádio é o que mantém a sintonia entre os jovens que estão de lados diferentes do conflito. Eles ainda têm em comum o fato de terem crescido ouvindo um professor que os inspirou para toda a vida.

    Esse professor havia sido soldado na primeira guerra e, depois, passou a se dedicar a transmitir a luz por meio do rádio. Na frequência 1310, ele falava de fatos, razão e literatura. E a frase que costuma usar é de que A LUZ MAIS IMPORTANTE NO MUNDO É TODA LUZ QUE NÃO PODEMOS VER.

    A série pode trazer vários paralelos entre o que se vivia há 80 anos na França e o que estamos acompanhando hoje num mundo em que os conflitos têm como único objetivo eliminar o que é diferente. Também dá para fazer alguma sintonia entre o uso do rádio como arma de guerra para o bem ou para o mal, assim como hoje as redes sociais desempenham ambos os papeis.

    E daí veio o questionamento, se na era do rádio houve muitas participações desse meio de comunicação em várias partes do mundo, com mensagens cifradas, por exemplo, como o podcast tem sido usado nas guerras de hoje em dia?

    Um que tem se destacado é o Fighting for Ukraine (Brigando pela Ucrânia).

    Ele é produzido e apresentado pelo podcaster e soldado voluntário pelo exército da Ucrânia, o jornalista de rádio Yuriy Matsarsky.

    Apesar de jovem, é um jornalista que já trabalhou em várias coberturas de guerras. Agora, ele tem transmitido diariamente um podcast com episódios curtos, apresentado diretamente do cenário do conflito entre Rússia e Ucrânia.

    O podcast é narrado em inglês, mas um ponto bem bacana é que tem a transcrição. Com ela, é possível a gente usar, por exemplo, o Google Tradutor e entender o conteúdo. Também já existem alguns programas de Inteligência Artificial – o Spotify está começando a utilizar, mas não ainda no Brasil – que traduzem simultaneamente, ou melhor, dublam para outras línguas. Isso vai elevar os podcasts para um outro patamar, sem dúvida.

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  • A televisão surge no Brasil em 18 de setembro de 1950. No entanto, até meados daquela década, o rádio ainda se mantinha em destaque. Para antecipar a chegada dos aparelhos de TV às casas brasileiras, a partir de 1955, sob o comando do então diretor artístico Henrique Lobo, a Rádio Bandeirantes inova. Logo, torna-se a primeira emissora a se preocupar com o rádio feito em estúdio, com destaque para a música e muita criatividade. Os comunicadores Enzo de Almeida Passos, Henrique Lobo, Walter Silva garantem a liderança na audiência. Os programas abrem espaço para a música variada e a MPB. Mas faltava a presença do rock. Em 61, essa lacuna é preenchida pelo programa “Os Brotos Comandam”. Inicialmente, a atração é apresentada por Carlos Imperial no Rio e por Sérgio Galvão, em São Paulo. Em 64, Galvão passa para o núcleo de novelas da TV Tupi. O comando dos brotos passa a ser de Luiz Aguiar, que antes fazia parte do scratch do rádio. Nesta fase, ganha ainda mais destaque na programação e fica no ar até 1970. Com o bordão “Oi turma!”, Luiz Aguiar abria todos os programas que conduzia. O comunicador, que atualmente mora em Ribeirão Preto, foi locutor esportivo e repórter de campo no “scratch do rádio”. Em 1964, Sérgio Galvão, que apresentava Os Brotos Comandam, vai para a Rádio Tupi. Aguiar passa no teste e o substitui, mantendo a atração no ar até 1970. Inicialmente, era o “lado B” da emissora, já que se propunha a tocar discos e entrevistar artistas de estilos musicais ainda incipientes: o rock e a jovem guarda. Logo, ganha destaque e se torna a referência dos fins de tarde com quadros diferenciados e criativos. Um deles trazia duas versões de uma mesma composição; o outro, um desafio entre o ouvinte e os discotecários da rádio. À época, Fausto Macedo era o chefe do setor e Nilton Miranda, o braço direito dele. Em Desafio à Discoteca, Luiz Aguiar dava um minuto para ambos colocarem no ar a música pedida pelo público, por telefone.Neste Interferência, de junho de 2012, você confere a participação de Luiz Aguiar relembrando momentos marcantes do programa e, na sequência, a reconstituição do Desafio à Discoteca, ao vivo, no estúdio, com os apresentadores do antigo “Você é Curioso?” Marcelo Duarte e Silvânia Alves.

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